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História Eu quero um filho, Katsuki! - Capítulo Único


Escrita por: _babypinkie

Notas do Autor


Aqui mais uma One Shot Kacchako pra vocês! Eu espero que vocês gostem! Obrigada pelo apoio!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Era um momento tenso. Eijirou andava de um lado para o outro da sala de espera, nervoso sem uma notícia da esposa. Katsuki já estava irritado com a forma que o ruivo murmurava para si mesmo angustiado.

— Oe, Eijirou! Senta essa bunda nessa merda de sofá e relaxa, caralho! — Ele disse em um tom sério, mas ainda com o costumeiro mal humor. — Você andando desse jeito 'tá me dando nos nervos!

— Foi mal aí cara. Mas eu estou tão nervoso... A Mina já 'tá lá dentro já faz muito tempo... E se algo aconteceu??? — A voz do ruivo estava coberta de preocupação. E não era pra menos.

Nesse exato momento sua esposa estava em uma sala, esperando estar no momento ideal para o parto. E por algum motivo que o deixou extremamente estressado, não o deixaram entrar, apenas a mãe dela.

Agora ele estava aqui na sala de espera, quase arrancando os próprios cabelos. Sem saber como a mulher que tanto amava e seu filho estavam.

Ao menos ele tinha a companhia dos amigos. Seu pequeno grupo de amigos da época de colégio estava ali com ele. Katsuki estava sentado em um sofá mexendo no celular e Kaminari conversava com Jirou no sofá em frente.

— Relaxa Eijirou! Mina é uma mulher forte! Nada vai acontecer! É só procedimento do hospital. — De repente, a ex Uraraka, agora Bakugou, aparece de volta na sala de espera com uma sacola. — Eu trouxe refrigerante e chocolate pra acalmar os nervos!

O sorriso e a confiança que a morena exalava foi o suficiente para acalmar um pouco os nervos do ruivo. Ela se dirigiu até ele lhe entregando uma latinha e uma barra de chocolate.

— Coma! — Ela falou com um sorriso e passou a mão nos cabelos do ruivo. — Isso deve lhe acalmar um pouco.

O ruivo concordou e se sentou no sofá emerso em seus pensamentos. A morena então se dirigiu para o lado do marido loiro, que estava sentado em um sofá de dois lugares. Ela então se sentou ao seu lado. Pegou dentro da sacola uma barra de chocolate amargo e balançou na frente dos olhos dele.

— Trouxe um pra você também! — Ela puxa novamente o chocolate para si, o tirando do campo de visão do loiro. — Mas acho que você não quer, né?— Ela fala com um tom manhoso enquanto esperava o loiro lhe dar atenção, o que não aconteceu.

A garota então suspirou e fez um bico se encostando no encosto do sofá. Desde que chegaram ao hospital Katsuki estava mais silencioso que o normal. Ele mal dirigiu a palavra a Kaminari e Jirou. Estava tão imerso em seus pensamentos enquanto mexia no celular que nem reparou quando a morena simplesmente largou a sacola ao seu lado e saiu da sala de espera, pegando um corredor aleatório.

Não era de hoje que o loiro explosivo pensava na questão de ter filhos. Desde que Eijirou anunciou que ele e Mina teriam um filho, Katsuki de viu pensando no assunto. Como seria para ele e Ochako, os dois Heróis mais famosos do Japão, terem que abrir mão da carreira para cuidar de uma criança?

Quanto mais ele pensava nos pontos negativos, mais ele via os pontos positivos. Ter uma criança realmente tomava tempo e dava trabalho, mas ele sentia que isso valeria a pena ao ver um sorriso nos lábios da pequena praga. Ele pensava em como seria penoso para Ochako aguentar 9 meses de desconforto da gravidez, mas no final tudo ficaria bem ao ver que aquela criaturinha tão pequena em seu colo.

Quando se viu, estava de madrugada no computador pesquisando custos para criar um filho, como trocar fralda entre outros detalhes sobre gravidez.

Não havia falado com a esposa ainda sobre isso, eles estavam ocupados com suas carreiras. Ela era a heróina número 5 no Ranking. Ela estava em seu auge. A mais requisitada em todos os sentidos, seja para resgates, lutas contra vilões ou para eventos beneficentes. Ela teria que abrir mão da carreira por um tempo para ter um filho...

E ele? Ele era o atual herói número 2. Ele teria que ser mais cauteloso, não ia poder lutar sem se preocupar se voltaria pra casa ou não, afinal, além de sua esposa, teria uma criança esperando por ele em casa.

E agora ali estava ele, enterrado no sofá da sala de espera, enquanto esperava sua amiga que logo iria dar a luz a um pivetezinho. E de novo esses pensamentos passavam por sua cabeça o distraindo de qualquer coisa. Só despertou de seus devaneios quando Kaminari, que estava no sofá da frente, o cutucou com o pé.

— Oe, Bakugou?! Você 'tá me ouvindo? — O loiro perguntou passando a mão na frente do rosto do amigo.

— O que foi, caralho? — O loiro explosivo rosnou para o outro dando um tapa em sua mão.

— Ele estava perguntando aonde a Ochako foi, Bakugou... — Jirou falou enquanto se esticava para pegar a sacola ao lado do loiro e puxando de lá a barra de chocolate amargo e jogando em cima dele e pegando uma lata para ela mesma.

O loiro olhou a barra de chocolate curioso e só então o loiro se deu por falta da castanha, que não estava mais ao seu lado. Ele olhou em volta procurando por ela e então olhou para o ruivo, que apenas negou com a cabeça.

— Tsk... Eu vou atrás dela... — Resmungou se levantando e colocando a barra no bolso da calça.

Ele foi em direção a um dos corredores que davam para aquela sala e foi andando pelo hospital procurando pela esposa. Ele se sentiu mal por um segundo, pois não havia notado ela sair de seu lado, muito menos a direção em que fora.

Ochako estava saindo da lanchonete do hospital, com um pacote de Mochis em mãos. Ela estava pensativa, algo havia acontecido com seu marido e ela não sabia o que ela. Sem que percebesse ela havia se dirigindo até a ala do berçário. Quando espantou, estava parada em frente ao berçário, olhando para os pequenos seres humanos que estavam deitados ali.

Não era segredo que alguns anos atrás ela queria construir uma família. Mas no momento ela estava tão focada em sua carreira que não havia parado para pensar. Estava tudo tão bom só com ela e Katsuki. Os dois eram tão envolvidos com suas carreiras, então não havia confusão quando um chegava mais tarde devido a algum vilão que apareceu, nem quando um deles tinha que viajar a trabalho e o outro ficava sozinho em casa. Era tranquilo, os dois estavam acostumados com isso. Afinal, era o trabalho que tanto amavam. Seus momentos a sós nas folgas eram os que ela mais gostava. Só eles dois e mais nada. Um final de semana inteiro de carinhos, filmes e sexo. Muito sexo.

Mas agora, ela havia parado pra pensar. Por que ela não tinha pensado em construir uma família? Ela tivera esses pensamentos quando jovem e começaram a namorar. Mas a medida que eles cresceram juntos e se tornaram grandes heróis, esse pensamento se dissipou.

E agora aqui estava ela, como uma adolescente, pensando em como seria ter um filho com Katsuki. Ela tinha quase certeza de que ele não iria querer nada que atrapalhasse sua carreira ou sua paz em casa. Só eles dois, para ele, estava de bom tamanho. E ela estava feliz assim.

Mas agora ela sentia um sentimento de vazio. Ela queria uma família. Mas ela não falaria isso pra ele. Não queria que ele viesse com um discurso que pudesse estragar a sua ideia de família. Principalmente agora, enquanto esperavam Mina, enquanto ele parecia estar de mal humor com toda essa situação.

Ela ia esperar. No momento certo ela falaria com ele. Quando ela tivesse certeza do que queria e quando tivesse argumentos fortes o suficientes para discutir com ele.

Ela não sabe quanto tempo ficou ali, parada, encarando o nada, na frente do berçário, e então soltou um suspiro cansado. Ela não notou um certo loiro a olhando de longe, encostado em uma parede. Não notou ele se aproximando dela por trás e devagar. Só se deu conta da presença dele quando sentiu seus braços a envolverem e um rosto ser apoiado contra seu ombro.

— Achei você... — A voz de Katsuki saiu abafada e logo ele levantou o rosto, apoiando seu queixo no ombro dela. — O que está fazendo aqui?

— Estava passando por aqui... Fui na lanchonete comprar uns Mochis pra mim... — Ela levantou o pacote que segurava o mostrando.

— E por que estava parada em frente ao berçário? — Ele perguntou enquanto acariciava sua cintura. — Quer ver qual dessas praguinhas tem o rosto mais redondo que o seu? — Ele brincou apertando ela de leve.

— É... Pode ser... — Aquela não fora a resposta que o loiro estava esperando dela.

— Ei, cara de anjo, tá tudo bem? — Ele perguntou a virando pra ele e encarando aquelas orbes castanhas.

— Tá sim... Eu só tava pensando na Mina e no Eijirou... — Ela responde passando as mãos pelos braços do loiro apertando seus músculos de leve.

— Tem certeza? Você parece distante... — Ele diz e passa a mão por seu rosto até parar com o polegar em seu lábio o acariciando.

— Sim... — Ela respondeu e segurou a mão do maior a sua frente que estava em seu rosto.

Ele olhou pra ela mais uma vez e olhou para o berçário atrás dela. Viu um dos pequenos seres ali dentro, que estava dormindo, acordar e começar a chorar. Uma enfermeira se aproximou e cuidou da criança antes que o choro dele acordasse os outros.

Katsuki ficou olhando aquela cena e novamente se viu pensando nos prós e contras de ter um filho. Seus lábios formaram um pequeno sorriso vendo a cena.

Ochako olhava o marido com uma feição curiosa. Ela seguiu seu olhar até os bebês no berçário e se virou de costas pra ele novamente, se deixando envolver em seu abraço.

— São lindos né? Tão pequenos e frágeis... — Ela fala soltando um suspiro em seguida e os braços do loiro a apertam contra seu corpo.

— Aquele ali tem as bochechas maiores que as suas! — Ele riu indicando um bebê e ela riu junto.

Talvez fosse a emoção de estar ali, vendo aqueles projetos de seres humanos, mas Katsuki sentiu que ele devia falar com a esposa agora, antes que perdesse a coragem. Mas antes que ele pudesse falar algo ela se virou para ele e soltou:

— Katsuki... Você já pensou em... Algum dia quem sabe... Talvez... — Ela estava nervosa. Tinha medo da resposta dele, por isso acabou gaguejando. Ele a olhava esperando ela terminar. — Ter uma família?

— Mas eu já tenho uma família. Eu tenho você, tenho a velha e o velho, seus pais... — Ele falou dando de ombros.

— Não, Katsuki... Ah... Olha... — Ela segurou o rosto dele olhando diretamente naquelas orbes vermelhas que tanto amava. — Eu não sei se é por estarmos aqui nesse hospital e a Mina está lá, prestes a dar a luz mas... — Ela parou por um segundo para respirar antes de soltar a bomba. — Eu quero um filho, Katsuki! Quero ter um filho com você...

O loiro ficou boquiaberto com a sinceridade da morena. Ele não esperava aquilo vindo dela, pelo menos não agora. Ele achava que ela estava concentrada demais na carreira para pensar nisso. Enquanto isso a morena o encarava nervosa. Ela passava as mãos pelos braços dele os apertando de leve, esperando uma reação dele.

Quando despertou do pequeno estado de choque, ele sorriu e a puxou para um abraço, apoiando o queixo na cabeça dela.

— Eu... Estive pensando nisso já tem um tempo... Estive fazendo algumas contas e pesquisas... — Ele fala sério abraçando a cintura dela antes de levantar o rosto dela fazendo com que ela o encarasse. — E eu quero ter um filho com você também!

Ela sorriu ao ouvir a resposta dele antes de parar e analisar a situação.

— Você tem certeza? Mas... E a sua carreira? As coisas vão mudar! — Ela falou com um medo na voz. Ele acariciou o rosto dela sorrindo.

— Ter essa criança vai ser um bom motivador para eu me esforçar para voltar para casa inteiro e vivo! — Ele riu acariciando a cintura dela. — Mas e você? Tem certeza que quer abrir mão da sua carreira, no auge dela, por uma criança?

— Eu tenho pensado nisso... Ser uma heroína me faz feliz. Ajudar as pessoas me faz feliz. — Ela diz colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. — Mas ter um filho com você me faria muito mais feliz!

Katsuki sorriu ao ouvir a resposta da esposa e a puxou para um beijo calmo e demorado. Ele segurava sua cintura, a colando nele e ela passou os braços por seu pescoço. Quando o ar de fez necessário ambos se afastaram e encostaram as testas um no outro com um sorriso nos lábios.

— Você acha que damos conta? — Ela perguntou encarando aquelas orbes de cores vermelhas como sangue esperando a resposta dele.

— Eu tenho certeza que damos! — Ele disse confiante acariciando o rosto da castanha.

Iriam ter um filho juntos. Aquilo ia realmente acontecer. Ele a puxou para um beijo novamente, colando seu corpo no dele. Após um tempo eles se separaram e ele olhou para o berçário.

— Não me sinto confortável fazendo isso na frente dos bebês... Acho que eles são novos demais para presenciar isso! — Ele disse em um tom brincalhão e ela riu dele batendo de leve em seu braço.

— Idiota! — Ela riu e ele abraçou ela apoiando o queixo em sua cabeça.

— Quando quer começar a tentar? — Ele perguntou com um sorriso sugestivo no rosto.

— Espera aí... — A castanha se concentrou e começou a fazer contas com os dedos.

— Matemática Menstrual? — Ele perguntou e ela assentiu.

Quando terminou ela olhou de volta para o loiro.

— Bom... Podíamos começar agora... — Ela diz passando a mão nos cabelo dele.

— Aqui? — Ele pergunta com um sorriso safado no rosto e ela cora.

— Katsuki! Aqui não... — Ela fala mas para pra pensar e muda de ideia. — Espera aí... Talvez aqui não seja uma má ideia!

Ele sorriu com a fala dela e a puxou para um longo beijo. Quando se separaram ambos sorriram com a ideia de que iam ter um filho.

— Então agora estamos tentando ter um filho? — Ela perguntou enquanto ambos andavam, procurando um local naquele hospital onde poderiam começar a tentar.

Ele sorriu e segurou a mão dela entrelaçando seus dedos e depositando um beijo na costa da mesma e disse.

— Sim! Estamos tentando ter um filho!


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Eu tenho várias outras ideias pra futuras One Shots. Eu espero que vocês me dêem apoio! Obrigada por ler!


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