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História Eu te amo, Killua! - Killua é como um gatinho


Escrita por: _BananaMilk

Notas do Autor


Segundo capítulo :3
Espero que gostem ^^

Capítulo 1 - Killua é como um gatinho


Fanfic / Fanfiction Eu te amo, Killua! - Killua é como um gatinho

Killua é como um gatinho

Entrei no meu apartamento a carregar várias sacolas em meus braços, equilibrando as compras contra mim com certo cuidado para que nada chegasse a cair. Entrei, fechei a porta, e só então percebi Killua jogado sobre meu sofá, jogando em um console.

Caminhei um pouco, passando por ele e seguindo para a cozinha, dividida inteligentemente por um balcão de mármore. Segui aos armários, deixei os sacos de compras sobre a mesa, e um a um fui organizando o que comprei. Me distraído e não notando Killua alí.

–Comprou meu doce?–Killua revirava os sacos de compras, jogando tudo que não era doce para qualquer lugar sem dar importância.

–Ei, ei. Vai com calma,não faça bagunça.–Disse enquanto tentava recolher tudo que ele ainda bagunçava.

–Pokky!–Ele comemorou todo feliz assim que encontrou a caixinha de pokkys em meio as compras.

–É, é... Killua, precisamos ter uma conversa séria.–Disse e ele me olhou, já com um dos pokkys na boca.–É sobre você...–Completei.

–Fiz algo de errado?–O albino me perguntou, inclinando um pouco a sua cabeça e piscando algumas vezes.

–Não, não... É que...–Pensei um pouco antes de continuar.–Um colega meu da faculdade vem aqui para fazermos um trabalho... E eu queria que você sumisse  enquanto isso.–Disse.

–...Esta me expulsando?–Ele perguntou, fando fim ao seu primeiro pokky.–Tem vergonha de mim?–Ele perguntou.

–Não, não... É que... Você faz muita bagunça e... Eu não quero que ele se assuste com coisas caindo ou algo assim.–Expliquei.–Como vou te explicar aqui?–Perguntei.

–Simples, você diz pra ele que você esta dividindo o apê com um fantasma super gato e pronto.–Disse ele, pegando outro Pokky.

–Killua, estou falando sério.–Disse, suspirando em seguida.

–Eu também estou.–Ele disse e me olhou.–Hm... Tudo bem... Eu fico no meu quarto enquanto seu amiguinho estiver por aqui...–Disse,  contragosto.

–Sério? Obrigada Killua, prometo de compensar depois.–Disse e sorri para ele, que confirmou.

–Espero que sim, porque essa caixinha aqui não será o suficiente.–Ele disse e seguiu ao seu quarto.

–Eu nem sabia que fantasmas podiam comer!–Disse um pouco alto para que ele pudesse me ouvir.

–Eu posso tudo até morto!–Ele gritou de volta do seu quarto, o que me fez dar uma risada ao imaginar sua expressão de quem se gabava.

XxX

Usamos a mesa de centro da sala para apoiar nossos livros e cadernos além do notebook que Kurapika usava para fazer as pesquisas sobre o assunto do trabalho. Estavamos ambos sentados no chão, sob almofadas que havia posto. Concentrados em fazer o trabalho com perfeição.

A sala estava silenciosa, podia-se ouvir apenas o som do teclar de Kura com rapidez enquanto eu lia um dos livros que havíamos pego emprestado na biblioteca da faculdade. Tudo estava silencioso e calmo até Killua resolver aparecer bem do nada.

O que...? Sai daqui!–Sussurrei para Killua,esse que estava de pé e frente a Kurapika, o espiando trabalhar.

–Disse alguma coisa, Gon?–O loiro me perguntou, me olhando assim que ouviu os meus murmúrios.

–A-ah... Não, não... Eu apenas estou pensando alto.–Enrolei e dei uma risada fraca e nervosa.

–Tudo bem então... Olha, estou quase acabando aqui.–O loiro disse e sorriu gentilmente, logo voltando ao seu trabalho.

Encarei Killua, que mostrou a língua para Kurapika.

Killua, volte pro seu quarto.–Eu sussurrei para ele, esse que negou com a cabeça e se ajoelhou ainda no mesmo lugar, empurrando com o dedo a tela do notebook para baixo, o que deixou Kurapika confuso.

–Gon... Acho que tem algum parafuso solto nesse notebook.–O loiro disse e me olhou, sem entender porque a tela ficava baixando 'sozinho'.

–Ah, ele tem mesmo que ser consertado...–Disse sem graça e sem pensar direito antes no que falar.

–Estranho, tava normal agora a pouco...–Ele tentou o abrir, mas Killua o fechou com força contra seu dedo.–A-ai...–Puxou sua mão.

Encarei Killua.

–É... Deixa isso de lado.–Disse ainda encarando Killua e colocando o notebook de lado.–Quer algo para comer? Posso fazer algo.–Sugeri.

–Ah... Claro, se não for te encomodar.–Ele disse gentilmente, o que fez Killua revirar seus olhos.

–Claro, volto daqui a pouco...–Disse e levantei, olhei Killua e fiz um gesto com a cabeça para que ele me seguisse. Fui a cozinha, e ele me seguiu.

O encarei.

–O que você pensa que esta fazendo? E nosso combinado?–O perguntei, estava irritado.

–Eu não gostei dele, ele parece gostar de você...–Killua disse e encheu seus bochechas de ar.

–Ele... Acha mesmo?–Perguntei um pouco surpreso, ele cruzou seus braços.–Enfim... Estamos apenas fazendo um trabalho, Killua.–Disse.

–Não gosto da presença dele, ele é uma ameaça.–Killua murmurou, ainda do mesmo modo.

–Killua, não seja chato. Volte pro quarto e fique lá até o Kurapika ir embora como nós combinamos.–Eu disse, sério, não percebendo Kurapika entrar na cozinha.

–Esta tudo bem, Gon?–Kurapika me perguntou.–Quer ajuda?–Se aproximou. Vi Killua o encarando.

–Não, não... Esta tudo bem...–Segui a geladeira e peguei algumas coisas para fazer um hambúrguer.–Você gosta de hambúrguer?–O olhei e sorri minimamente.

–Claro...–Ele disse e sorriu de lado, logo sentando-se em uma das cadeiras que tinham na mesa.

–Ótimo.–Disse e fiz hambúrguers para ambos, logo indo a ele, o servindo e sentando ao seu lado. Começamos a comer.

Killua estava nos olhando, no canto da cozinha, ele não parecia nada contente. Kurapika e eu conversamos um pouco e lanchamos, ao fim voltando a sala e rapidamente concluindo o nosso trabalho. Organizamos tudo em seus devidos lugares em seguida.

Quando terminamos com tudo resolvemos assistir um filme, sentamos no sofá da sala e escolhemos algum filme que agradace a ambos. Logo estavamos rindo e comentando vez ou outra sobre aquele filme que estavamos a assistir. Estavamos nos divertindo.

–Gon...–Ouvi Kurapika me chamar em certo momento, o que me fez o olhar. Ele se aproximava de mim sem mais e nem menos.

–Kurapika, eu... –O olhei por alguns segundos, fechando os olhos em seguida e esperando um certo beijo que não veio, e sim ouvi um alto barulho de vidro quebrando.

Killua havia derrubado um vaso.

–Nossa... Olha a hora, eu preciso ir...–Kurapika disse sem jeito, se afastando, levantando e recolhendo suas coisas com rapidez.

–Mas... Eu pensei... –O olhava recolher tudo rapidamente. Kurapika me olhou e sorriu minimamente, logo seguindo a porta.

–Até, Gon!–Disse ele e rapidamente saiu.

Encarei Killua.

–Gon, eu estou profundamente irritado com você.–Disse com os braços cruzados e as bochechas cheias de ar.


Notas Finais


Obrigada por ler :3
Desculpem os erros *^*


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