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História Eu posso ser essa pessoa para você - johnlock - Capítulo 8


Escrita por: Irene__Adler

Capítulo 8 - Capítulo 8


Os dois estavam trancados no quarto de Sherlock. O detetive sentado na borda da cama e John em pé na sua frente. Com um movimento rápido, o mais novo puxou a faixa que amarrava o roupão do médico e a desatou, abrindo a peça de roupa que provou não haver mais nada em baixo.

Sherlock fitou John longamente com os lábios entre os dentes. O médico ainda mantinha um pouco do bronzeado conseguido no Afeganistão, já a forma física não era exatamente a mesma: um peitoral frágil, a cicatriz no ombro, resquício do tiro que levou em combate, e músculos tímidos em um abdômen salpicado de sardas.

O detetive o achou lindo e, ansioso, baixou os olhos para acompanhar uma trilha de pelos loiros que começava abaixo do umbigo do médico e seguia até mais além. Foi quando prendeu o ar e engoliu toda a saliva que tinha acumulado na boca até então com um som audível. John tinha um membro avantajado, grosso e com uma glande volumosa, que já estava úmida de excitação. 

Depois de algum tempo de apreciação, Sherlock finalmente voltou a levantar os olhos para o rosto do médico e, quando o fez, encontrou-o corado e desconfortável.

- Vem cá - Ele disse abrindo um sorriso e segurando a mão do loiro para puxá-lo para mais perto - Você devia estar se gabando, e não tímido desse jeito.

John corou mais ainda e riu embaraçado antes de avançar mais um passo.

Sherlock levou as mãos à cintura do médico e encostou os lábios em seu abdômen para um beijo demorado que logo começou a descer.

John ficou estático observando, mas quando sentiu os longos dedos do detetive envolverem seu membro, estremeceu e suspirou pesadamente, desviando os olhos mirando o teto.

- Óh não, você vai querer ver isso, eu garanto! - Sherlock disse chamando sua atenção e quando a teve, o colocou todo para dentro de sua boca fitando-o de maneira provocadora.

O médico soltou um grunhido alto e, por impulso, levou as duas mãos aos cachos de Sherlock. Porém, no mesmo momento se arrependeu e tentou tirá-las, mas não conseguiu, porque o detetive as segurou firmemente, incentivando-o a mantê-las ali. Então ele o fez. Sem demora, começou a ajudá-lo nos movimentos, impulsionando-o contra si. Assim como o mais novo havia dito,  já não conseguia mais tirar os olhos dele. Ficava observando inebriado enquanto seu pau sumia todinho para dentro daquela boca insaciável e depois voltava, várias e várias vezes. Além disso, haviam aquelas mãos travessas dele, cujos dedos agora brincavam entre seus glúteos... Ohhh, o que era aquilo?

Nessas indas e vindas, o médico estava quase gozando, mas então Sherlock parou e o encarou em desafio.

- Assuma o controle, John. Eu quero você fodendo a minha boca.

O loiro ficou paralisado por alguns segundos, apenas olhando embasbacado para ele.

- Agora! - O detetive mandou e abriu a boca para John sem cortar o contato visual.

Era incrível como Sherlock tinha a capacidade de se colocar como submisso, porém ser totalmente dominador ao mesmo tempo. 

Não havia condições de negar aquela ordem, então o médico guiou seu pau lentamente para dentro da boca do mais novo que a fechou em torno dele. Depois o retirou e o colocou de novo e de novo. E foi fazendo isso até começar a acelerar os movimentos e impulsionar seus quadris para frente com cada vez mais força, enquanto mantinha o agarre firme de uma das mãos em seus cachos.

Por deus, ele estava realmente fazendo isso! Estava fodendo a boca de Sherlock, óh céus! 

E o detetive estava entregue, apenas recebendo as estocadas do loiro abstraidamente. Seus olhos estavam firmemente fechados e uma lágrima desceu por sua bochecha afiada, porém sua expressão era de total deleite. 

John já não continha mais seus gemidos e intercalava o nome dele com palavras desconexas e grunhidos. Quando gozou, tentou se retirar, mas o detetive não permitiu, segurando firme em suas pernas e sorvendo todo o líquido quente que o médico derramou em sua boca.

Assim que terminou de sugar até a última gota, Sherlock se deitou na cama, puxando John sobre si, lhe beijando para que compartilhassem seu gosto. E ele estava ávido, devorando a boca do médico gula, arranhando suas costas com força e roçando as peles de seus peitos nus como se fosse tudo o que mais queria no mundo.

Enquanto seus corpos se entrelaçavam, o loiro deu-se conta de que nunca havia se sentido tão desejado em toda a sua vida. A ereção ainda intocada do detetive se esfregava contra sua perna, então ele desceu a mão sob as calças dele e o apertou firmemente.

- Ok, agora como vamos cuidar disso? - Perguntou com um sorriso enquanto o beijava.

- É simples - O detetive respondeu afastando o rosto para fitá-lo - Você vai me fazer gozar!

- Óh, é mesmo? - John falou com certa manha - E como você quer fazer isso?

- Bem gostoso, dentro de você.

O loiro sabia que esse momento chegaria e achou que ficaria nervoso, porém não era o que estava acontecendo. Na verdade, o que ele sentia com a perspectiva era um tesão imenso. Só de se imaginar totalmente empinado para que Sherlock o penetrasse várias e várias vezes, ficava inteiramente excitado.

- Perfeitamente - Respondeu.

Com isso, ele terminou de retirar seu roupão e inverteu suas posições, deitando-se na cama e puxando Sherlock sobre si. O detetive, por sua vez, despiu seu robe e suas calças e voltou a beijá-lo, roçando seus corpos agora complemente nus.

Com o calor da pele de Sherlock integralmente sobre a sua e seus membros se esfregando libidinosamente, a ereção de John começou a ganhar forma mais uma vez. Eles nunca haviam ficado tão próximos assim. Era inebriante e ficou ainda mais quando o detetive saiu de cima dele, se aproximou de seu ouvido e disse:

- Vire.

Ansioso, o médico se virou imediatamente e assumiu a exata posição com que havia fantasiado: os joelhos no colchão, o traseiro voltado para cima e a cabeça no travesseiro, apoiada sobre seus braços. Mal podia acreditar em como estava obsceno agora, além de totalmente confiante e disposto para fazer aquilo.

Sherlock esticou o braço e alcançou a gaveta de um móvel ao lado da cama, da qual tirou um frasco de lubrificante. Ele passou o fluido gelatinoso em seu membro e massageou gostosamente por alguns segundos antes de encostá-lo entre os glúteos do médico.

- John, se algo não estiver bem e você quiser parar, é só dizer, ok?

- Tenho certeza que não vou querer parar - John respondeu assertivo.

Com a resposta, o detetive sorriu, guiou seu pau contra a entrada do médico, forçando a passagem. John soltou um gemido seco, mas não fez qualquer menção para que o outro parasse, então ele continuou e adentrou um pouco mais.

Enquanto Sherlock invadia seu interior, John sentia uma dor quase insuportável, mas ao mesmo tempo um certo aprazimento. O detetive estava ávido, gemendo a cada milímetro de intrusão e ele era o motivo. Isso fazia o médico se sentir um brinquedo nas mãos dele, e ao invés de chateá-lo, tal pensamento o deixava mais e mais excitado. Ele só queria que Sherlock se esbaldasse dele o quanto quisesse, que se inserisse até o fim e depois metesse nele com toda a força.

Porém, quando entrou completamente, o mais novo curvou seu corpo sobre o de John e perguntou perto de seu ouvido:

- Tudo bem?

Quem diria que, na cama, Sherlock seria tão mais educado do que era no dia a dia?

Como resposta, John apenas acenou com a cabeça, então o detetive beijou suas costas e começou a se movimentar. Saiu todo e entrou de novo, bem devagar. E fez isso de novo, mais e mais vezes, até que a ardência que John sentia ficasse dormente e fosse substituída por puro êxtase.

Quando o mais novo encontrou o ponto exato de sua próstata e começou a estocá-la repetidas vezes, o médico quase foi ao delírio e segurou nas grades da cabeceira com as duas mãos a fim de se empinar ainda mais para ele. Vendo a disposição do soldado, Sherlock começou a intensificar ainda mais os movimentos. Metendo mais fundo e mais rápido, com as mão firmes cravadas nas laterais de seus quadris.

- Ahh sim, Sherl... Ohhh, isso! Não pare!

- Não até meu doutor gozar de novo - O detetive respondeu com a voz grave entrecortada pelo impulso das penetrações.

E pouco tempo depois, como se fizesse jus às palavras dele, John se contorceu e puxou rapidamente o lençol para baixo de si, onde gozou com um gemido arrastado. 

Sentindo o interior do médico se contrair, Sherlock veio logo em seguida, se derramando dentro dele sob fortes espasmos.

John afastou o lençol manchado de esperma e deixou o corpo cair sobre a cama. E o detetive se jogou ao seu lado.

Eles ficaram em silêncio por alguns minutos, apenas normalizando o ritmo de suas respirações, até que o mais novo se manifestou:

- Eu te compensei por hoje de manhã, e já estou te devendo de novo - Falou com um sorriso.

- Isso não é problema, acho que nunca me cansarei de tentar igualar esse jogo - John admitiu e se virou de lado para fitar o detetive.

E os dois ficaram assim, se olhando por alguns segundos, mas o detetive estava tão lindo com a pele de mármore brilhando de suor e as maçãs do rosto coradas, que John não foi capaz de sustentar aquele olhar por mais tempo. Então se levantou limpando a garganta e tratou de vestir seu roupão.

- Eu vou lavar isso - Disse puxando o lençol e embolando-o sob os braços.

- Não se preocupe com isso.

- Tudo bem, depois eu te devolvo.

Mais um daqueles silêncios ameaçou cair, mas antes que acontecesse, Sherlock disse:

- Acho que isso vai dar certo, John.

O médico baixou a cabeça com um sorriso tímido e se virou para sair.

- Eu também acho, Sherlock, boa noite.



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