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História Eu voltei por você - Quando um ômega te ataca...


Escrita por: VanessaVMR

Notas do Autor


Oi gente! Desculpe a demora. Ando muito cansada, lendo os livros de Harry Potter, me preparando para a volta da faculdade, pensando nas minhas outras fics e acabei demorando um pouco. Desculpe ><
Muito obrigada por todos os comentários!

Capítulo 18 - Quando um ômega te ataca...


Harry fechou os olhos e chorou muito. Tentou cobrir a nuca com as mãos, mas foi impedido por Vermon que o segurou. Ele se aproximou da nuca de Harry e depositou um beijo.

- Não foi tão ruim, viu? – Disse Vermon se afastando da nuca de Harry.

Harry piscou um pouco e virou-se para olhar para ele. Vermon estava perfeitamente normal.

- Você... meu cio... os feromônios...

- Eu tomei meu supressor antes de entrar no quarto. Não vou te atacar como um animal. – Disse ele fazendo um carinho no rosto de Harry.- Você poderia me deixar te morder, sabia? Eu seria muito gentil e sempre cuidaria de você...

- Eu prefiro morrer. – Harry disse aquilo fazendo uma expressão de fúria. – Mesmo que você me morda, eu nunca vou pertencer a você. Você vivera a mesma ilusão que seu tio! – Harry disse, não mais parecendo fraco devido ao cio.

Vermon sorriu e começou a rir.

- Tudo bem, eu desisto. – Disse ele e logo se levantou da cama.

Harry piscou confuso. – O que?

- Eu precisava te testar antes...eu dei a você uma dose de veritaserum, então vejo que você realmente, mesmo no cio, não iria aceitar outro que não o seu alfa. Eu já amei um ômega antes... mas devido ao cio ele sempre abria as pernas para qualquer alfa que aparecia e quando usei a poção da verdade nele... ele disse que gostava de fazer com outros...tenho inveja do Tom. Ele teve mais sorte que eu... Acho que eu queria ter um ômega como você... um que mesmo no cio, não iria se entregar de mão beijada e me virar as costas.

Harry estava chocado. Vermon se levantou por um momento, saindo do quarto. Quando retornou trouxe as roupas, a coleira e o anel de senhorio.

 - Suas coisas. Isso é um bônus. – Ele estendeu a Harry um vidrinho com aquela substancia amarelada. – Use isso quando estiver com o Tom e o deixe o morder. Isso vai impedir o meu tio louco de te fazer alguma coisa. Tem supressores ali. – Disse ele apontando para a bandeja onde tinha os vidrinhos. – Vou sair e você poderá se vestir.

Assim que Vermon saiu, Harry vestiu suas roupas, sua coleira e seu anel. Tomou os supressores e logo sentiu o efeito do cio passar. Guardou o vidrinho com o inibidor e se retirou do quarto. Assim que saiu, estava em uma sala. Vermon estava esperando do outro lado.

- Vou te levar de volta para Hogwarts. – Disse ele apontando para a lareira.

- Você desistiu muito rápido... isso é estranho. – Disse Harry.

- Eu sei. Não iria querer que você me olhasse como Oliver olha para Rigel.  Oliver nunca teve a chance de conhecer seu alfa, já você o conheceu e gosta muito dele, não é? Seria muito pior para mim. Não iria te forçar. Não sou como ele. Eu consegui outro professor de transfiguração para vocês. Estou voltando para os Estados Unidos amanha. Se eu fosse você, usaria esse inibidor hoje com o Tom. Depois que você parar de usar a coleira, meu tio vai ter que desistir.

- Obrigada. – Disse Harry e logo entrou na lareira, junto com Vermon.

 

Em Hogwarts, Tom não conseguiu dormir na noite passada. A escola inteira estava atrás de Vermon e Harry. O Sr. Fawley levou um susto ao ver os dois saírem da lareira.

- Mas onde vocês estavam?! – Perguntou o Sr. Fawley furioso. – O Sr. Riddle e os demais me pressionaram o dia inteiro ontem e hoje!

- A culpa é minha... – Disse Vermon. – Eu levei Harry para outro local.

- O que?! – O Sr. Fawley estava furioso. – Levou Harry para outro local? O senhor o retirou da escola sem permissão?

- Sim. – Disse Vermon.

- Sr. Peverell, ele lhe fez algum mal? O senhor pode prestar queixa e...

- Não vou fazer isso. – Disse Harry calmamente. – Está tudo bem. Só quero ver o meu alfa e os meus amigos. Deixe o Sr. Yaxley para lá.  – Hary disse se retirando dali.

 Era de manhã cedo. Harry foi até o dormitório da sonserina. Eles estavam todos acordados. Quando Harry entrou na sala, Tom foi correndo até ele o abraçou.

- Harry! Onde esteve? Eu fiquei preocupado! – Tom apertava Harry cada vez mais contra seu corpo.

- Eu estou bem... desculpe... – Disse Harry.

- O que meu primo fez? Sei que foi ele. – Disse Armin.

– Não me fez nada. – Disse Harry. – Ele desistiu. Isso é importante. Vamos tomar café.

Nesse momento Tom segura Harry pelo braço e o arrasta até o quarto deles. Ele fecha a porta e lança feitiços para que ninguém os escute.

- O que foi Tom? – Perguntou Harry.

- O que foi?! Sério?! – Tom estava furioso. – Você some do nada, fica desaparecido por cerca de um dia, reaparece, age como se nada tivesse acontecido e ainda me pergunta o que foi?!

Tom foi até Harry e o segurou pelos ombros. – Você faz ideia de quanto eu fiquei preocupado?! Eu não dormi! Eu não sabia onde você estava! Eu não sabia se você estava bem, ou se alguma coisa tinha te acontecido! Eu nunca senti tanto medo na minha vida! – Tom abraçou Harry fortemente. – Eu fiquei tão preocupado... como pode estar tão calmo?

Harry naquela hora percebeu o que tinha acontecido. Ele nem ao menos pensou que Tom tivesse tão preocupado. Harry o abraçou.

- Calma... eu estou aqui agora. Me desculpe se eu te deixei tão preocupado.

- O que aconteceu? Quero a verdade.

- O Vermon me levou para outro local onde ele me testou. Ele induziu o meu cio e tentou me forçar a ser dele, mas ele desistiu. Ele tinha posto veritaserum em mim e viu que eu realmente não pretendia ser de mais ninguém. Ele me deu o mesmo inibidor para que eu usasse com você. Ele disse que se você me morder, o Rigel vai desistir. Ele não vai mais tentar nada.

Tom piscou um pouco. – Foi só isso? Você jura?

- Eu juro. Não fizemos nada. Eu te amo Tom e sempre será você. – Harry fez um carinho no rosto de Tom.

Tom pareceu se acalmar. – Tudo bem... eu não dormi ontem, então vou descansar hoje... você pode ir tomar seu café e ter as aulas, mas depois volte para mim, ok?

- Tudo bem. – Harry lhe deu um beijo na testa. – Eu prometo.

Harry foi tomar café e conseguiu assistir as aulas normalmente. No almoço, Anne puxou Haryr para uma conversa.

- E sobre a carta da minha tia Harry? – Disse ela meio preocupada.

- Sei o que você pode escrever... vamos até o corujal.

Harry ajudou Anne a escrever uma carta e logo que terminou ele voltou para o dormitório. Tom ainda dormia. Ele deveria estar realmente cansado.

 

-- Em Nurmengard.

 

Vinda recebeu a carta resposta de sua sobrinha e entregou imediatamente para Grindelwald.

 

Querida tia!

Faz muito tempo desde que você me mandou alguma carta. Espero que seu trabalho esteja dando certo.

Sobre o Harry, nossa... são tantas as coisas que posso falar sobre ele.

Primeiro de tudo, Harry sempre está certo. Tudo sempre acontece como ele fala. Sempre que ele suspeita de algo, ele está certo. Sempre que ele diz que algo vai acontecer, aquilo acontece.

Ele é extremamente inteligente e poderoso. Sem dúvida alguma eu confiaria a minha vida a ele e sei que não sou a única.

Ele disse que quer entrar para a política e mudar o nosso mundo. Acredito plenamente nele.

Ele tem muitos seguidores, tanto da sonserina quanto das outras casas. Parece que ele tem aliados fora de Hogwarts também.

Nossa, são tantas coisas... mas se quiser perguntar algo especificamente, você pode, pois ele é totalmente aberto.

Com amor,

 

Anne Rosier

 

Grindelwald piscou um pouco e se encostou na cadeira. – Acho que em breve vou ter que fazer uma visita a Hogwarts...

Vinda arregalou os olhos. – Mas para que senhor?

- Estou me sentindo muito cansado ultimamente... se eu não usar a varinha... se eu não matar...sinto como se fosse morrer...o garoto sabe de alguma coisa. Preciso confirmar isso.

Vinda acenou com a cabeça. – E quando partimos?

- Na próxima semana. Eu quero descansar um pouco.

 

-- Em Hogwarts

Harry, depois da conversa com Grindelwald percebeu uma coisa curiosa quando o mesmo lhe mostrou a varinha das varinhas. Ela o chamava. Somente nas mãos de um Peverell ela seria leal e Harry sabia que ela estava se voltando contra Grindelwald. Provavelmente o devorando aos poucos. Seria só uma questão de tempo até que Grindelwald surgisse atrás de respostas. Nesse meio tempo, Tom acordou e viu Harry na beirada da cama, fazendo aquela cara que Tom conhecia. Harry estava pensando demais.

- Harry? O que foi amor? Não quer dormir? – Tom perguntou.

Harry olhou para Tom por um momento e sorriu.- Eu estou pensando um pouco. Grindelwald vai vir atrás de mim em breve... não sei o que ele vai querer, mas quero estar preparado. Os outros não estão treinados o suficiente... preciso tomar medidas.

- E quais seriam estas? – Tom perguntou arqueando a sobrancelha.

- Vou precisar de um basilisco... – Harry disse, fingindo não saber de nada.- Um domesticado pelo menos... um olhar dele e todos os problemas podem acabar. Na verdade isso é meio difícil... talvez usar mandrágoras adultas? O grito delas também serve.

Tom pensou um pouco. – Eu sei onde você pode conseguir um basilisco.

- Eu também. Existe um templo para eles na índia. – Disse Harry dando os ombros.

- Tem um nessa escola. – Disse Tom.

Harry deu um pulo da cama. – Como é que é? Ele ta andando por ai e...

- Não, ele está dormindo. Eu o fiz dormir.

Harry piscou confuso. – Como é que é?

- Eu sou um persetongue, um odifioglota. Eu falo com cobras. Isso é hereditário. Salazar Sonserina também era... ele construiu uma câmara secreta nessa escola e colocou um basilisco nela. Ele só obedece a mim. – Tom ficou sério por um momento.

- Fale algo para mim na língua das cobras? – Harry parecia animado.

Tom piscou um pouco confuso e sibilou alguma coisa. Harry não entendeu, mas o sibilar de Tom era muito sensual.

- O que você disse? – Harry sorriu.

- Que eu achei estranho sua curiosidade. Esse dom não é olhado com tanta alegria no olhar como você fez.

- Eu achei um máximo! É muito lindo. Você sibilando me seduz. – Harry disse e deu uma risadinha.

Tom sorriu também. Esse tipo de coisa afastava os bruxos dele, mas Harry parecia bem feliz.

Harry pegou de suas vestes o vidrinho que Vermon o havia entregue e tomou tudo. Tom arregalou os olhos e começou a sentir um cheiro doce vindo de Harry. Só deu tempo de ele ver a coleira de Harry voando. Harry pulou com tudo em cima de Tom. Ele estava fazendo aquilo de propósito para que o cheio embriagasse Tom. Tom sentiu sua ereção parecer. Ele queria fazer amor com Harry ali mesmo, mas quis se conter e procurou o vidrinho do seu supressor. Harry foi mais rápido e pegou o supressor dele atirando longe.

- O que você...- Nem deu tempo de Tom terminar, pois Harry já havia capturado seus lábios.

- Fale menos e me beija mais. Eu quero você dentro de mim. – Harry Disse praticamente arrancando as calças de Tom.

Naquela loucura eles perceberam Abraxas de olhos arregalados na porta. Ele piscou um pouco, fez vários feitiços para abafar barulhos, fechou a porta e começou a correr.

- O Abraxas...- Nem deu tempo de Tom fazer alguma coisa. Harry já havia colocado seu membro dentro de si.

Naquele momento Tom perdeu o pouco de sanidade que tinha e fodeu Harry com força. Se agradeceu mentalmente por Abraxas ter colocado os feitiços. Fizeram sexo por tanto tempo, que Tom perdeu as horas. Harry tinha enlouquecido. Em vários momentos era ele que controlava os movimentos. Harry já não tinha mais semem, apenas um liquido transparente de tanto que havia gozado. Quando finalmente aquela fome louca cessou, Harry e Tom desabaram na cama. Harry se virou de lado e afastou os cabelos da nuca.

- Me morda Tom... Me faça seu... – Disse Harry com uma voz de suplica.

Tom imediatamente foi e o mordeu. Um choque percorreu o corpo dos dois. Foi tão forte que eles tiveram espasmos. Tom o abraçou, dando vários beijos no pescoço de Harry.

- Finalmente... você é meu... só meu.... –Tom estava feliz.

Harry sorria. – Agora vamos tomar um banho... quero descansar.

Harry e Tom foram para o banheiro e tomaram banho e logo depois indo para a cama. Eles dormiram abraçados e felizes. Agora Rígel não poderia fazer nada.

 

Abraxas estava de olhos arregalados no dormitório. Crabb e Goyle se aproximaram dele.

- Você está bem? Parece até que o pirraça te deu um puta susto. – Disse Crabb.

- Você foi falar com o Tom sobre a próxima reunião? – Perguntou Goyle.

Abraxas piscou um pouco e olhou para eles. – Eu não fiz nada e nem vou mais lá. Harry estava atacando o Tom quando eu entrei. Hoje aprendi uma lição para vida toda... Nunca negue sexo a um ômega... ele vai te comer vivo.

- Negar sexo? Quem seria o louco que faria uma coisa dessas? – Perguntou Crabb.

 

-- No dormitório de Leonard e Estevan.

Leonard já não aguentava mais. Ele mal sentia as pernas. Se escorou na parede, sentado no chão ele respirava rápido. Em sua frente tinha um Estevan nu e excitado com um sorriso enorme.

- Por favor Estevan... eu... não aguento mais.... – Dizia Leonard como uma suplica.

- Não meu querido... vem cá e me come. – Disse Estevan pulando em Leonard.

 

-- No dia seguinte.

Armin e Max foram tomar café e estranharam a aparência de Tom. Ele parecia mais cansado do que nunca. Abraxas e as garotas estavam com aqueles sorrisos que estava na cara o por que dele estar daquele jeito. Harry apareceu sem a coleira, o que todos entenderam na mesma hora. Agora ele estava livre e estava bem feliz e sorridente, enquanto Tom parecia um doido varrido. Harry olhou para a mesa da lufa lufa e viu Estevan super animado, mas Leonard parecia que tinha sido sugado por um vampiro. Ele estava branco e de olhos arregalados com olheiras enormes.  Harry riu baixinho.

Ele sabia que Estevam tinha acabado com ele.

 

Continua...

 


Notas Finais


Eu havia escrito o inicio desse capitulo logo que acabei o anteior. Adoro ver vocês sentando o pau em um personagem e depois descobrem que ele era legal. Isso me lembra o Snape <3
Esse foi curtinho, mas o próximo eu vou compensar xD
Até o próximo


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