História Eu não gosto de ninguém - One

—"Na sua casa ou na minha?"— Nossas respirações descompassadas por conta do beijo afobado se faziam presente no beco escuro.

—"Aqui mesmo."— Te puxei novamente para mim e te beijei o mais necessitado possível.

Minhas mãos deslizaram até sua cintura e a outra até sua bunda apertando-a fortemente. Rocei nossas ereções e sorri no meio do beijo.

—"Você tem certeza que quer aqui nesse beco?"—

—"Com toda certeza que o que ta roçando contra meu pau não é seu celular, eu quero aqui e agora."— Sorri e te puxei novamente para um beijo.

Suas mãos arranhavam meu abdômen por dentro da minha camisa e uma das minhas desceu lentamente até os botões da sua calça, abrindo-os e invadindo sua cueca para chegar até seu membro que já estava rígido e pulsante. Iniciei uma massagem enquanto minha língua marcava o caminho de sua orelha até sua nuca. Você arfava me deixando cada vez mais louco. Deixei uma marca roxa bem no seu pescoço.

—"Não faz isso, se me perguntarem não vou saber dizer quem foi."— Deixei outra marca um pouco mais em baixo, mais ainda assim em um lugar visível.

—"Diz que foi ninguém."— Sorri manhoso enquanto aumentava a massagem que fazia em seu membro.

—"Eu não gosto de ninguém."— Você sorriu malicioso e eu abri os botões da minha calça.

Já ajoelhado a minha frente você puxou minha calça e minha cueca de uma vez só, segurou meu membro já rígido a sua frente e o abocanhou sem cerimônias. Lambeu minha glande e toda a extensão de meu membro, me levando a loucura, deixando todo meu corpo arder em um êxtase quase que hipnótico. Agarrei seus fios pretos e lhe empurrei contra meu membro, fazendo assim com que e você engasgasse enquanto babava e gemia pra eu parar, coisa que eu não fiz até gozar em sua boca.

—"Você quer me matar? Eu estava ficando sem ar ali."— Limpei um pouco do meu liquido que escorria pelo cantinho de sua boca com minha própria língua.

Puxei sua calça e cueca de uma só vez até metade de suas coxas, te virei de costas para mim e prensei contra a parede daquele beco escuro.

—"Shiii, se você falar alto demais alguém vai aparecer."— Sussurrei em seu ouvido e pude perceber todos os seus pelos se arrepiarem.

Minha língua brincou com sua orelha, passeando até seu pescoço e voltando a sua orelha novamente para deixar ali uma mordida em seu lóbulo. Dei um tapa em sua bunda que com certeza ficaria a marca de quatro dos meus dedos. Ouvir você gemer baixinho era a coisa mais embriagante para mim naquele momento, saber que você estava se retraindo para não gritar loucamente me deixava completamente desvairado. Cuspi em meu membro e te penetrei sem nenhum aviso prévio. Vi você levando a mão até a boca e mordendo a mesma tão fortemente a ponto de deixar marcas bem visíveis nela. Saí de dentro de você e como resposta obtive um murmurio de lamentação, virei-te de frente para mim e puxei uma de suas pernas pela coxa, voltando a entrar em você sem o minimo cuidado.

—"Eu quero ver você se controlar pra não gemer alto."— Meu sorriso sacana já estava estampado em meu rosto e com certeza eu já não sabia mais o que era sanidade.

Eu estocava cada vez mais rápido e profundo, fazendo com que sua tarefa de não gemer alto ficasse muito mais difícil. Sorria feito um louco que acabou de fugir do hospício, seus olhos me fitavam com uma mistura de medo e tesão, e vou confessar que aquilo só me deixava mais excitado. Desci minha mão livre até seu membro e comecei a masturbá-lo tão rápido quanto as minhas penetrações. Três estocadas depois e eu já tinha me desfeito dentro de você. Senti um líquido quente sujar minha mão e já sabia o que era. Soltei sua perna e lambi minha mão suja com seu gozo, não deixei nem ao menos um resquício do líquido. Você me fitava apreensivo, sabia o que viria a seguir, sabia o que te esperava.

—"Eu deixei você gozar?"— Lambi a ultima gotinha que sobrara em minha mão enquanto mordia meus lábios freneticamente te observando.

Você estava tão sexy, sua respiração descompassada fazia seu peito subir e descer, seu rosto corado e seus cabelo grudados na testa. Te empurrei e fiz você cair de quatro em minha frente.

—"Não assim e não aqui."— Você me olhava enquanto ainda estava de quatro, uma visão tentadora para mim. Me posicionei em sua frente e te chamei com o dedo, você ficou ajoelha a minha frente, encarando meu membro, que mesmo após gozar ainda estava duro feito pedra.

—"Eu quero que você me chupe,aqui e agora."— Puxei- te pelos cabelos bruscamente te fazendo me encarar. —"Vai fazer ou eu vou ter que me virar sozinho?"— Seu sorriso tão sacana quanto o meu me deu uma resposta para minha pergunta. Isso é o que mais gosto em você, mesmo depois que pareça loucura, ainda assim embarca em qualquer coisa por mim.

Você lambeu todo meu membro até a base e logo depois sugou a glande, me fazendo gemer tão alto que qualquer pessoa que estivesse passando pela rua saberia que alguém estava transando naquele beco.

—"Depois de tudo é você que não sabe se controlar."— Seu olhos me fitando de baixo e sua língua contornando minha glande sem preocupação alguma. —"Acho que você merece ser castigado."— Meu membro foi colocado por completo em sua boca, me fazendo sentir o calor de seus lábios. Agarrei sua cabeça e a pressionei contra meu membro deixando ali sem retira-lo durante alguns segundos.

 —"Se quer foder algo que seja meu cu ao invés da minha boca."— Você se posicionou de joelhos novamente, só que dessa vez não reclamara do lugar como antes.

Enfiei meu membro em você vigorosamente e o dei inicio a estocadas tão forte que impulsionavam seu corpo para frente e para trás. Meu gozo de antes servia de lubrificante deixando tudo com mais intensidade e desejo. Me desmanchei dentro de você mais um vez e continuei estocando, só que mais devagar, você gozou um pouco depois e eu dei fim nas penetrações. Levantei minhas roupas e me arrumei, te ajudei a levantar e olhei para seus joelhos, sua calça que antes não era, agora estava rasgada. Você me fitava com um olhar de quem me reprovava, o que me fez soltar um sorrisinho nervoso e coçar a nuca.

 —"Ta na moda calças rasgadas."— Você suspirou e me selou os lábios.

—"Vamos, o pessoal deve ta só esperando a gente."— Saímos do beco lado a lado e caminhamos até a praça que não era tão longe dali.