História Eu sempre te protegerei, My Lady - Bom dia, My Lady

POV. Adrien

De repente me vi sem chão, eu estava em choque, fiquei parado ali tentando entender o que havia acontecido. Ladybug estava caída no chão a poucos metros de mim. Quando retomei a consciência de meus pensamentos, corri o mais rápido que pude. Cheguei até ela e quando apoiei sua cabeça em meu colo, pude perceber que havia um profundo corte em seu ombro esquerdo, havia muito sangue e o lugar logo começou a encher de curiosos e repórteres, com suas câmeras e flashes. Nao pensei duas vezes peguei-a no colo e a tirei dali. Não sabia para onde ia mas nao pude deixa-la ali.
Decidi levá-la para minha casa, identidades não importavam mais, tudo que importava era que eu conseguisse salvar meu amor.
- My Lady, por favor acorde. Não me deixe. - Eu estava em prantos.
Minha transformação se desfez e logo fui buscar o kit de primeiros socorros. Comecei a limpar seu ferimento quando ouço seus brincos apitarem pela segunda vez. Ladybug estava deitada em minha cama totalmente inconsciente, aquela cena doia meu coração. Só de pensar em perde-la... Eu não suportaria tal hipótese. "Ela vai melhorar" eu dizia para mim mesmo "Ela TEM que melhorar". Quando achei que não podia piorar seu tempo como Ladybug acaba e sua transformação se esvai...
Eu não podia acreditar, e não queria acreditar, Marinette... Esse tempo todo sempre foi a Marinette. Como eu não notei isso antes? Eu sou um completo idiota. Novamente eu estava em prantos.
Quando levanto o rosto, vejo uma pequena "coisinha" vermelha com algumas bolinhas pretas.
- O Kwami da Ladybug. - eu disse.
- Prazer, Adrien, meu nome é Tikki. - Ela estava tão fraca que suas palavras mal poderiam ser consideradas um sussurro.
- Você me conhece, quer dizer, você já sabia que eu era o Chat Noir? - Perguntei a pequenina.
- Eu te conheço da escola da Marinette, ela fala muito de você. Mas realmente só fiquei sabendo que você é o Chat Noir hoje. propósito, desculpe perguntar mas por acaso você poderia me arrumar algo para comer por favor? - Disse Tikki, serenamente.
- Claro eu já volto. - Respondi saindo em direção a cozinha.
Depois de fazer o curativo em Marinette e dar comida a Tikki, fiquei sentado na cama torcendo, rezando para que ela acordasse logo.
Nunca me senti tão impotente, o amor da minha vida bem na minha frente seriamente ferida e eu não podia fazer nada a não ser esperar.
- Ela vai ficar bem, não é? - Perguntei aflito a pequena Kwami que estava agora sentada no travesseiro de sua dona.Olá
- Ela vai ficar bem. O traje protege seus donos. - Disse Plagg saindo não sei de onde "Afinal, onde ele estava até agora?".
Antes que disséssemos algo mais... Ouvi um gemido. "Ah! Graças a Deus, Mari está acordando". Me senti aliviado.

POV. Marinette

Abri meus olhos devagar, a luz estava forte de mais. Olhei em volta e percebi que não estava no meu quarto. " Onde estou?". Tikki estava ao meu lado, havia uma "coisinha" preta que parecia um gatinho e ele estava conversando com a Tikki. Foi aí que me toquei era um Kwami, poderia ser o Kwami de Chat Noir.
- Bom dia My Lady! - Procurei de onde vinha a voz. Tentei me sentar, sem sucesso.-Calminha aí você tem q ficar deitada ou seu corte ira abrir.
Olhei atentamente, não conseguia acreditar no que estava vendo, Adrien, seria possível?
- A... Adrien... Você é o Chat Noir?-Perguntei incrédula.
- Sim, My Lady. Desapontada?
- Nem um pouco.
- Me perdoe My Lady eu não consegui te proteger, eu falhei com você. - Adrien estava inexpressivo, se culpando por tudo que aconteceu comigo.
- Não foi sua culpa.- Fiz uma pausa, só então me dei conta de uma coisa...-Espera! Você disse "Bom Dia"? Quanto tempo eu apaguei? Eu tenho que ir para casa...
- Calma, você esteve desacordada por dois dias. Eu liguei pra Alya e pedi que ela dissesse aos seus pais que você dormiria na casa dela. Ela concordou mas obviamente começou um interrogatório que parecia não ter fim. Eu disse que depois você conversaria com ela. - Ele fez uma pausa e me abraçou. - Agora me deixe cuidar de você, Mari.
Eu só pude assentir com a cabeça. Ele me olhou por alguns instantes antes de pegar meu rosto com cuidado, como se fosse de porcelana, puxando-me para junto dele, me senti corar, fechei meus olhos aguardando que seus lábios tocassem os meus.

Continua...