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História Eu, que nunca quis você. - A Valsa das águas-vivas.


Escrita por: Desdemonia

Capítulo 10 - A Valsa das águas-vivas.


 

Discrição seria o atributo  das paredes que abafaram os beijos ruidosos no hall de entrada do hotel até o elevador.  O pudor estava morto e enterrado entre os dois, que não perdiam tempo em analisar a mudança de andares que o display mostrava no alto do teto, logo ao lado das câmeras de segurança. Os olhos, em uma dança de pedras preciosas, deixaram em função do tato encontrar a porta do quarto da moça, que revezava as costas contra as paredes com o homem sedento e perigoso que a agarrava. Suigetsu queria tirar aquele vestido no dente, se ela permitisse.

—  Eu... —  A moça se esforçou pra conseguir desgrudar sua boca da dele. —  Eu vou tomar uma ducha no banheiro. Espera um pouco aí.

Karin saiu esbaforida para o banheiro e se vislumbrou ao reflexo do enorme espelho. Aquilo estava mesmo acontecendo? Ela buscou forças em seu interior e tentou encaixar sua cabeça no lugar; Água fria para o rosto iria sintonizá-la.

—  Solte os cabelos... — a voz ressoou à suas costas, e ela pode mirá-lo pelo reflexo do espelho em sua banheira.

Suigetsu estava lá, braços abertos dentro da hidromassagem como se fizesse parte do ambiente; de fato, ele fez parte dela na imaginação de Karin em seus momentos mais íntimos e secretos durante os banhos. Ela não precisou raciocinar para entender a chegada dele, que poderia se liquefazer a vontade e ir à qualquer lugar.

—  Tire o seu vestido e entre aqui. — Ainda pelo reflexo, Karin pode vislumbrar o sorriso malicioso que denunciava sempre as intenções maliciosas daquele homem. —  Se quiser demorar, não tem problema. Eu tenho a vida toda para esperar por você.

Karin abriu, ainda de costas, o zíper do vestido e deixou que as alças deslizassem uma de cada vez pelos seus ombros estreitos; o tecido parecia ansioso para liberar as intimidades de quem protegia. Caiu como uma folha ao chão, revelando o corpo esguio em todo o seu esplendor. 

—  Venha até aqui, quero eu mesmo soltar este seu cabelo. — Ele assistia à tudo extasiado, uma das mãos no queixo, como se questionasse a veracidade do momento em que estavam vivendo.

Ela caminhou nua até a banheira e entrou, pé por pé, dentro da água morna que contrastava com o suor frio que escorria por suas costas. O ar que invadia seus pulmões pareciam pesar uma tonelada, pois ela lutava para conseguir não ofegar e entregar sua excitação de bandeja.

— Vire-se de costas. — Era uma ordem escondida em uma voz mansa.

Temeria em virar-se e ficar vulnerável com seu predador à espreita? Estava decidida em pagar pra ver, quando dançou delicada com os as marolas da água provocadas pelos jatos da hidromassagem. 

Ele se aproximou.

Karin sentiu o peso de uma das mãos  firmes ao se apossar do alto de sua cabeça, desfazendo o nó de seu penteado. Ela quis se arquear, mas ele a prendeu na borda da banheira com o peso de seu quadril sob suas nádegas; sentiu toda a virilidade daquele que com certeza a desejava.

Era ilha prisioneira no território inimigo.

O nariz dele percorreu a extensão da orelha direita até a ponta do ombro, que se arrepiava com a temperatura contrastante do toque. A mão direita lhe fazia a vontade de conhecer os centímetros únicos dos seios femininos, a esquerda agarrava-se possessiva ao cabelo rubro que tornava vivaz a palidez do caçador. Os lábios refizeram seu caminho até a orelha e com o estalar da língua, ele sussurrou:

— Seja boazinha, eu quero conhecer você.

Firmes eram os braços que levantaram-na, fazendo ela entrelaçar suas pernas no quadril retilíneo dele. A manuseou com cuidado, mas com a mesma destreza e conhecimento que utilizava com sua espada. Repousou-a na beirada da hidromassagem, ajoelhou-se e a contemplou, afastando com as duas mãos as pernas da kunoichi. Karin não podia negar que as mãos que tocavam seu corpo tinham experiência

Primeiro ele repousou os lábios no joelho levemente roseado de Karin, provocando nela sensações curiosas que ela jamais cogitou existir. As presas dele, principalmente a protuberante, riscaram seu caminho até o interior da coxa, que ele insistia em abrir mais para explorar. Neste ponto, Karin estava prestes à obrigá-lo a parar com a tortura lasciva que estava fazendo com ela. 

Estaria ele ainda jogando?

A língua, aconchegantemente morna, abriu espaço entre o vão da virilha, que aguardava ansiosa para revelar o auge que poderia proporcioná-lo. Suigetsu estava vidrado, como se farejasse o desejo que emanava do corpo exposto à sua frente. Ele precisava avançar, tocá-la e se alimentar de sua vulnerável condição de mulher. Ele percorreu o indicador e o médio, conforme seu desejo, até os limites do sexo da Uzumaki, que estava úmida para recebê-lo. Era infame, mas Suigetsu não deixou de imaginar a semelhança da clara excitação de sua amada e os seu talento natural em liquefazer-se.

Ele a inclinou, puxando o quadril voluptuoso para mais perto e, com lascívia se curvou para saboreá-la.

 

[Continua]


Notas Finais


Posto ainda hoje o próximo capítulo.


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