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História Euphoria - Everybody gets high


Escrita por: Fabi-Gabi

Notas do Autor


Já é quase sexta, então tá valendo. Espero que gostem

Capítulo 4 - Everybody gets high


Fanfic / Fanfiction Euphoria - Everybody gets high

 

“Whiskey was his friend 
He didn't have another 
Vicodin his vice 
His real and only lover 
Smoked a pack or two 
It never was a problem 
Popped a pill or two 
They really made him blossom” Missio 

 

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De repente ele ouve batidas na porta, o menor se vira e encara o movimento da madeira, o homem entra e os olhos do menor se esbugalham levemente, e um único pensamento repetido ‘me fudi, me fudi bonito, me fudi....’ 

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-Olá, o gerente me mandou para esse quarto... você é? - Lucius Malfoy pergunta mais gentil do que o que Harry esperava. 

-Me chame de... Gold – the Golden boy, o castanho, agora moreno, pensa com ironia, abaixando sua droga e a jogando na mochila novamente - você está no lugar certo... - o ômega se aproxima do homem, ele era perigoso, ele era o pai de seu amigo, ele era um bruxo das trevas, e deveria ser extremamente rude e gostoso no sexo... 

O pensamento deu um arrepio por toda a espinha do menor, a antecipação já dando resultado com a secreção que escorria por suas pernas. 

-Quantos anos você tem? - o maior pergunta saindo finalmente da porta a fechando à suas costas, o jovem parecia tão pequeno a sua frente, era quase como se fosse menor de idade... 

-17, preciso perguntar a sua? - o garoto mente facilmente, rodando levemente a coleira preta revestida no pescoço. 

-Não - o loiro fala frio andando para a cama e se sentando com as pernas abertas – me disseram que você faz um belo boquete, Gold... 

-Um belo boquete é um eufemismo, eu irei te levar ao paraíso com apenas... um... boquete – fala calmo, puxando a fala sensualmente. 

O menor se ajoelha no chão, a frente do homem que um dia o amedrontou, ele sobe as mãos pelas coxas duras do maior, de uma forma que mesmo com as roupas, ele conseguia faze-lo se arrepiar. 

Os dedos subiram em direção ao cós e o puxou gentilmente para baixo, com um pouco de ajuda do loiro que levanta os quadris por uns segundos. 

-Espero que tenha o dinheiro todo com você, e talvez um extra quando eu te levar a loucura... - Harry sussurra contra a cueca escura do homem, ele olhava para cima e mantinha as pedras azuis cinzentas presas em seus olhos agora castanhos. 

-Não perguntei quanto você cobrava – Lucius diz pensativo, nem mesmo o gerente lhe tinha dito, simplesmente tinha subido para o quarto, bom, não era como se fosse um problema. 

O garoto beija a cueca e percebe que o cheiro do Malfoy não era ruim, não era como a maioria dos trouxas que Vernon escolhia ou que Harry achava na rua. Não, o aristocrata tinha um cheiro bom ali, era como o próprio cheiro do sexo, violento e soado, grudento e inebriante. Rapidamente os centros cerebrais responsáveis pela libido do castanho foram ativados, aumentado a fome e a excitação do entorpecido. 

-300 galeões, mas acho que irei cobrar 500 – diz com os lábios juntos mais a frente, um pequeno biquinho/sorriso. Ele se abaixa mais contra o homem e despeja vários selinhos no lugar da onde via sua perdição da noite. 

-Se continuar assim tão lentamente não receberá nem 200 – Lucius fala virando levemente o rosto, ele estava fazendo o máximo de esforço para não ficar excitado, queria ter o maior tempo possível com aquele garoto que o intrigava. 

O menor não se digna a responder, apenas sorri de lado e põe a língua para fora, a arrastando por toda a extensão visível do mastro enrolado no tecido escuro. Ele chega ao cós e morde o elástico para se livrar logo daquilo. Assim que desce totalmente a cueca para baixo, o membro meio enrijecido aparece, o menor suspira. Céus, ele era enorme. 

A pele branquinha sendo coberta por veias, os pelos loiros o adornando excitantemente, a extensão tão grande que conseguia chegar fácil ao umbigo do homem, e o que não faria dentro do ômega? 

-Hummm – ele não impede um gemido sofrido, a coluna se arqueando e um calafrio gostoso só de pensar em ser fodido por aquela coisa que nem totalmente dura estava – eu quero pra mim – diz baixinho e manhoso, piscando algumas vezes para a concentração voltar. 

Harry umedece os lábios com a língua e junta o máximo de saliva em sua boca, o que era bastante graças a fome que sentia, queria devorar o homem até o cabaço.  

Volta a pôr a língua para fora e agora a encosta no membro branquinho, dotado de veias vermelhas em relevo, ele trilha uma da base até a glande, a rodeando com muita baba. O menor pressiona a uretra levemente e passa o musculo molhado uma última vez antes de colocar toda a ponta na boca e sugar fortemente. 

Ele aumentava a pressão cada vez mais, como se estivesse ordenhando o pré-gozo para fora, uma leve dorzinha passando e se misturando com o prazer do loiro. 

O menor volta a soltar a glande com a língua para fora e levanta o rosto para o homem, ele lambe o lábio inferior e sorri de canto ao ter o ato imitado pelo mais velho. 

-Pode soltar seus feromônios, quero senti-lo completamente hoje – sussurra levando as palmas para o membro agora pulsante, os dedos passeavam pela virilha e se emaranhavam nos pelos loirinhos dali, era macio e estava levemente soado, o que deixava o cheiro do homem mais intensificado. 

O castanho/moreno se inclina novamente para a frente e envolve com a boca o pau do Malfoy, ele passava a língua por toda a extensão e degustava o sabor salgado do pré-gozo, um perfeito contorcionismo gostoso. 

Ele se move lentamente, a cabeça indo e voltando naquele membro grosso, ele tinha dado a sorte grande, seria fodido bem fundo e veria estrelas, bem diferente de alguns homens que ele achava que tinham uns amendoinszinhos como membro, droga, ele não conseguia gozar nenhuma vez quando era assim... mas com o Malfoy... quem sabe não veria escuro hoje? 

O alfa se deixa levar e permite os feromônios saírem, o que faz o menor gemer contra seu membro ao sentir o cheiro gostoso e viciante de madeira, uma floresta mais para ser exato, grande e vistosa, assim como o pau dele. 

Gold aumenta as investidas de cabeça, os dedos se envolvem no que restava do membro, a base que não conseguia chegar, e ele começa a bombeá-lo na medida que subia e descia com a boca, as bochechas com uma pressão gostosa.  

-Ahh – o primeiro gemido rouco do mais velho encheu os ouvidos do ômega. Tudo naquele homem estava fazendo-o ficar entorpecido, os cheiros os gostos, as texturas... e agora... - ahh - os sons. Oh Merlim, Harry poderia gozar só de escuta-lo gemendo. 

O maior leva instintivamente uma mão para os cabelos morenos e o força a aumentar ainda mais a velocidade, o menor sufocando gemidos delirantes. O pequeno membro dele apertado na calcinha vermelha de renda e no vestidinho tubinho de couro. 

Gold se ajeita melhor com as pernas no chão, cada uma para um lado e o vestidinho sendo obrigado a subir para sua cintura com o movimento, pronto, agora ele se via livre dele, e a entrada molhada de seu canal tinha um contato quase direto com o chão gelado, o que arrepia a espinha do jovem. 

-Ahh i-isso – Lucius geme rouco e alto por sua libertação, vindo fundo dentro da garganta do pequeno.  

-Delicioso senhor Malfoy – Harry fala sensual, engolindo até a última gota do delicioso sêmen do homem. O loiro não o responde, ainda se recuperava do orgasmo com a boquinha de mel do jovem. 

O menor se levanta, apoiando as palmas nas coxas fartas do bruxo das trevas, ele o empurra gentilmente sobre a cama e sobe em cima dele, sentando em cima do membro ainda dormente do maior, as pernas ao lado do tronco dele, ainda coberto pela blusa social preta. 

-Vestido demais, senhor – o castanho diz desabotoando botão por botão, rebolando o quadril para os lados como uma pequena criança feliz ao receber um presente, e bem, ele tinha recebido aquele pau grande na noite, um homem rico e que sabia que o foderia com força até ficar completamente mole e sem voz. 

-Gold... - Lucius geme o nome do garoto subindo novamente o tronco para se aproximar do pescoço dele, o cheiro doce de pitanga entrando no profundo de seu ser – seu cheiro é perfeito – ele murmura lambendo a área com gostinho doce. 

Mal se recuperando do orgasmo que teve ao ser chupado, o loiro já sente o membro novamente inchando e ficando completamente duro embaixo do jovem. Céus, ele pedia para ser enterrado bem fundo dentro daquele buraquinho e gozar forte para o ômega. 

-Malfoy... - Harry geme se remexendo com mais força, o homem estava o chupando com gosto no ombro, chupando-o com volúpia e tudo o que o menor sabia fazer era gemer por seu nome, pedindo mais involuntariamente. Foda-se se voltaria roxo, valeria a pena lembrar na manhã seguinte qual alfa o fodeu com força, valeria muito a pena... 

Os braços do castanho se agarram no pescoço do homem, as mãos dele se apertando na cintura fina do menor e o auxiliando nos pequenos movimentos de estocadas falsas. 

-Eu preciso de mais senhor, eu preciso de você - Harry geme manhoso ao ouvido do loiro, levando os dedos levemente pela nuca dele e apertando os fios. 

-No meio da cama, de quatro vadia – o pequeno geme alto com o apelido depravado. 

-Sim, sim senhor – ele sai de cima do maior e anda rebolando para o lado da cama, termina de tirar o vestido apertado o jogando para qualquer canto, e abaixando a calcinha enquanto mantinha preso as esferas do homem nas suas. O menor sobe na cama e se posiciona como foi pedido, mantendo as pernas bem afastadas, o buraquinho já vazando muito pelas pernas. 

-Está me desejando tanto assim? - Lucius pergunta subindo por trás do menor – o que é isso aqui? - passa os dedos suavemente pela enorme tatuagem de asas nas costas do garoto. 

-Fiz ano passado – menti sua mentira de sempre, ele as tinha dês de pequeno, elas eram reais quando queria, e funcionais também, mas pouco eram exploradas, na maioria das vezes eram até esquecidas, mais um presente por seu filho de Merlim. 

-Angel Gold – o loiro sussurra no ouvido do moreno, os dedos se deslizando por todas suas costas para chegar no lugar tão esperado - não precisa ser preparado, não é?  

-N-não senhor... - Harry fala sorrindo levemente, sua elasticidade já pronta para receber o colosso do homem – por favor senhor – implora balançando o quadril contra o maior, sentindo o membro dele pulsando contra o seu e suas coxas. 

-Preciso por preservativo ou você toma poção? - pergunta ao pé da orelha dele, apoiando a testa no ombro macio do garoto, o cheiro maravilhoso de pitanga satisfazendo seus sentidos. 

-Eu tomo poção, pode vir com tudo dentro de mim Malfoy... - fala abaixando a cabeça e gemendo longamente, ele sentia o membro do maior em suas coxas e a demora estava lhe incomodando já. 

Mas assim que pensa em começar a implorar com palavras de baixo calão, o homem dotado se move e coloca a pontinha em sua entrada, roçando o anel com cuidado antes de começar a se enterrar nele. 

-Ahh – Harry geme alto e aperta o canal ao redor da metade do pau do loiro, apenas aquilo já se sentia muito bem – p-pode conti-nuar – diz entrepassado, o folego lhe escapando dos pulmões. 

Lucius volta a entrar e faz o resto do caminho sem mais interrupções, apenas os gemidos de gatinho do pequeno, que enchia seus ouvidos como uma bela sinfonia.  

-Tão gostoso dentro de você - o maior sussurra roucamente, ele não espera pelo menor se acostumar e já começa a se mexer, vagarosamente para fora, vagarosamente para dentro. 

Harry fecha os olhos com força, seu mundo girando com os sentidos sendo completamente remexidos pelo homem atrás de si, ele o entorpecia, o viciava rapidamente... 

O vai e vem lento foi quebrado em segundos, quando o pequeno impaciente joga a cintura com força contra o quadril do homem, sozinho gemendo alto. Estava bom no lento e calmo, mas ele queria tudo do homem, e queria agora. 

-Ahh Malfoy... por favor... me enraba forte, rápido e duro – o garoto suplica, a cabeça indo em direção ao travesseiro, ele conseguia ver seu membro vazando pré-gozo nos lençóis, um filete inteiro da glande ao macio da cama. 

-Ahh Gold - o loiro geme atendendo ao pedido do jovem, repentinamente começando a meter sem dó naquele buraquinho guloso. 

-Mais... ma-ahhh – o castanho perde a linha de pensamento, o prazer nublando os sentidos, ele perdia o controla de tudo, a razão das coisas.  

Lucius avança com mais força, a sequencia dde retirada do penis completamente e recolocando tudo até o final, explorando o canal esculachado do pequeno, fazia ambos os dois corpos entrarem em frenesi. 

As cabeças ficam nubladas e o movimento viciado era o único que não iria parar, pois até os gemidos estavam ficando mais escassos com o prazer, o ar apenas saia pela boca aberta de Harry, que gritava mudamente. 

Durante alguns minutos ninguém conseguiu produzir nem uma frase coerente, o vórtice de prazer inundando aos dois, e os únicos sons ouvidos eram as peles se chocando e os gemidos e arfares dos dois.  

Lucius não conseguia nem avisar que estava quase, mas Harry sabia que sim. E nesse exato momento, que o pequeno se libertava no colchão, o maior vinha em sincronia dentro de si... as asas do castanho saltam para fora das linhas pretas e se projetam bem abertas em cima dos ombros. 

-Ahhh – Harry grita quase a beirada de desmaiar, o súbito cansaço fazendo o cair na cama, sem forças para conseguir se manter de pé, o membro flácido do homem sai de si em consequência. 

-O que?... - O loiro grita histérico, numa hora suas bolas se contraiam e ele gozava forte dentro da caverna quentinha e no outro asas como as de um ajo apareciam a sua frente. 

-Ahnn – o pequeno não consegue falar, cansado demais. Ele apenas se remexe na cama para se deitar de lado, as enormes asas caindo pela cama e se estendendo no chão - aqui – murmura batendo na cama, queria o loiro por perto por mais alguns segundos, até se reestabelecerem e partirem para o segundo round. 

-Gold... você tem asas? - o maior pergunta novamente, ainda sentado na cama a frente do moreno. 

-Tenho, mas isso nunca aconteceu antes. Elas nunca se abriram para alguém... – o garoto fala cuidadoso, mesmo que ainda um pouco embebido no atordoamento. 

-Eu nunca ouvi falar de um bruxo como você... - Lucius fala tentando se esticar pra frente e tocar nas plumas brancas, mas em um segundo elas voltam a se encolher e entrar nas costas dele como a tatuagem que era antes. 

-Você teve sorte de isso acontecer, mas não vai se repetir – Harry fala se sentando, e encarando o corpo do Malfoy, o analisando como um pedaço de carne de primeira, e ele estava pronto para devorar sua refeição. 

-Nem se eu conseguir te levar a loucura novamente? - o maior pergunta safado, sorrindo e puxando o garoto para seu colo. 

 

 

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-Mais um cliente? - o dono Hallward pergunta ao menor que tinha acabado de descer do quarto, ele estava mais do que satisfeito, e parecia uma bagunça bonita para qualquer um que o visse. 

Os olhos com as pupilas dilatadas quase cobrindo totalmente a íris dava um ar selvagem, juntamente com o cabelo mais bagunçado do que um ninho de pássaros, o batom vermelho pintando a boca entreaberta. 

-Por enquanto eu quero uma dose absinto, sei que você tem aqui – o castanho diz se virando, de costas para o bar, onde o dono se encontrava e de frente para a movimentada pista de dança. Ele sorri triunfante, tinha conseguido 700 galeões, ele tinha ganhado muito bem, e tudo apenas com o Malfoy. 

-E eu sei que você é de menor – o homem fala num tom fingido de preocupação, vender as bebidas comuns era uma coisa, mas aquela... ela poderia matar um homem adulto, imagina o que não faria num corpo pequeno. 

-Hallward você é um homem sem escrúpulos, e eu sei que só pensa em dinheiro, então, seja legal, e veja uma dose de absinto para mim – o castanho agora momentaneamente moreno fala num tom impaciente, voltando a pegar seu vape e o ligando para tragar mais uma vez. 

-Ouviu o garoto Frank, uma dose docinha de absinto – o dono fala para o atendente do bar, e se vira para o pequeno a frente – sabia que essa é a bebida mais forte do mundo? Ela poderia te matar. 

-Muitas coisas podem matar, essa é a minha favorita, as outras como, whisky, rum ou vodca não chegam nem aos pés da fada verde, infusão de álcool etílico com água de losna, a mesma que é usada na droga, ela significa a amargura, o arrependimento – Harry, ou Gold, como é conhecido no Bitch Witch diz meditando, soltando baforadas em aros no ar. 

-Assim eu entro em depressão garoto – Hallward diz se levantando da banqueta e saindo. 

-É, eu também, mas antes... isso me mata – o ômega murmura para si olhando para as chamas verdes desenhadas no vape. 

-Aqui, um Absinto com água fria – o balconista entrega o pedido e espera para ver a careta que os poucos clientes que pediam faziam. 

-Deveria ter misturado com Gin – Harry sibila se virando para deixar o dinheiro no balcão, pegar o copo e vira-lo em sua garganta. O sabor forte, porem doce corre e queima em sua boca, imediatamente ele começa a sentir o formigamento nos braços e nas pernas, a tontura na cabeça e o cansaço seguido da brisa. 

-Uau... - o balconista foi deixado falando sozinho, já que assim que se recompõe do pequeno entorpecimento, o menor já começava a sair andando para fora do bar. 

Ele tinha, por sorte ou extremo azar, uma grande tolerância para bebidas e drogas, sua pequena teoria era que Merlim punha algumas gotas de seu veneno no café de Harry para acostuma-lo... mas ao ser confrontado o animal negou tudo “de pés juntos até” então isso tinha sido temporariamente descartado. 

Mas absinto... ele já tinha o provado uma vez, a bebida mais forte de todas delirava seu sistema, a cabeça girava em êxtase, os membros pulsavam de dormência gostosa, ele se sentia como se estivesse flutuando, era perfeito, além de não ter o gosto forte e seco como o rum ou whisky. 

O castanho colocava um pé depois o outro, ele ia para o beco para poder aparatar, tomara que desse certo dessa vez, das últimas ele sempre tinha parado em cima de alguma lata de lixo ou em algum chafariz de parque, grandes vantagens de passar todos os finais de semana chapado. 

 Realmente era uma sorte ter o mapa do maroto em mãos, ele saia às dez de sexta e só dava as caras às sete da manhã de sábado, depois de um banho gelado e duas poções, uma para a ressaca e outra para a de anti-natalidade ele entrava novamente no quarto e deitava na cama com Draco, aproveitando mais um pouco do calor corporal do amigo... E repetindo tudo de sábado para domingo. 

A roupa, o castanho se lembra no último segundo antes de aparatar. Ele passa por uma luta para conseguir vestir o pé certo na calça e a cabeça no buraco correto da blusa, mas no fim acha que fez certo. 

Ele sente o apertão na barriga e vai para a floresta do parque a frente de Grimmauld, porem a aterrissagem não foi a das melhores, o puxão no umbigo tinha ido no profundo de seu ser e o forçou a vomitar o absinto para fora. 

-Porra – xinga dando um soco na arvore – a bebida é cara – faz um biquinho, tinha deixado 100 galeões lá, uma simples dose de Sunrise era 12 e um Whisky 18 - da próxima venho voando – resmunga mesmo sabendo que seria impossível. 

Ele tira o casaco e tira a blusa larga, que tinha se sujado toda com vomito, por sorte o vestido não, ele põe a blusa embolada dentro de um plástico (não era a primeira vez) o fecha e o joga na mochila, ele volta a pôr a jaqueta de couro e segue. 

 O garoto se levanta novamente e respira fundo antes de seguir para a casa, no caminho aproveitando mais de sua droga, fumando o resto para o sabor de fruta tirar o amargo da bile de sua boca. 

-Eu já disse que te amo? - pergunta ao vape em sua mão, seu grande salvador, contra a realidade, contra si mesmo – agora, sem barulho – fala para si mesmo, a mão na maçaneta da casa. 

Ele abre a porta e entra com o mínimo de barulho, ele não estava tão alto assim, (pelo menos em sua concepção) mas todo cuidado era pouco, somente quando chegou na metade da escada é que ele se lembra de outra coisa, ainda estava com o cabelo errado e sem óculos, ele apenas se lembra quando coça o olho e sente a falta da armação. 

-Droga, colovaria – murmura o feitiço para mudar a cor dos cabelos e se senta rapidinho para pegar na mochila os óculos e guardar as lentes, ele abre a armação e a põe na cara, nem se importando em tirar a máscara de renda, ou até mesmo nem se lembrando dela.  

Harry se levanta, quase errando um degrau, mas se recuperando no último segundo e não cai. Ele abre bem os olhos para afastar a lentidão e sobe, a luz do quarto ao lado do seu estava passando pela fresta da porta, engraçado, já deveriam estar todos dormindo, seriam o que? Duas da manhã? 

-Vamos descobrir? - pergunta para si mesmo, não conseguia lembrar quem estava naquele quarto – vamos...  

O garoto joga a mochila ao lado do batente da porta e bate levemente, antes de apoiar todo seu peso nela e a abrir, claro, ele caiu em seguida. Como uma banana caindo do cacho, ele fica parado no chão, do lado de dentro do dono do quarto. 

-Potter? - a voz cavernosa e baixa de Snape entra em seus ouvidos. 

-O-oii professor – o castanho levanta uma mão e cumprimenta o homem – errei de quarto – levanta o tronco e se senta, ele sente o sêmen do Malfoy lambuzando sua calcinha, o que faz o vestidinho ficar demasiado apertado do nada. 

-Estou vendo – Snape resmunga irritado, sem entender o que via a sua frente, o garoto com uma máscara que cobria as bochechas e a testa, o óculos redondo por cima, desarrumado no rosto, o batom extremamente vermelho e a “blusa” preta justinha de couro dele. 

Ele parecia estar um pouco fora de si, e um cheiro diferente do que Severus estava acostumado, sim, o menino tinha cheiro de bebida, mas algo a mais também. 

-Sinto muito pro... - a fala morre quando os olhos verdes ganham um brilho faminto, ele acabará de pôr os olhos no homem, ele estava apenas com uma calça de cintura baixa, ajustada perfeitamente em seu corpo, vários pelos morenos subindo do limite da calça em direção ao peito dele - não sinto nada não, só libido. 

Harry apoia as mãos no chão e se levanta, os braços bem abertos para se equilibrar na parede. Ele anda até o maior e se joga em seus braços, o moreno surpreso e quase falhando em pega-lo. 

-Você está bêbado? - Severus quase grita com o garoto. 

-Não muito, eu já vomitei... eu acho que estou mais chapado do que bêbado – o castanho abaixa a cabeça e pensa. 

-O que?... Como você conseguiu ficar assim em casa? - o professor se espanta com as palavras do menor, ele nem de longe esperava por isso - você saiu... - ele contesta, mas nem conseguindo tempo para o outro processar, ele fala por cima do professor. 

-Eu to bem o suficiente pra transar – o menor ronrona se aconchegando no peito ligeiramente frio do moreno, a mão descendo livremente para o volume ali em baixo, ele mexe os dedos e aperta o cumprimento pelo tecido, ele parecia ser tão grosso como o Malfoy... - sorte grande duplamente. 

-Pare... Potter, pare agora – Severus fica horrorizado, afastando o castanho com um empurrão, forte demais na verdade, ele não mediu sua força e o jovem caiu de novo no chão, agora de costas. 

-Ah – reclama de dor, as costas ardendo com o impacto, as várias mordidas do alfa anterior latejando em sua pele maculada – bruto. 

Choraminga sem fazer esforço para se levantar, e o homem o olhava com medo e surpresa. 

-Você não está bem... acho que precisa de um banho gelado – Snape fala roucamente, o menor suspirando com o arrepio gostoso que aquela voz fazia em seu corpo, seu coração se esquentando com calor. Ele se levanta cambaleando e se encostando na parede ao lado da porta, a fechando com um golpe de magia acidental. 

O ômega estava começando a liberar seus feromônios novamente, o cheiro de pitanga inundando o quarto, ele se vê com a cintura implorando por libertação das roupas, e sem pudor nenhum ele solta o cadarço mal colocado como cinto, a calça caindo nos tornozelos e deixando à mostra o vestido muito justinho nas coxas. 

-Eu sugiro que saia do meu quarto, e vá procurar o banheiro Potter... imediatamente – Snape rosna para o menor, conseguindo exatamente o efeito contrário, ele queria amedronta-lo, mas apenas ganha um gemido manhoso. 

-P-por favor... eu preciso Severus... - Harry choraminga olhando no fundo dos olhos escuros, ele se arrasta para a cama enquanto subia o vestido pelo tronco, se enrolando levemente nele até conseguir tira-lo pela cabeça e jogar nos braços do professor – por favor... 

Espalha ainda mais os feromônios, se jogando na cama e inspirando fundo o cheiro do lugar, poucos dias e já estava com o cheiro do moreno, cheiro de vinho... 

-Adoro vinho – geme se esfregando nos lençóis, prendendo aquele cheiro em si. 

-Merlim... - Snape suspira sem mais saber o que fazer, estava perdendo a cabeça com aquele adolescente. Aquele garoto que nem sabia que existia dentro da figura quietinha de seu sonserino... 

-Ele não está aqui, por favor Severus – Harry geme chamando o maior, as pernas se abrindo na cama, deixando bem à mostra o buraquinho piscante por baixo da renda vermelha – eu preciso de mais. 

-Mais? - o moreno pergunta com um último resquício de racionalidade, ele sabia que já era tarde, os feromônios do ômega já estavam deixando-o louco e necessitado também. 

A racionalidade cai, e o professor se perde na teia de aranha do pequeno, como um bom servo ao seu amante, ele obedeceria cada coisa que o ômega ordenasse, e no dia seguinte se lembraria e se arrependeria. 

-Severus vem pra mim – o castanho chama abrindo os braços, gemendo contente ao sentir o corpo maior entre eles, as duas cinturas se tocando e as pernas do menor se enrolando na cintura do professor. 

-Potter... - Severus geme roucamente, ele conseguia sentir a umidade da entrada do garoto passando mesmo por sua calça - o que você fez?... 

-Meu trabalho professor... agora, venha me ensinar uma lição, sim? - o garoto pede gemendo manhoso, ele rebolava minimamente o quadril para os lados, friccionando as duas ereções. 

O alfa perde a razão e se deixa cometer aquele ato pecaminoso, ele se abaixa lentamente, deixando o peso repousar em cima do menor, e as bocas se encontram, com desespero e fome. 

Severus guiava a boca do pequeno contra a sua com maestria, a violência sendo excitante para o castanho que gemia constantemente na garganta do homem. 

Amanhã de manhã os dois sentiriam a culpa, mas por agora, colocariam a culpa na bebida, drogas e dos maldito feromônios doce e viciante de Harry. 

O ômega passeia as mãos pelo tronco do professor, raspando as pequenas unhas pela extensão até chegar no cós da calça dele, a grande surpresa esperando dura e majestosa ali dentro. 

Ele precisava mama-lo, sentir seu sabor, desejava que fosse tão bom como tinha sido com o Malfoy, ahh ele precisava de mais como aquele homem. 

-Eu quero te chupar.... - Harry vira o rosto para fugir do beijo e geme baixinho perto da orelha do maior.  

Ele se solta do moreno e espera ele se mexer, o castanho cai para o chão e se senta à frente da virilha do professor, o cheiro forte de homem o se fazendo presente mesmo sem nem estar tão perto, ele estava tão forte... 

-Assim como ele... - o menor sussurra fazendo o mesmo que com o cliente loiro, baixando a calça e indo encher toda a extensão por cima da cueca com beijos. 

-Uhmm – Severus segura um suspiro na garganta, sem admitir o calafrio tomado no corpo ao sentir os beijos molhados passando por seu pau. 

Harry fica assim por algum tempo, desfrutando toda a antecipação do maior, toda a fissura dele por mais. Se ele quisesse sua boca no colosso dele, teria que implora-lo, ordena-lo ou subjuga-lo, mas de graça não seria. 

O menor desce uma mão um pouco mais e procura as bolas do professor, começando uma massagem lenta ali, a língua circulando a cabeça do membro por cima da cueca, mas o ápice para o homem foi o garoto colocar toda a glande na boca e chupar, o tecido não sendo uma barreira para ele. 

-Ahh Pot...ter - Severus agarra os cabelos castanhos e o força a se afastar, respirando um segundo antes dele mesmo arrancar a cueca da cintura – continue. 

Ele ordena, assim como Harry tinha pensado que seria, tão previsível professor... o garoto para pôr um segundo para admirar o tamanho do homem, a entradinha já molhada se lubrificando ainda mais com o pensamento daquela coisa entrando fundo e forte dentro de si. 

Ele leva a mão para se afundar na base, um pequeno carinho sendo feito com o mindinho nos pelos escuros que entornavam toda a pélvis do alfa. A boca vai descendo sem estar tímida, ele precisava lamber o liquido branquinho que saia da glande. 

O castanho começa beijando a ponta, passando a língua em seguida e circulando toda a extensão, de cima para baixo e de baixo para cima, ele juntava saliva e a espalhava para ficar mais fácil. O menor abre bem a boca e vai acomodando o membro do maior nela, sem deixar de raspar a língua por ele. 

-Ah – o professor solta um suspiro alto, voltando a mão para a cabeça do jovem em baixo de si, que fazia tão bem em lhe dar prazer, mesmo que fosse errado estar fazendo isso com ele. 

Harry solta ainda mais seus feromônios, iria entorpecer os sentidos do alfa até a última gota, deixando-o louco e bruto no sexo, assim como ele gostava. Fazer o que, depois de tanto ser manipulado, ele aprendeu a manipular um pouco também, e sabia usar bem os artificios que lhe foram dados. 

-Potter... - Severus geme levando a cabeça para trás, ele tem um impulso e não o segura, ele afasta o jovem de si e se levanta – fique parado, boca aberta.  

Um calafrio gostoso passa pela espinha do menor, ele sabia o que aconteceria em seguida. Ele fica como tinha sido ordenado e espera, não muito, e logo o pau do homem já escorregava bem fundo por sua garganta. 

Severus ditava o movimento com força, ele começou em um ritmo rápido e o mantem por vários minutos, a sensação que a cavidade fazia em seu membro era maravilhosa, e ele ansiava sempre por mais, por isso, quando as contrações involuntárias começaram, ele aumenta a velocidade das estocadas, metendo como um louco no garoto. 

E ele não era o único conseguindo prazer, dois dedos do menor escorregavam por sua entrada e a penetravam quase na mesma velocidade da felação em cima. 

-Uhmm – o moreno geme indicando que estava quase, ele se segura ao máximo para não exibir qualquer som, apenas o barulho dos dedos entrando no molhadinho do canal do pequeno e o pau em movimento para fora e para dentro rapidamente eram ouvidos. Nem mesmo o garoto conseguia gemer, embalado demais no sabor gostoso do professor. 

O jovem espera e em mais duas estocadas o homem goza forte na boca dele, vindo direto na garganta dele. O garoto engole tudo e tosse ligeiramente quando o maior recua e volta a se sentar na cama. 

-Podia ter avisado – o castanho diz baixinho, passando despercebido pelas orelhas do homem que ainda se recuperava. Harry se levanta e sem perder um segundo ele corre e sobe no colo do professor – foi bom foder a minha boca Severus?... 

-Foi... - o maior diz balançando a cabeça entorpecido, ele leva as mãos para a cintura do garoto e o segurando firme em cima de seu membro que já queria tomar forma novamente. 

-Quer foder meu outro buraquinho agora? - o ômega excita o alfa com um rebolado lento, as bocas se roçando gostosamente, nunca ultrapassando o limite para o beijo. 

O menor tem os lábios tomados pelo professor com fome, o maior se movia com força, explorando tudo que podia com a língua, e o pequeno como um bom submisso gemia contra a boca alheia. 

Aos poucos os corpos vão para o meio da cama, o moreno rolando e ficando por cima do castanho, as mãos escorregando para baixo enquanto sugava a língua do pequeno em sua boca. 

-Sev... por favor – Harry geme aos se separar pra poder respirar, ele sentia as barreiras do maior, ele estava completamente preso em seu encanto. 

-Sim – o professor rosna subindo pelo tronco e mordendo a clavícula do garoto, a região já estava bem vermelha, e ficaria ainda mais dependendo dele.  

Dois dígitos se enfiam na parte interna das coxas do castanho, e rodeiam o anel de músculos, iria começar a entrar vagarosamente e acostuma-lo, mas o ômega joga o quadril para baixo e se penetra de uma vez. 

-Ahh - Harry geme longamente, os dedos do professor eram longos, e tinham atingido sua próstata no caminho - não precisa ter cuidado comigo professor. Você pode entrar direto. 

Mal termina de falar, e com a mesma velocidade que os dedos entram, eles saíram, Snape  os puxa e se reposiciona enquanto o menor revirava os olhos. 

O homem segura firme as coxas do menor e as levanta para seus ombros, ele segura o membro e se põe a entrar na cavidade molhada, não tinha resistência nenhuma, era muito macio lá dentro, além de ser incrivelmente quentinho. 

-Ahh – os dois gemem juntos, quando finalmente o moreno para e fica completamente enterrado no “amante”. Os feromônios se soltam com mais facilidade e inundam o quarto, o cheiro de vinho e pitanga se fundindo gostosamente. 

O professor não espera muito para começar a se mexer, saindo vagarosamente e metendo tudo para dentro com força, sempre atingindo o ponto gostoso dentro do menor, que se agarrava aos lençóis e gritava por mais. 

Ele acelera o ritmo, o suor escorrendo pelas costas e pelos músculos que brilhavam levemente a luz das velas, os cabelos dos dois já começava a grudar no rosto, mas em nenhum momento o homem parou de meter duro dentro. 

-Ma-mais... ahh Sev... - Harry grita manhoso, se grudando ao outro. Os dois corpos se uniam com toda a viscosidade da coisa, e a pequena mente bagunçada do castanho já imaginava quantas vezes o homem lhe faria gozar. 

-P-potter... - Severus geme baixo enquanto aumentava ainda mais a velocidade, o menor arqueia as costas e solta um grito estridentemente alto, por sorte, o quarto estava sob feitiço de restrição, e ninguem ouviria nada ali. 

-Sev... vem... vem em mim – o castanho pede e chora com a cabeça virada para o lado, ao mesmo tempo que o prazer o consumia ele tentava se soltar, era demais para si. A agonia crescente de sentir aquele monstro lhe fodendo duro, chegando até o fundo toda maldita vez. 

-Ômega... - o moreno rosna alto apertando as coxas do jovem e se enterrando até o final uma última vez, o garoto o aperta com força e goza em seu abdômen.  

E como antes, no momento que o casal de amantes chega finalmente ao final, as asas do menor saltam para fora, se esticando pelo colchão com dor, elas estavam dormentes, como se também tivessem sentido as vibrações do prazer. 

Severus cai em cima do jovem, nem percebendo as plumas branquinhas embaixo de seus dedos. Ele faz um carinho inconsciente e o menor geme baixinho, com vergonha de traze-las de volta para suas costas, e o afago não era ruim. 

Eles ficam ali um tempinho, apenas recuperando o folego. E o professor ao se levantar não vê Harry encolhendo as asas com receio, eles ignoram isso e partem para o round dois, ainda mais quente do que o primeiro. 

 

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Spoiler: 

-Ninguém vai transar aqui – o animago grita esganiçado, constrangido por ter que saber de um detalhe tão pessoal e até errado de seu afilhado. 

-Ah... bem, deveria ter dito isso ontem – todos travam, os gêmeos olhando para os lados e engolindo em seco “dead end” gritando em suas cabeças 

 


Notas Finais


oiii o que acharam? Gostaram?


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