Natsu mantinha um sorriso no rosto, barulhos de socos ecoavam pela sala, mas Natsu se mantinha da mesma forma o que deixava Zeref irritado e confuso.
-eu não entendo?- Zeref fala de forma calma, limpando as mãos com um pano.
-... .- Natsu apenas o olha com um olhar arrogante.
-esse seu olhar me irrita! .- Zeref fala encarando o rosado. - por que você se mantém assim, sabendo que vai sofrer por causa disso? – Zeref pergunta curioso.
Hahaha...HAHAAHHAAHAH- Natsu começa a rir.
-o que é tão engraçado? – Zeref pergunta irritado.
-você é uma piada... ou só é burro mesmo? – Natsu fala e leva outro soco, o fazendo cuspir sangue, seus pontos já havia se abrido.
-não tem medo? –Zeref volta a perguntar.
-me responda... Se eu me ajoelhar e pedisse pra não me machucar iria adiantar? Acho que não! – Natsu fala fazendo Zeref dar um leve sorriso. – eu não vou me ajoelhar... – Natsu fala sorrindo.
-talvez você tenha razão... – Zeref faz um sinal e uma enfermeira entra na sala e começa a cuidar de Natsu.
-por que isso? – Natsu pergunta sem entender.
-preciso de você vivo por enquanto! – Zeref da às costas e sai da sala.
Enquanto isso Mira chegava em casa, assim que o carro para Grandine a esperava na porta com um sorriso fraco e triste, Mira sai do carro e anda até Grandine, ao se aproximar ela recebe um abraço.
-bem vinda de volta! – Grandine a abraça, mas parecia aliviada ao ver Mira ali.
-estou em casa! – Mira retribui o abraço.
As duas ficam assim por alguns minutos.
-vamos entrar? – Grandine se afasta um pouco e Mira confirma com a cabeça.
As duas jantam juntas, após o jantar Grandine resolve se deitar um pouco, Mira estava na sala sentada no sofá.
-“Natsu... onde você está?”. - um olhar triste estava em sua face. – “por que... por que esperar três meses...”.- Mira olhava para o vazio pensativa, logo ela sente um embrulho no estômago, a mesma começa a correr ate o banheiro.
Mal conseguiu chegar ao banheiro, ela acaba soltando tudo que havia comido, Grandine ainda estava acordada e acabou se preocupando ao ver Mira correr daquele jeito para o banheiro e resolveu ir ver como a mesma estava.
-como você está se sentindo? – Grandine se aproxima e pergunta em tom de preocupação.
-enjoada... .- Mira fala baixo.
-posso fazer uma pergunta? – Grandine pergunta calma.
- claro que pode... – Mira fala ainda sentada no chão próximo ao vaso sanitário.
-vocês usaram proteção?- Grandine fala e vê Mira negar com a cabeça.
-você acha...? – Mira ia falar, mas outra vez o enjoo bate.
- não acho! Só que seria bom fazer um exame é uma possiblidade. – Grandine fala.
-você pode ir comigo? – Mira pergunta de forma Tímida, mas vê Grandine sorrir para ela.
-claro... Se realmente for isso, eu estarei aqui para ajudá-la! – Grandine encosta sua testa na de Mira. – agora você faz parte da nossa família Mira! .- Grandine parecia mais feliz com a possibilidade de Mira estar grávida.
Mira resolve tomar um banho e Grandine havia voltado ao seu quarto, mas antes pediu a Mira para chama-la se algo acontecesse.
-“será... eu tinha certeza que era um período seguro...”.- os pensamentos de Mira haviam ficado confusos com tudo aquilo .- “eu estou feliz, mas ao mesmo tempo preocupada... Natsu sumiu...o que que eu faço” .- Mira se senta deixando a água cair, ela tentava colocar seus pensamentos em ordem, mas a maldita mensagem deixado por Natsu a incomodava.
Mira termina seu banho depois de longos minutos, ela se seca e vai em direção ao quarto de Natsu, já que basicamente ela só dormia ali, ela vê dois celulares em cima da cama.
Mira pega seu celular e desbloqueia o mesmo, começando a procurar um contato, assim que acha o nome de Juvia ela clica em cima.
- Juvia... Podemos conversar? - A Mensagem foi enviada, mas não visualizada.
“Ela deve estar ocupada” – Mira se deita na cama e joga seu celular de lado pegando o de Natsu.
Mira o desbloqueia com cuidado e começa a ler a mensagem deixada no mesmo.
Mira... Me desculpe, mas preciso que confie em mim, estão me levando em três meses entregue esse áudio a polícia,confie em mim saiba que te amo muito... Muito mesmo nunca se esqueça disso.
Ao terminar de ler, Mira olhava fixamente para a tela que brilhava, seus olhos marejados e lágrimas começavam a cair de sua face.
- “e se você não voltar...”. - a única coisa que Mira pensava era no pior, depois do ataque no cemitério não teria como achar que tudo ficaria bem.
Com Zeref.
Zeref andava por um corredor, até chegar a uma sala que estava escura rapidamente ele liga a luz do local.
-como está a hospedagem? –Zeref pergunta vendo Natsu deitado sobre uma cama.
-não sei se você é burro ou confiante demais?- Natsu se levanta e se senta olhando para seu irmão parado em sua frente.
-estou começando a gostar de você. – Zeref se senta em uma cadeira próxima a cama.
-por que não me diz o que faz aqui... – Natsu fala de forma calma.
-que tal conversarmos... Dessa vez sem socos.- Zeref fala se espreguiçando.
- talvez seja uma boa ideia... – Natsu passa a mão de leve em seu machucado no rosto onde haviam refeito os pontos. – sobre o que falar?– Natsu pergunta curioso.
- quero que saiba que eu não te odeio... – Zeref fala calmo parecia até outra pessoa.
-não foi isso que ouvi... E também você fez parecer isso! – Natsu fala sem entender, o que zeref queria dizer.
- eu sei o que eu fiz... – Zeref suspira . – por que eu odiaria um bebê... Não faz sentido não acha?– Zeref encara Natsu nos olhos e naquele momento, o mesmo percebe que não era mentira.
-então porque? – Natsu pergunta.
-nosso pai... Você não o conhece... Não sabe do que ele é capaz de fazer... para que tudo saia como ele quer... – Zeref aperta o punho com força.
- o que ele fez para você... – Natsu pergunta começando a entender onde aquilo iria levar, ao olhar para Zeref que mantinha o punho fechado com força e lagrimas caiam de seu rosto.
- me responda como você ficaria... Ao perder quem ama? – Zeref pergunta, enquanto pequenas lágrimas caiam.
-o que você quer dizer com isso? – Natsu pergunta sem entender.
-você tem sorte... so pense nisso! –Zeref se levanta e sai rapidamente da sala, deixando Natsu confuso.
-“eu não conheço... talvez ela tenha razão... afinal eu tinha um irmão...” .- Natsu se deita olhando para o teto. – “Mira... eu vou voltar pra você...” .- Natsu da um sorriso ao se lembrar de Mira.
Enquanto isso Zeref sai da sala e para em meio a o corredor.
-“eu não posso mais voltar... esses sentimentos eu não preciso deles... eu vou acabar com sua vida miserável Igneel...”.- Zeref da um soco na parede ao seu lado, enquanto um sorriso psicopata abria em sua face e seus olhos mergulhados em puro ódio. – “eu prometo Mavis... o que ele faz não será perdoado... desculpe-me irmãozinho...” Zeref começa a caminhar pelos corredores mal iluminados em direção a saída.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.