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História Eu Odeio Te Amar (Drarry) - Capítulo 7


Escrita por: minato_do_lar

Notas do Autor


Gente, socorro, tô todo atrasado(demorei 8 dias, o normal era 7 mas relevem)

Então, tô triste :( espero que isso não influencie no capítulo

Meu gato comeu algum tipo de veneno e a bexiga dele estourou, o rins parou de funcionar uns bagulho assim, ai ele morreu na quinta feira :(

Também tive que ir pra rio das ostras no feriado, visitar minha tia, quase não tive tempo pra escrever

Enfim, estou aqui e nesse capítulo tem o enfim, agora pra valer(por enquanto hehehe) entendimento de Draco e Harry ebaaaaa

Maaaaas, fiquem atentos, pq já já eu pretendo colocar o plano malefíco dos vilões em ação muahahahhaja

Eu tinha dito também que talvez nesse capítulo teria o primeiro encontro da AD, mas infelizmente não foi possível, ele vai ficar pro próximo, SEM FALTA

Também teremos menção ao quadribol, os testes ficam pro próximo capítulo e o primeiro jogo acho que no 9 ou 10, pq né, acabei de pular um mês, não sei se vcs gostariam de ter mais um pulo brusco desses, deixem nos comentários oq vcs preferem

AAAAAA LEMBREI, QUERO AGRADECER TAMBÉM PELOS 68 FAVORITOS (NO MOMENTO DE POSTAGEM DO CAPÍTULO PELO MENOS) VOCÊS SAO FODAAAAA, SOCORRO

Ah, tenho percebido também que quando eu posto o capítulo e tem algum espaço de tipo, quando passa muito tempo, o Spirit triplica o espaço que eu dou, então relevem, please

Agora vou parar de atrapalhar vocês, boa leitura bb's

Capítulo 7 - Capítulo 7


   A tempestade tinha se encerrado pela manhã, mas o tempo continuava bem nublado e frio, o inverno estava quase à caminho de Hogwarts, faltava pouco mais de um mês, no máximo.

No meio da sala da Casa dos Gritos, um adolescente se encontrava deitado, encolhido e tremendo de frio, estava nu, sem nem ao menos uma capa tampando seu corpo. Draco acordou, olhou ao redor procurando suas roupas, mas estavam rasgadas, ele consertou-as com um simples Reparo e se vestiu. O caminho de volta parecia mais difícil, devido a lama causada pela chuva.

Ele estava com frio e fome, estava sujo e cortado, arranhões de vidro eram visíveis em suas costas, era difícil não se cortar com aquele tanto de vidro quebrado na casa.

Adentrando os portões do Hall de Entrada, deu de cara com o diretor.

—Bom dia, senhor Malfoy. Espero que tenha ocorrido tudo bem com o senhor, digo, durante a noite.—Dumbledore tentou ser o menos indelicado possível.

—Ah, claro, ocorreu tudo bem, tirando a parte de me cortar nos vários cacos de vidro espalhados pelo chão, a péssima iluminação, as baratas, as ratazanas, aranhas, poeira, etc.—fazia tempo que não usava de sua ironia, tinha um pouco de falta disso, mas quase não tinha mais oportunidades para usá-la.

—Oh, mas eu pedi para Dobby e Winky limparem e consertarem a casa.

—Dobby me odeia desde quando era elfo da minha família e essa Winky, pelo que sei, é amiga dele. Mas enfim, se me permite, preciso me arrumar para as aulas.—ja ia saindo quando o diretor segurou em seu braço e olhou bem em seus olhos.

—Draco, você não devia culpar Harry, ele não tem culpa de nada do que aconteceu, ele não podia simplesmente te contar do sonho dele, até porque nem sabíamos se era verdade.—Dumbledore soltou o braço de Malfoy e suspirou.—Vá conversar com ele, se esclarecer um pouco. Ele anda muito preocupado com seu estado.—o mais velho então, saiu e deixou Draco sozinho.

Estava sendo difícil ignorar Harry por um mês inteiro, eles finalmente se entendem e do nada Draco começa a ignorá-lo. Mas realmente, parando para pensar, o moreno não tinha culpa do que aconteceu, não tinha sentido ele chegar no Malfoy(que até então não tinham se entendido) e dizer, "Eae cara, tive um sonho que você vira lobisomem, sinto muito aí."

Nossa, Draco estava se sentindo um lixo, tratou mal uma das únicas pessoas que estavam se preocupando com ele no momento, ele precisava consertar isso. Necessitava pedir desculpas a Harry. Sinceramente, precisava pedir desculpas à todos, estava sendo um babaca, ninguém tinha culpa de nada, os únicos culpados eram Voldemort e Lucius.

Chegando no seu quarto, pegou uma muda de roupas limpas sorrateiramente, para não acordar nenhum de seus companheiros, e foi ao banheiro, tomar um bom banho.

Já de banho tomado, roupa trocada, dentes escovados, ele se dirigiu ao Grande Salão, para tomar café. Ele pegaria a comida ainda quente, já que era exageradamente cedo, 6:20, as pessoas geralmente ainda estão dormindo esse horário, já que as aulas são só às 08:00.

Como esperado, pouquíssimas pessoas estavam tomando café, apenas um primeiranista sonserino, Michael Corner, Terêncio Boot, quatro lufanos e Simas Finnigan, que estava com olhos vermelhos, parecendo que tinha chorado à noite toda.

Comeu as torradas com geleia de amora e pasta de amendoim, suco de laranja fresca e croissant de Agoureiro. Respondeu uma dúvida sobre Poções que o pequeno sonserino havia lhe perguntado e saiu em direção às escadas, iria de uma vez ao Pátio da Transfiguração, pelo menos não se atrasaria para aula da McGonagall.

Pouco mais de uma hora depois, já dera o horário da aula, entrou na sala junto com os outros alunos, se sentou na última fileira e ficou esperando a professora começar a aula. Nisso, olhou ao redor do pequeno sítio à procura de Harry, que estava sentado, ao oposto de si, na primeira fileira.


"Sei que não devia falar isso através de um bilhete, mas por favor, me desculpe, tenho agido como um tremendo babaca no decorrer desse mês, te culpei por uma coisa que você não tinha culpa alguma. Por favor, aceite minhas sinceras desculpas.

D.M."


Mandou esse bilhete pelo ar, em forma de um passarinho, à Harry, que o pegou, leu e começou a escrever no verso.


"Tudo bem. Me encontre na Torre de Astronomia depois do almoço."


Draco leu a resposta e um sorriso enorme abriu em seu rosto.

—Hermione, ele pediu desculpas por agir igual um idiota me ignorando durante todo o mês.—disse Harry à amiga.

—Bem, não fez mais que a obrigação dele, mas que bom. E agora?

—Agora o quê?—ela arqueou a sobrancelha.—Ah, falei pra ele me encontrar na Torre de Astronomia depois do almoço.

—É um bom local pra conversar. Harry, se eu fosse você, não contaria sobre o Rony ter descoberto, Malfoy já está bem acabado, imagina se descobrir que querem espalhar à todos o segredo dele.—Hermione tinha razão, Harry não queria preocupar Draco, então, teria que pensar logo em como resolver essa situação. Ele assentiu.

Minerva não tardou a entrar na sala e começar a dar aula.

—Bem, hoje iremos aprender sobre Transfiguração Humana.—Harry e Hermione se olharam.—Alguém pode me dizer a diferença entre uma pessoa transfigurada, um Animago e um lobisomem?

Alguns alunos levantaram a mão, mas ela pensou um pouco e escolheu Malfoy, que estava um pouco avulso, pensando em tudo o que estava acontecendo.

—Senhor Malfoy, poderia responder a minha pergunta?—disse Minerva enquanto ajeitava seus óculos.

—Ahn…sim.—voltou à realidade e pigarreou.—Uma pessoa transfigurada perde toda a memória e passa a viver como um bicho, até o feitiço ser desfeito. Um Animago se transforma e volta ao normal quando quiser, mantendo a memória de humano. Um lobisomem também se esquece de tudo, passa a viver como uma criatura sanguinária e só pode voltar ao normal quando a lua cheia acabar no nascer do Sol.—ele ficou um pouco desconfortável ao ter que falar de lobisomens, mas se manteve firme.

—Muito bem, 10 pontos à Sonserina. Alguém conhece um feitiço bem simples de transfiguração humana? Sim, Srta Granger?

Avifors.—respondeu firmemente.

—Sim, serve para transformar o alvo em pequenos pássaros, acho que é uma escolha interessante para começarmos a praticar, estudamos ele apenas de relance nos anos anteriores.—disse pensativa.—Pois bem, 10 pontos à Grifinória.—ela olhou ao redor da sala procurando algo.—Hm, Sr. Weasley, venha até aqui.

Rony então, se levantou e caminhou até a mesa onde a professora se encontrava.

—Vou usar você como ajudante.—sem ele nem ao menos concordar, ela usou o feitiço.—Avifors.

O garoto então, se transformou em um pequeno pássaro alaranjado, atraindo várias expressões admiradas dos alunos.

—Não tem muito segredo, apenas pense em um pássaro(de porte pequeno) e use o feitiço. Para destransfigurar pode-se usar Finite Incantatem. Assim, Finite Incantatem.—o garoto então, voltou à sua forma humana.—Obrigado, senhor Weasley, pode voltar ao seu lugar. Peguem suas varinhas e sentem-se com o parceiro que eu escolher.—vários sons de indignação foram ouvidos, todos queriam fazer dupla com seus amigos.—Sem mais nem menos, andem. Weasley e Corner, Boot e McMillan, Potter e Parkinson, Malfoy e Granger, Goldstein e Zabini…—terminou de falar os nomes dos alunos e eles, contra suas vontades, se juntaram aos parceiros impostos.

Abriram espaços entre as cadeiras e começaram a praticar, revesando os turnos.

Em alguns minutos de treino, algumas duplas conseguiram bastante resultados. Anthony conseguiu transformar um braço inteiro de Blasio. Já outras duplas estavam indo de mal à pior.

—Você é um inútil, Potter! Olha só o que você fez!—Pansy disse aos prantos.—Olha o meu cabelo! PROFESSORA!—o cabelo da garota tinha virado um monte de penas vermelhas, trazendo risadas de todos na sala.

—Ora, francamente, Srta Parkinson, isso não é motivo para escândalo. Finite Incantatem.—o cabelo de Pansy voltou ao normal.

—Já que você é tão boa e perfeita, me transfigura então.—Harry já estava cansado dessa menina, tudo o que ele fazia era motivo dela reclamar.

—E ainda faço de olhos fechados! Avifors.—passaram 30s e nada.

—To esperando…

—Cale a boca, Potter! AVIFORS.—a varinha dela escapuliu de sua mão e o feitiço saiu pelo ar acertando a lançadora.

Um enorme rabo vermelho nasceu no final da coluna vertebral da menina, trazendo risos de todos dentro de sala e espanto em sua face.

—É…achei que você fosse se sair melhor…Tenta na próxima!—Harry debochou da garota, aumentando as risadas.

Pansy deu um gritinho agudo e saiu correndo da sala antes que a professora pudesse desfazer o feitiço.

—Bem, acho que por hoje já progrediram bastante, podem ir.—e assim, todos obedeceram.



Após ter acabado a aula de Feitiços e terem aprendido o Aguamentti, Harry e Hermione se dirigiram ao Grande Salão para o almoço.

—O que vamos fazer com o Rony? Ele ainda está jogando indiretas à respeito daquilo no meio das aulas, será que é só blefe?—Harry não conseguia tirar isso da cabeça.

—Eu admito que fiquei pensando muito nisso e acho que talvez se apagarmos a memória dele seria um jeito bom se resolver isso.

—Eu só queria entender o porquê dele ter ficado tão escroto, eu sinto falta dele. Ele está muito estranho.—expressões tristes se formaram nos rostos de cada.

—Eu também sinto falta dele. Mas ele tem que aprender a respeitar os outros.

O salão estava bastante tumultuado, todos devoravam suas comidas. Harry estava se lambuzando no seu purê de batatas e na sua travessa de Caranguejo de Fogo. Hermione, porém, preferiu a sopa de cebolas e torta de carne e rins.

—Foi você que fez dupla com o Draco, não foi?—disse Harry, como quem não quer nada, enquanto comia as perninhas do animal. Hermione assentiu.—Ele falou algo?

—Na verdade, eu que falei.—o amigo engasgou um pouquinho mas tornou a ouvir.—Eu disse à ele que você tinha me dito tudo e que independente do que esteja acontecendo, você é um garoto legal é que preza pelo bem daqueles que ama. Ele disse que vai no "encontro" que você marcou daqui a pouco.

—Você é uma ótima amiga, me ajuda sempre, sou muito grato por isso.—tocaram as mãos e voltaram a comer.

A comida salgada estava deliciosa, os elfos tinham se superado, todos elogiaram a comida. A sobremesa então...foi uma delícia maior ainda. Delícias Gasosas, Sorvetões e Bolos de Caldeirão.

—Oi, Harry!—disse Colin, sentando ao lado do moreno, bem perto mesmo.

—Ahn…Oi. Como vai seu namoro com o Simas?—Harry sabia que tinham terminado, ouviram falar durante a manhã, se Harry fosse um pouco menos lesado, perceberia que Colin estava dando em cima dele.

—Ah, terminamos, sabe? Ele não supera o Dino, sempre fica falando dele e enche de ciúmes quando vê ele com a Gina.—respondeu indiferente.

—Espera…Simas já teve alguma coisa com Dino!?

—Harry, eles ficaram juntos na época da AD.—Hermione sempre se surpreendia, Harry é muito desligado do que acontece à sua volta.—Falando nela…Colin, pode avisar aos outros integrantes que teremos uma reunião amanhã?

—Claro! Eu tinha vindo cá exatamente para isso, tinha ouvido que ela iria voltar, queria saber quando. Enfim, vou-me indo. Até mais, Harry.—ao se levantar, Colin bagunçou (mais ainda) o cabelo de Harry com as mãos.

O moreno olhou incrédulo para à amiga que estava começando a ter um ataque de risos. Colin era muito cara de pau quando queria.

—Acho, só acho, que Colin ainda gosta de você.

—Não me diga! Enfim, vou ir pra Torre, te vejo depois.—ela assentiu.—Aliás…Mc Laggen—gritou e um garoto alto, forte, e loiro levantou e olhou à ele.—Vem aqui.

—Harry, não! Para.—a garota foi corando tanto, tanto, tanto que estava quase da cor das bandeiras grifinórias.

—Que foi?—Córmaco disse enquanto tentava tirar um pedaço de carne, entre os dentes, com a língua.

—A minha amiga, Hermione, vai assistir os testes de Quadribol amanhã, mas ela não sabe de nada. Estou ocupado agora, tem como você explicar algumas coisas à ela? Quem sabe ela não tenta fazer um teste também?—Hermione estava amaldiçoando Harry mentalmente.

Enquanto saía do Salão, ele deu uma olhada rápida na mesa da Sonserina, Draco estava lá, de cara amarrada. Mas quando os olhares se encontraram, ele logo começou a conversar com os amigos e se levantou rapidamente, deveria estar arrumando alguma desculpa para deixá-los ali.

Nas Grandes Escadas, Harry pegou uma passagem secreta ao sétimo andar e foi em direção à Torre de Astronomia.

Era óbvio que Draco demoraria uns 10 minutos até chegar lá, ele provavelmente não sabia dessa passagem, já que foi usada no início da AD. Depois que Draco entrou na mesma, eles passaram a usar uma do quarto andar.

Chegando ao topo da Torre, Harry usou um feitiço para tirar a poeira do chão, invocou um tapete, umas almofadas e flutuou algumas velas. Ele sabia que era clichê de "encontros", mas um clichê de vez em quando era sempre bom. Pegou um livro e começou a ler enquanto Draco não chegava.

Sapatos batendo nas escadas, madeira rangendo, Draco estava subindo. Harry marcou o livro, guardou-o e se levantou.

—Como você…O que é isso tudo?—disse Draco um pouco surpreso com a arrumação de Harry.

—Tentei deixar o mais confortável possível para podermos conversar.

Draco se aproximou do tapete, tirou a capa do uniforme e deixou sua mochila e seus livros de lado e se sentou, acompanhado de Harry.

—Bem, eu preciso te pedir desculpas…fui um tremendo babaca, escroto, você não teve culpa de nada do que aconteceu e…

—Esta tudo bem, não precisa se desculpar, eu entendo sua situação, não deve ser nada fácil ser, bem…descobrir de um minuto à outro que você é um…lobisomem.—remediou as palavras com muito cuidado.

Se encararam por um tempo até que, inconscientemente, foram chegando mais perto um do outro, as respirações ofegantes, hormônios saltitantes e então, pararam com os rostos bem próximos. Harry olhou com desejo para a boca fina e pálida de Draco e depois para seus olhos cinzas, que emitiam vontade. Draco foi chegando mais perto, lentamente e, finalmente, selou seus lábios com os de Harry.

Um beijo sereno, uma prova de dor, mas também de desejo. Só pararam quando o ar se fez necessário.

—Merlin…como isso é bom.—Draco deitou de barriga pra cima e fitou o teto.

—Sim. Bem…como foi?—Draco sabia exatamente do que Harry estava falando.

—Não foi tão ruim, mas mesmo assim, nada bom.—virou e mostrou as costas arranhadas de vidro.—A casa está toda destruída. Não quero falar sob…

—Não, não, tudo bem.—colocou a mão no ombro do loiro.—Quando você quiser falar sobre isso, me procure.—Draco assentiu enquanto tentava não deixar a lágrima sair de seu olho.

—Bem…ahn…me fale sobre você.—Harry olhou confuso.—Nos conhecemos à anos e não sabemos nem 10% um do outro.

—Tudo bem. O que quer saber?

—Qualquer coisa. Ahn…qual sua cor favorita?

—Sério?—o loiro concordou.—Roxo. E a sua?

—Azul. Me fale de mais coisas, sei lá, lugares que gostaria de ir, infância, algo do tipo.—Draco estava se animando com o assunto.

Harry parou e percebeu que nunca pensou em um lugar que queria ir. Nunca nem teve a oportunidade de viajar, única viagem que ele faz é da escola pra casa da casa pra escola.

—Bem…eu não tenho nenhum lugar que eu queira ir, sei lá, nunca pensei nisso.—disse, sem jeito.

—E algum lugar que você foi, gostou e queria voltar?—Draco realmente estava interessado na conversa, dava pra ver na expressão dele.

—Único lugar sem ser aqui, Hogwarts, que eu já fui é Hogsmeade.—agora a expressão do loiro tinha se transformado em uma confusa.—É que sempre que meus tios viajavam, eles me deixavam na casa da vizinha…

—Ue, por que não te levavam?

—Eu já disse, eles me odeiam. Odeiam tudo que seja "diferente" deles.—era difícil pra Harry ter que falar da sua infância, mas se ele queria se "endireitar" com Draco, era necessário.—Eles…eles sempre me odiaram e me maltrataram pelo simples fato de ser um bruxo.

Harry sentiu uma pequena lágrima se formar no canto do seu olho, se esforçou para não deixá-la cair, mas não conseguiu. A lágrima foi descendo pela sua maçã do rosto, indo em direção à sua bochecha, mas foi impedida por um longo dedo fino e pálido.

—Tudo bem, não vale a pena chorar por pessoas que não dão a mínima pra gente.

Draco trouxe a cabeça de Potter em encontro ao seu peito, onde ficou aconchegada.

—E você?—perguntou Harry.

—Eu sempre quis visitar a Austrália. Meus pais nunca quiseram ir lá, eles dizem quer é um país pra bruxos pobres e de sangue impuro.—ele revirou os olhos.

—Austrália parece ser legal.

Quem visse os dois a dois anos atrás, não acreditaria que isso estivesse acontecendo. Draco Malfoy e Harry Potter se escondendo na Torre de Astronomia para conversar e tentar alguma coisa.

—Malf…

—Draco. Se vamos dar uma chance pra isso tudo, acho que pelo menos deveríamos nos chamar pelo primeiro nome certo?—Harry assentiu.

—Então, Draco, você realmente quer dar uma chance à isso tudo?

—É o que eu mais quero.

Se aproximaram de novo. Draco acabou com a distância entre eles, unindo suas bocas. Aquilo era tão viciante. Era a única coisa que o fazia se sentir melhor ultimamente, a única coisa que superava a exaustão e o medo.

—Preciso ir agora, tenho aula de Runas Antigas.—disse Draco, ofegante, obrigando-se a se afastar de Potter.

—Tudo bem, eu também preciso ir, tenho que resolver a parada dos testes do time de Quadribol da Grifinória.

Deram um beijo rápido e desceram as escadas, um de cada vez para ninguém os ver.



Harry tinha agendado o campo de Quadribol com a. Profª McGonagall. O treino seria amanhã(Sábado) e teria início às 09:00.

—Harry…erh…ahn…Rony me disse umas coisas que…—Gina estava tentando dizer algo à Harry quando ele entrou pelo quadro do Salão Comunal.

—Gina, calma, não precisa ficar nervosa, você está suando frio.—pegou um copo e encheu com a água gelada que tinha em um jarro de vidro em cima da mesa de centro.—Bebe.

Ele sentou-a no sofá e esperou ela se acalmar.

—Rony me disse que Malfoy é um lobisomem e que você quer dar pra ele.


Notas Finais


Aeee, acho que agora dura um pouco mais essa união dos dois :v

Não sei se as pessoas comem Agoureiros, mas achei q seria interessante inventar algumas comidas assim :v igual a travessa de caranguejo de fogo :)

Colin é muito eu, discarado tentando dar em cima do Crush

Enfim, espero que tenham gostado

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O importante é comentar e dar seu feedback, assim eu sei no q estou errando, no q estou acertando e etc.

Se vc é novo aqui, favorita a história, assim vc apresentar saberá quando sair capítulo novo

Enfim, até mais ver gente, tchau


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