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História Estrelas do Céu de Abraão - Fuga de Jericó.


Escrita por: onlyreason

Notas do Autor


Primeiramente, olá tudo mundo!

“Nós somos as estrelas do céu de Abraão” , sinceramente, essa frase dita por Josué, no primeiro capítulo de “A Terra Prometida”, me arrepiou, me lembrei do dia em que a promessa foi feita a Abraão: "Erga os olhos ao céu e conte as estrelas se puder. Assim será sua descendência" (Gns 15:5) e alguns versículos depois vem a promessa de Canaã à essa mesma descendência; simplemente amo essa passagem  bíblica, e que maneira mais linda de definir o povo hebreu Josué encontrou na novela <3 . E como eu AMO ler e escrever, pensei logo em seguida que esse seria um nome ideal para uma possível fanfic de ATP, e não demorou muito ainda na primeira semana, eu pensei em uma possível filha dos soberanos de Jericó, e eu passei a escrever sobre ela, todos os dias, no bloco de notas do celular, mesmo.  Algo me diz que vai ser a maior fanfiction e a mais complexa que eu já escrevi. Desculpem os possíveis erros, estou revisando antes de postar, mas acaba ficando alguns erros.

*Muitas coisas vão ser diferentes da novela, porém muitos personagens da trama irão aparecer. Os demais são invenções minhas, ou são personagens bíblicos.

*Essa fanfic passa no período pós a conquista de Canaã.

Elenco da Primeira Temporada

Léo Miggiorin — Otniel
Sophie Turner — Esther
Léo Rosa — Marduk
Zeca Carvalho — Quenaz
Renata Dominguez — Adele
Sônia Lima — Martha
Guilherme Boury — Iru
Carla Diaz —Melina
Marcello Melo Jr — Kalu
Mel Fronckowiak — Nira
Gabriel Leone — Gael
Camila Queiroz — Lila
Gustavo Leão — Nobá
Chay Suede — Ezequiel
Anaju Dorigon — Rebeca
Miriam Freenland — Raabe
Rafael Sardão — Salmon
Rafael Queiroz — Finéias
Nicolas Prattes — Zilai
Bia Braga — Sara
Marina Moschen — Diná
Giovanna Lancellotti — Ana
Isabelle Drummond — Kira
Maria Ribeiro — Rainha Nina
João Fernandes — Príncipe Alec
Rômulo Estrela — Adonis
Denise Del Vecchio — Noemi 
Gabriela Durlo — Rute
Marcos Pitombo — Boaz
Caio Paduan — Seraías
Michel Joelsas — Hatate
Pérola Faria  — Tamar
Bruna Hamu — Deborah

Participações especiais e/ou flash back

Igor Rickli — Rei Marek
Juliana Silveira — Rainha Kalési
Dudu Azevedo — Príncipe Adon
José Mayer — Rei Adoni-Zedeque
Lília Cabral — Rainha Tanith
Marisol Ribeiro — Acsa
Paulo Gorgulho — Elimeleque
Raphael Vianna — Quiliom
Danilo Mesquita —Malom
Marcela Barrozo — Orfa

As crianças:

Guilherme Seta — Seraías
Kadu Schons — Hatate
Matheus Lustosa — Esaú /Jacó
Victor Figueiredo — Elias


Boa leitura!  ❤

Capítulo 1 - Fuga de Jericó.


Fanfic / Fanfiction Estrelas do Céu de Abraão - Fuga de Jericó.

Século XIII a.C.

Seis dias antes da queda das muralhas de Jericó

O rei Marek, encontrava-se sentando na sala do trono, conversando com a princesa Adele.  Fazia muito tempo, que o rei de Jericó,  não via a sua irmã mais nova. Ela vivia no castelo de Jerusalém, desde que se casou com Adon. Um dos príncipes do reino de Jerusalém, no reino da família de sua Grande Esposa Real, Kalési.

E a irmã voltou sem avisar, dessa vez, mas aquilo era justificável. Marek, tinha uma filha única, sua herdeira. Ainda uma criança de sete anos, a princesa Esther. Ela costumava ter suas temporadas em Jerusalém.  As temporadas duravam no máximo, três meses e o soberano enviava a carruagem para buscá-la. Dessa vez, mais de seis meses haviam se passado.

O rei, e seus conselheiros reais, acharam que seria mais seguro assim. Com a proximidade dos inimigos, era seguro que ela estivesse distante. Os inimigos, eram os hebreus, que atravessaram o rio Jordão inexplicavelmente, em época de cheia, milhares de pessoas, segundo as palavras do próprio general de seu exército. A questão é que os inimigos estavam em Canaã. Cada vez mais proximos de Jericó. A primeira cidade caneneia, depois do rio.

Esther era preciosa demais para o Reino. A primeira grande surpresa,  foi o anúncio da gravidez de Kalési há sete anos atrás. Ela nunca se imaginara mãe, algum dia.  Todos na corte, imaginavam que seria um menino. Para ser o príncipe regente e sucessor ao trono. Foi nessa época, ainda da gravidez, quando ele a rainha tiveram uma discussão séria:

Se eu estou esperando um filho, certamente é porque Baal e Aserá querem o nosso sangue real, como oferenda.  — dissera a soberana.

Marek não teria ficado surpreso com a afirmação da rainha, ela era fascinada por sacrifícios, enquanto ele preferia as lutas entre gladiadores, sua grande paixão depois da rainha.

Ele amava profudamente Kalési, a unica das esposas que amava verdadeiramente, as outras de seu harém, ele apenas desejava em sua cama para satisfazê-lo, e Kalési era muito mais que boa amante, foi exatamente por isso que a escolheu para ser sua rainha,  claro que o fez o rei se apaixonar não foi apenas beleza, Kalési era uma mulher forte como poucas, e com um conhecimento grande sobre religião e política. Ela era... única.

Mas ele não queria acreditar que ela ofereceria o próprio filho que carregava no ventre. Ele não iria sacrificar seu filho, seu herdeiro.

E quando nasceu uma menina, ao contrário do que todos pensavam que seria, um menino. Com o tempo, Marek se deu conta, que a filha se parecia com a mãe de Kalesi e a dele: generosa e justa. Já sua aparência era toda dos pais: longos cabelos ruivos e olhos azuis, e a beleza típica de ambos.

Marek estendeu a temporada dessa vez, principalmente para protegê-la. Estava prestes a iniciar uma guerra contra os hebreus. E não queria por em risco a vida dos que mais amava na vida.  As únicas que amava.

Até porque guerras não aconteciam em Jericó, e se viesse acontecer contra Israel, significaria extermínio. O fim de uma nação, o triunfo de uma, e a queda de outra. Seria uma batalha injusta, o reino de Jericó, possuia apenas cerca de quinhentos soldados para guerrear, enquanto os hebreus eram milhares.

Uma luta em que a vitória de Israel era certa. Isso se as muralhas caíssem, o que nunca aconteceria. Ainda assim ele não iria arriscar aquela preciosa vida. Sua herdeira precisava de segurança.

Ele não conseguia segurar a emoção, quando a via entrando correndo, na sala do trono com os braçinhos abertos, pronto para um abraço, após passar uma temporada longe do palácio. Ele só descobriu o que era amor de verdade, depois que Esther nasceu. Um sentimento que o faria renunciar de muitas coisas, por ela. Como uma coisa tão pequena, tão frágil, podia desarmá-lo como ninguém nunca antes conseguiu? Marek nunca soube entender, a questão e que ele era um pai.

Um pai que faria tudo para proteger a filha.

Fazia apenas um dia que ela havia retornado ao castelo.  Mas ele não via outra saída.  Ainda mais depois da atitude dos hebreus naquela manhã.  Marchando em frente aos muros da cidade em silêncio e depois partiram.

O melhor a se fazer era manter a filha longe,  se o reino fosse guerrear, ela não estaria em perigo.

— Então, é  isso o que você quer, meu irmão?  — Adele perguntou.  — Que eu volte para Jerusalém, com a Esther?

— Sim,  pela proteção de vocês duas.  — O rei Marek,  respondeu.  — Não quero que corram nenhum risco. Por menor que seja. — acrescentou.

— Admite que Jericó, não é mais um lugar seguro? — a princesa Adele,  perguntou.

— Por enquanto não. Até esses malditos hebreus desistirem de tomar a MINHA cidade, não.

— Não se fala em outra coisa em Canaã. Não creio que vão desistir,  Soberano. Eles estão a quarenta anos no ermo. E finalmente, atravessaram o Jordão, chegaram a essas terras.

Marek deu um sorriso sem humor.

Adele conhecia o gênio difícil do irmão mais velho, que fora praticamente forçado a ser um ser humano cruel. Ele tinha um bom coração, capaz de mudar toda uma nação, para melhor; a mãe deles sempre dizia, mas depois da morte do pai deles e principalmente da coroação, ele mudou.

Para ser rei de Jericó, era preciso ser perverso. E Marek simplesmente se adaptou à isso.

— Para isso eles vão ter que derrubarem as muralhas. Eu tenho certeza de que as muralhas não cairão, mas Esther é minha herdeira. Deve estar sempre segurança. Nossa família, Adele reina um milênio e nunca teve uma derrota. Somos invencíveis.

— Há quem diga que o Deus deles é poderoso. Lançou dez pragas sobre o Egito, a nação mais poderosa da terra, que nunca mais foi a mesma. Atravessaram o mar vermelho fugindo do exército do faraó, e agora, o rio Jordão.

— Adele você não diz mais coisa com coisa.  Tem noção do que está dizendo?  “Há quem diga”, mas são apenas lendas. Nossa vitória é certa.

— Essa sua irmã, mais uma vez,  enchendo sua cabeça de besteiras, sobre um Deus sem nome e sem rosto meu rei. — Kalési se pronunciou.

A rainha não gostava da princesa Adele,  e sempre mostrava sua indignação em sua presença.

— Kalési, eu estou sendo sincera. Os hebreus são um povo muito poderoso.

— Amanhã mesmo isso vai acabar. — respondeu a rainha irritada. — Já avisou a ela de sua decisão, meu rei?

— Sim,  estou avisada. Retornarei a Jerusalém. E você Kalesi?  Viu sua filha, pelo menos falou com ela?  Esther está linda, e sentiu tanto sua falta. A verdade é que Esther sente muita falta dos pais,  ela nunca tanto tempo longe de Jericó,  foram seis longos meses. Ela até mesmo, ficou doente.

A rainha deu de ombros.

— Não pode ter sido tão ruim assim.  Sei que Esther aprecia muito a sua companhia. Ela a adora.

— Aprecia, mas eu não sou a mãe dela. — fez uma pequena pausa.  — Por mais que desejasse ter um filho. Farei como deseja, meu irmão. Amanhã,  partirei com a princesa Esther. — completou, antes de deixar a sala do trono.

                                                    * * *

Marek observava a sua cidade,  do alto das muralhas de seu castelo. A vista das Palmeiras, iluminadas pelo por do sol era deslumbrante. Jericó. A famosa "Cidade das Palmeiras" localizada na margem oeste do Jordão, era uma das cidades mais protegidas da terra de Canaã, com suas muralhas fortificadas, governada por sua família a gerações,  por quase um milênio. E isso não poderia ser reduzido à pó.

E não seria. Os deuses caneneus eram poderosos, e protegeriam seu reino, mais uma vez, como sempre foi.

Às vezes pensava no que ele havia se transformado? Havia deixado toda sua clemência, toda sua humanidade de lado por causas daqueles costumes... cruéis. Enquanto era príncipe ainda havia alguma humanidade, mas depois de ser coroado, Kalési o ajudou a ser um rei imprevisível a tal ponto que ele se tornou alguém pior do que ela.

Um monarca temperamental de gênio explosivo, como ela o descreveu algumas vezes. Ele concordava, ela estava certa. Essas palavras o definiam bem.

Mas quanto a filha... Rainha Esther? Ainda havia esperanças? Por ela, Marek mudou a lei. Jericó, depois do fim de seu reinado, teria sua primeira rainha sentada no trono. A sua primeira Senhora de Todos os Tronos. Afinal, era assim que os Deuses queriam? Ou não? Se quisessem permitiriam que a Cidade das Palmeiras, fosse exterminada?

E ainda tinha Adele. A irmã estava diferente nos últimos dias. Parecia acreditar mesmo no Deus dos hebreus. Marek não entendia como aquilo viera a acontecer, eles tiveram a mesma educação, e agora ela simplesmente duvidava dos poderosos deuses de Canaã.

Tudo estava diferente,  uma desordem nunca vista antes. Parecia que nenhum dos sacrifícios feito à Baal Pheor e Aserá impediram a aproximação dos hebreus: O sangue puro de virgens, ou de crianças, o sangue dos inimigos hebreus, e o que mais os deuses pedissem. Tudo para impedir a aproximação e a vitória de seus inimigos.

Havia mesmo valido a pena tanta dor, tanto sofrimento?

E porque os hebreus apenas cercaram a cidade em silêncio naquela manhã,  e depois foram embora? Eles voltariam,  ele sabia.

No entanto, nem tudo estava perdido. Uma  fortificada muralha e impenetrável, protegendo a cidade de Jericó.

Mas havia algo, capaz de amolecer o coração dos soberanos, derrubar as muralhas de seus corações, Esther. Em outras circunstâncias, o bebê teria sido sacrificado aos Deuses, entretanto uma profecia feita pelo próprio sumo sacerdote Merodaque, dizia que ela tinha de viver.

Marek, de repente lembrou-se da conversa que teve com Merodaque há anos atrás. Foi aquele anúncio que convenceu Kalési, a nunca mais pensar em sua herdeira, como oferenda aos Deuses, os Deuses tinham uma missão maior para ela:

— E então, o que os Deuses disseram sobre o futuro herdeiro, Merodaque? — a voz do rei de Jericó, Marek, iniciou-se firme. 

A cabeça do sumo sacerdote curvou-se em reverência, antes de dar sua resposta:

 — Senhor de Todos os Tronos,  uma profecia foi feita. O herdeiro deve viver. O filho real sentará nesse trono.

O rei soltou um suspiro de alívio naquele momento, do anúncio. Kalési nunca mais poderia insinuar que a filha deveria ser oferecida aos Deuses.
E é claro ela viveu, por isso, ele disse a irmã que na manhã seguinte,  elas voltariam para Jerusalém. Se houve uma profecia era porque Jericó continuaria como sempre esteve.  Nada mudaria.

— Marek. — chamou a voz inconfundível de Kalési, sua rainha.

Caminhou até ele,  com uma elegância que nunca a abandonava.

— No que estava pensando, meu rei? — perguntou ela.

— Em tudo. Em meus antepassados, em todos os meus anos de reinado, e em nossa filha. Amanhã será o dia de uma dolorosa despedida.

— É só por um tempo e ela vai voltar para nós.  Ela sempre volta.

— Mas será que nós ainda estaremos aqui, para ela voltar? O que será de nossa Esther, se algo nos acontecer?  — perguntou Marek,  a abraçando.

Kalési que costumava encontrar respostas para tudo, e dificilmente não respondia alguma pergunta, dessa vez no entanto, ela não encontrou resposta alguma para o dar ao Rei.

                                                                               * * *

A saída pela parte da frente das muralhas da cidade,  não era seguro, desde que o exército de Israel cercaram a cidade naquela manhã, o portão foi fechado. Por isso,  a carruagem faria um outro caminho,  para sair da cidade,  mas longo,  porém mais seguro.  Sem riscos de encontrem hebreus no meio do caminho.

Era o que Marek desejava, manter Esther longe de seus inimigos.

— Papai, eu adoro ficar aqui com o senhor. Não quero ir embora.  — dizia Esther,  abraçando o pai.

Marek tocou o rosto delicado da filha, lentamente. Não era comum ver a grande Majestade de Jericó, tão vulnerável, apenas na presença de Esther.

—  O pai te ama muito, mas você precisa ir, pequena. Os inimigos estão se aproximando, estão muito perto. Mas existem as muralhas está segura, meu amor. Todos nós estamos. — assegurou o rei.

Marek e Kalési trocaram um olhar.

— Mas sua mãe e eu conversamos e achamos que será mais seguro.

— Sim, vai ficar tudo bem. Lembre-se sempre disso:  A mamãe te ama. E seu pai também.

— Te amamos muito. — confirmou a mãe. — Eu te amo.

— Hoje quero que coloque esse colar, com esse pentágono, essa estrela de cinco lados, que perteceu a minha mãe. Uma estrela para a minha  preciosa estrela.

— É linda,  papai. — falou,  tocando a estrela.

— Não tão linda quanto você. — ele respondeu.

— Papai te ama tanto, pequena. Tanto.

Ao olhar para o pai e para mãe,  Esther viu lágrimas nos olhos de ambos.

— E porque  o senhor está chorando? E a senhora também,  mamãe.  Porque estão chorando?!

— De saudades, já estamos com saudades suas. — disse ele.

— Eu também.

Marek abraçou a filha, novamente.

— Mas a gente vai se ver em breve. Isso é apenas um até logo. — sussurou.

                                  * * *

A carruagem ia rapidamente, ainda assim, Adele e Esther notaram quando um menino que estava na rua, foi atropelado.

— Pare. Machucaram um menino. — pediu Adele.

O cocheiro deu de ombros.

— E só um morador de rua, Alteza. Não é seguro paramos, os hebreus podem surgir de repente e...

— Não importa nada disso,  e ele não é só um morador de rua, é uma criança e foi ferido. — disse Adele,  desesperada. — Pare imediatamente, isso é uma ordem.

Sem escolhas,  o cocheiro parou a carruagem e a princesa Adele, desceu rapidamente.

— Você está bem?

O menino fez uma careta de dor. Ela viu que ele foi ferido na perna.

— Dói muito.

A irmã de Marek sabia que se o levasse até o palácio de Jerico, Marek e Kalési não aprovariam.

— Como se chama? — ela perguntou.

—  Eu me chamo Kalu.

Só tinha uma saída, pensou.  Levaria Kalu, para aonde o reino aonde vivia, para o castelo em Jerusalém.

                                                       

                               * * *

Em Jerusalém, Adele foi até os aposentos onde se encontrava Kalu, para ver o estado do pobre menino junto da sobrinha Esther.

— Ele ficará bem,  felizmente o ferimento não foi muito grave. — afirmou o curandeiro.

— Parece um anjo,  tão calmo, sereno,  dormindo.

Ele despertou, abrindo os olhos devagar.

— Aonde eu estou? Que lugar é esse? — perguntou.

— Você está em Jerusalém, Kalu.

— No palácio do reino. — Esther completou.

Nesse instante,  Kalu olhou em volta.

— Palácio? Eu nunca estive em um antes, em toda minha vida. Só via o castelo de Jericó, por fora e tentava imaginar o que tinha lá dentro.

— Agora você vai ter muito tempo para descobrir, mas não agora. Descanse, amanhã se você estiver melhor, Esther te mostra tudo por aqui, combinado?

— Sim, senhora. — ele olhou para Esther e a reconheceu.  — Eu já vi você,  é a filha do rei de Jericó.

A menina ruiva confirmou.

— Sim, eu sou.

— E quando e que eu vou poder voltar para Jericó?

— Aquela cidade já não é mais um lugar seguro, e além do mais, você disse que morava na rua.

Kalu só conseguia pensar nos outros meninos,  em Nobá e nos "lagartos",  e se Jericó fosse mesmo destruída e se eles não conseguissem fugir?

— Mas... tem os outros meninos. Os "lagartos gosmentos", somos uma equipe. Como irmãos, outros meninos precisam de mim, e eu preciso deles....

— Kalu,  você precisa se acalmar,  descansar. Já sei,  você deve está com fome,  não é?

— Sim,  estou princesa.

— Vou pedir para criada trazer algo para você. — avisou Adele.

Olhou para a sobrinha e pensou em chamá-la, mas ao vê-la olhando para o céu, da janela,  decidiu deixar, depois fazia isso.

Ao ouvir sobre Jericó, Esther subitamente sentiu saudades de casa também, da janela olhou para o céu cheio de estrelas, e sentiu a paz familiar que sempre sentia ao olhar para estrelas.

No entanto, ela não via a hora de voltar para sua Casa, para seu reino, para seus pais,  seus amigos,  voltar para Jericó.


Notas Finais


AVISO: Embora essa fanfic seja ficção, ela é baseada na bíblia. Personagens biblicos e acontecimentos do livro sagrado estão presentes aqui. Tentei fazer como nas novelas da Record TV, e não modificar os fatos principais, mas acrescentar personagens, e mais estórias a vida dos personagens presentes na bíblia. Explorei um lado que gostaria de ter visto em “A Terra Prometida”, e personagens que poderiam está na trama como Seraías, Hatate, Rute, entre outros. Pouco se sabe sobre o primeiro Juiz de Irsael, Otniel, e eu achei interessante contar em obra de ficção a história do Leão de Deus.
Obrigada por lerem o primeiro capítulo, sejam todos muito bem vindos <3 


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