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História Eu odeio amar Park Chanyeol - Confuso


Escrita por: Fetzu

Notas do Autor


Então..... quanto tempo não é meso? Não me matem por favor!!!!!!!! Mas enfim eu não sei se esse capitulo esta muito bom e eu ando meio sem tempo para escrever....Por exemplo, eu deveria estar fazendo meu texto de física agora (hehe). Mas acho que preciso alimentar vocês com capítulos :3 Vou tentar escrever o próximo capitulo o mais rápido o possível, e me perdoem qualquer erro de escrita no texto....
Mas enfim eu espero que vocês gostem :3

beijinhos purpurinados
Tzu :3

Capítulo 4 - Confuso


 

Depois de um tempo ainda estávamos ali, deitados no chão de um lugar desconhecido, agora um pouco mais conhecido do que antes.... Já tínhamos nos beijado muito nesse meio tempo. Foi engraçado porque logo depois que o puxei para perto de mim, ele rapidamente trocou as posições, e de certa forma, me senti aliviado já que sinceramente, eu não nasci para ser seme....

No momento estamos de mãos dadas olhando para o céu. Nossa respiração ofegante.

Com certeza fico feliz de estar nessa situação, afinal já tinha admitido para mim mesmo que gostava dele. Mas isso ainda não quer dizer que vamos terminar juntos. Afinal quanto mais eu penso em Chanyeol, mais eu penso em quanto eu não sei sobre ele.

Capitão do time de basquete, se dá bem com todo mundo, se preocupa até demais com as pessoas, dirige uma moto vermelha, fica lindo enquanto dorme, tem orelhas grandes, um sorriso maravilhoso, é extremamente alto, é apaixonado por fotografia, e sua cor favorita é vermelho. Não sei nada além disso, o que de certa forma realmente me preocupa, afinal como eu posso ter me apaixonado por alguém, que conheço tão pouco sobre?

— Baekkie.... — Ele me chama em um tom manhoso — você parece preocupado com alguma coisa... o que é?

— Nada de mais Chany... não precisa se preocupar com isso, estou apenas pensativo — Minto.

— Não sei se confio muito nisso, afinal você deixa muito aparente quando está mentindo. — Isso me deixou ainda mais preocupado. Ninguém nunca sabe quando estou mentindo. Ninguém mesmo. O que quer dizer que ele me conhece tão bem ao ponto de saber quando estou mentindo.... Aigoo, o que eu faço?

— Chany! — Chamo ele depois de pensar um pouco — Vamos jogar um jogo. Eu pergunto coisas sobre você e sua vida, e você me responde. — Falo me sentando e olhando para ele, que permaneceu deitado.

— Só você faz perguntas? Que injusto!

— A vida não é justa Chany — digo rindo, enquanto vejo ele ficar emburrado — então vamos começar. Qual seu hobby? Não vale fotografar, isso vai ser sua profissão.

— Bom... — Ele começa ainda meio contrariado — eu gosto de tocar instrumentos... Guitarra, piano, baixo e bateria

— Wow, que garoto prendado — estava realmente surpreso — gosto muito de piano é um instrumento que realmente me encanta.... Um dia você toca para mim?

— Porque não? Me arranja um e eu toco sim. — Ele sorri encantadoramente e eu coro um pouco.

— Certo.... Próxima pergunta... — penso um pouco antes de continuar — Você é de que parte dá Coréia?

— Daqui mesmo de Seul.... E você?

— Sou de Bucheon.... Mas hey! Sou eu quem faz as perguntas aqui! — Digo rindo.

.....

 

Durante um bom tempo continuei fazendo diversas perguntas para ele sobre todos os tipos de coisa. Desde o tipo favorito de música, cantor favorito e etc., até se ele já se drogou alguma vez na vida. A reação dele foi bem engraçada a essa última pergunta.

— Baekkie eu sou um santo! — Ele fala rindo, ou melhor gargalhando — óbvio que nunca me droguei, seu besta.

— Então porque todo esse exagero?

— Porque eu estou me sentindo em um interrogatório, estou ficando nervoso.

— Miane.... Não era esse o objetivo... — falo fazendo bico, e olhando para baixo — é que eu me senti curioso sobre você.... Parecia que eu não sabia nada sobre a pessoa por quem eu me ap..... — Paro e percebo o que ia dizer e abaixo a cabeça corado — não sabia nada sobre você.

Logo percebo que ele tinha se aproximado. Ele põe uma de suas mãos em meu queixo e levanta minha cabeça. Provavelmente eu estava parecendo como um tomate, porque ele claramente abriu um sorriso sádico. Mas não me importei muito com isso já que em pouco tempo me vi sendo beijado mais uma vez por Park Chanyeol. Quando o ar é finalmente necessário nós nos separamos.

— Baekkie.... Às vezes eu sinto que você me evita... ou evita sentir algo por mim... — ele fala calmamente e eu olho para baixo novamente. Odeio isso, digo, não conseguir olhar nos olhos das pessoas. — Bom... o que claramente você não conseguiu evitar hoje….

Eu não respondi nada... ele durante uns minutos também não falou nada.... Mas eu sentia o olhar do maior sob mim.... Aigoo porque as coisas precisam ser tão complicadas? Porque a gente simplesmente não podia continuar como a alguns minutos atrás?

Bufo quebrando o silencio, que logo depois volta a reinar.

— Bem que o Jongin e o Soo disseram que eu tinha que ir atrás....

—OI? JONGIN E SOO? O QUE FOI QUE VOCÊ DISSE? TUDO BOM? VAMOS EXPLICAR ESSA HISTÓRIA PARA O BAEKKIE AQUI? — De repente eu começo a surtar. O que raios o Jongin e o Soo tinham a ver com a minha história com o Chanyeol…? Que merda que eles falaram?

Acho que vou matar alguém quando voltarmos.... E vai ser só o Jongin porque sinceramente o Soo me assusta e não acho uma boa ideia deixar ele irritado, ou reclamar de algo que ele fez. Mas para qualquer coisa, ainda posso estraçalhar o Jongin.... (Momento pensamentos psicopatas on)

— Eita.... Fica calmo não surta.... Eles só... Bom você sabe que eu sou bem desligado, não presto muita atenção nas coisas ao meu redor. — Não sabia não…— Então eles só... me falaram para prestar atenção em como você agia perto de mim... e que... bom... pelo menos para eles estava na cara que você gostava de mim... isso já foi a um bom tempo e eu passei um tempo indo atrás de perceber mais sobre.... Acho que o dia do terraço foi o dia que eu tive certeza do que você sentia... —do que eu sentia? E sobre o que ele sentia? — Mas o ponto é que eles falaram que se eu não tomasse nenhuma iniciativa você provavelmente não iria tomar também... então aqui estamos nós.... — Ele força um sorriso sem graça, em um geral ele conseguia ser bem tímido quando queria.

— Bom... primeiro de tudo eu vou matar o Jongin, mas antes, vou arrastar ele para um galpão abandonado e torturar ele, tipo muito — sorrio como um lindo e maravilhoso delinquente enquanto observo a expressão de horror que Chany faz — não faz essa cara! Você bem sabe que eu não sou um santo — falo rindo — mas enfim, em segundo lugar... sobre sua pergunta.... —Tento manter um sorriso fraco no rosto. Vamos Baekkie... Tente parecer normal, não surta, não dá as costas para ele, apenas... respire fundo e dê uma boa resposta, fale como se sente sobre o assunto e siga em frente — Bom... sim eu realmente tento evitar esse sentimento, eu gosto de você, isto é fato, mas não sei é uma sensação estranha, durante muito tempo eu simplesmente acreditei que eu fosse incapaz de sentir isso por mais alguém depois que minha mãe morreu, sim são casos diferentes, um é amor de mãe e filho, outro é um tipo diferente de afeição, que eu não sei definir... Mas em um geral... — respira Baekhyun.. Não deveria ser tão difícil assim falar as coisas para ele... você chorou na jaqueta dele, e depois beijou ele por no mínimo uma meia hora, qual é o problema em dizer o que sente? — Eu sinceramente acho que o grande problema é me iludir de mais, acreditar que pode dar tudo certo, mas no final eu acabar sozinho... e sinceramente a coisa que eu mais tenho medo é de ficar sozinho....  de novo...

Eu solto o ar que só agora reparei que estava segurando   e volto a olhar para baixo, sequer vejo seu rosto. Ele tenta falar alguma coisa algumas vezes, mas no final ele apenas se mantem calado por mais um tempo.

— Eu sei que a falta de garantia é algo que pode incomodar... e.... eu adoraria te garantir que nunca te deixarei sozinho, mas bom.... Muitas coisas podem acontecer, eu não tenho exatamente como te prometer isso....

— Eu imagino que não possa mesmo... e bom de qualquer forma não deixei de ficar inseguro.... Mas, acho que talvez a gente possa simplesmente se manter assim como estamos por um tempo... afinal tempo é o que não falta na vida de dois garotos com uma idade próxima de 20 anos, não é mesmo? — Eu digo isso e o encaro, finalmente, mas vejo ele contorcendo o rosto, como se algo no que eu disse estivesse errado, mas logo o maior volta a sorrir e me encara também.

— Claro.... — Ele tentou parecer confiante, mas sua voz oscilou um pouco. — Temos tempo...

Estava ficando tarde e o clima da conversa não estava exatamente o ideal. Respiro fundo e olho a nossa volta, o silencio ainda reinava no local, mas logo é quebrado pela voz do ruivo ao meu lado.

— Baekkie! Vem! Vamos assistir ao pôr-do-sol! — Ele diz segurando minha mão e me puxando para cada vez mais perto da margem do rio, o qual quase tinha esquecido da existência.

Nos sentamos por ali e assistimos ao pôr do sol, era realmente lindo, eram diversas cores, que ficavam entre um vermelho, um laranja, um amarelo e algumas variações tanto mais claras quanto mais escuras das três cores... de repente ouço um “click” que eu reconhecia muito bem. Olho para o maior e vejo a câmera em sua mão. Quando o ruivo percebe que eu o encarava abre um sorriso.

— Você e essa sua mania de ficar me observando não é mesmo Baekkie? — Ele diz rindo — queria marcar esse momento.... Acho que foi um dia importante....

Sem perceber eu estava sorrindo também. Pego minha câmera e tiro uma foto do maior olhando para a sua própria câmera. Olho para a foto que eu tirei e sorrio. Provavelmente vou guardar essa foto para sempre...

— Bom Baekkie, acho que devemos voltar está ficando um pouco tarde... — Ele fala sorrindo

— Também acho.... — Digo também com um grande sorriso no rosto. — Chany....

— Diga — ele me encara curioso

— Eu estou realmente muito feliz de estar aqui com você.... — Eu digo sentindo o rubor das minhas bochechas. Ele sorri como se dissesse eu também.

Logo ele levanta e me oferece a mão, me ajudando a levantar. Caminhamos de volta para a motocicleta, lentamente, sem trocar palavra alguma. Novamente esse clima estranho. Ainda estou decidindo o quão bom e o quão ruim esse dia foi. Mas de qualquer forma ele ainda não acabou não é mesmo? Não posso tirar conclusões.

Subi na moto e Chany deu a partida. Durante o caminho de volta eu, como de costume, fui pensando na vida, no que tinha ocorrido neste dia. Desde a visita ao cemitério, os beijos e aquele momento estranho a alguns minutos atrás. Fico imaginando se eu devo chegar e procurar alguém para conversar sobre o assunto ou se todos estarão ocupados com seus respectivos casais. Cof cof obvio que eu já reparei que nós não somos os únicos casais nessa merda. Muitas vezes apenas por distração eu fico escutando a conversa alheia, e bom tirando o Luhan que assumiu com Sehun, e o Jongdae e o Minseok que estão próximos de... me sobra o Jongin, o Kyungsoo, o Lay nosso veterano e o Jumyeon que também é nosso veterano, e bom tem o Tao! Mas acho que ele prefere se ver livre do que preso a alguém.

Cheguei a uma boa conclusão, o Tao não costuma ouvir muito o que os outros falam, mas é o único que provavelmente vai estar sozinho, e afinal que tipo de pessoa ele seria se não desse ouvidos a alguém, ou melhor a um amigo, confuso com os seus sentimentos? De qualquer forma, eu tenho meus meios de fazer ele me ouvir, tipo comprar algo para ele, ou simplesmente dar um pouco de dinheiro (que maravilha Baekkie, você tem que subornar os seus amigos por atenção). Mas ainda sim, é a melhor solução.

Respiro fundo e olho para cima, Chanyeol está prestando atenção na rua. Não faço ideia de quanto tempo já se passou mas sei que parece que foi uma eternidade.

— Já estamos chegando? — Pergunto apertando sua cintura um pouco mais forte para que ele notasse que estava pedindo sua atenção.

— Estamos. Mais algumas esquinas e estaremos de volta a faculdade. — O maior se volta novamente para as ruas.

Se passaram alguns minutos e sem muitos pensamentos, fiquei apenas observando as pessoas ao nosso redor. Até que encontro, dentre essas pessoas, Tao. Estava caminhando de volta para a faculdade. Não sei onde tinha ido, e também não fazia a menor questão de saber. Logo apertei novamente Chanyeol enquanto estávamos parados no farol.

— Você pode me deixar aqui? Eu tenho algo para conversar com Tao.... — Digo apontando com a cabeça para onde o loiro se encontrava.

Sem questionar o maior apenas assentiu. Logo em seguida o farol abriu e Chanyeol virou a esquina. Parou a moto e eu desci. Entreguei-lhe o capacete e o beijei, acho que ele não esperava por isso, já que enrijeceu o corpo quando me aproximei. A falta de ar se fez presente e nos separamos.

— Nos vemos mais tarde — digo sorrindo e dando as costas para o maior.

Caminhei um pouco rápido para alcançar Tao, mas já estou acostumado, como já dito antes, estou sempre correndo. Logo me posicionei ao lado do chinês que escutava uma música no volume máximo em seu headphone. Tento chamar sua atenção, mas ele está extremamente distraído, e tentar chama-lo também não irá adiantar já que ele não escuta nada além da música. E provavelmente se eu encostasse nele acabaria levando um golpe. Olha só, que bom, que delícia de conclusão. Adoro me ver nesse tipo de situação…. (E adoro ser irônico também).

Logo depois de passar um tempo observando meu amigo, finalmente reparo. O fone... se eu tirar um dos lados ele vai me ouvir.... Com muito cuidado me aproximei do fone dele para tentar empurrar para trás.... Mas antes que eu pudesse chegar perto me senti indo de encontro ao chão.

Ô desgraça do inferno! Às vezes eu odiava o fato de Tao saber artes marciais. Pelo fato dele ser tão distraído eu sempre acabava levando porrada. Isso já aconteceu várias vezes, vou acrescentar essa na listinha.

— Filho da puta…. — Falo enquanto me levantava

— Desculpa Baekkie! Não vi que era você! — Ele diz me ajudando a levantar. — Você está bem?

— Estou ótimo, acabei de bater minhas costas em um chão de pedra, mas estou ótimo — que dor do inferno! — Se você prestasse mais atenção nas coisas a sua volta...

— Se você não chegasse sorrateiro perto de mim....

— A culpa não foi minha! Já tinha tentado chamar sua atenção de todas as formas possíveis!

—Está bem, está bem... — ele revira os olhos, mas se dá por vencido. Enquanto se forma um sorriso triunfante em meus lábios. MAS AINDA SINTO UMA DOR DO INFERNO. — De qualquer forma.... De onde você brotou mesmo?

— Do cu do inferno — digo com um sorriso sádico seguido por uma risada — Saí com Chanyeol e te vi no caminho de volta, precisava falar com você então cá estou.

— Pera aí.... Eu entendi direito? Você saiu com o Chanyeol? E aí veio atrás de mim? O que foi que eu perdi? Acho que a gente deveria se apressar, parece que vai chover forte. Uma chuva de unicórnios saltitantes diretamente vindos do mundo do yaoi.

­— hahaha vai tomar no.... — respira, Tao é assim mesmo. — Em geral sim. Nunca imaginei que estaria nessa situação também, mas eu preciso da sua ajuda.

— UI, Byun Baekhyun veio me pedir ajuda? O que será que pode ser? — Ele me lança um olhar transbordante de malicia. Talvez não tenha sido tão boa ideia ir atrás dele........ Mas agora já não dava para voltar atrás.

— Não me olha assim, se não eu enfio um pedaço de madeira no seu cu. — falo sorrido da forma mais sádica o possível.  — Mas eu preciso do que chamam de ombro amigo, e você é a única pessoa mais próxima de mim que não está transando no momento. — Rio com escarnio

— Agora tudo faz mais sentido. Mas e se eu estivesse transando também, o que você faria? — Ele fala com uma curiosidade assustadora.

— Leria algum mangá? Assistiria algum anime? — Transaria com Chanyeol? Talvez. — Nada demais.

— Você é tão sem graça Baekkie..., mas enfim você veio em minha procura para falar algo, pode começar se quiser. — A esse ponto já estávamos na frente da faculdade. Atrás de nós tinha um bar....

— Porque não entramos aqui, pedimos alguma bebida e então eu te conto tudo? — Tao assentiu e entramos.

 

...........

Tem umas duas horas que estamos no bar. Não paramos de beber um segundo sequer. Já tinha contado tudo sobre o dia enquanto ainda estava sóbrio. Quando o álcool começou a fazer efeito eu comecei a explicar os meus sentimentos e antes que percebesse eu estava me debulhando em lagrimas em cima dos ombros de Tao que acariciava minha cabeça e dizia que ia ficar tudo bem. Talvez ele não seja tão mal assim... ou talvez seja porque ele também está bêbado.

Tenho a impressão que o garçom parou de trazer bebida e trazia uma água estranha em vez disso..., mas eu não me importei muito, estou tão cansado que não tenho forças para reclamar.

— E então? O que eu faço? Sabe eu amo ele, mas ele pode simplesmente ir embora sabe? — Falo com a voz embargada — Sem falar que eu não sei se ele também me ama, entende? E se eu for só um brinquedo sabe? Eu não quero que ele me abandone entende o que eu te digo? — cada vez mais ele pensava em coisas sem muito nexo. Tao apenas assentia para cada pergunta feita. — Mas e se ele for a pessoa certa e eu o deixar ir embora? — Soluços — Mas e se ele me trair? E se tudo der errado? Porque raios eu sou tão desconfiado e pessimista?

— Porque o ser humano não merece confiança alguma — Tao responde com uma raiva, como se quisesse esfaquear alguém, e então lembro que o namorado o traiu.

— DESCULPA! EU NÃP DEVERIA FALAR DISSO COM VOCÊ! — Grito chorando me sentindo um idiota

— Cala a boca moleque, já superei, estou ótimo — e em dois segundos ele se juntou a mim no choro e nos soluços — ELE ERA TUDO PARA MIM BAEKKIE! O QUE FOI QUE EU FIZ DE ERRADO?

Acho que o dono do bar se enfezou que eram uma da matina e ele tinha que ficar aguentando dois bêbados chorando em seu bar. Então finalmente nos expulsou dali. Pagamos e atravessamos a rua ainda tentando parar de chorar. Chegamos no corredor do quarto de Tao e o deixei por lá seguindo em direção ao meu próprio. Cheguei, destranquei a porta, entrei. Olhei para a cama de Chanyeol e o encarei, era impressão minha ou ele estava só de cueca?

— Baekkie? Baekkie? — Ouço ele me chamar, mas estava muito zonzo para responder — você está bem? Sabe que horas são? Estava preocupado... — horas? Que horas seriam mesmo? — Que cheiro é esse? Você bebeu? Esta bêbada Baekkie?

— Bêbado? Eu? Obvio que não — digo findo e quase caindo, mas ele, rapidamente levantou e me segurou

— Você precisa descansar....

— Só se for com você — faço bico me deixando cair em cima dele por completo — estou tão cansado...

Então eu vi escuro. Acho que dormi, mas ainda sim, senti o maior me colocando em sua cama e se deitando ao meu lado. Ele não se importou com minha roupa suja, ou com meu alito de bebida, nem com o fato de que eu provavelmente iria roncar estrondosamente. Apenas se deitou ao meu lado e dormiu, me fazendo companhia, mesmo com todos aqueles defeitos. Ele não saiu do meu lado. Não foi para a outra cama.... Eu tiraria conclusões sobre isso mais tarde neste momento....

E então eu apaguei, sentindo o calor do corpo de Chanyeol contra o meu, mais uma vez.

 


Notas Finais


Sinto muito pela demora, mas eu espero que vocês tenham gostado :3

Beijinhos purpurinados
Tzu :3


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