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História Eu Te Amo, Nunca Duvides Disso. - Ódio


Escrita por: P0licarp0

Notas do Autor


Demorei afu, gurizada. Tá curto o cap, tenho ódio disso, mas minha mãe me poda demais e fica tri difícil escrever mais.
Vocês podem ficar bastante chateados com o cap, mas é que elas vão para a delegacia e para o tribunal, não adianta eu contar a confusão agora e ter que explicar mais duas vezes mais tarde, então explicarei tudo Dilma só vez quando for o momento final de tudo.
Até

Capítulo 27 - Ódio


     Amanda’s P.O.V

     - SAI DAQUI, VAGABUNDA!

     Escutei o berro de ódio característico de Virgília. Eu estava quase duas horas presa em seu quarto, eu não sabia o que se passava entre elas que estavam no andar abaixo de mim, ela não ficava online e não se ouvia absolutamente nada. Minha sorte era o banheiro naquela suíte, se não já estava mijada também.

     Não esperei para abrir a porta e descer correndo as escadas enquanto se ouvia mais gritos de Virgília, meu coração se disparou a bater.

     - Virgília! – a chamei vendo as duas se olhando com ódio já na porta da casa.

     As duas olharam pra mim, Virgília não se aproximou, seu corpo estava visivelmente tenso e seus punhos cerrados.

     - Amanda? – Alison olhou perplexa para mim, pareceu não entender nada, mas logo relaxou os ombros e me olhou com um sorriso malicioso, carregado de maldade – Amanda, quase me pegou surpresa.

     - Cala a boca, escrota – olho espantada para Virgília, isso não era típico do seu vocabulário.

     - O que tá acontecendo aqui? – Perguntei nervosa com o lábio tremendo, eu não esperava todo aquele rebuliço.

     - Amanda, volta pro quarto – Virgília pede sem me olhar, seu tom de voz é de ódio e isso só piorava a situação.

     - Não, o que tá acontecendo aqui? – Eu insisto descendo os últimos degraus da escada.

     - Amanda, por favor? – Dessa vez ela me olha, um olhar perverso, nada do que eu já havia visto antes, ela parecia segurar muita coisa que só queria sair dela.

     - Obedece a ela, Amanda – Alison provocou.

     - CALA A BOCA, ALISON – Virgília foi para cima dela que não reagiu, Virgília endireitou um soco no rosto dela, mas a empurrei para longe antes que piorasse a situação.

     - PARA, VIRGÍLIA! – Berrei a jogando para o canto da sala – Sai daqui, Alison. Sai daqui.

     - Não sem antes dizer uma coisa – Ela se levantou arrumando o vestido justo que usava, bastante vadia, mas não pela roupa em si, mas pelo ódio que eu tinha dela – Nos vemos no tribunal, garotas, e não vou deixar um centavo pra vocês, o Thomas vai ir pra um orfanato e você, Virgília – a olhou com escárnio rindo – vai responder por pedofilia.

     - Vai se foder – Ela simplesmente soltou enquanto Alison batia a porta enraivecida.

     Virgília se levantava, mas, rendida ao cansaço do ódio, apoiou as costas na parede e sentou no chão chorando.

     - Meu amor – Me sentei ao seu lado puxando seu corpo para deitar no meu peito – Shhh eu te amo, meu neném, chora, mas chora comigo – Não era hora de perguntar o que havia acontecido, ela iria me contar de qualquer forma, o momento era de dor e eu estava ali para ser a sua guarda. Ela se agarrou na minha perna nua pelo vestido e chorava arduamente, acariciava seus cabelos negros, agarrava os fios e os deslizava até chegar ao final quando eles se soltavam e repousavam em minha perna novamente – Ela já foi embora, agora é só tu e eu, nós vamos coloca-la na cadeia e vamos viver juntas e felizes para sempre, meu anjo – dizia mais para mim do que pra ela, tudo o que Alison dizia sobre nos colocar na justiça e tomar a guarda de Thomas me assustava. Continuava a acariciar seus cabelos, eu tinha um leve sorriso nos lábios, de um jeito ou de outro eu, por mais nervosa que estivesse, me sentia completa em tê-la ali comigo sendo seu abrigo e tendo a certeza de que tudo iria dar certo apenas por termos uma à outra. Seu soluço se acalmou, apenas espasmos tomavam conta de seu abdômen, o choro cessou e logo ela beijava minha perna com ternura e fazia desenhos pela minha coxa, era uma criança dentro de um corpo adulto e dedicado à vida.

     - Eu te amo, Amanda – ela disse por fim me deixando mais um beijo casto na coxa.

     - Eu te amo tanto, meu tesouro – respondo a puxando mais para meu colo. Sua cara está amassada de tanto chorar, o rosto vermelho e o nariz fungueta – Que tal um banho?

     - Não – ela diz fazendo bico – me dá um beijinho – sorrio em ver como ela tinha esse poder em me fazer rir mesmo na dificuldade. Me deitei no chão de madeira escuro junto com ela, Virgília estava de barriga pra cima e me deitei ao seu lado de barriga pra baixo lhe depositando um beijo terno em seus lábios. Ela pega em minha mão e a põe em sua barriga a acariciando enquanto permanecíamos no selinho – Amo amo amo – ela repetia sorrindo pra mim.

     - Quero um book de um ano de namoro nessa madeira assim como estamos – disse rindo vendo como ela ficava linda com o cabelo espalhado pelo chão, a cara amassada, o decote aberto e um sorriso meigo no rosto.

     - Quem sabe um de casamento – ela diz me pegando de surpresa – Eu tenho que contar o que houve – eu a ajudo a levantar o tronco do chão já que ela ainda não estava totalmente cômoda à prótese e ela me ajuda a fazer o mesmo, sentou de perna de índio e eu a copio. Ela pega o celular e respira fundo – Iremos amanhã de manhã na delegacia, eu gravei tudo o que ela disse, ela não faz ideia, eu a instiguei ao máximo, a provoquei, questionei, tá tudo nesse áudio, e a gente vai mostrar para o delegado porque o caso aqui vai além de ter transado com ela quando Alison tinha 17, ela realmente matou seu irmão, Amanda, e isso já é o suficiente para colocá-la na cadeia, sem falar que ela tinha 17, eu não tinha mais que 23, não é pedofilia, mas ela insiste em dizer que é porque não há mais nada para me incriminar, e, em contraste – ela me olha triste – eu tenho como incriminá-la, só sinto em ser por algo tão sério como a morte do seu irmão.

     - Vem cá – a puxo para um abraço e lhe beijo a bochecha.

     - Quer ouvir? – Ela pergunta ainda no abraço.

     - Quero que tu me contes.

     - Vou contar – Ela diz se separando do meu peito – e iremos ouvir o áudio juntas e com o delegado, e, se necessário, com o juiz.



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