Depois de reclamar, Taehyung acaba aceitando com que Jimin e a Wendy se juntem a nós. Jimin já havia ido, pois, além de não querer que chegássemos juntos, ele ia pegar a Wendy. Termino de me arrumar e vou ao encontro deles.
Quando chego na frente do bar, todos já haviam chegado. Tae, ao me ver, sorri e logo vem na minha direção. Jimin vem logo em seguida, acompanhado “daquela que eu nem quero mais falar o nome”. Curiosa, eu pergunto:
– Por que não entraram?
– Não ia entrar sem a minha promotora me acompanhando. – Ele fala dando a volta com o braço nos meus ombros. - Afinal, eu chamei você para beber comigo. – Suas palavras eram para mim, mas o mesmo olhava para Jimin.
– Eu a convidei para beber e ela insistiu em te ligar. – Ele dá um sorriso de deboche.
– Vocês são ridículos. - reviro os olhos. - Vamos entrar logo, quero tomar um porre com os meus homens. – Falei me soltando de Tae e enlaço um de meus braços no pescoço dele e puxo Jimin com outro braço e faço o mesmo com ele e os mesmo riem.
Eu os guio para dentro do bar, mas, antes de entrar, sinto Jimin ser puxado pelo braço pela namorada, porém, eu o seguro e ela fala.
– Esperem por mim. – Ela disse olhando para Jimin.
– Vamos, minha linda. – Ele fala se soltando do meu braço e segura minha mão e segura a cintura de Wendy. – Vamos entrar.
Sentamos na mesa e Tae já me puxa para o seu lado. Eu o olho e ele só dá um sorrisinho de canto. Jimin se senta do outro lado da mesa junto de Wendy. Começamos a beber, as conversas estavam lateralizadas e, por mais que não fosse sua intenção, Jimin acabou “excluindo” sua namorada.
Por mais que ele namorasse com ela, Jimin passou muito mais tempo comigo e com Tae, então nossas conversas eram bem específicas e era impossível alguém de fora da nossa bolha conversar, os meninos nem perceberam o que estavam fazendo, mas, eu havia percebido, e, é claro, fiquei calada.
– Já faz um tempo que não nos juntamos. – Ele bebe um gole do seu chopp.
– É, estava morrendo de saudades. Vocês saíram da cidade e eu fiquei sozinha por dois anos. Como puderam fazer isso comigo? – Os dois dão um sorrisinho.
– Que dramática! O mas importante é que agora podemos nos divertir como antes. – Ele parecia animado.
– Você tem que me levar para conhecer a cidade, eu quero ir ao parque e conhecer muitos restaurantes. Temos que ir... – Paro de falar quando percebo que Wendy me encara com uma carranca. Parecia que ia me bater.
– Eu vou te levar em breve, é só aguardar. – Ele sorri de forma encantadora.
– Minha promotora, eu queria tanto te levar, mas não sei quando terminarei meu trabalho, mas, quero muito sair com você para te mostrar a cidade.– E então ele também abre o seu lindo sorriso.
– Agora fiquei ansiosa, vocês tem que prometer. – Depois disso, nossa conversa se prolonga por mais um tempo.
Às horas foram se esticando e, quanto mais a bebida entrava em meu organismo, mais o meu senso e filtro desapareciam em minha frente. Eu sorri e olhei fixo para Jimin.
- Jimin-ssi, por que você fez isso? – Falo com um tom melancólico e cara de choro. – Você não tinha esse direito!
Jimin que conversava com Tae volta sua atenção para mim e me pergunta preocupado.
– O que S/N? O que eu fiz? Fala!
– Não finja se preocupar, você é mau e me machuca muito. – Eu não conseguia raciocinar, as palavras simplesmente saiam.
– O que você quer dizer, menina? – Ele já não estava mais com ar de preocupação e sim de nervosismo, parecia realmente não entender o que eu queria dizer.
Eu o encarei e não aguentei, talvez fosse pela bebida ou pelo que eu sinto por ele ou por está com ciúmes, tinham vários motivos para explodir, mas, Tae percebeu o que eu estava prestes a fazer.
– S/N, você está muito bêbada, não está falando coisa com coisa. Vou te levar para casa, levanta. – Ele se ergue e tenta me puxar para cima.
– Tae, ela tem algo para me dizer, ela sempre deixa escapar coisas quando está bêbada. – O menino encara Taehyung.
– Você sempre foi assim com ela, sempre tenta usar coisas que ela fala contra ela. Não sei como ela.... – ele se detém em falar algo. – Vamos, S/N.
Eu me debato nos braços de Tae e tento ir em direção a Jimin e sua namorada.
– Não! Eu ainda quero beber, eu quero ficar aqui.
- Para com isso, promotora, tem gente olhando. Vamos, é melhor ir antes do que fazer algo que vá se arrepender amanhã. – Ele me detém e fala isso.
– Só vou se Jimin for com a gente. – Imponho a minha condição mirando Jimin. O mesmo suspira e diz.
– Por que você faz isso, menina?! – Em seguida olha para Wendy e fala – Tenho que levá-la, se eu nao vai ser uma dor de cabeça. – Wendy parecia com raiva.
– E quanto a mim? se importa mais com ela do que com a sua namorada? – A mulher se levanta junto com ele.
– Não é essa a questão. Olha para ela, Wendy, ela nem se sustenta em pé. – O mesmo se dirige a mim.
– Eu vou levá-la, cuide de sua namorada. – Tae tenta me distanciar de Jimin, esse que estava perto, mas eu me solto dele e vou em direção ao maior.
– Quero beber. TRAGA MAIS BEBIDA. – Eu abraço Jimin e chamo o garçom.
– Não, S/N, nós vamos para a casa, vem. – Ele olha para Wendy e fala. – Vamos, eu vou te deixar em casa. Tae, você pode ir para casa.
- Só vou porque ela se recusa que eu a leve, mas, cuide da minha promotora. – Ele passa a mão em minha cabeça e sai em seguida.
Jimin me coloca no banco de trás do carro, eu só queria me deitar e dormir. Eu fechei os meus olhos e apaguei completamente. Quando abri meus olhos já era de manhã e eu já estava no meu quarto, com as roupas trocadas e uma dor de cabeça tão forte que parecia que tinha um prego fincado no meio da minha cabeça.
Tento me lembrar o que aconteceu, mas, eu só me lembro de gritar no bar, chorar e ter falado que ele me magoou, depois disso a última coisa da qual me lembro são fleches em branco. Quando vou me levantar, me vem um tontura e vejo que o chão se aproxima do meu rosto, porém, sou segurada pela cintura por Jimin que me olha e pergunta.
– Você está bem?
– Sim! Só um pouco tonta. – Falo me soltando.
– Exagerou ontem. – Ele me segura pelo braço e me senta na cama. – Fique aqui, eu vou trazer um remédio para dor.
Não demora muito, ele logo volta com um copo de água e um remédio para dor.
- Toma. Vou fazer algo para você comer. – Antes dele sair, eu pergunto.
– Eu não lembro nada de ontem depois do bar. Eu devo ter apagado no carro, não foi?
Eu pergunto e o mesmo me olha sério, parecia que iria dizer algo, porém a única coisa que ele disse foi:
– É só isso que se lembra de ontem?
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