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História Eternamente Ligados - Olá, Mundo!


Escrita por: CarterLupin

Notas do Autor


Mais um capítulo! Gente, por favor, vamos comentar. Vocês não sabem o bem que faz a nós autores ler comentários estimulantes, ver que tem gente favoritando a história!

Capítulo 3 - Olá, Mundo!


Tudo aconteceu muito rápido. Sussy se transformou em uma loba, e no mesmo instante eu fui de encontro ao chão. Nesse meio tempo, Jacob apareceu com uma menina; Sam, Seth e a garota que desconheço se transformaram em lobos também. Tudo estava bastante confuso pra mim. Mesmo que eu fosse uma bruxa, eu nunca tinha visto outros seres sobrenaturais de verdade, e muito menos acreditava na existência deles.

Os olhos de Susanne brilharam, como se ele tivesse entendido o que tinha feito. Parou de rosnar, olhando fixamente para os três a sua frente. O outro lobo preto, muito maior que Sussy começou a correr para a floresta, e os três outros lobos o seguiram, mas antes de minha irmã sumir entre as árvores, olhou para mim, um pedido de desculpas óbvio em seus olhos. Billy respirou fundo próximo a mim, e Jacob me abraçou de forma protetora, me levando casa a dentro. Acho que ele entendeu pelo o que eu estava passando.

– Vamos lá. Vou lhe explicar tudo, desde o começo, Ashley.



Meu olhar recai sobre as árvores a minha frente, e nos vultos que correm ao meu lado. Em nenhum momento da minha vida eu imaginaria que seria uma transformadora, ou para muitos, lobisomem. Lembro vagamente da minha primeira transformação, agora. Durante todo o momento da viajem de avião, a raiva por minha mãe me consumiu, e assim que pisei em terra firme... Jacob me ajudou, e eu perdi minhas roupas. Não que me importasse.

Continuei a correr na direção da praia, quando Sam saltou abruptamente em minha frente.

"O que?" perguntei soando mais raivosa do que queria.

"Quando foi a primeira vez que se transformou?" ele perguntou. Estava habituada a conversas telepáticas.

"No momento em que pisei em terra firme ao descer do avião" não era necessariamente verdade, afinal eu corri para a floresta antes que pudesse fazer merda.

"Certo. Como você ainda não tem controle sobre seu novo temperamento, e sobre a sua transformação, você vai ficar conosco na minha casa" ele disse e se virou. Eu sabia que era para segui-lo.




Já estava escuro quando Billy me mandou ir pra casa na proteção de Seth. Meu pai me explicou tudo o que precisava saber por agora dos lobos, e sobre uma ligação que acontece entre um lobisomem e o seu amor. Um imprinting. Seth teve um por mim.

– Chegamos, princesa – ele disse parando a minha frente. Pegou a chave em cima do telhado e abriu a porta – Primeiro as damas – sorriu.

– Obrigada – disse entrando. A casa era bem masculina, e logo começo a descobri-la, encontrando o banheiro. – Eu vou tomar um banho, você me espera?

– Claro – disse ele coçando a nuca, levemente corado. Sentou no sofá.

Deixei tudo preparado para não precisar da ajuda de Seth depois.




A parede estava fria contra minha cabeça, e meu olhar estava vago. Muita coisa tinha mudado em tão poucas horas, nem mesmo parecia que se passaram horas!

– Como está lidando com tudo isso? – perguntou Leah. Ela parecia bem antipática, mas se mostrou gentil para comigo. Talvez entendesse minha situação.

– É estranho, mas acho que me acostumarei com o tempo – respondi, sentindo as pálpebras de meus olhos pesarem. – Eu estou mui... – murmurei grogue, dormindo poucos segundos.




Já tinha tomando banho e fui vestir a roupa que trouxe na minha mala de mão.

Eu não acredito que esqueci a minha blusa! Não, isso não pode estar acontecendo! Então, depois de muito pensar, chamei Seth.

– Seth, você pode vir aqui no banheiro, por favor?! – praticamente gritei, ouvindo seus passos.

Ele correu na direção da porta, que estava entre aberta comigo atrás. Antes que ele pudesse parar, ele tropeça no tapete, e acaba caindo na minha direção. Eu bato a cabeça no chão. Como ele era pesado!

– Desculpa, desculpa – ele pede, e quando olho para seu rosto percebe que ele está corado.

Avaliei a situação em que nos encontrávamos. Eu estava deitada, ele estava em cima das minhas pernas e... E... Sua cabeça estava entre meus seios. Corei violentamente, fazendo menção de levantar, e assim que ele entendeu a deixa, se levantou e me ajudou a ficar de pé. Ainda bem que estava de sutiã. Depois disso nada pode piorar!

Seu olhar continuava em meus peitos, e gaguejando qualquer coisa, ele saiu do banheiro. Olhei para o local, imaginando o que poderia causa tanto alvoroço, e percebo. Meu sutiã arrebentou, e estou com um seio amostra. Fecho a porta e procura uma camisa para me vestir antes que mais merda pudesse acontecer e puff! Seth tinha levado a camisa com ele.

– Seth, a blusa, por favor – minha voz não era mais alta que um sussurro, mas ele me entregou a blusa pela fresta da porta. Que dia, não!




Acordei com o sol em meu rosto. Leah já não está no cama ao lado, e bocejei, sentando na cama. Me espreguicei, ouvindo os ossos estralarem. O cheiro de bacon tomou conta dos meus sentidos; meu estômago roncou.

Levantei sem trocar de roupa — apenas vestia uma blusa soltinha e um short muito curto, mas eu sabia que a maioria dos garotos ali já tinha tudo um imprinting, então estava despreocupada. O sono deixava minha mente lenta, e eu apenas sentei com a cabeça encostada na mesa. Sue — acho que esse era seu nome —, cozinhava algumas delícias para mim e para os garotos, que sorriram para mim, e aqueles que não tinham tido um imprinting assoviaram pra mim. Balancei a cabeça com um leve sorriso no rosto, começando a sentir uma força me puxar já direção dos quartos novamente. Era uma sensação estranha, e o ímpeto de seguir até ela era forte, mas ignorei. Meus sentidos de bruxo me alertando a todo momento de que poderia ser perigo.

– Sussy, querida, aqui está seu café – falou Sue colocando um prato de bacon com ovos mexidos à minha frente.

– Obrigada – falei pensativa; a sensação ficando mais forte a cada segundo.

– Bom dia, seus bunitos – ouvi uma voz gritar atrás de mim; estremeci. Uma pequena vozinha gritou em minha mente corra, enquanto a outra me dizia para que fosse na direção da voz.

Decidi ouvir a voz que estava mais habituada: meus sentidos de bruxa.

Levantei da cadeira segurando o ímpeto de virar o rosto e olhar quem era atrás de mim. Corri o mais rápido possível na direção da saída, que era rápida o suficiente para que passasse sem bloqueios. Ouvi alguém me chamar, mas ignorei. Acho que Sam pensou que eu iria me transformar, e logo ele estava ao meu lado. Mesmo na forma humana ele era mais rápido que eu e maior

.

– Só quero ficar sozinha! – disse me transformando por impulso.

Já tinha certo controle sobre minhas emoções? Não, obviamente, mas ser metade bruxa tem seus benefícios, inclusive nesses momentos.

Corri o mais rápido que consegui até chegar na praia, onde sentei, olhando o mar a minha frente. Fiquei la por alguns bons minutos até meu estômago roçar novamente e eu perceber que não tinha tomado café. Ri de minha estupidez.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Qualquer erro é só me avisar, não deu tempo revisar e.e


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