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História Estudo do Apocalipse - A Introdução Dos Sete Flagelos


Escrita por: FonteEterna

Capítulo 43 - A Introdução Dos Sete Flagelos


Fanfic / Fanfiction Estudo do Apocalipse - A Introdução Dos Sete Flagelos

A Introdução Dos Sete Flagelos 

Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus. Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos. Depois destas coisas, olhei, e abriu-se no céu o santuário do tabernáculo do Testemunho, e os sete anjos que tinham os sete flagelos saíram do santuário, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos ao peito com cintas de ouro. Então, um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus, que vive pelos séculos dos séculos. O santuário se encheu de fumaça procedente da glória de Deus e do seu poder, e ninguém podia penetrar no santuário, enquanto não se cumprissem os sete flagelos dos sete anjos.” (Apocalipse 15.1-8) 

Este capítulo é uma introdução para os últimos juízos: os juízos das sete taças! Ele se divide em duas visões. A primeira se refere ao cântico de triunfo dos mártires, e a segunda à origem dos juízos de Deus, com a última série de juízos sobre a Terra. 

Primeira Visão: O Cântico Dos Mártires

O sinal que o apóstolo João vê é grande e admirável. Grande porque contém muito mais do que foi visto até então. Admirável porque inclui as maiores revelações a respeito dos milagres de juízo de Deus para o mundo atual.

Estes últimos juízos têm muita semelhança com os juízos das sete trombetas. A grande diferença, entretanto, é que os flagelos destes sete anjos trazem as últimas e derradeiras pragas.

Quando João nos fala destes “últimos” flagelos, podemos ter uma ideia de como eles deverão ser quando voltamos os nossos olhos também para a última praga derramada sobre o Egito.

Naquela ocasião, quando o anjo da morte passou à meia-noite pela terra do Egito, todos os primogênitos dos egípcios foram mortos, ficando livres apenas os filhos de Israel.

Mas antes de o apóstolo escrever detalhes do derramamento dos últimos flagelos ele descreve uma outra visão: a de algo como que um mar de vidro, mesclado de fogo.

Parece que ele queria dizer que esse mar se tornara uma espécie de Mar Vermelho celestial, significando que os mártires que vieram da Grande Tribulação e venceram a besta finalmente conseguiram atravessar o Mar Vermelho da Era anticristã.

Ora, o Mar Vermelho foi de importância vital para a salvação dos filhos de Israel, pois exatamente lá pereceram definitivamente todas as esperanças que Faraó tinha para manter o povo de Deus sob a escravidão egípcia.

Daí o apóstolo ver uma multidão vitoriosa, que passou pelo crivo da Grande Tribulação e que teve as suas vestiduras lavadas no sangue do Cordeiro de Deus: “...São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7.14).

Apesar de toda a tortura física e espiritual, estes não negaram a fé. Penso que muitos destes heróis são justamente aqueles cristãos covardes de hoje, abatidos diante de uma pequena provação.

Muitos destes “cristãos de palha” pensam que professando a fé estão fazendo um grande favor para Deus, e um mínimo de decepção já é suficiente para avaliarem se continuam ou não na Igreja.

Dias virão em que não terão direito nem de crerem no Senhor Jesus, quanto mais de irem à igreja! Então, a avaliação deles será outra: perder a vida neste mundo para ganhar a eterna ou perdê-la por toda a eternidade!

A visão que o apóstolo João nos passa é a dos vencedores, daqueles que resistiram a adorar a imagem da besta e receber o número do seu nome.

Eles estavam em pé em um lugar como um mar de vidro mesclado de fogo. E o que eles faziam? Receberam harpas de Deus para terem o privilégio de entoar o mesmo cântico de louvor e glória que Moisés cantou na libertação do povo de Israel do jugo egípcio.

Naquela oportunidade, Deus libertou Israel através do sangue de um cordeirinho. E Moisés entoou um solene cântico em louvor ao Senhor (Êxodo15.1-21).

Isso não significou ainda a libertação da escravidão mundana, mas apenas uma indicação profética da verdadeira redenção que viria através do Filho de Deus.

O cântico do Senhor Jesus Cristo, que eles entoaram, refere-se à redenção perfeita e eterna realizada pelo Senhor quando reconciliou o mundo Consigo mesmo, na cruz do Calvário.

O cântico de Moisés é de mediador da Antiga Aliança, e o do Senhor Jesus é de Mediador da Nova Aliança. O último resultado desta eterna redenção, que tudo completará, será a derrota do anticristo pelo Cordeiro de Deus. 

O cumprimento destas profecias está se aproximando. Não há um cristão de verdade que não veja nos dias atuais sinais do fim dos tempos. 

Aliás, no sermão profético o Senhor Jesus fez menção de três sinais que indicarão a Sua volta: o do Filho do Homem no céu, o da figueira e o do tempo de Noé, ou seja, a corrupção moral do ser humano antes da Sua volta. 

A manifestação da besta de dez chifres é iminente, pois toda a desordem moral, política, econômica e especialmente religiosa faz parte de um preparo para a sua manifestação breve. 

Os governos estão cada vez mais desgastados e debilitados diante de tanta violência sobre a face da Terra. Apesar de todos os esforços políticos, o espírito terrorista avança contra todos, inclusive inocentes. 

Enquanto o Primeiro Mundo é assolado pelo terrorismo, o Terceiro Mundo o é pelas guerras, revoluções e intensa luta de classes. Toda essa bagunça mundial imposta pelos principados infernais tem um único objetivo: preparar o caminho para a manifestação do anticristo. 

Sim, pois ele surgirá do mar das nações, isto é, do meio delas, como um político inteligente, capaz e influente, que terá respaldo em nível mundial para promover, inicialmente, uma falsa paz. 

Ele surgirá como “salvador da pátria”, trazendo soluções que, aparentemente, vão lhe conceder notoriedade política e econômica em todo o mundo. 

Os sinais de preparação para a sua manifestação já são aparentes, pois o mundo está se dividindo em blocos; a Nova Era e o ecumenismo caminham aceleradamente juntos, e tudo isto tem ocupado as manchetes da mídia impressa e eletrônica em todo o mundo.



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