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História Eu e o bode. - O fim



Notas do Autor


vou reescrever a história em outro post por eu não estar contente com o que ando escrevendo e o rumo da história, percebo que há bastante coisa a ser mudada. Quarta-feira eu começo e na Quinta, eu já começo uma segunda história.

Capítulo 8 - O fim


N1: Chegando no topo do prédio, vejo quem estava me esperando. Com uma cara séria, ele olha para mim e começa a falar.
- Senti um poder ameaçador vindo deste prédio... Posso dizer que estou aliviado de que não seja seu. - O homem deu um sorriso.
- O que você quer? - Eu já estava estressado por receber visitas indesejadas.
- Mas que sem educação você é! Vamos começar pelo básico, meu nome é Taylor e sou uma das crias de Lúcifer e você é o Roberto, cria de Azazel, não é?
- O que você quer? Anda, responda logo! - A cada palavra que esse cara soltava aumentava mais a minha vontade de ir pra cima.
- Vim aqui para ver o que aconteceu do meu amado não ter voltado para casa e eu não conseguir entrar em contato com ele... Mas já posso ouvir seus gritos vindo de você, sabia que isso me parte o coração? - Taylor fez novamente uma expressão séria.
- Amado?
- Sim, meu noivo pra ser mais exato, Daniel esteve ao meu lado desde quando nos encontramos.
- Vou fazer você encontrá-lo logo mais. - Logo que terminei a frase, começou a nevar no Plano Piloto inteiro.
- Hmmmm, então você é misto também? Vejamos. - O homem deu um sorriso, nisso eu sinto um extremo calor vindo daquele homem e quando olho para o chão, os meus pés estão cobertos por concreto. Então Taylor retorna a falar. - Somos dois opostos, não? Que gracinha, completamos um ao outro, vou levar isso em consideração quando sentir o seu cheiro de perto. - Taylor desaparece da minha frente e sinto um chute na minha cabeça que me joga há uns três metros de onde eu estava.

Levanto e olho para ele, ele estava sorrindo como se gostasse daquilo. Não posso negar, ultimamente sentir dor e causar dor estão se tornando algo que eu gosto. Dei um sorriso e invoquei a minha espada e Taylor fez uma cara de surpreso.

- Essa é a sua arma? Ela tem algo que me cativa... Esse ar de opressão que essa lâmina causa, sinto como se eu estivesse sendo puxado para ela... Isso é tão belo! - Então o homem chama a sua arma, uma foice com o cabo dourado e a lâmina prateada. - Venha dançar comigo, esse tango!

Vou pra cima dele mirando o seu pescoço e ele defende com a foice, então ele me dá um chute mas não teve muito impacto.

- Essa sua arma é definitivamente um problema, a longo prazo a vitória será sua... Então vou ter que acabar com isso logo! - Taylor sorri para mim e desaparece novamente.

Sinto a presença dele atrás de mim, então eu consigo desviar da sua lâmina. Preparo o contra-ataque mas ele some novamente, então crio uma camada de gelo no chão. Vejo-o deslizando após tentar me acertar mais uma vez. Então há uma mudança na temperatura e o gelo derrete, então eu posso ouvir cada passo que ele dá. Então sinto a sua presença atrás de mim e viro com a espada. Faço um corte no seu antebraço e então ele fala.

- Prolongar isso aqui não vai ser bom... Até a próxima! - O homem manda um beijo para mim e some.

Andando até mim, Luci me pergunta.

- Quem é aquele cara?
- Não sei... - Sinto uma forte dor de cabeça e fico meio zonzo.
- Vamos, vou dar uma olhada em você. - Luci abaixa e ajuda-me a levantar.
- Estou bem. - Respondo com a cabeça quente. 
- É, estou vendo mesmo.

Chegando ao meu quarto, Luci começa a usar uma aura na minha cabeça e sinto a dor passar.

- Parece que ele trincou o seu crânio. - Luci fala com uma voz de preocupada.
- Deixe isso pra lá.

Alguém abre a porta do meu quarto com desespero. Era a minha mãe com uma expressão de preocupada.

- Roberto, rápido, vamos para o hospital, o Vinícius está lá.

Levanto e fomos correndo encontrar o Vinícius, Luci ficou no meu quarto mexendo no meu notebook. Chegando lá, Vinícius estava em um leito do lado de um senhor negro, os dois estavam em urgência, o senhor estava em coma e o Vinícius desmaiado, não havia um diagnóstico para saber se ele estava bem ou não. Então a minha mãe se surpreende e fala consigo mesma - Bispo José também está aqui...

Vou ao lado de Vinícius e o médico chega no quarto.

- Parece que temos um problema grave, o seu filho não sobreviverá a não ser por um milagre. As balas perfuraram o seu pulmão e por pouco não acertam o seu coração... - O médico estava bem preocupado, ele era da igreja da minha mãe e sempre o via em situações de reunião do grupo da minha mãe.

- E o senhor não pode fazer nada? - Disse a minha mãe com um ar de desespero.

Então entra o meu pai no quarto e deu pra ver o olhar angustiante dele ao ver seu filho inconsciente num leito de hospital.

- Eu deveria ter levado ele no trabalho... - Meu pai começa a se lamentar.

- Carlos, não pense assim, vai dar tudo certo. Fé em Deus que ele é bom. - Minha mãe tenta confortá-lo.

Então ficamos todos em silêncio até a hora da visita acabar, cheios de pensamentos mas sem nenhuma fala, eu e meu pai nos levantamos enquanto a minha mãe fica de acompanhante no hospital.

N3: Após todos saírem do hospital, Diana coloca as suas mãos em Vinícius e tenta curá-lo. Sentindo a aura dela, o Bispo acorda, tossindo.
- ...Diana...
- Bispo? Espere um pouco. - Então Diana começa a curá-lo.
- Diana... Não é só o seu outro filho que herdou esse seu poder...
- Não fale, espere eu terminar.
- Não... Posso ouvir o Senhor chamar a minha voz... Ajude-me a levantar. - Então o Bispo se apoia em Diana e vai em direção de Vinícius, bota a mão na sua testa e começa a recitar um cântico secreto da Ordem dos Paladinos. - Diana... Ele vai melhorar... Rompi o selo e torne-o um Paladino... Uma guerra está para começar...
- Se acalme, bispo, conte-me o que isso quer dizer. - Então Diana ajuda o velho bispo a deitar no seu leito e começam a ter uma longa conversa. Após o bispo falar o que estava acontecendo, ele fecha os olhos e morre.

N1: Chegando em casa, Luci estava deitada na minha cama e meu pai foi tomar um banho.

- Como o seu irmão está, bodinho?
- Vou descobrir quem fez isso com ele. - Dou um soco na parede que faz uma rachadura.
- Tudo bem, vou com você se isso te fizer melhor.
- Obrigado.

Então eu deito na minha cama e Luci deita do meu lado, começa a abraçar o meu braço.

- Luci, espaço, preciso de espaço.
- Você é gay? - Luci faz uma cara de dúvida.
- Só me dê espaço. - Então eu viro de costas para ela e ela passa a mão na minha bunda enquanto dá uma risada leve.

Eu me encontro sentado de baixo de uma cerejeira no alto de um morro com uma e vejo Laís sentada ao meu lado.

- Você já está dormindo com outra, Roberto?
- Desculpa...
- Desculpa a sua bunda, seu safado! - Laís faz uma cara de irritada.
- Não é como se eu quisesse que ela estivesse aqui, acontece que ela grudou em mim. - Tento justificar a situação.
- Você não me engana, eu te conheço, seu safado, conheço o meu cachorro e conheço bem... Bem até demais... - Laís se aproxima com as mãos em meu peito.
- Sinto a sua falta... - Então puxo ela para os meus braços.
- Também sinto... Roberto... Preciso te falar uma coisa...- Laís, então, fala olhando nos meus olhos.
- Pode falar, meu amor.
- Procure por Andressa, ela vai te ajudar com o seu irmão. - Então Laís me fala o endereço dessa garota.
- Está bem... - Então encosto a cabeça da Laís no meu peito.
- Roberto, acorde que essa menina vai te estuprar...
- O quê!? - Então acordo assustado e vejo Luci com a mão em uma parte minha da qual não deveria.

Olho para ela e ela está completamente nua, olhando nos meus olhos e então ela fica vermelha.

- Mas que porra que você está fazendo? - Fico surpreso, não esperava mesmo essa atitude dela.
- Eer... Sexo surpresa? - Luci começa a coçar a sua cabeça.

Então levanto e vou dormir no sofá. Eram 4:16 da manhã e acordar desse jeito é estranho, não é como se eu não quisesse fazer nada mas ainda uso a aliança da Laís... É complicado me envolver com alguém sabendo que a mulher da qual eu amo se foi e ainda sim mantém contato comigo através dos sonhos. Então eu pego no sono.

No dia seguinte, acordo e vejo que dessa vez, Luci não estava em cima de mim, então eu vou para o quarto e vejo-a babando no travesseiro, chego próximo da cama e ela acorda com um sorriso no rosto.

- Bom dia, bodinho!
- Bom dia... Vai querer café?
- Quero sim.

Meu pai já tinha saído de casa, provavelmente ele foi para o hospital antes de ir trabalhar. Então eu ligo a TV e está passando o noticiário.

"Ontem a noite, faleceu o bispo José Cruz de 57 anos, não se sabe ao certo o que o levou a morte, mas o bispo já estava internado no Hospital Evangélico e, nesses últimos meses, estava se recuperando de um câncer cerebral que tivera no final de 2015." Ouvindo isto, lembro que era o senhor que estava no mesmo quarto que meu irmão, levanto e vou preparar o café. Terminando o café, Luci e eu partimos para o Hospital visitar o meu irmão, ele ainda estava inconsciente mas eu conseguia ouvir a sua voz dizendo "Andressa". Chego perto dele e falo.

- Irmãozinho, vou acabar com quem fez isso com você... Eu prometo.

Então Luci e eu saímos do hospital e fomos encontrar Andressa. Próximo ao endereço de que recebi de Laís, encontro um grupo de marginais cercando uma garota chorando. Chego perto e um dos marginais vira pra mim e fala.

- O que você está olhando? Gostei da sua namorada, ela é gostosinha! - Olhando para Luci com um olhar de pervertido.
- Moça, qual é o seu nome? - Ignoro aquela trupe.
- An-Andressa. - Responde a guria soluçando.
- Então, é com você que eu preciso tratar de um negócio.
- Seu filho da puta, ela é do chefe e o último que mexeu com ela levou bala. - Após dizer isso, um dos marginais dá risada.
- Foda-se. - Olho nos olhos dele.

Então o marginal tenta me dar um soco mas eu seguro a mão dele e aperto a ponto de quebrar todos os ossos do seu punho, então ele se ajoelha gritando e os outros marginais correram assustados.

- Quem é o seu chefe? - Dei um sorriso quando perguntei isso a ele.
- Fa-Fa-Fabrício! - O homem estava gago de desespero.
- Era só isso que eu queria saber. Agora vaza. - Nisso o rapaz se levanta e corre, então viro para a moça.
- Meu irmão estava falando o seu nome inconscientemente no leito.
- Vinícius? Onde ele está? Preciso vê-lo... Meu Deus, eu sou tão estúpida! Por que ele foi se envolver? - Eu podia ver o desespero nos olhos dela.
- Ele está no Hospital Evangélico. Mas antes de ir, onde eu posso encontrar esse tal de Fabrício?
- Ele é o chefe do tráfico daqui, ele vai te matar... - Andressa fala isso olhando para o chão com um ar de remorso.
- Não se preocupe, só vou resolver um assunto de família. - Então eu dou um sorriso e ela compreende a minha intenção.
- Eles queriam me arrastar para o Pontão Sul... Parece que ele está me esperando lá...
- Como ele é? - Luci pergunta para Andressa.
- Bem... Ele é loira e bem marrento, nunca está sozinho... Pelo o menos eu nunca o vi sozinho.
- Entendo, bom, vá ver o meu irmão. Você parece ser a causa da preocupação dele. - Falo para ela.
- Obrigada...!

Então eu e Luci estávamos indo para o lugar de encontro, mas pensei comigo mesmo "vai ser problemático chegar lá com o rosto a mostra..." Então passamos em casa antes e pegamos uma blusa com um capuz e uma máscara de argila que eu fiz quando mais novo. A máscara ainda servia mas era um pouco difícil respirar usando ela. Então nos teletransportamos para o topo de um dos restaurante que tem lá e começamos a procurar do alto. Havia um loiro de mãos dadas com uma guria, um outro esperando o amigo voltar da lancha e havia um suspeito que estava acompanhado com dois homens bem grandes e um magro, ele entregou um pacote estranho para o magro que após receber o pacote, foi embora. Desci do prédio e Luci ficou observando lá do alto. Fui me aproximando diretamente e um dos grandões começou a me encarar.

- O que é que você quer? - Fabrício pergunta olhando diretamente para mim.

N3: Andressa chega no hospital e encontra Vinícius no leito, anda até o seu lado e começa a chorar, então Diana que estava no quarto coloca a mão no ombro da garota e fala.

- Ele vai ficar bem, tenha fé em Deus.
- Isso é minha culpa... - Dizia a guria chorando.
- Vai ficar tudo bem... - Diana abraça Andressa enquanto fala isso.

Então Vinícius abre seus olhos e eles já não eram castanhos escuros como sempre foram, agora eles eram brancos. Então ele estende a mão para a Andressa e fala.

- Ainda bem que você está bem... Achei que ele faria alguma coisa você...
- Vinícius? - Andressa pega em sua mão - Você me perdoa?
- Perdoar pelo o quê? Se você está bem eu fico feliz...
- Estou preocupada... Seu irmão foi atrás dele.
- O Roberto? Aquele idiota...
- Não se preocupem com o Roberto. - Diana interrompe o diálogo dos dois - Ele sabe se virar... Bem, vou deixar vocês a sós.
- Tudo bem... Obrigado por ficar aqui, mãe. - Vinícius se sente aliviado após ouvir isso de sua mãe.
- Obrigada, Diana, por me acalmar e por cuidar do Vinícius... - Andressa limpa a lágrima que estava correndo em seu rosto.
- Não é por nada! Lembrem-se, fé em Deus que Ele move montanhas. - Diana deu um sorriso e saiu da sala.

Nisso Andressa beija a boca de Vinícius.


Notas Finais


a partir de quarta, eu volto com a mesma história só que com alterações e espero que me agrade mais. Desculpa.


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