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História Eu posso ser essa pessoa para você - johnlock - Capítulo 19


Escrita por: Irene__Adler

Notas do Autor


Galera, perdão por sumir por mais de uma semana, ainda mais depois de terminar um capítulo anterior em um momento de tanta expectativa. Bateu uma indisposição pesada aqui nos últimos dias. Mas hoje finalmente consegui algum ânimo e inspiração para escrever esse ep mais que especial para vocês. Espero que curtam ❤️

Capítulo 19 - Capítulo 19


- Mas você tem razão em algumas coisas, Sherlock.

O primeiro botão da camisa do detetive foi aberto.

O médico estava montado sobre os quadris dele e tinha as duas mãos sobre seu peito, prendendo-o à cama de maneira dominadora. O mais novo, por sua vez, o encarava com o rosto sério marcado por expectativa e vulnerabilidade, totalmente incapaz de dizer qualquer coisa.

- Eu talvez nunca reagiria se não fosse sua façanha manipuladora.

Mais um botão foi aberto.

- E também está certo em outra ponto...

Outro botão e mais um e mais um foram soltos de suas respectivas casas, terminando de abrir a peça por inteiro.

- Eu sou possessivo.

Com essa fala, John inclinou o corpo sobre Sherlock e aspirou forte desde seu peito até o pescoço, contendo-se no lóbulo da orelha, onde mordiscou de leve. Então aproveitou que estava próximo ao ouvido dele e sussurrou:

- Ouvir outra pessoa te fazendo gemer me deixou transtornado, eu admito, mas hoje você vai gemer só para mim, não é?

E com essa declaração, ele desceu a mão entre as pernas do detetive e o apertou com força, fazendo Sherlock protestar com um grunhido de surpresa.

- Não é? - Ele repetiu afastando o rosto e encarando-o com severidade enquanto aumentava ainda mais o aperto em seu membro.

- Si-sim, John - O detetive se limitou a responder com a voz entrecortada, sentindo o agarre firme do médico prender a sua circulação.

- Bom, isso mesmo, Sherlock... - O loiro aprovou, finalmente soltando a mão e o deixando livre - Então tomou-lhe os lábios em um beijo intenso, chupando a língua dele para dentro de sua boca como se o fizesse pela primeira vez.

Não demorou muito para que Sherlock levasse as mãos aos glúteos de John e começasse a mover o próprio quadril, porém o loiro interrompeu o beijo e todos os seus movimentos para segurar forte no queixo dele.

- Ansioso? - Ele perguntou sério, com olhar afiado - Já está conseguindo prever as ideias indecentes da minha mente travessa? - Questionou fazendo referência ao que o detetive lhe havia dito antes.

- Por favor, John - Sherlock pediu com a voz prejudicada pelo aperto do médico em seu maxilar.

Suas bochechas estavam comprimidas pela pressão das mãos do loiro, e seus lábios agora formavam um biquinho irresistível.

- Você me ensinou uma lição! Quando quero algo, devo me arriscar e reagir. Anotado, Sherlock. Mas agora é a sua vez de aprender. Vou te ensinar a sempre dizer tudo o que quer, sem meias palavras. Começando agora mesmo, o que você quer? - John disse finalmente soltando o maxilar dele e perscrutando os traços de seu rosto suavemente com o indicador.

Sherlock hesitou, sem saber ao certo o que responder, porém viu que John não faria mais nada se ele não lhe dissesse alguma coisa.

- Eu quero ser seu - Ele finalmente disse.

- Hum, eu gosto dessa perspectiva - John falou, distribuindo beijos por toda sua face - Porém temos uma lição a ser aprendida aqui, lembra? Então preciso que diga com detalhes, o que você quer, Sherlock? - Repetiu.

O mais novo sorriu com um misto de timidez e impaciência.

- Quero sua língua e seus dentes em todo meu corpo, quero que me chupe e quero que me foda - Ele conseguiu dizer com a voz grave sem tirar os olhos de John, corando até as orelhas de forma adorável.

Com tal pedido, John sentiu um arrepio intenso percorrer todo seu corpo e se alojar exatamente entre suas pernas.

- Uau! - Ele disse sem ar - Você é um aluno com muito potencial, Sr Holmes!

Dito isso, o loiro se inclinou e se dedicou a chupar toda a extensão do pescoço do mais novo, fazendo Sherlock arfar forte e cravar as unhas nas costas ainda vestidas dele.

O médico então desceu para seu peito, distribuindo uma série de beijos até alcançar seu mamilo direito. Quando o fez, aplicou uma mordidinha amena, o prendendo entre os dentes e passando a língua sobre aquele pedacinho róseo e rígido de pele. Como resposta, sentiu os suspiros do detetive se intensificarem e o corpo dele se alvoroçar todo sob si. A seguir, voltou sua atenção ao mamilo esquerdo, dando o mesmo tratamento, chupando-o com vontade, atento a cada reação que suas ações causavam nele.

Quando achou que já tinha provado o suficiente daquela área, arrastou seus beijos para o abdômen de Sherlock e circulou lentamente em torno de seu umbigo com a língua e, a seguir, a inseriu ali, recebendo um gemido grave combinado a fortes espasmos.

- Ahhh John - O detetive balbuciou impaciente movendo seus quadris para cima de forma sedenta.

- O que é, Sherlock, você quer alguma coisa?

- Continue, por favor!

- Sem meias palavras - O professor repreendeu.

- Me chupa, John! - Ele suplicou.

- Chupar o quê? - O loiro falou com uma expressão de desafio.

- John Watson, nunca achei que pudesse ser tão perverso! - Sherlock disse levantando a cabeça da cama com um sorriso nervoso nos lábios - Pare de me torturar!

John deu uma risada alta e gostosa, como Sherlock amava ouvi-la.

- Não estou te torturando, amor, apenas garantindo que nunca mais faça joguinhos comigo de novo - O médico respondeu baixando a calça bege de linho que ele vestia e a tirando por completo, provando, mais uma vez, que ele nunca usava nada por baixo quando estava em casa.

- E então? - Ele perguntou, voltando a posicionar a boca a centímetros do membro rígido do detetive.

O mais novo bufou com um bico de desagrado e se recusou a responder.

- Insubordinado, hum? - O loiro sorriu ardiloso e desviou os lábios para as virilhas do mais novo, distribuindo beijos molhados e pequenas mordidas, sem tocar onde, de fato, ele queria.

- Ohhhh! Chupa logo o meu pau, John, por favor! - Sherlock finalmente cedeu.

- Bom menino - John disse maroto e o colocou todinho na boca de uma só vez. 

- "Ohhhhh... Sim! - Foi a sonora resposta que recebeu do detetive.

Sherlock dobrou as pernas e as abriu para que John pudesse de acomodar ajoelhado entre elas. E o médico logo deu início a gostosa tarefa de descer e subir os lábios no pau do parceiro em um ritmo lento, fazendo sons deliciosos de sucção e satisfação ressoarem pelo quarto, tudo isso sem cortar o contato visual. O detetive o encarava de volta, com os lábios entreabertos, as pupilas enormes e a expressão de deleite no rosto, totalmente corado e ofegante.

Então, por apenas um instante, John parou os movimentos, recebendo um muxoxo do outro.

- Shhh, calma! Não seja apressado Sherlock! - Respondeu com olhar astuto.

Ele colocou três dedos na boca, umedeceu-os com saliva e os levou até a entrada do mais novo, onde começou a massagear com movimentos circulares. Em seguida, voltou a chupá-lo, mantendo os dois movimentos simultaneamente.

Sherlock foi ao delírio, gemendo e se contorcendo sobre a cama sem controle.

Ao ver que ele aprovava suas investidas, John finalmente inseriu um dedo e começou a estocá-lo com a mesma velocidade em que o chupava.

- Ohh, John... - O detetive grunhiu apertando os lençóis.

O médico sorriu e não demorou para inserir outro dedo, o que fez Sherlock gemer ainda mais alto com um "Hummmm" rouco, arrastado e delicioso.

Quando menos se deu conta, o mais velho já tinha três dedos dentro dele e o estocava cada vez mais rápido, aumentando também a intensidade com que chupava seu pau.

- Ohhh, John, isso é... eu vou... - O detetive não conseguia finalizar uma frase sequer.

Como resultado de toda aquela estimulação, ele gozou gostoso dentro da boca do médico, sentindo o corpo todo convulsionar em êxtase.

Satisfeito, John voltou a se deitar sobre ele, e ficou observando o rosto pós-orgasmo do parceiro. O detetive estava de olhos fechados, com um sorriso nos lábios entreabertos e respirando pesadamente. A pele branca, toda marcada com pequenas gotas de suor, fazia um bonito contraste com os cachos rebeldes colados em sua testa.

- Você fica ainda mais lindo quando goza, sabia?

Sherlock abriu os olhos e sorriu para ele.

- Me beija! - Ele disse puxando o loiro pelo colarinho.

- Parece que alguém já aprendeu a lição - O médico respondeu antes de selar seus lábios.

- Me deixa cuidar de você agora? - Sherlock pediu depois deles se beijarem por longos minutos.

- Então quer dizer que você não apenas aprendeu a falar o que quer, como agora pede permissão e é prestativo? Acho que me superei nessa lição - O loiro brincou com deboche, sentindo a própria ereção doer dentro das calças.

- Pare de me provocar, John - Sherlock disse invertendo suas posições com uma facilidade que surpreendeu o ex-militar, se colocando sobre ele - É a minha vez de fazer isso - Ele disse e começou a despi-lo.

Primeiro, tirou a camiseta branca de mangas longas que John vestia, depois sua calça macia de flanela xadrez e, por fim, sua cueca boxer azul marinho, tudo isso sem deixar de fitá-lo nem por um segundo.

Então, engatinhou como um gatinho até estar com a cabeça entre as pernas do médico, olhou para seu rosto com intensidade e começou a passar a língua em movimentos circulares na glande volumosa e úmida do loiro.

Era o primeiro toque direto que recebia naquela noite, o que fez com que John gemesse longamente de um jeito que Sherlock adorou. Satisfeito, o detetive o afundou todo dentro de sua boca e, sem demora, começou a chupá-lo com vontade, indo e voltando, até ele próprio estar totalmente duro de novo.

- Ohhhh não... Por que você parou? - John reclamou quando ele parou os movimentos.

- Não é na minha boca que você vai gozar hoje, Soldado - Ele disse com uma expressão descarada, se arrastando até a borda da cama para pegar um lubrificante do criado mudo.

Então verteu um pouco do fluido na mão direita e o espalhou pelo membro do médico, masturbando-o lentamente e recebendo suspiros agitados dele como resposta. Em seguida, montou sobre os quadris do loiro, levantou os glúteos e posicionou o pau de John contra a sua entrada, sentando-se lentamente. 

Conforme o detetive descia cada vez mais, vencendo sua própria resistência aos poucos e gemendo a cada centímetro de intrusão, o médico grudava as unhas em suas coxas e respirava pesadamente em resposta.

Por fim, quando se encaixou por completo, Sherlock ficou imóvel por algum tempo, apenas sentindo seu interior totalmente preenchido. Sua cabeça estava inclinada para cima e seus olhos fechados. Sua expressão era de máxima concentração agora. Os lábios estavam firmemente cerrados e as têmporas vertiam suor, mesmo assim, seu rosto denotava aprazimento.

John assistia a cena extasiado, com a boca aberta de pura contemplação. Ao mesmo tempo que queria Sherlock quicando sobre ele com todo vigor possível, também queria que aquele momento de pura tensão durasse para sempre. Era um paradoxo alucinante demais para compreender.

Alguns instantes depois, o mais novo finalmente abriu os olhos, apoiou as duas mãos espalmadas no peito do loiro e começou a rebolar com movimentos sutis sobre ele. Enquanto fazia isso, ele sorria de leve e encarava o mais baixo com tanta intensidade, que este achava que aqueles olhos azuis o estavam perfurando inteiro.

- Você gosta disso? - Ele perguntou, notando a expressão inebriada do médico.

- Hummm... Eu gosto - John respondeu manhoso.

- Então me fala o quanto você gosta? - Ele perguntou começando a acelerar os movimentos.

- Eu gosto muito... 

 Antes que John terminasse de responder, Sherlock levantou totalmente os quadris e voltou a se sentar, iniciando uma cavalgada leve, levando o mais baixo ao completo delírio.

- Ohhh... Isso! Eu gosto demais!

Vendo que era aprovado, o detetive começou a subir e descer com cada vez mais força e velocidade. A essa altura, ele havia abandonado os olhos do médico e estava com a cabeça jogada para trás, com uma mão no peito do loiro e a outra apoiada nos joelhos dele, atrás de si.

Ambos gemiam sem parar, aproveitando aquilo da maneira mais carnal possível. 

A seguir, como se tudo não estivesse delicioso o bastante, o detetive começou a se tocar enquanto cavalgava. E a visão se Sherlock quicando sobre ele enquanto se masturbava foi demais para John.

- Ohhh, Sherl... - O médico começou a dizer impulsionando seus quadris para cima - Meu... Você é só meu! - Ele decretou.

- Sou totalmente seu! - Sherlock confirmou, voltando os olhos para ele sem interromper os movimentos - Você também será só meu, John?

- Só seu, Sherlock! Ohhhh... Serei apenas seu!

Após mais algumas investidas, John foi o primeiro a chegar no orgasmo, se desmanchando em jatos fortes dentro do outro.

Ao sentir seu interior ser preenchido e o líquido quente do loiro escorrer entre suas nádegas, Sherlock gozou logo e, seguida, pela segunda vez naquela noite, melando o abdômen do médico com a sua ejaculação. Então rebolou por mais alguns segundos sobre ele, curtindo e compartilhando as últimas fagulhas do ápice e, enfim, se retirou, deitando-se ao seu lado para normalizarem suas respirações.

- Então...? - John perguntou após alguns minutos de silêncio.

- O quê? - O detetive falou se virando na cama para fitá-lo com um sorriso absurdamente largo no rosto.

- Então quer dizer que você quer adotar um cachorro? - O médico perguntou sorrindo ainda mais, se é que isso era possível.

Sherlock gargalhou com a pergunta e John o acompanhou, até eles ficarem sem ar de tanto rir.

- Você me disse que faço joguinhos ao invés de dizer o que quero, porém não é só porque eu estava projetando meus medos, como você disse, John, mas porque, adivinha só: você também nunca me disse o que queria - Sherlock desabafou depois que eles retomaram o fôlego

- Eu sei - O médico disse estendendo a mão para acarinhar o rosto do mais novo - Sinto muito. Jamais cogitei que você poderia querer o mesmo. E quando determinou todas aquelas regras, tive ainda mais certeza de que nunca seria recíproco.

- Por que agimos assim?

- Porque somos idiotas.

Sherlock sorriu tímido achando a conversa bastante familiar.

- Quando se trata de você, minhas deduções são um fiasco. Você me bagunça todo, John! - Sherlock disse franzindo o cenho em frustração.

- Vejo que isso te incomoda, mas eu adorei - Ele falou rindo.

- Ah, vejo o mesmo o quanto adora - Sherlock disse rindo de volta e aproximando-se dele para beijá-lo.

Eles ficaram nesse chamego por mais alguns minutos, até que John perguntou.

- Bom, então como vai ser agora? - Ele disse entrelaçando a mão direita na esquerda de Sherlock e brincando com seus dedos.

- Acho que o primeiro passo é adotar o cachorro! - Sherlock falou.

Os dois riram.

- Eu não sei John - O detetive voltou a falar - Isso é muito mais novo para mim, do que para você, que já esteve em relacionamentos antes. Mas eu realmente gostaria de descobrir como funciona e estou disposto a deixar que continue me ensinando. Hoje você provou ser um ótimo professor.

- Ah, então você gostou da lição, não é? - John perguntou orgulhoso.

- Sim, mas não se gabe tanto - Ele disse torcendo os lábios.

John se aproximou e o beijou na ponta do nariz.

- Não se preocupe, nós vamos fazer isso juntos, agora vem, vamos tomar um banho, porque nós dois estamos uma bagunça - Ele disse se levantando e puxando o outro consigo pelo braço.


Notas Finais


Ufa, é isso pessoal! To suando aqui haha Espero que eu tenha conseguido compensá-los pela demora. Me contem aí o que acharam.

Ah, e ainda não acabou não viu? Ainda vai rolar um epílogo contando certinho como se deu o desfecho do caso e um pouco de como ficou a relação deles, belezinha?

É isso, beijinhos para vocês 😘


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