1. Spirit Fanfics >
  2. Eterno ( Klaus Mikaelson) >
  3. Capítulo XXVII

História Eterno ( Klaus Mikaelson) - Capítulo XXVII


Escrita por: goldkiiara21

Notas do Autor


Estou sentindo falta dos comentários...

Capítulo 27 - Capítulo XXVII


 

Capítulo XXVII: negócios de família

 

— É bom estar de volta! — Cassandra diz para si mesma e sorri misteriosa ao ultrapassar a placa de bem vindo da cidade de Mystic Falls e acelerar ainda mais seu carro.

A Bennett havia recebido uma semana antes uma mensagem da irmã a convidando para sua formatura e, mesmo com toda a briga que tiveram e suas divergências em relação a várias coisas, sobretudo seu romance com Klaus, ela ainda é sua irmã e como imagina que nem a mãe e muito menos o pai estarão presentes precisa e quer estar lá por ela para prestigiá-la.

Além do mais as coisas não estão nada fáceis por Nova Orleans, ninguém lhe conta nada e ela apenas fica trancada em casa sem nada para fazer com toda superproteção dos originais, o que lhe incomodava muito, já que sabe que pode defender a si e seu filho. Precisava respirar um pouco novos ares e viu uma oportunidade no convite de Bonnie.

A primeira parada que ela faz após chegar à pequena cidade da Virgínia é na sua antiga casa e ao abrir a porta encontra a irmã com as amigas Elena e Caroline vestindo suas becas e capelos vermelhos. A Bennett mais nova direciona o olhar até a porta e visualiza a irmã, logo abrindo um imenso sorriso em seguida e correndo para abraçá-la.

— Você veio! — Exclama animada.

— Hey, irmã… sentiu saudades? — ela indaga de modo convencido e logo a abraça fortemente, ato o qual a mais nova retribui na mesma intensidade.

— Não acredito que esteja mesmo aqui. — ela demonstra surpresa.

— Acha mesmo que eu perderia sua formatura do ensino médio? Tivemos nossos problemas, mas não vamos deixar que nada disso interrompa nosso laço fraternal.  ㅡ sorri e encara as outras ptesentes — Oi, Caroline, Elena — cumprimenta por educação, não conseguia esquecer que todos eles tramaram muitas coisas contra Klaus. Claro que o híbrido não era santo, porque também fez várias coisas contra eles, mas era difícil manter simpatia, já que ela não era falsa a esse ponto.

— Oi, Cassandra — as duas respondem em uníssono e logo Caroline toma a frente:

— Bonnie, iremos na frente para encontrar o Stefan, nos encontramos no colégio? Acredito que queira passar um tempo com sua irmã.

A Bennett mais nova assente.

— Tudo bem, obrigada, meninas, nos vemos na escola.

Logo as duas deixam a casa e as irmãs voltam os olhares uma para a outra.

— Você está… diferente — Bonnie nota ao encará-la com mais atenção e o semblante dela torna-se confuso.

— Diferente? Em que sentido? Bom ou ruim? — acomoda-se no sofá da sala de visitas.

— Não sei, acho que diferente bom, eu diria. Está com um brilho no olhar que não estava há um tempo atrás.

Ela suspira e torna-se enigmática.

— Acho que é o que a maternidade faz com a mulher — ela diz sugestiva e a irmã a encara confusa e incrédula.

— Não me diga que…

— Sim — ela a interrompe — estou grávida!

Ela sorri largamente e a abraça.

— Não acredito, mas como… como aconteceu? Você terminou com o Klaus? Não me disse nada.

Cassandra ri com a ingenuidade da irmã.

— Bom, sabe quando duas pessoas sentem-se atraídas uma pela outra então…

— Isso eu sei. — a mais nova agora a corta e revira os olhos — Quero saber quando aconteceu.

— Não sei exatamente de quantas semanas estou, mas eu não terminei com o Klaus, ele é o pai. — diz direta e Bonnie franze o cenho confusa, negando com a cabeça assustada.

— Isso é impossível. Klaus é um vampiro, ele não pode procriar — diz tentando entender toda aquela estranha situação.

— Tenho ouvido muito isso ultimamente, mas o que você se esqueceu é que ele nasceu lobisomem e que foi a magia que o tornou vampiro. Sua parte lobo permaneceu intacta então ele pode sim procriar. — Dá de ombros.

Bonnie passa as mãos nervosamente pelo cabelo.

— O que ele achou de tudo isso?

Cassandra ri recordando-se de toda cena dramática feita pelo original.

— O que acha? Estamos falando da pessoa mais desconfiada e paranoica desse mundo, como era de se esperar ele não acreditou de início, insinuou que o filho era de outro e tudo, mas Elijah sendo Elijah o convenceu a aceitar a criança. Agora estamos vivendo em Nova Orleans como uma grande e bonita família feliz e possivelmente não poderei visitá-la com frequência. Os originais estão super protetores com a mãe do bebê milagroso. — revira os olhos.

— Bebê milagroso? — a mais nova demonstra confusão.

— É o que dizem, mas não me pergunte o que significa, pois não saberei explicar — massageia as têmporas, muitas coisas aconteceram nos últimos meses. Até ontem ela era apenas uma estudante de medicina com uma vida normal, mesmo estando envolvida com toda essa coisa de bruxa, agora é companheira de um homem com a personalidade difícil de lidar, esperando um filho dele e prestes a entrar em uma guerra com bruxas milenares, era muito para ser processado.

— E o que pensa sobre tudo isso? — pergunta com curiosidade.

— Ainda não sei, só que irei proteger meu bebê de tudo e todos. Ele sempre virá em primeiro lugar em minha vida. — diz séria.

Ela sorri.

— E vou ajudá-la no que precisar. — a puxa para um abraço.

De longe Cassandra observa Stefan, Elena, Caroline, Matt e Bonnie em suas becas e capelos de formatura aguardando o início da cerimônia e instintivamente sorri com aquilo. Em meio a todos altos e baixos pelos quais eles passaram era justo que tivessem pelo menos um pouco de felicidade em suas vidas.

— Bem-vindos pais, familiares e amigos. Que lindo dia para uma formatura! — inicia o novo prefeito da cidade, que presidia a cerimônia e todos aplaudem — Obrigado por se juntarem a nós neste dia especial e celebrar junto a nossos formandos. Vamos começar! — diz e começa a falar os nomes dos formandos que em seguida iam até o palanque pegar seus diplomas sendo aplaudidos pelas pessoas. 

Cassandra sorri após Bonnie pegar o seu e tira muitas fotos da irmã para serem guardadas como recordação. 

Infelizmente não poderia ficar por muito tempo na cidade, já havia informado Bonnie. Sabe que com essa história de Klaus estar prestes a ser pai muitos dos inimigos da família poderiam tentar algo, então sabia que não deveria se colocar em perigo.

Retorna à casa onde viveu grande parte da sua vida e onde passou os últimos tempos e pega algumas peças de roupas que gostava para levar para Nova Orleans pois não tinha muita coisa lá.

— Está pronta? — a voz de Klaus soa da sacada de seu quarto. Era óbvio que ele iria segui-la. Estranho seria se ele não fizesse isso.

Ela assente.

— Estou.

— Então vamos voltar para casa.

Cassandra fica pensativa. Não se sentia em casa em Nova Orleans, mas por hora não havia muito o que ser feito.

— Vamos!

No dia seguinte, à noite, ela se encontrava sozinha na grande casa da cidade onde os Mikaelson estavam mantendo residência.

Klaus e Rebekah haviam saído para uma festa que Marcel estava oferecendo no quartel, segundo eles para fazerem contatos e Elijah ainda não havia sido devolvido pelo vampiro.

Cassandra deixa o lado interno da casa e se direciona à área externa de lazer onde havia uma piscina onde deita-se em uma das espreguiçadeiras enquanto observava o céu e instintivamente começa a deslizar a mão sobre a barriga já bem aparente.

— O que será que você é? Menino ou menina? — pergunta, sabendo que não obteria nenhuma resposta, entretanto logo se lembra de uma espécie de feitiço em aramaico de sua avó para descobrir o sexo da criança e tenta fazer em si mesma.

Coloca as mãos sobre a barriga e começa a recitar as frases do feitiço, fechando os olhos e tentando obter alguma resposta.

Uma grande luz se projeta ao seu redor e ela recebe vários sussurros macabros em vozes malignas, com falas ruins sobre seu bebê, mas principalmente que ele traria destruição e morte a todos.

Ela deixa o estado de repouso em que ficou durante o feitiço e encara sua barriga assustada, ainda tentando entender o que tudo aquilo significava.

— Pensei que gostaria de saber… — a voz de Klaus toma o ambiente chamando a atenção de Cassandra, que percebe que ele já estava de volta da festa. — Elijah está voltando, fiz um acordo com Marcel.

Ela sorri, voltando a atenção para o notebook onde fazia algumas pesquisas no escritório da casa.

— Isso é bom, estou feliz por isso. — diz honestamente.

— Você mal o conhece, mas já sente falta dele — ele diz a pegando de surpresa com aquelas palavras — O que meu irmão tem que o leva a ser admirado tão rapidamente?

Cassandra franze o cenho ante a questão e dá de ombros.

— Primeiro de tudo ele é seu irmão, então aqueles que são importantes para você são para mim também e como ele mesmo disse somos família e devemos proteger uns aos outros. Segundo, querendo você perceber isso ou não ele tem sido muito gentil comigo e tem se preocupado com minha saúde e eu sei apreciar isso. 

Ele assente entendendo o fato, se virando para sair do escritório e ela suspira.

— Hoje descobri uma coisa — se pronuncia, fazendo com que ele parasse no batente da porta. Vendo isso como um incentivo ela continua: — Eu acho que estou esperando uma menina.

Klaus processa a informação por um tempo e sem perceber sorri, deixando o cômodo em seguida.

Na manhã seguinte uma das bruxas aliadas de Sophie chamada Agnes foi visitar Cassandra, que estava resumida a duas palavras: sono e náuseas. Havia passado muito mal durante a noite e tudo que comia o corpo expulsava em questão de segundos. Seu humor também não era dos melhores e não estava nem um pouco a fim de receber visitas, sobretudo as indesejáveis, mas não pôde fazer muita coisa quando viu a mulher já sentada no sofá da sala como se fosse a própria dona da casa.

— Já disse, Agnes, me sinto ótima. — diz enquanto folheava uma revista, obviamente ignorando a anciã. A resposta seca veio em sugestão para fazer alguns exames para saber como andava sua saúde e a da criança.

— Você já deveria ter feito um exame — a bruxa insiste. — Nem ao menos sabe com quanto tempo de gestação está.

Cassandra dá de ombros.

— Claro, vou aparecer no Quarter para fazer um ultrassom rápido? — questiona irônica — Uma bruxa acompanhada de outra bruxa… nada demais para um local onde não somos bem vindas, não é? — revira os olhos. Definitivamente seu humor não estava muito bom naquela manhã.

— Muitas mulheres matariam para ter um filho, fico impressionada por não cuidar melhor do seu. — a voz de Rebekah soa em tom ácido no ambiente e Cassandra suspira. Entendia que a vampira se colocava nesse grupo de mulheres.

— Conheço uma médica no canal, um local mais afastado. — Agnes continua — Tomei a liberdade de marcar uma consulta para você hoje à noite após o expediente dela, apenas nós, os vampiros nunca saberão. — garante e Cassandra fica desconfiada daquele cuidado todo sobre ela, mas pensa a respeito.

— Tudo bem! — fecha a revista que folheava — Eu vou.

Mais tarde naquele mesmo dia Cassandra, acompanhada de Agnes, chegava a um local bem afastado da casa dos Mikaelson.

— Então é esse o consultório da médica? — questiona confusa à velha bruxa quando esta para o carro em frente uma casa aparentemente arruinada.

— Doutora Paige fica tão longe porque Marcel continua aterrorizando seus pacientes. Ela é humana, mas também atende seres sobrenaturais.

— Tudo bem. — diz, mesmo que ainda estivesse incerta

— Vá. — Agnes indica e diz em tom divertido: — Ela não morde.

Cassandra deixa o carro e segue para o tal consultório.

Enquanto ela adentrava o local e era atendida pela médica, a bruxa no carro saca seu celular do bolso e disca uma sequência de números realizando uma ligação, até que fosse atendida.

— Mande-os agora e diga para serem rápidos. — Agnes diz séria ao celular.

— Os batimentos do bebê estão perfeitos e você está na nona semana de gestação — a médica diz à Cassandra enquanto a examinava e ela sorri.

— Eu sabia, ela é durona, assim como a mãe. — fala enquanto olhava o ultrassom.

— Acha que é uma menina? — indaga curiosa.

— Tenho meu palpite.

— Espera, tem algo errado. — Doutora Paige diz, deixando Cassandra em alerta.

A Bennett franze o cenho.

— Como assim? O que está errado? — Fica nervosa.

— Parece que alguém estava se escondendo muito bem aqui atrás do irmão. — a olha sorrindo — você está esperando gêmeos, Cassandra.

Ela arregala os olhos.

— O quê? Gêmeos? Impossível, doutora, olha de novo.

— Não só é possível como está acontecendo. Eu não tinha percebido antes porque ele estava escondido atrás do outro, bem que eu estava achando sua barriga protuberante demais para quem está apenas com 2 meses e uma semana.

— Mas por que só conseguiram escutar os batimentos cardíacos de apenas um deles? — pergunta se referindo ao dia que Klaus descobriu a gravidez e até mesmo a minutos atrás quando somente o som de um batimento tomou a sala.

A médica a encara com uma feição não muito boa nesse momento.

— Aparentemente um dos embriões está com a frequência dos batimentos muito baixa para as 9 semanas em relação ao outro. O 1º está com 170 batimentos por minuto, o que é normal porque depois vai desacelerando, mas o segundo só com 145. Pelo que estou vendo aqui o tamanho dele também é menor em relação ao primeiro. — a encara séria — Com base nessas constatações não acredito que o segundo embrião vá adiante, é provável que ele pare de se desenvolver, Cassandra, eu sinto muito.

A Bennett não sabe o que pensar nesse momento. Era como se seu mundo houvesse parado e nada mais ao redor existisse.

Sem saber o que fazer ou dizer exatamente apenas pega o pano limpando o gel da barriga e senta-se na maca indagando:

— Acabamos, certo? — era notável e compreensível que seu humor tinha mudado de repente. 

Ela pega seu celular ao senti-lo vibrar em uma mensagem de Rebekah questionando onde ela estava e logo responde com a localização.

— Sua pressão está um pouco alta, tenho algo para isso. — A médica diz e deixa a sala, enquanto Cassandra respondia a mensagem de Rebekah.

Cassandra já estava com um pressentimento ruim e estranha ainda mais quando visualiza Agnes entregar algo escondido à médica e perceber através da janela um estranho carro estacionar em frente ao consultório.

Rapidamente fica em alerta quando Paige retorna.

— Sabe, não gosto muito de remédios. — Cassandra diz se preparando para lutar se preciso fosse.

— Para falar a verdade, nem eu — a médica diz e depois volta-se para ela com uma seringa, ao passo que homens estranhos adentravam o local.

A bruxa enfia a seringa no pescoço da doutora Paige quando ela tenta lhe injetar e corre para fechar a porta para ganhar tempo, antes que aqueles homens estranhos entrassem.

Com um feitiço explode os vidros da janela do consultório e pula através dela, correndo para não ser pega.

Os desconhecidos, no entanto, surgem à  sua frente e ela não vê outra opção a não ser lutar, e é o que faz. Quebra os pescoços de todos ao mesmo tempo com magia, no entanto não percebe o último se aproximar por trás, mas antes que ele possa fazer algo contra ela, Rebekah surge e o mata arrancando seu coração.

— Devo dizer que estou impressionada com sua bravura. — a original confessa.

— Agora não estou lutando somente por mim.

Olham para os cadáveres no chão.

— Quem são esses afinal? — A vampira pergunta curiosa.

— Não faço a menor ideia, mas foi tudo plano da Agnes.

Rebekah olha ao redor.

— Tem mais deles por aqui, eu sinto, Cassandra. Corra. — diz séria e a Bennett o faz, porém é acertada em cheio por uma flecha envenenada. O mesmo acontece à Rebekah.

Horas depois a original desperta confusa e trata de ir até o consultório ao não encontrar Cassandra por perto e fica surpresa quando Klaus surge.

— Uau, abandonou sua busca por poder para ajudar sua família. — ela comenta sarcástica. Era notável que não estava aprovando o descuido do irmão em relação a Cassandra e ao próprio filho.

— Onde ela está? Quem a raptou, Rebekah? — questiona desesperado e irritado.

— Eu não sei

— O que isso tudo significa? — caminha até ela — Quem matou os agressores dela?

— Não sei, eu estava com uma flecha no meu coração.

Eles saem do consultório e visualizam a bruxa surgir sendo carregada por alguém. O que os surpreendeu era quem estava a carregando.

— Kol? — os irmãos demonstram confusão e surpresa por vê-lo ali.

— Cassandra, o que aconteceu? Me conte tudo. — Klaus pede ao vê-la acordada.

Ela nega com a cabeça, aérea.

 — Não consigo me lembrar — murmura em um sussurro baixo, tão baixo que Klaus provavelmente não conseguiria ouvir se não tivesse a audição de vampiro.

— Ela está muito fraca agora, precisa se alimentar e descansar. — Kol diz sério ainda a segurando.

— Ela está completamente curada, sem nenhum arranhão… — Rebekah nota.

— É o bebê, o sangue de vampiro. Nossa filha a curou. — Klaus diz a pegando dos braços do irmão mais novo. — As bruxas deveriam protegê-la — o híbrido demonstra fúria ㅡ Quando eu as encontrar farei um massacre.

— Não se Elijah chegar lá antes. — Rebekah se apressa em dizer.

— Elijah? Você o encontrou? — Klaus questiona.

— Ele entrou em contato comigo, disse que tem um plano. Tudo que pediu foi para que protegêssemos Cassandra.

— Klaus, o nosso filho, ele… — ela tenta dizer, porém estava fraca demais para finalizar qualquer frase.

— Vamos para casa, amor. 

— Como se sente? Está melhor? — A voz de Klaus soa e ele se materializa na frente de Cassandra que se encontrava deitada na cama.

Ela o encara sem expressão e o híbrido já estava começando a se preocupar, nunca a tinha visto tão quieta.

— A médica me disse algo hoje. — diz séria e senta-se na cama o encarando. Ele se aproxima confuso e também se acomoda na cama, prestando atenção em sua fala.

— O que foi que ela disse?

A Bennett suspira e o encara com os olhos enchendo de lágrimas.

— Que eu estou esperando gêmeos — expõe e Klaus a encara mais surpreso do que nunca, não sabendo exatamente o que dizer e sentindo um misto de várias emoções ao mesmo tempo, emoções boas.— mas ela também disse que talvez um deles não vai sobreviver.

Klaus fica pálido e sente como se tivesse levado um punhal contra o coração.

— Mas como?

Cassandra explica tudo que a doutora Paige lhe disse e Klaus fica cada vez mais nervoso.

O híbrido concentra sua audição na barriga de Cassandra e de fato escuta, escuta tudo. Por trás do som forte das batidas do coração de um dos bebês, um som mais fraco surgia, tão fraco que ele não pôde escutar antes. O som de alguém que lutava para sobreviver.

Ele a encara perdido e assustado.

— Eu não quero perder meu bebê, Nik, nenhum deles. — Cassandra diz trêmula e Klaus percebe que ela estava chorando copiosamente, logo o abraçando. Durante todo aquele tempo em que estiveram juntos nunca a tinha visto tão frágil.

Klaus não fala nada, apenas a aperta em um abraço tentando lhe passar algum conforto enquanto ela se desmanchava em lágrimas em seus braços.

A Bennett podia não ver, mas assim como ela, o tão poderoso híbrido Niklaus Mikaelson se permitiu ser frágil uma vez também, se permitiu chorar por alguém que ainda não conhecia, mas que já lhe despertava grandes sentimentos. Mesmo que talvez tenha percebido isso tarde demais.




 


Notas Finais


Comentem bastante se quiserem que eu volte mais rápido, um abraço e até o próximo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...