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História Eu sou a LadyBug? - Voltando a rotina


Escrita por: Mad_Wonderland

Notas do Autor


Hey guys,
Apresento-lhes o penúltimo capítulo.
Boa leitura.

Capítulo 11 - Voltando a rotina


Fanfic / Fanfiction Eu sou a LadyBug? - Voltando a rotina

8 P.m. — POV Mily — na casa do Adrien.
— Não consegue mexer mesmo? — perguntei preocupada vendo ele inutilmente tentar movimentar seu braço.
— Não, não consigo. Preciso ir ao médico. — ele disse se levantando — E você também precisa. — ele apontou pra mim.
— A prioridade aqui é você. — eu disse.
— Mas você também se machucou e foi sério. — virei os olhos — Mily, você tem um rasgo enorme nas costas e um buraco na coxa! Você vai no médico sim.
— Tá. — cedi.
Nossos kwamis já tinham sido carregados, então saímos como LadyBug e Cat Noir da casa. Ao chegarmos a rua voltamos a ser Mily e Adrien.
Estávamos andando ao lado de uma loja de eletrônicos e tinha TVs na vitrines passando o noticiário, que falava da nossa atuação hoje.
— "LadyBug se machucou, foram dois ferimentos considerados sérios, na coxa e nas costas". — disse senhorita Chamack — "Fiquem de olho, ela provavelmente irá a algum hospital. Ainda não sabemos sobre o Cat Noir, parece que foram apenas ferimentos leves."
— Adrien, só você vai ao médico. — eu disse ainda olhando pra TV que agora passava uma entrevista com uma pessoa que foi akumatizada.
— Mas e você? — ele perguntou preocupado.
— Deixa que eu mesma cuido dos meus machucados. — eu disse sorrindo pra ele.
— Ai que medo. — ele disse rindo.
Deu um soquinho em seu braço e só percebi que eu tinha acertado o braço machucado quando ele soltou um gemido de dor.
— Desculpa! — eu disse tompando a boca com as duas mãos.
9 P.m. — no quarto do Adrien.
Adrien tinha ganhado um "belíssimo" gesso em seu braço direito. Ele o quebrou e usaria aquilo por três meses.
Mais cedo comprei fio de sutura e agora eu estava costurando minha própria coxa.
Mais cedo comprei fio de sutura e agora eu estava costurando minha própria coxa.
— Não tá sentindo dor, não? — Adrien perguntou fazendo careta. Ri.
— Sim, bastante. — eu disse com um sorriso.
— Você só pode ter distúrbio mental, não é possível. — ele disse e eu ri.
— Prontinho. — eu disse cortando a linha com uma tesoura — Agora falta as costas. Eu até pediria pra você, mas eu sei que não teria coragem e com seu braço quebrado não teria como. — eu disse debochando dele.
Ele fingiu surpresa.
— É claro que eu teria coragem. — ele disse.
Ri.
— Claro. — eu disse irônica.
Peguei meu celular e digitei o número do Tomate.
Ligação on
— Oi, priminha. — Tomate atendeu.
— Oi, Tomate. Eu pre...
— Eu soube que se machucou, você tá bem? — ele perguntou parecendo preocupado.
— Então, era sobre isso mesmo que eu queria falar. Pode vir até aqui? Preciso de ajuda. — eu disse.
— Como assim "precisa de ajuda"?! Você tá bem?! — ele perguntou se desesperando.
Ri.
— Calma, não estou em perigo. Só venha pra cá e eu te explico. Tô na praça de frente da casa do Adrien. — eu disse ainda rindo.
— Tá bem, já chego aí. Beijo.
— Beijo.
Ligação off
— Pra sua informação, se não fosse pelo braço eu poderia muito bem te ajudar. — disse Adrien sorrindo.
— Tudo bem, eu vou lá pra fora. Se quiser vir pode vir, mas teria que dar uma desculpa pro Tomate sobre seu braço. — eu disse de frente pra janela.
— Eu vou. Plagg, mostrar as garras. — ele disse subindo na janela — Você vem?
Sorri.
Fomos até a praça e nos sentamos em um banco. Pouquíssimo tempo depois o Tomate chegou correndo.
— Mily, o que aconteceu?! Adrien, o que aconteceu com seu braço?! — Tomate perguntou se assustando.
— Ele... — olhei pro Adrien esperando que ele respondesse.
— E-eu caí da escada lá de casa e deu nisso. — ele disse com um sorriso sem graça.
— Ata. Nossa cara, que azar. — Tomate disse acreditando.
— Pois é. — Adrien disse coçando a nuca nervoso.
— Mas estão, Tomate... Venha comigo. — eu disse me levantando.
Fomos até uma ponte e ficamos debaixo dela, tinha uma certa iluminação, o necessário para o que o Tomate teria de fazer.
— Você vai precisar costurar isso pra mim. — eu disse levantando minha camiseta e revelando o ferimento.
— Ah não, isso é sério Emily?! — ele disse pegando a agulha e a linha que eu estava dando a ele. Adrien riu e eu também — Tudo bem, vamos lá.
8 A.m — POV Adrien — em seu quarto.
Ouço alguém bater à porta.
— Sr. Adrien, acorde. Seu pai está esperando por você para tomar seu desjejum. — disse Nathalie.
Gelei. Justo hoje?
— Tudo bem, já estou descendo. — eu disse me levantando.
15 minutos depois...
Desci as escadas tentando não chamar atenção. Mas foi em vão.
Assim que meu pai colocou os olhos em mim e em meu gesso uma expressão de espanto surgiu em seu rosto.
— O que aconteceu com você?! E por que não fui comunicado?! — ele olhou para Nathalie com raiva.
— Perdoe-me sr. Agreste, mas eu também não sabia. — Nathalie tentou se defender.
— Mas eu te pago pra isso! — meu pai se levantou batendo na mesa.
— Pai! Ela não tem culpa de nada. Ontem eu acabei caindo da escada e fui por conta própria ao médico pra não preocupar vocês. Foi isso. — menti.
Me sentei à mesa.
— Nathalie, mande examinarem essa escada. Não quero que acidentes como esse aconteça outra vez. — meu pai disse se sentando.
— Sim, senhor. Licença. — Nathalie disse retirando.
8 A.m. — POV Mily — em seu quarto com Nathaniel.
Acordei com meu despertador e ele se chama Tikki.
— Acorda, acorda, acorda, acorda. — ela me balançava sem parar.
— Acordei. —eu disse finalmente me sentando.
Me levantei e vi Tomate dormindo ainda. Sorri ao ver um copo d'água no criado ao meu lado.
Peguei o copo e joguei a água em seu rosto.
— Ei! — ele reclamou. Ri.
— Bom dia. — eu disse sorrindo.
— Aff, bom dia. —ele resmungou.
9 P.m. — na sala de aula.
— Gostaria que se sentassem com suas duplas do trabalho de literatura para finalizarem a reescrita de Romeu e Julieta. — disse a professora se sentando em sua mesa.
Sentei-me ao lado de Adrien Noir.
— O que vamos fazer agora? Não escrevemos absolutamente nada! — cochichei.
Ele sorriu e deslisou seu caderno pela mesa aberto em um texto.
"Em uma cidadezinha viviam duas famílias, elas eram muito próximas até uma disputa por terras os afastarem. Agora eram duas famílias inimigas.
Os anos se passaram e essas famílias tiveram filhos. A família Capuleto  teve uma filha: Julieta e a família  Montéquio um filho: Romeu." — comecei a ler e sorri pra ele que retribuiu o sorriso e fez sinal pra que eu continuasse. Resumindo tudo o que ele escreveu: Romeu e Julieta se encontraram em um dia normal de serviço e acabaram se apaixonando, mas ambos estavam noivos, porém não amavam seus parceiros de verdade. Eles começaram a se encontrar as escondidas.
Isso até o dia do casamento de Julieta. Ela, não suportando a ideia de ter que se casar com outra pessoa tenta uma overdose de remédios e acaba no hospital, mas felizmente se recuperou e se casou com seu verdadeiro amor, Romeu. E fim.
— Adrien, você é um gênio. — eu disse sorrindo.
— Se quiser mudar algo, fica à vontade. — ele disse.
— Não tem o que mudar, tá perfeito assim. —eu disse ainda sorrindo.
— Se vocês já tiverem terminado podem me entregar hoje. — a professora disse e eu entreguei a nossa estória a ela.
— Temos que devolver o Miraculous da borboleta para o Mestre Fu. E temos que fazer isso ainda hoje. — cochichei chegando mais perto do Adrien. Ele assentiu.
Assim que a aula acabou eu e Adrien seguimos a caminho da casa do mestre Fu. Tomate ficou bem curioso, mas não veio com a gente e nem podia também.
— Mily... E-eu queria... Uh. — Adrien tentou dizer.
— Você queria... — eu disse esperando que continuasse.
— Queria dizer que... — ele tentou outra vez — Que seria muito legal se ganhássemos como melhor reescrita.
POV Adrien
Desde nosso primeiro beijo eu percebi que gostava da Mily e bem... Não era exatamente isso que eu queria dizer a ela. Estou a uns três dias tomando coragem pra me declarar a ela.
Cat Noir não teria problemas quanto a isso, mas agora que Hawk Moth foi derrotado não teria motivos pra me transformar e isso dificulta as coisas.
Mily sorriu olhando pra frente.
— Seria mesmo, daria uma ótima peça. Chegamos. — ela disse apontando pra casa do mestre Fu. Entramos — Mestre Fu, está em casa?
— LadyBug! Cat Noir! Que bom vê-los aqui. — disse mestre Fu vindo até a gente — Sentem-se, por favor. Eu soube que tiveram sucesso no objetivo que dei a vocês. Meus parabéns.
— Obrigado. Aliás, viemos trazer o Miraculous perdido. — eu disse sorrindo e Mily estendeu a mão segurando o Miraculous. Mestre Fu o pegou.
— Eu sabia o que estava fazendo quando escolhi vocês dois. — disse mestre Fu — Muito obrigado.
— Mestre Fu, e os nossos Miraculous? — Mily perguntou meio preocupada.
— Podem ficar com eles, talvez ainda precisem e eu sei que vocês tem um certo carinho pelos seus kwamis. — mestre Fu disse dando alívio pra gente.
— Obrigada, mestre. — Mily disse sorrindo.


Notas Finais


Final alternativo:
Sr. Agreste: mande examinarem essa escada.
Nathalie: sim senhor.
30 min depois...
Sr. Agreste: Nathalie o que esse médico tá fazendo com um estetoscópio na escada?
Nathalie: examinando-a. Como o senhor mandou


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