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História Eu nunca amei ninguém! - Noite fora


Escrita por: Ana_yoon

Capítulo 6 - Noite fora


Fanfic / Fanfiction Eu nunca amei ninguém! - Noite fora

P.O.Vs Min

Depois que terminou a aula pego meu skate na minha mochila (  que eu devo ter feito pacto com satanás para isso caber na mochila, porque puta merda!) E saio para a rua, não quero voltar para o dormitório tão cedo.

Fui para a pista de skate, mas tinha muita gente lá, é melhor voltar mais tarde, e agora para aonde eu vou?

Fiquei andando sem rumo, estava muito frio, -1 grau mais ou menos, isso é raro aqui, talvez neve daqui alguns dias, estava um vento forte. Ja tinha passado o outono mas as folhas ainda caiam e eram levadas pelo vento. A maioria das pessoas estavam em casa, pois estava realmente frio, e raros carros passavam pela rua, assim deixando o dia calmo e relaxante, e consequentemente me acalmando também.

O tempo calmo, e o silêncio nas ruas me fizeram pensar sobre tudo que estava me acontecendo, era tanta coisa que nem conseguia processar as informações direito, aconteceu muita coisa nos últimos dias.

Eu to com... Com medo de fazer amizades... Com qualquer um na verdade não com alguém em específico. Eles podem ser que nem... os outros.

Eu sei! Eles podem ser diferentes! Mas e se  não forem? Eu não quero ficar igual a outra vez... Ah , a outra vez não.

Eu realmente queria isso, ou, parte de mim, mas se nem os meus pais me aceitaram, por que eles aceitariam?

Eu sou uma pessoa complicada! Uma hora to fofa e amigável e a outra estou querendo matar alguém! Sou idiota, estúpida, filha da puta! Por que alguém iria querer minha amizade? Não tem sentido! Nada tem, eu só queria ser normal! Não uma louca, desiquilibrada mental imbecil!

E-eu vou ir para...O...  Dormitório!ehh eu... Eu vou

" Você não passa de uma louca!"

" Não é possível que ela seja nossa filha!"

" Você é uma desiquilibrada que não merece viver!"

" Por que você não se mata e deixa agente em paz? Seria melhor para o mundo!"

Essas frases rodiavam e repetiam várias e várias vezes em minha mente, mas tudo tem um gatilho, para isso ter acontecido,  e no caso fui uma pessoa que estava na praça, uma mulher, era ela..., estava tentando me controlar! Tenho que chegar no dormitório antes! Que se foda todo mundo que estiver naquela merda! Nem percebi mas ja estava chorando e tremendo demais a caminho da escola.

Chego e taco minhas coisas em qualquer lugar logo me sentando no chão, era melhor ninguém vir aqui, porque tem risco de morrer!

Cada cena da minha merda de vida passava pela minha cabeça, as palavras dos meus pais,dos meus "amigos", que eu preferia ter morrido do que ter ouvido aquilo.

Mary:bMin, finalmente você vol- ela olhou para mim- Min oque foi? Oque aconteceu? - ela tenta me abraçar.

Min: NÃO ENCOSTA! Desculpa - eu começo a chorar de novo, cada gesto que ela fazia lembrava alguma coisa que não gostaria, começo a chorar demais e ficar sem ar, eu realmente acho que vou morrer.

Mary: M-Min e-eh.. - ela abria a boca para falar alguma coisa mas não saia nada - e-eu não sei oque fazer... E-eu

Min: CALA BOCA ! Mary eh desculpa ehh - minha bipolaridade, fudeu!

Várias cenas vão passando na minha cabeça, desde bebê, até agora, momentos ruins, brigas, humilhações, discussões, regeitações e tudo, começa a dar uma dor no peito, no coração, coloco a mão no lugar, apertando minha camiseta, na esperança que passasse , mas não existe remédio nwm nada que faça isso passar.

Estava agoniada, sem conseguir respirar direito, chorando esperendo esquecer tudo isso, e com uma dor insuportável, não só física, mas a minha mente tava fodida, não sei ainda como não perdi o controle antes.

Tudo ao redor começou a escurecer mas antes vejo Mary ir até a cozinha desesperada, pegando o telefone e discando o mais rápido possível o número de sei lá para quem ela estava ligando. 

- O dormitório é o 111

...

- Ela tá quase desmaindo

...

- NÃO É BRINCADEIRA!

...

- vem logo! Ela não tá bem! Qual a dificuldade de vir aqui? Min? MIN??? NÃO DESMAIA PELO AMOR DE DEUS! MIN!

A voz desesperada dela foi ficando cada vez mais longe de minha mente até não escutar mais, ficando totalmente escuro tudo e relaxando meu corpo.





Continuo pessoinhas queridinhas do meu coração gelado?




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