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História Eu tentei - Crush


Escrita por: Eric_Elgae

Notas do Autor


Olá pessoas lindas ^^
Bem vindos a mais um capítulo. No anterior, Ikki rememorou um episódio... Hum... enjoativo, por assim dizer.
Quero agradecer de coração aos comentários e a quem favoritou. Apesar de não aparecer por aqui, eu recebi as notificações, ter 12 a essa altura muito me alegra, obrigado pela companhia.

Vou tentar postar um aviso aqui nas notas iniciais de cada capítulo. Sobre o que pode ter nele, assim vocês podem decidir se leem ou deixam para o próximo ok?

Hoje será light ^^

Boa leitura :)

Capítulo 3 - Crush


Fanfic / Fanfiction Eu tentei - Crush

 

Saga não pareceu enojado com meu depoimento. Apenas me ouvia, sem me olhar diretamente.

-E como terminou?

Há sim, eu não terminara o relato.

Na verdade, saí do banho e encontrei Jamian deitado em meio ao vômito e já dormindo, exibindo uma expressão satisfeita. Nem me dei ao trabalho de chamá-lo, apenas me vesti silenciosamente e fui embora.

E era isso. Esse episódio me deixou enojado por uns dias, mas passou. Saga finalmente me encarou.

-Então você não sentiu nenhuma atração sexual?

-Nenhuma.

-E nunca fizera nada parecido antes?

-Nunca.

-Se permitiu passar por isso exatamente por quê?

-Eu já disse. Ele me deu o que eu queria, eu retribuí deixando que ele fizesse o que queria. Uma troca justa. Simples.

-E você queria... Atenção?

-Isso. Ser olhado. Desejado, por um momento que fosse.

-Você disse no começo que estava nervoso quando procurou por companhia, certo?

-Isso.

-Pode me falar o motivo exato desse nervosismo?

Não queria falar. Não falei. Saga não forçou nada.

-Ikki, é importante que seja honesto comigo quando me responder a pergunta que te farei agora: Jamian te machucou de alguma forma?

-Não.

-Nenhum corte, agressão, nada?

-Nada, foi exatamente como te contei.

-Parecia haver sangue no vômito? Isso é importante.

-Não que eu me lembre... Na verdade, não notei, mas não me lembro de nada vermelho ou parecido com sangue.

Saga considerava algo.

-Muito bem. Terminamos por hoje. Pode aguardar por Saori lá fora, ela o acompanhará em breve. Minha recomendação no momento é a mesma que já ouviu no hospital: repouso. E evite situações que o deixem nervoso a ponto de querer se envolver com estranhos pelo menos até nossa próxima sessão, está bem?

Resmunguei qualquer coisa e saí. Por mim nem voltaria a ver aquele cara, mas se Saori queria que eu o fizesse, assim seria.

Não demorou mesmo até que ela saísse. Parecia satisfeita comigo.

-Vamos, vou te levar pra casa.

Não falamos mais nada. Não precisávamos mesmo. E eu estava cansado. Precisava mesmo descansar.

E fiz isso ao máximo naquela semana.

-- --

Na outra sessão, Saga me fez o mesmo pedido: que me sentasse ou deitasse. E que relatasse mais algum episódio que eu considerasse diferente ou estranho nos últimos tempos.

-E é essencial que tente se lembrar do que o motivou a se envolver com a situação que for me relatar.

Eu o achei muito tranquilo. Pensei mesmo que ao contar do episódio do vômito ele ficaria chocado, no mínimo enjoado como Saori ficou, mas não.

Ele não expressou nada. Confesso que isso me deixou intrigado.

Tentei iniciar. Pensei em contar algumas das coisas que já havia dito a Saori. Alguma que a tivesse incomodado.

Se bem que ela era super profissional, não demonstrava nada em consultório. As vezes, em um lapso, fora de lá ela se mostrava nervosa com alguma atitude minha. Mas apenas isso.

Lembrei-me de um episódio dolorido. Achei que era uma boa falar sobre ele.

-- --

Havia uma festa acontecendo entre os sócios diretos e indiretos da empresa da qual Saori era dona. Aconteceu em uma mansão enorme, em um final de semana. Era uma festa a fantasia.

Da festa minha lembrança favorita foi o tempo que passei dançando com os rapazes. Shun, Shiryu, Hyoga e Seiya... Todos estavam ridiculamente fantasiados. Eu fui vestido com um quimono, não tinha nenhuma fantasia em mente, então disse que estava fantasiado de lutador. Falta de criatividade, eu sei, mas era o que tinha pro momento. Shun foi vestido de monge, colocou uma meia na cabeça para simular uma careca, ficou ridículo. Seiya... Sem comentários, tinha posto asas escuras e orelhas que eles jurava ser de cavalo, insistiu em dizer que se fantasiou de Pégaso. Hyoga também tinha asas, e estava todo de branco, com o cabelo para trás e uma máscara com bico de pato. Disse que era um Cisne. E Shiryu... Bem, ninguém imaginava vê-lo vestido de guerreiro medieval com uma espada enorme, dizendo que era fantasia de Rei Arthur. Ele trançou o cabelo comprido, ficou uma coisa estranha, ele chinês vestido de cavaleiro inglês.

Ficamos ali, rindo uns dos outros, dançando, brincando e bebendo.

Lá pelas tantas, acabei indo ao banheiro e acabei esbarrando em um cara muito mais alto que eu. O que mais me chamou a atenção era o tamanho dele. Perto dos meus 1,80 m ele era enorme. Devia ter 2,10 m. Usava calças justas ao corpo presas por um cinto de tecido mais grosso. As botas eram de couro.

E não usava mais nada.

O tronco forte era coberto de marcas que eu não soube dizer se eram cicatrizes ou maquiagem. Não usava camisa. Vestia uma máscara bizarra, tribal. As laterais pareciam exibir chifres curvos com a ponta para fora, vermelhos, e os olhos eram parados, grandes e sem emoção.

Ele nem sequer me notou. Continuou andando, tinha um cheiro forte de cigarro. Fiquei meio impressionado e segui em frente.

A festa parecia muito longe de acabar. O local estava preenchido por uma verdadeira multidão. Acabei me perdendo dos outros.

Cansado de procurar, acabei saindo para uma varanda vazia. A lua brilhava alta e o céu exibia algumas nuvens.

Me recostei a mureta e fechei os olhos. Após alguns segundos respirando a brisa noturna, me assustei com uma voz grossa perto de mim.

-Enjoou da festa?

Qual não foi minha surpresa ao ver o grandalhão ao meu lado. Fumava um cigarro com calma, a fumaça saindo por baixo da máscara.

-Não gosto de ambientes lotados. E você?

-Não sei nem o que estou fazendo aqui. Apenas cumprindo ordens. Preferia muito bem estar dormindo ou transando.

Se me perguntar o que me levou a continuar a conversa, vai ficar frustrado junto comigo. Nem eu sei. Deveria ter apenas ido embora.

Mas por algum motivo estúpido, acabei ficando.

-Hum...

-Se bem que nem isso achei por aqui. Digo...

Ele deu outra tragada no cigarro. Aquele cheiro começou a me irritar.

-Não achei nem uma garota que valha a pena foder. Os caras parecem mais interessantes, mas ainda assim... Não fazem meu tipo.

-E qual seria seu tipo?

Ele deu uma gargalhada sinistra.

-Um tipo que não se intimide a toa. Que tope uma loucura. Que sirva pra matar minhas vontades e não fique de frescura por isso.

Eu devia MESMO ter ficado quieto e ido embora. Mas não.

Já fiquei curioso pelo que ele disse sobre “topar uma loucura”.

-Quando você diz loucura, se refere a que?  

-Existem várias. Mas hoje eu diria que tenho vontade de pisar em alguém. Ou alguma coisa.

-Há sim... Então você é daqueles que gosta daquelas coisas de dominar.

-Dominação... Às vezes. Mas não. Eu quero realmente pisar. Botar o pé e fazer força. Esmagar. Se bem que nem precisa ser com o pé...

Aquilo só me deixou mais curioso.

-Com o que mais seria?

-- --

Quando dei por mim, estava no carro dele, um carrinho velho que cheirava a cinzeiro sujo. Íamos em direção a seu apartamento.

Ele não tirou a máscara. Apresentou-se como Guilty. Disse que se eu não fosse fresco, ele poderia me mostrar. Eu já ia embora, quando ele disse que tinha reparado que eu era diferente, parecia forte, não apenas fisicamente.

Entenderam a palavra chave?

Ele tinha REPARADO em mim.

Perguntei se caso eu fizesse o que ele queria praquela noite ele me mostraria o rosto. Sua resposta foi um desafio.

-Só se fizer tudo até o fim. Aí posso pensar no seu caso.

E lá estava eu. Ao sairmos do carro reparei que a rua que ele morava era escura, tinha um ar pesado. O prédio era feio, antigo, num estilo decadente. Havia umas figuras mal encaradas na frente.

Ele simplesmente passou por elas e eu o segui. Tomamos o elevador e fomos para o último andar. O apartamento dele era grande, e totalmente largado.

Ele não se importava mesmo. Me deu passagem e ao entrarmos, me mandou tirar a roupa e deitar no chão, perto da varanda.

-E não abra a porta dessa área, não quero perder nenhum deles.

Não entendi bem aquela frase. Quem seriam “eles”?

Bem, dobrei o quimono e o coloquei numa cadeira perto da porta. De cueca apenas, me deitei.

O chão estava sujo. Tinha algo grudando. Pensei em todas coisas possíveis, e as rejeitei ao mesmo tempo. Se eu não soubesse o que era, tanto melhor.

Ele chegou com uma bacia de plástico na mão. Tinha alguma coisa ali dentro.

-Muito bom. Agora fique quieto.

Ele estava colocando alguma coisa em cima de mim. Era meio gelado.

Espalhou várias daquelas coisas que cheiravam a...

-Uvas?

-Calado. Uvas, tomate cereja e algumas bolinhas de mamão que eu fiz especialmente pra um momento assim... Parece que sabia que você viria...

Enquanto ele espalhava... Comida pelo meu corpo eu fiquei quieto. Será que ele iria querer comer aquilo de cima de mim?

Seria estranho... Mas tranquilo.

Antes fosse.

Quando ele afastou a vasilha, ficou parado como que me olhando. Eu não sabia que aqueles eram os olhos dele mesmo. Achei que era a máscara, mas não...

Aquela coisa bizarra era o olho dele mesmo. Descobri no final daquilo.

-Vou começar... Tente não se mexer.

E então ele começou.

Amassou uma uva pequena que estava no meu ombro. Esmagou ela com a mão, senti o líquido escorrer.

Depois foi para um tomate no meio do meu tórax. Esmagou ele com a palma da mão. Foi dolorido, mas aguentei calado.

E ele prosseguiu assim, esmagando as uvas, os tomates e as bolinhas de mamão pelo meu corpo. Era bruto em dados momentos. Os menores ele beliscava junto com a pele, com força.

As marcas demoraram quase um mês para passar.

Quase uma hora depois eu estava todo beliscado, amassado, apertado e lambuzado. Meu corpo inteiro serviu de diversão para aquele estranho.

-Continue quieto.

Ele afastou minha cueca, deixando meu saco a mostra. Acariciou a região de forma gentil, o que deixou mais aliviado, e ligeiramente excitado. Quando me viu ereto, ele se levantou.

-Não deve demorar. Permaneça quieto. Se se mexer, vou pisar no seu saco, ouviu bem?

E ele colocou um pé ali. Calçado com a bota de couro, senti uma pressão leve.

Melhor coisa que fiz foi obedecer. Ele esfregava de leve a bota nos testículos, fazendo uma massagem leve.

Depois de uns dez minutos ele começou a gargalhar.

-Achei que não fossem aparecer hoje.

Com quem ele estava falando? Não ouvi som de portas se abrindo, não achei que houvesse ninguém ali...

Então ele pisou no meu pulso direito com força. Não muita, mas o bastante para esfregar a sola de forma que eu sentisse o formato dela na pele.

-Vamos, eu sei que tem mais. Apareçam.

A voz dele soava diferente. Mais animada, mas... Mais rouca. O volume que começou a mostrar na calça justa era...

Insano.

Ele me olhava fixamente, como se esperasse algo. Vê-lo daquela forma, me encarando, e se excitando também me excitava. Ele reparou nisso ao ver meu membro latejando na cueca.

-Está gostando pelo jeito... Isso mesmo, eu sabia que você era mais forte que os outros... Continue assim, continue.

Eu só estava quieto e assim fiquei. Logo comecei a sentir algo andando sobre mim.

Fiz menção de passar a mão, mas ele pisou nela assim que eu a levantei.

-Não. São apenas formigas. Deixe que eu lido com elas. Você só fique quieto. Não passa de uma isca.

Isca?

Que diabos ele estava...

Não terminei de pensar, pois ele pisou na minha coxa. Esfregou o pé com força e ria, ria com gosto.

-Isso, andem logo suas coisinhas. Venham se alimentar e matem minha vontade...

Não foram muitas formigas que se aproximaram, mas ele as esmagou com o pé a medida que subiam no meu corpo. Estava desconfortável, mas aguentei quieto por que afinal...

Ele estava de olho em mim.

E ele me pisou sem dó. Ombros, peito, barriga, braços, pernas, virilha. Quando não pareceu que mais nenhuma formiga iria subir pelo meu corpo, e eu já estava bem dolorido diga-se de passagem, ele me perguntou em um tom ansioso:

-Posso continuar, ou já vai desistir?

Eu não era covarde. Iria até o fim com aquilo.

-Continue.

Guilty se afastou por um momento e voltou com uma caixinha nas mãos.

-Eu guardei algumas preciosidades para um momento como esse. Espero que continue como está.

-Já mandei continuar.

Ele ria, ria tresloucadamente. Colocou as pernas ao lado do meu corpo e se ajoelhou, sentando-se em minha barriga.

-Então, antes da diversão continuar, quero que me chupe. Quero muito ver essa carinha brava com meu pau na boca.

Ele se livrou do cinto e liberou sua ereção.

Guilty era um monstro. Seu membro era meio torto para a esquerda, e curvo também. Grosso, muito grosso.

E grande como eu só havia visto em filmes pornô.

Além de, hã... Fico meio envergonhado nessa parte, mas não muito limpo... Podia ver ali sinais claros de que tinha no mínimo três dias que aquele pênis não sabia o que era água.

Aquele cheiro forte de queijo vencido, urina e alguma outra coisa azeda me reviraram o estômago. Ainda mais quando ele tentou forçar aquilo na minha boca.

-Vamos, abra a boquinha e chupe gostoso. Limpa ele olhando pra mim, quero te ver enquanto mama.

A palavra amaldiçoada.

Ver.

Me ver.

Claro que obedeci. A vontade vomitar era insana, mas eu era forte. Lambi tudo com a língua, e sim, engoli aquela sujeira toda.

-Isso... Só mesmo um macho forte podia fazer isso sem frescura. Chupa todo esse caralho, é todo seu.

Quando eu pensei que ia mesmo vomitar, ele se afastou. De pé em cima de mim ele continuava com a calça abaixada até metade das coxas. Pegou a caixinha do chão e a abriu.

-Agora a diversão vai chegar ao máximo.

Ele tirou algo de dentro da caixinha.

E jogou na minha barriga.

Senti algo se mexendo, mas antes sequer que eu pudesse ver, ele pisou em cima.

-Isso... Essa era boa, olha só...

A bota esfregava algo meio duro, de consistência mole direto na minha barriga. Não soube dizer bem o que era.

E ele repetiu isso mais umas dez ou doze vezes. Cada vez mais forte.

Realmente fiquei machucado.

No final, ele se masturbava com vigor em cima de mim. Se ajoelhou e segurou meu cabelo com força.

-Agora abre bem a boca. Vai querer engolir ou só tomar na cara?

Eu não ia engolir mais nada naquela noite.

-Só... Só na cara.

Ele se masturbava, segurando minha cabeça, e batendo com o membro estranho dele no meu rosto. Não demorou a atingir o orgasmo.

Despejou todo o fruto do seu clímax em cima de mim, aos berros.

Deixei que se acalmasse.

-Acabou?

-Ainda não. Falta uma coisa...


Notas Finais


E é isso, desculpem o dia de atraso haha
Fiquem a vontade para falar comigo, quero saber o que estão achando.
Boa semana, até sexta feira ^^


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