– AnnaSophia McLancaster.
Até nome bonito a garota tinha. As únicas cadeiras vagas que haviam eram ao meu lado, então Sammy, e AnnaSophia sentaram-se ao meu lado. Que ótimo, os casalzinhos estavam formados. Meu nome nesse momento, meu nome era vela. Gilinsky, e Madison riam de um lado, Johnson, Lydia, Emma, e Nate namoravam. Sammy, e AnnaSophia conversavam animados, e sorriam uma vez ou outra. Não sei, se era só a minha cabeça, mas eu tinha certeza que Sammy quando ria, me cotovelava de leve de propósito. Idiota, viado. Minhas mãos se fecharam em punhos com a última cotovelada.
– Amanda. – Gilinsky, me chamou. – Está tudo bem? – Ele disse, e os olhares de todos foram dirigidos a mim.
– Eu.... Eu estou bem. – Gaguejei. – Ele arqueou suas sobrancelhas não acreditando, e eu desviei meu olhar do dele.
– Você está sozinha. Se quiser posso te apresentar alguns amigos meus. – Madison disse sorridente.
– Que isso? Vai apresentar ninguém não. – Gilinsky disse, e ela riu. Sammy me deu mais uma cotovelada, e dessa vez Gilinsky, e Madison perceberam.
– Você poderia parar de me cutucar, por favor? – Perguntei para Sammy.
– Não estou te cutucando. – Ele disse.
– Está sim. – Gilinsky disse, e Sammy o encarou furioso brevemente, depois voltou seu olhar para mim.
– Desculpe. – Ele disse, e voltou a conversar com AnnaSophia.
– Boa noite, senhorita. – Um homem disse ao meu lado.
– Boa noite. – Eu disse sorridente.
– Eu sou o senhor vela número dois. – Ele disse apontando para uma mesa aonde só havia casais. – É acredito que a senhora, seja a senhorita vela número um. A dama gostaria de se juntar a mim, em uma dança? – Ele disse sorridente.
– Eu adoraria. – Respondi sorrindo, e ele me guiou para a pista de dança.
– A propósito, meu nome não é vela, é James. – Ele disse e eu ri, James era loiro, dos olhos verdes, e bem musculoso. Possuía um sorriso muito sedutor, e olhos hipnotizantes.
– Prazer James, eu sou Amanda. – Disse sorrindo enquanto dançávamos valsa.
– Pode ficar despreocupada, que eu não irei te jogar aquela cantada de prazer apenas na cama. – Ele disse, e eu ri.
– Se você falasse ela, eu te batia. – Respondi rindo.
– Se eu falasse ela, eu pedia para você me bater. – Ele disse, e eu gargalhei. – O que uma moça bonita como você faz sozinha?
– Eu iria te fazer a mesma pergunta, mas com a palavra moço na frase. – Disse.
– Eu vim acompanhar alguns amigos, e você? – Ele perguntou.
– Eu vim fazer o mesmo. – Disse.
– Você não estava com uma cara muito boa, quando eu cheguei lá. Problemas com garotos?
– Mais ou menos. – Disse, e ele riu.
– Qual deles está fazendo cú doce? Espera acho que eu sei, e o que está com a loirinha, não é?
– Como você sabe disso? – Perguntei.
– Eu não sei de nada, sou bom de chute. – Disse convencido e eu ri. – Se quiser ajuda para fazer ciúmes, ou algo parecido, o senhor vela número dois, está ao seu dispor. – Ele disse rindo.
– Na verdade, eu preciso. – Disse.
– Olha que legal, chamo uma dama para dançar, e ainda ganhei um papel. Quem eu vou ser? O loirão gostoso? Ou o sedução maravilha? – Ele disse.
– Você quer mesmo ser chamado assim? – Perguntei rindo.
– Não, isso eu já sou. Tem que ser um nome que eu não seja. – Ele disse pensativo.
– Acho que James, está bom. – Falei, e ele riu.
– Ok, vai para sua mesa, e fale super bem de mim. Depois eu apareço lá, te chamo para sair, ou algo do tipo, ou te elogio. Tanto faz, a gente inventa na hora. – Ele falou, e eu ri.
Fiz uma reverencia a ele em despedida, e ele fez a mim. Ambos rimos das nossas idiotices. Fui para minha mesa, com um sorriso gigante no rosto, e as meninas já me receberam animadas.
– Que homem lindo. – Emma disse maravilhada.
– Que isso? – Nate perguntou com ciúmes.
– Mas, você e mais amor, muito mais. – Emma disse e o beijou.
– Ele e muito lindo, você viu aqueles músculos? Jesus amado. – Madison disse, e nós rimos.
– E o sotaque britânico? – Lydia falou animada. – Aquele sotaque britânico, e enlouquecedor. Mas, fala para gente. Ele é legal? É gentil?
– Ele é muito lindo, muito gentil também. Ele tem muita pegada. Ele é muito charmoso também. Meu Deus, ele e incrível. – Disse.
– Você tem muita sorte, Amanda. – Emma disse alegre.
– Acho que ele vai me chamar para sair. – Eu disse animada, e Sammy engasgou com sua bebida. Nem havia percebido que ele estava prestando atenção em nossa conversa.
– Coitada, você não vai sair com ninguém. – Nate disse.
– Isso mesmo. – Johnson concordou.
– Porque não? – Perguntei incrédula.
– Porque a gente não quer. E pronto. – Gilinsky disse.
– Deixem ela sair, rapazes. – AnnaSophia disse. – Não é, Sammy?
– Por mim, ela pode sair com quem ela quiser. – Ele disse sem muita importância. Ok, o plano não estava dando muito certo.
– Ouvi dizer, que ele e muito romântico. Eu só não falo as outras coisas que ouvi, pois senão o Gilinsky vai fechar a cara. Envolve muitos elogios. – Madison disse.
– Vou mesmo, fica caladinha. – Gilinsky disse rindo, tapando a boca da Madison com sua mão.
– Ele tem cara que é bom de cama. – Emma disse o olhando.
– Tem mesmo. – Lydia concordou. – E cara que beija bem também.
– Acho que eu mudo minha opinião em deixar ela sair. – Sammy disse.
– Meu Deus, ele está vindo para cá. – Emma disse assustada.
– O que eu faço? – Perguntei.
– Aja naturalmente, e se ele pedir para ficar com você, fique com ele. Você está a muito tempo na seca. – Lydia disse.
– Opa. – Sammy falou. – Não pode não.
– Porque não? – AnnaSophia perguntou.
– Boa noite, senhorita. – James disse sorridente a minha frente. – Eu estive andando pelo salão, e observei essa bela rosa branca, e me lembrei da senhorita. Mas, e claro que a beleza dessa rosa nem se compara a beleza que a dama tem.
– Obrigada. – Respondi sorrindo tímida.
– Eu gostaria de convida-la, a caminhar pelo jardim do local comigo, e observar quantas mais rosas a senhora e mais bonita. Creio que todas, então não demoraremos. – Ele disse com uma voz sedutora, e um sorriso sapeca.
– Eu adora...
– Ela adoraria, mas está ocupada. – Sammy disse ao meu lado.
– Na verdade, não estou.
– Sim, você está. – Sammy disse. – Ela irá dançar comigo nesse exato momento.
– Então fique com minha rosa, que colhi apenas para a dama. – James disse, e me entregou sorridente.
– Que legal, ela agradece. – Sammy disse sorrindo falso, e James se foi. – Levanta. – Ele disse, e me puxou para a pista de dança. – O que você está fazendo?
– Eu não estou fazendo nada. – Disse, enquanto dançávamos.
– Nada? Eu estava quase explodindo naquela cadeira, e você não estava fazendo nada?
– Não sei o motivo, sua nova amiga, não está te entretendo o bastante? – Perguntei, e ele sorriu.
– Ciúmes? – Ele perguntou sorrindo.
– Não. – Ditei.
– Como você é ruim em mentir. – Ele disse.
– Vai se fuder. – Resmunguei.
– Porque está fazendo isso? – Ele sussurrou em meu ouvido. Meu corpo se arrepiou.
– Porque você está fazendo isso? – Perguntei de volta.
– Não sei, eu sou muito burro. Sinto sua falta. – Ele disse, e meu coração pulou de alegria.
– AnnaSophia parece ser perfeita, sem nenhum defeito. – Retruquei.
– Ela tem um. – Ele respondeu.
– Qual? – Perguntei.
– Ela não e você. – Ele disse me puxando mais contra seu corpo.
– Eu sinto sua falta. Por favor pare com isso, dê uma chance a nos. – Choraminguei.
– Estou confuso. – Ele murmurou.
– Eu te ajudo.
– E o outro cara? O da mesa? Ele e todo perfeito, como as meninas disseram.
– Você está com ciúmes?
– Sim. – Ele murmurou.
– Ele não é perfeito, ele tem um defeito.
– E qual seria ele?
– Ele não é você. – Eu disse, e Sammy sorriu.
– Eu sei que eu sou maravilhoso. – Ele disse sorrindo.
– Cala a boca, seu convencido. – Disse batendo de leve em seu ombro. – Sabe, eu me arrumei toda para você hoje, mas quando te vi com aquela menina, eu queria me enfiar em um buraco e me esconder para todo o sempre.
– Quando eu te vi, eu quase te puxei para um canto e te beijei, e te levei embora para o mais longe possível daqui. Tive que me segurar muito. A palavra linda, não define o quão bela você está. – Ele disse sorrindo, e eu corei.
– Você ainda quer me beijar, e me levar embora daqui? – Perguntei.
– É o que eu mais quero nesse momento. – Ele disse sorrindo.
– Você tem a minha permissão, senhor Wilkinson. – Eu disse, e ele sorriu.
Sammy me puxou para fora do local, e fomos para o estacionamento.
Ele me empurrou contra o carro, e prendeu meu corpo contra o mesmo, com suas mãos. Seus lábios encontraram os meus, suas mãos estavam firmes em minha cintura, e as minhas em seu pescoço. Nosso beijo era selvagem, preenchido de emoções, sentimentos e saudades. Ele me deu um impulso, e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura. Seus lábios beijaram meu pescoço, fazendo uma trilha de fogo de meu ombro, ao lóbulo de minha orelha, aonde ele sussurrou palavras de baixo calão.
– Eu preciso de você. – Ele sussurrou rouco.
– Não podemos transar em um estacionamento. – Ri.
– De acordo, com o meu estado, estou repensando essa impossibilidade. – Ele disse, e eu ri. Sammy me soltou. – Entra no carro. – Entrei no carro, que era uma limusine, e ele também, ele se virou para mim, e selou nossos lábios.
– Mas, anda estou brava com você. – Falei.
– Porque? – Ele perguntou.
– Aquela loira falsa, peituda. – Resmunguei, e ele riu.
O carro pegou velocidade, e íamos em direção a minha casa. Sammy encostou o carro.
De repente, os vidros do carro subiram e eu não pude mais ter visão do lado de fora. Bufei, sabendo que ele estava fazendo aquilo para me provocar. Fechei os olhos, mostrando para ele que eu não daria confiança para ele. Senti sua mão em minha perna, alisando-a de cima para baixo. Abri os olhos e olhei para ele, que sorriu para mim.
– O que pensa que está fazendo? Pare agora mesmo! – falei séria, tirando sua mão de minha coxa.
Ele tornou a alisar minhas pernas, ignorando o que eu havia acabado de dizer. Sua mão subiu mais e entrou em meu vestido, tocando minha intimidade. Fechei os olhos e abaixei a cabeça, fazendo sinal negativo.
– Não, Sammy… – murmurei. Ele se aproximou de mim e passou a ponta da língua de leve em meu rosto, o que me deixou um pouco enojada. Em seguida, segurou em meu queixou e virou meu rosto para o dele, tascando-me um beijo.
Tentei negar o beijo, mas não adiantou, em pouco tempo eu estava entregue. Foi um beijo selvagem e intenso, nossas línguas moviam-se de um jeito viciante e louco, eu não tinha vontade alguma de parar. Levei uma de minhas mãos até sua nuca, acariciando a mesma, e sua mão pousou em minha cintura, puxando-me bruscamente para seu colo e me fazendo deitar sobre suas pernas. Suas mãos voltaram para minhas pernas e foi subindo vagarosamente, até encontrar minha intimidade novamente. Gemi abafado.
Sem interromper o beijo ainda, Sammy começou a me estimular, fazendo movimentos circulares em meu clitóris com seu dedo indicador.
Soltava alguns gemidos em meio ao beijo e Sammy sorria e mordia meu lábio inferior. Precisava descontroladamente tê-lo, queria senti-lo dentro de mim novamente. Eu estava extremamente excitada, Sammy já me tinha em suas mãos com poucos toques.
Coloquei minha mão sobre a dele, obrigando-o a acelerar os movimentos de seus dedos, mas logo ele rasgou minha calcinha e me penetrou com dois dedos. Eu estava indo aos céus e aquilo não era nem o começo, não queria gozar assim tão fácil, parecer tão mole e fraca para ele. Tirei suas mãos de mim e de um jeito desajeitado, desabotoei sua calça e a abaixei, tendo visão de seu membro ereto por baixo do pano de sua boxer vermelha. Coloquei a mão dentro de sua cueca a massageei seu membro com leveza, olhando para ele de um jeito safado. Quando Sammy relaxou sobre o banco e soltou um gemido baixo, parei o que estava fazendo, tirando minha mão dali. Ele me olhou com raiva e indignado. Antes que ele pudesse dizer algo, sentei-me sobre seu colo, com uma perna de cada lado de seu corpo, e suas mãos rapidamente apertaram minhas coxas.
– Vamos logo com isso… Me deixe nua… – sussurrei, com a voz falha.
Não precisei pedir duas vezes. Ele abriu o zíper da frente de meu vestido, deixando meus seios à mostra. Peguei suas mãos e as coloquei em meus seios, comecei a beijar seu pescoço enquanto suas mãos apertavam meus seios e me faziam arfar vez ou outra. Sammy beijou meus seios e mordeu os mesmos com força, o que me causou dor, mas aquela dor não era nada em comparação ao quanto eu estava excitada e necessitada dele.
Não queria mais saber de joguinhos, queria senti-lo dentro de mim o quanto antes, já havia esperado tempo demais. Aquela limusine era enorme e poderíamos nos divertir bastante ali mesmo, no chão dela. Saí de seu colo, com o intuito de deitar ali, mas Sammy rapidamente veio para cima de mim como um animal avançando em sua presa, pronto para capturá-la. Com seu corpo sobre o meu, Sammy tentava arrancar meu vestido, puxando o para baixo. Ajudei-o e minhas mãos chegavam a tremer um pouco. Uma vez livre de minha única peça de roupa, ajudei-o a terminar de se despir e sem esperar mais um único segundo, ele me penetrou.
Suas estocadas não eram nada gentis. Ele me penetrava com força e brutalidade, seu quadril movendo-se com rapidez de encontro ao meu repetidas vezes, fazia com que meu corpo se movimentasse também. Ele segurava firme em minha cintura, mas mesmo assim era incapaz de manter um ritmo. Sem conseguir me controlar, eu gemia alto.
Arranhei suas costas com força, e ele gemeu rouco em meu ouvido. Me arrepiei. Ele beijou meu pescoço, e chupou a região com força. Seus dentes puxaram uma fina camada de minha pele, e eu arfei em protesto. Sammy me penetrou com mais força, e eu gemi alto. Nossos corpos se moviam rapidamente. Eu já estava fora de mim. Ele sussurrou palavras de baixo calão em meu ouvido, e eu senti meu corpo mole.
Sammy e eu chegamos ao ápice juntos e ele foi reduzindo a velocidade de suas estocadas. Erguendo-me um pouco e usando um de meus braços como apoio, puxei sua nuca para que eu pudesse beijá-lo. Ele chupou meus lábios e os mordeu com força, o que os deixariam inchados. O tirei de cima de mim e me levantei para me vestir novamente, mas Sammy me puxou bruscamente, fazendo-me cair sentada em seu colo. Beijando minhas costas, ele me penetrou com dois dedos, fazendo movimentos lentos de vai e vem. Eu ainda estava quente e sentia minha intimidade latejando, comecei a rebolar sobre seu membro, em pouco tempo em tinha gozado novamente sobre seus dedos.
– Eu amo você, Amanda Campbell. – Ele disse sorrindo com sua voz rouca.
– Eu amo você, Sammy Wilkinson.
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