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História Estilhaços de uma paixão (Bellow) - Aproximação


Escrita por: Agata_Arco-Iris

Capítulo 12 - Aproximação


Acordei na manhã seguinte, levantando o dorso no susto, olhei ao redor, não havia ninguém, estava sozinha, a cadeira e toda a barreira do meu quarto, estavam no devido lugar. 

 

Eu vestia… Minha blusa e calça, mas onde estava minha calcinha? Eu estava vestida, não sei como, estava vestida, mas estava sem minha calcinha, e eu nunca durmo sem calcinha.

 

Ela esteve aqui, não é possível que foi um simples sonho. Não, eu não aceito isso.

 

Me levantei, olhei meu pescoço no espelho… Sem marcas, eu estava "molhada" de tesão, mas eu posso ter ficado assim por conta de um sonho erótico também. Mas então eu lembrei do gosto em minha boca.

 

Eu sou uma sapatão já velha, eu sei o gosto que uma ppk tem, e sinceramente, eu estava sentindo aquele gosto na minha boca. Eu chupei ela, não é possível que seja só coisa da minha cabeça.

 

Andei pelo quarto, desconcertada, a cadeira tava no lugar, ela não entrou por lá, tava trancado, bonitinho, aquilo não fazia sentido. Mas em meio aos meus pensamentos eu vi uma coisa, a foto da minha filha… tava no chão, caída um pouco longe do espelho.

 

Me abaixei, peguei a foto, então meio trêmula eu pensei: tem uma passagem atrás do espelho, é a única explicação.

 

Saí brava do quarto, segurando a foto da minha filha. Desci as escadas e fui direto até a cozinha, estava pronta para brigar.

 

Mas logo acalmei, ao ver Blue vestindo o avental que Pink deu para ela, eu ajudei a fazer, escrito com colagem de panos "melhor mãe do mundo". 

 

Blue estava vindo até o balcão, trazendo uma torta de mirtilo, meu sabor favorito. E sorrindo meio sem graça ela falou:

 

—É… Eu fui injusta… Você me ajudou muito. Então eu resolvi fazer um bolo, pra te agradar.

 

Desarmei, juro que desarmei.

 

Aquele sorriso, aquele jeito meigo, as bochechas rosadas. Essa era a Blue que eu me casei, e eu… Eu fiquei encantada, fui andando meio lenta, vagarosa até ela, e sem pensar duas vezes eu a beijei. Eu coloquei as mãos em suas bochechas e beijei sua boca. 

 

Blue deixou até o bolo cair no balcão, as empregadas gritaram de susto e eu… Eu senti aquele frio na barriga, que sentia quando a conheci. Me senti uma adolescente mais uma vez.

 

E eu gostei muito disso… Ainda amo minha ex, ou melhor, eu ainda amo minha atual esposa.

 

Acho que sorri ao me separar, então tive que fugir de lá, mas antes sussurrei:

 

—Obrigada por ontem a noite… me fez lembrar…

 

Fui me afastando, mas ela segurou minha mão.

 

—Fez lembrar o que, Yellow?

 

—Muita coisa boa que já vivemos...

 

Saí cabisbaixa, mas sorrindo, fui para o lado de fora da casa. Meu coração estava acelerado, me apoiei na cerca de madeira na varanda e então respirei fundo, baixando a cabeça. Ainda estava com a foto da minha filha em mãos.

 

—Ôh, dona Patty, bora trabalhar?! — Rúbio falou ao longe.

 

Levantei a cabeça,  na hora, perdi a voz e fiquei sem reação por um momento.

 

—Certo… Me dá só um minutinho e eu já vou.

 

Coloquei a mão no peito e senti algo estranho, tinha algo no meu bolso. Ao passar a mão, percebi que BLUE colocou uma barrinha de cereal em meu bolso, afinal, não havia comido nada ainda. Olhei surpresa, achei fofo, ela sempre fazia isso, quando saía atrasada para o trabalho.

 

Rúbio vinha em seu cavalo, estava com um cinto de utilidades e uma caixa de ferramentas no colo. Parecia bem animado.

 

—Ok, vou chamar a Peri, a minina tá empolgada pelo jeito… Vamos pros fundos do celeiro, lá tá precisando de mais cercas, e as cabras do vizinho vivem invadindo a plantação, é bão a gente fechar lá primeiro.

 

Acenei a cabeça positivamente. 

 

—Tudo bem, vou só me arrumar e já vou também — Falei olhando uma última vez a foto da minha filha e segurando a barrinha de cereal.

 

—Tá… Até mais…

 

Fiquei encarando a foto de Pink, sorri para ela. Pensei "shhh, você não viu nada".

 

Me arrumei e fui trabalhar sem comer nada, não tinha coragem de voltar na cozinha. Então comi apenas uma barra de cereal que ela me deu. 

 

Peridot tinha uma espécie de robô caseiro, quase um exoesqueleto de trabalho, era incrível. Ela usava os braços do negócio para firmar estacas e martelar com a outra mão. Ajudava muito, ela saiu na frente fincando as estacas, enquanto Rúbio e eu vínhamos prendendo as tábuas nas estacas horizontais.

 

Me sentia bem por fazer aquilo, mas estava suando muito por conta do sol, fora que eu não tinha chapéu, mesmo com protetor solar e um pano enrolado na cabeça, acho que ficarei vermelha do sol.

 

—Foi você que fez isso, garota? — Perguntava para Peridot enquanto trabalhávamos.

 

—O quê? — Ela falou distraída.

 

—Essa máquina… Foi você que fez, Peri?

 

—Humm… Sim, fui eu que montei. Nada de mais, não é mesmo? — Ela falou sem graça.

 

Os meninos tinham acabado de aparecer, colocamos eles para pegar as tábuas. Assim que vi isso, rapidamente, tornei a falar com Peridot.

 

—Bom, eu acho que isso não é "nada de mais"... Isso é incrível, fabuloso e funcional. Você pode ganhar muito dinheiro com uma ideia assim.

 

—Vender?! — Ela falou e então riu — Quem compraria uma lata velha como essa, senhora…

 

—Diamond — completei sua frase.

 

—...Senhora Diamond, isso! Então, quem compraria minha ideia? Ninguém nem me conhece.

 

Nossa, que auto-estima baixa.

 

—Bom, eu compraria… E usaria, principalmente em casos onde a própria demolição pode afetar estruturas fragilizadas pelo tempo.

 

Os olhos da menina se encheram de estrelas, ela até parou a máquina e me perguntou:

 

—Com o que você trabalha mesmo? 

 

—Sou co-proprietária de um escritório de arquitetura e restauração de imóveis.

 

Ela ficou surpresa, então falou logo em seguida:

 

—Sempre quis fazer engenharia mecânica, ou aeronáutica talvez. Mas meus pais me expulsaram de casa assim que terminei o ensino médio, não tive como custear esse sonho — Peridot falou meio sem jeito — Senhora Diamond, desculpa a indiscrição… Mas seus pais já foram homofóbicos com você?

 

Ai, que assunto delicado, eu até parei de martelar a madeira naquele momento.

 

—Bom… Meus pais sempre souberam de certa forma, que eu era lésbica, mas nós nunca tivemos essa conversa realmente. Até hoje chamam minha noiva de "amiga", só pra você ter ideia… Mas, eles gostavam da Lisa, e ela comprava a atenção deles com comida gostosa — Falei rindo — Então, nunca tive problemas com eles.

 

Ela estava realmente chateada, trabalhava olhando o chão.

 

—Sorte sua, senhora Diamond, nem todas tivemos tanto suporte assim.

 

—Expulsaram a minina de casa, dona Patty. Só pur quê ela gosta de muié… Acho que igual ocê e eu também — Rúbio falou rindo, se intrometendo na conversa, mas de forma carinhosa, até gostosa eu diria — É muita mardade uma mãe e um pai, fazê coisa dessas. Eu sinceramente, ficaria feliz, pensa, uma fiah minha num ter que sofrer nas mão de um barbudo metido a besta.

 

Estava tentando ser legal, aquele assunto, que ela mesma adentrou, deixou Peridot muito triste.

 

—Obrigada, Rúbio — Peri falou, meiga.

 

Houve um silêncio momentâneo, então eu resolvi falar:

 

—Os pais da Lisa, bom… Eles a expulsaram de casa quando tinha 16 anos, e ela então veio morar comigo. Eu entendo o que você está falando, garota. Não é fácil superar uma rejeição dessas, mas ei, olha pelo lado positivo. Olha a família bacana que você tem nesse rancho. Às vezes, a gente encontra família em lugares inusitados.

 

—Obrigada, senhora Diamond — Ela falou, sorrindo de lado.

 

—De nada, e a propósito… Pode me chamar de Patty.

 

Trabalhamos a manhã inteira, então paramos, com o sol do meio dia torrando nossas cabeças.

 

Os dois adolescentes caíram na grama perto da sombra, estavam vermelhos como pimentões. Rúbio riu, enquanto ia pegar seu cavalo.

 

Então, do nada eu ouvi um sino ecoar a fazendo, era o refeitório do vinhedo. Olhei para a direção do mesmo, percebi que Blue tocava a sineta.

 

Fomos andando até o refeitório, quando me aproximei, senti o cheiro saboroso e inconfundível da comida de Blue. Me aproximei dela, e meio receosa eu perguntei:

 

—Você está?...

 

—Alimentando os trabalhadores da minha fazenda — Ela me interrompeu e então sorriu.

 

—Hum… O que tem de bom hoje? — Falei sorrindo.

 

Fazia muito tempo que não usávamos aquele refeitório, ela usava em época de colheita, para alimentar todos os colaboradores. Mas depois que nossa filha morreu, ela perdeu a vontade de cozinhar para os peões.

 

Ela assou um cordeiro na brasa, e tinha arroz com várias verduras e molhos também.

 

Comemos todos juntos aquele dia, não só Rúbio, eu e os meninos. Mas Blue, sua sobrinha e até as empregadas também. Tinha quase dez pessoas naquele amplo refeitório, fiz ele para comportar até 48 pessoas.

 

Foi muito bom aquilo, estavam todos conversando, o clima estava alegre. Enquanto observava tudo ao meu redor, ela veio e se sentou ao meu lado, cabisbaixa Blue falou:

 

—Foi mal, eu gastei parte do dinheiro com aquele cordeiro, espero que não fique com raiva de mim.

 

Olhei confusa para Blue, não entendi o problema, afinal, ela estava só alimentando a mim e os funcionários dela. Estavam felizes, com certeza trabalhariam melhor aquela semana.

 

—Desculpa, eu sei que eu deveria ter gastado com outra coisa, mas eu vou usar o que sobrar do cordeiro para fazer ensopado e… — Ela falava, mas eu a interrompi.

 

—Acho perfeito! Blue, você só está fazendo o que eu falei pra fazer, está cuidando da sua fazenda… Mimar seus colaboradores é um ótimo começo, inclusive.

 

Eu sorri de lado, ela também sorriu. Então beijou minha teste e falou: obrigada por entender.

 

Depois do almoço, eu liguei para White, ela estava pilhada com trabalho, pedi que me mandasse os croquis e deixei Rúbio tomar conta da reforma aquela tarde, mas ele decidiu trocar as tábuas da varanda e da entrada também, pois o sol estava muito forte para trabalhar ao ar livre.

 

Concordei, então fiquei até às quatro da tarde resolvendo problemas da minha empresa, olhava meu celular. Estranhei que Lowanny não me ligou a tarde inteira.

 

Eu sabia que em Londres já era noite, era pra ela me ligar, mas não tinha notícias dela. Tudo bem, fiquei calma, tranquila quanto a isso.

 

Na verdade… Excluí meu whatsapp logo depois, e pedi à White que entrasse em contato comigo por outra rede social.

 

Acho que não consigo encarar minha noiva depois do que fiz na noite passada, preciso de um tempo também.

 

Das quatro da tarde às sete da noite, eu então voltei a pregar cercas com Peridot e Rúbio. Me senti satisfeita ao final do dia, trabalhei muito, e estava cansada.

 

Blue fez um ensopado com o que sobrou do carneiro, o cheiro invadiu meu ser assim que entrei na casa. Mas passei direto para o quarto, precisava de um banho urgente, mal sentia meus braços naquele momento.

 

Fui tomar um banho de banheira, enquanto a banheira enchia, eu fui tirar minhas roupas e ver se havia queimado muito.

 

Tirei minha blusa junto ao meu sutiã, e fiquei olhando as marcas vermelhas do sol no espelho. Enquanto me analisava, reparei que lá atrás, estava Blue, me olhando acanhada.

 

Encarei seu reflexo.

 

—A… A porta estava  aberta — Ela falou calmamente.

 

Eu continuei olhando o reflexo no espelho, séria, como se esperasse algo a mais. Vai que ela admite que tem uma passagem secreta no meu quarto.

 

—Enfim, o jantar está pronto, você não quer comer não? — Ela continuou falando.

 

—Preciso de um banho primeiro, estou quebrada — Falei fria e calmamente.

 

—É compreensível… Tenho sais de banho, quer que eu pegue para você? Pode te ajudar a relaxar e… tenho babosa para as queimaduras do sol.

 

Eu só acenei positivamente com a cabeça, não me sentia mal, ela já havia me visto de todas as formas possíveis e inimagináveis.

 

Tirei minha roupa, e então, com a água já no ponto, adentrei a banheira. Gemi de forma estridente, cada parte do meu corpo entrou em choque ao sentir a água quente, e depois relaxou também.

 

Deitei-me na banheira de louça, até ficar só com o nariz para fora e deixei-me relaxar a musculatura tensa. 

 

Um pouco depois, ouvi passos em minha direção, abri os olhos e lá estava Blue, segurando um caixote de madeira.

 

Sentei-me normalmente, vi que ela ficou o olhar em meus seios, então, estiquei-me para fazê-los balançar um pouco… Em pensar que antes de amamentar, eu tinha apenas duas jabuticabas como peito… Me faz dar valor aos meus limõezinhos.

 

Não tenho muito seio, mas Blue gosta deles mesmo assim. Isso me faz sentir... Confiante, eu acho.

 

Lowanny queria que eu colocasse silicone, quando ela mesma foi colocar. Na época parecia uma boa ideia, mas lembrando a forma que Blue me olha… Dou graças a Deus por nunca ter escutado ela.

 

—Er… Bom… Eu trouxe meus sais de banho, junto a óleos essências e… — Ela não parava de olhar meus seios, quase babava.

 

Eu me mudei de lugar, apoiei os braços na lateral da banheira e então movi meu dorso, deixando meus peitos mais a vista. Levantei a sobrancelha e só perguntei:

 

—Você quer mamar?

 

Ela me olhou com os lábios trêmulos, então deixou o caixote sobre a bacia sanitária. Se ajoelhou na minha frente, então segurou meus ombros e literalmente caiu de boca nos meus peitos.

 

Sugando sem aviso prévio o meu mamilo esquerdo, mexendo a língua enquanto isso. Abri a boca, agarrei sua cabeça, não consegui gemer, nem nada disso. Eu só estava em choque.

 

Aquilo era muito bom, aproximando sua boca da minha pele. Ela agarrou meu outro mamilo, então ficou passando as unhas sobre meu mamilo eriçado.

 

Não aguentei, fechei os olhos e então gemi:

 

—Awwhh… — Mal terminei de gemer, e já ouvi uma risadinha, que eu conhecia bem, mas não ouvia a séculos — Não fica se achando não hein, foi só um gemidinho.

 

—Eu não falei nada… Só gostei mesmo — Ela falou, parando de chupar meu peito.

 

Olhei para baixo, agarrei seu cabelo, então fiz ela olhar pra cima. Me abaixei um pouco e então nos beijamos, de forma desajeitada mesmo.

 

Não encaixou o beijo por algum motivo, paramos, e antes que eu pudesse pensar. Ela pegou um dedo e subiu ao meu lábio, eu a olhei, aqueles olhos azuis lindos.

 

Ela acariciava meus lábios, passando o dedão com carinho sobre minha pele. Eu queria chupar seus dedos, admito, mas fiquei em transe, com coração acelerado, olhando a minha Blue.

 

Seu dedão passava em meu lábio inferior, puxando minha boca de modo que ela abrisse. Nossos olhos conversavam, e eu senti como se eles me pedissem: fecha os olhos, relaxa, amor.

 

Me deixei relaxar, então quando senti, Blue beijou meu lábio superior. Ela começou a sugar com carinho e cuidado. Eu queria sorrir, era uma boa sensação. Principalmente porque ela acariciava meu lábio inferior com o dedão.

 

Depois de um tempo, Blue parou, eu peguei sua cabeça e devolvi aos meus seios. Aquele beijo estava me deixando excitada, e com os peitos mais rijos ainda.

 

Ela aceitou, e começou a mamar meu peito. Eu mordi meu lábio, remexi um pouquinho e arfei.

 

—Gostosa… — Ela sussurrou.

 

—Aiwwnn… Gostosa é você… — Agarrei sua cabeça e novamente a puxei para um beijo.

 

Mas dessa vez as coisas começaram a ficar mais quentes, e Blue foi levantando, pensei que ela iria tirar a blusa. Só que ela estava mais interessada em entrar na banheira.

 

Interrompi o beijo, e tentei perguntar. ela estava com uma blusa longa, avental comprido e calça jeans, fora a sapatilha azul. Foi entrando com tudo na banheira.

 

—Ei, espera, calma Blue… — Tentei falar, mas ela não parava de me beijar — Tira a… Tira a roupa primeiro.

 

—Foda-se a roupa, Yellow, eu quero é comer você.

 

Ela entrou com tudo, me empurrou para sentar com as costas no canto da banheira. Então se sentou no meu colo, e continuou me beijando.

 

Aquilo molhou as pernas e parte da barriga da Blue, e eu fiquei em choque pelo momento. Ela estava me sufocando com os beijos.

 

Levei as mãos até suas costas, e comecei a puxar sua blusa para cima, e acariciando sua pele, fui subindo sua roupa. Ela rebolava e se esfregava em minhas pernas.

 

—Eu amo você Yellow — Ela falou entre um beijo ou outro.

 

Eu não respondi, mas aproveitei o momento para puxar sua blusa, tirei seu sutiã também. Esfreguei minha cara em seus seios grandes e fartos.

 

Meu pai amado, eu passei tanto tempo só comendo modelo, toda fitness, beldades de corpo escultural...Não que isso seja ruim, mas… EU SENTI TANTA FALTA DESSA CARNE TODA!!

 

Eu não sabia que gostava tanto do corpo da Blue até sentir o seu peso em meu colo, sentir minha cara espremida nos seus seios.

 

Cai de cara neles, mamei muito mesmo. Chupava de um lado, brincava com os dedos do outro, e Blue rebolava no meu colo enquanto isso.

 

Conseguia fazer ela gozar só estimulando os seios, quando éramos casadas. E estava bem perto disso naquele momento também, mas do nada, seus olhos estalaram e ela me pediu:

 

—Ah… Assim não, por favor… Eu quero ma…ma… mais.

 

Pegou minha mão, e levou até sua calça. Eu entendi, e a fiquei a olhando em espasmos, tremulando, boca meio aberta, toda se derretendo no meu colo.

 

A ajudei a tirar todas aquelas roupas, ela então pegou três dedos meus e chupou com certa urgência, depois, levantou o quadril acima do nível da água e com desejo levou minha mão até sua ppk.

 

—Coloca… Dentro, por favoorww — Ela pediu chorosa, quase gemendo.

 

Comecei masturbando seu clitóris, ela gemeu de forma tão gostosinha, e deu para sentir sua barriguinha tremendo em espasmos leves. 

 

—Três… Logo de cara? — Perguntei mordendo o lábio, vendo ela se entregar pra mim de forma tão deliciosa — Não é muita gula para uma mulher que está quase "virgem" de novo, afinal… Você não me dava já faz…

 

—Cala a boca e me come Yellow! — Ela falou manhosa, me interrompendo — É… Er… É sério, eu tô quase gozando já.

 

Aquilo me pegou de surpresa, entendi onde ela queria chegar. Coloquei os dedinhos dentro dela,Blue então sentou-se novamente em meu colo, quase esmagando meu braço.

 

Sua ppk apertava loucamente meus dedos,e ela choramingava por conta do prazer que sentia. Deu soquinhos em meu ombro,acho que estava enlouquecendo por tesão.

 

Comecei a meter em seu íntimo, mexendo meu dedinho em forma de gancho, fisgando com precisão seu ponto G.

 

Ela tremia todinha, aquilo estava intenso para ela, Blue realmente chorava, e se não fosse o bom isolamento dos quartos, eu diria que todos na casa estariam ouvindo seus gemidos. 

 

Tentava a beijar, mas ela estava delirando, não conseguia manter o beijo por muito tempo. Unhava forte meu peito, até arder minha pele.

 

Uau, nunca vi ela assim! Eu pensava enquanto aumentava a velocidade com que estocava em seu íntimo.

 

Mas um pouco depois ela se desmanchou em meus braços, gozou. Foi como se tivesse desligado, até ficou em silêncio e sua respiração ficou mais calma do nada.

 

Seu coração era o único que não mentia, batia mais forte que tudo, ainda estava agitado.

 

Tirei a mão de dentro dela, então a virei na banheira. Deixando ela sentar no fundo da banheira, e a abracei por trás. Usei os braços e as pernas, e fiquei beijando seu ombro.

 

Blue demorou a voltar, mas quando voltou, ficou rindo, me olhando de rabo de olho.

 

—O que foi? — Perguntei meiga, tirando uma mecha de seu cabelo para o lado.

 

—Nada… É que é bom te ter aqui novamente — Ela se virou de lado e então me abraçou.

 

Eu senti o coração acelerar, quase como senti… A primeira vez que a vi, eu me vi novamente no meio da quadra coberta da escola da Blue, caçando ela por entre os alunos, me perguntando se ela havia ido.

 

E do nada… Lá estava ela, com uma caixinha de metal, com seus biscoitos queimados, ao qual ela passou a noite fazendo, mas perdeu o tempo no forno e quase queimou. Mas mesmo assim, comemos todos.

 

Ela...Me faz sentir como se só existíssemos nós na Terra, e como se todos os problemas desaparecessem.

 

Isso tudo com um abraço.

 

Eu abri um sorriso e acabei falando:

 

—Como você faz eu esquecer uma vida inteira em Empire City, com apenas uma semana e um abraço?

 

Ela me olhou estranhando minha fala, então, carinhosamente deitou a cabeça em meu ombro e falou:

 

—É porque eu sou o amor da sua vida, igual você é o amor da minha vida. E onde eu fui, eu nunca esqueci você, e onde você foi, sei que você também nunca me esqueceu… Porque eu sempre estava pensando em você, torcendo para você estar bem. E eu sempre soube que voltaria… Só não sabia quando.

 

Em meio aquele momento de fazer o coração acelerar, ela me perguntou.

 

—Mas então… Dessa vez é pra ficar?

 

Eu não sabia responder, tinha uma vida em Empire City, uma carreira, uma empresa… 

 

Mas realmente, a pessoa mais importante pra mim não estava lá. Então falei:

 

—Eu vou ter que voltar pra Empire City mas… Por hora eu estou aqui, e eu ainda sou sua esposa, e vou continuar sendo.

 

Ela sorriu, e então chorou. E com carinho, foi me beijando.

 

—Então a gente voltou? — Ela perguntou.

 

—Eu não sei, mas… A gente pode tentar se reaproximar, não é mesmo?

 

—Sim, a gente pode tentar hoje… — Ela me deu um beijo — Tentar amanhã… — me beijou novamente — Tentar quantas vezes você quiser…

 

Estava feliz, tanto quanto Blue.



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