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História Eve - Capítulo 1


Escrita por: BibiBennett

Notas do Autor


Oi oi :D
Primeira vez que estou postando no spirit pra valer, ainda não sei como as coisas aqui funcionam, mass... É, to postando.
Se vocês estão aqui, é pq provavelmente ficaram interessados na fic, e por isso eu já agradeço :D
Qualquer dúvida não hesitem em me perguntar! ^-^
A fic tem dois Pov's(que é claro que eu não vou marcar com "POV"), um em terceira pessoa e outro em primeira focado na personagem principal, e eles serão sempre separados por "***", tudo bem? :D
E é isso, boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo 1


 

Fogo.

Tudo estava coberto por ele.

Chamas, gritos e poeira por toda a parte. Murmúrios, antes inteligíveis, aos poucos começavam a fazer sentido.

— E quanto a ela?! — Uma voz, que aos poucos pude perceber que era masculina, pôde ser ouvida entre os gritos e o barulho incessante de sirenes que preenchiam o local.

“Deixe-a! Temos que sair daqui antes que o teto desabe sobre nós!” Outra voz respondeu e passos apressados ecoaram logo em seguida.

Primeiro pensei estar sonhando, e enquanto o mundo girava deixei meus pensamentos me levarem para outro lugar, um lugar sem dor e sofrimento, onde eu poderia voar sem restrições. Já quando a horrível sensação de enjoo e a tontura passaram, foram substituídas por um pânico arrasador, e foi aí que eu percebi que aquilo era real. Real e muito, muito quente.

Eu não sabia onde estava, só sabia que se eu continuasse por ali por muito tempo o local já não mais existiria. As chamas, que cobriam quase tudo à minha volta, rapidamente iam acabando com a estrutura da destruída sala.

Levantei-me do que parecia ser uma maca e sem pensar duas vezes corri o mais rápido possível dali. Minha mente não sabia onde estava, mas meu corpo se movia sozinho como se já houvesse memorizado a estrutura do que parecia ser um hospital – ou uma prisão -.

Corri pelo longo corredor à minha frente, observando e tentando entender o porquê de estar ali... Aonde quer que ali fosse. Ao não encontrar respostas em minha mente confusa, resolvi me focar somente em sair dali e em ignorar os gritos desesperados vindos das diversas portas por onde passava. Parte de mim gritava para que eu parasse para ajudar quem quer que estivesse gritando, enquanto a que gritava ainda mais alto dizia para eu sair dali, que aquelas pessoas não mereciam minha ajuda.

Então eu corri, e corri por o que pareceu uma eternidade.

Estalos foram feitos há poucos metros de mim, e eu me virei em direção ao som.

Tiros. Uma voz disse em minha mente.

Aquilo era um bom ou mau sinal?

Imagens de um local repleto de homens uniformizados atirando incessantemente na direção uns dos outros vieram até minha mente, e mesmo que eu não reconhecesse nada daquilo uma sensação de que eu deveria conhecer não parava de chegar até mim.

Mau sinal. Gritou aquela mesma voz, que poucos segundos depois eu descobriria ser a minha.

Um grito saiu rasgando por minha garganta quando um grande pedaço do teto caiu na minha frente, me jogando no chão. Rastejei para fora dos destroços com dificuldade, internamente agradecendo pela chuva que agora caia diretamente sobre mim. A sensação era boa depois de todo aquele calor.

Levantei-me do chão, não me importando com os ferimentos que sangravam de minha perna, e olhei para o vasto e escuro céu que me contemplava. Os destroços que haviam caído do teto revelaram uma noite conturbada e escura, mas que seria minha saída.

Com os olhos procurei qualquer coisa que pudesse me ajudar a subir até lá, uma escada ou até mesmo uma cadeira me ajudariam, e quando passos se aproximaram e o pânico começou a se apoderar de mim novamente me lembrei de uma coisa: Eu não precisava de uma escada.

Asas. Duas enormes e poderosas asas brancas se erguiam de minhas costas.

Eu não sabia o por que de tê-las – algo em minha mente me dizia que asas não eram uma coisa muito comum -, e nem me lembrava de como as havia adquirido... Nem de nada que havia acontecido antes de ter acordado naquela pequena e destruída sala.

Ao me dar conta disso, tentei por longos e angustiantes segundos me lembrar de alguma coisa, qualquer coisa, e nada além dos minutos anteriores vinha à minha mente. Sem nome, sem família, sem rosto. Eu não conseguia me lembrar nem da cor dos meus próprios olhos.

Durante aqueles minutos eu havia agido por instinto, e nunca me ocorreu me perguntar quem eu era. Eu deveria saber quem era, não? Todos sabiam.

Havia algo de muito errado comigo.

Como eu sabia por qual corredor passar? Como eu sabia o quê eram tiros? Por que eu sabia que se eu não saísse dali rápido seria capturada novamente? E o mais importante, se eu tinha asas... Eu sabia voar?

A resposta veio mais rápido do que eu esperava, quando o alto – e bem mais próximo - barulho de tiros me assustou. Com o susto eu dei um pulo, e sem perceber eu já estava passando pelo grande buraco do teto.

A sensação foi uma das melhores, e mesmo que eu sentisse como se não as usasse há muito tempo, as duas asas me respondiam perfeitamente, sendo literalmente uma parte de meu corpo.

Não me dei chance de aproveitar o momento, sabendo que o perigo ainda me rondava e, usando as asas que eram bem maiores que eu, voei o mais rápido possível dali.

Eu não sabia para onde estava indo, e nem se conseguiria ir muito longe com a chuva que incessantemente me atingia com força, mas eu sabia que estava livre, finalmente livre, e que contanto que eu estivesse fora dali tudo ficaria bem.

Me permiti sorrir, algo que sentia que não fazia há muito tempo , e voei sem rumo pela noite.

***

Steve Rogers estava atônito.

Não por que ele e uma equipe da S.H.I.E.L.D haviam acabado de invadir e neutralizar uma das últimas bases remanescentes da HYDRA, ou por que o local estava completamente em chamas, e sim pela visão de uma mulher de cabelos loiros e asas de anjo que voava rapidamente para fora dali. O loiro já havia visto coisas estranhas e inimagináveis – Hulk e os Chitauri que o digam -, mas ainda assim aquela imagem o havia pegado de surpresa.

Ele voltou a si quando a voz de seu amigo Sam Wilson ecoou pelo local, chamando seu nome e apressando-o. Steve seguiu a voz, cerca de meio minuto depois encontrando o Falcão no meio de uma luta acirrada contra dois agentes da HYDRA.

Usando seu escudo para protegê-lo de destroços que cismavam em cair do teto, o super soldado se aproximou da luta, ansioso para sair logo dali. Ele correu na direção do agente mais baixo, que atirava em direção a Sam, e jogou seu escudo na direção da pistola do mesmo, fazendo com que ele a largasse com uma exclamação de dor.

O agente o xingou, correndo em sua direção para iniciar uma luta corporal. Tirando uma das facas de seu bolso, o homem avançou rapidamente na direção de Steve, que estava preparado para o ataque. Desviando da facada que teria feito um grande estrago em seu pescoço, Steve recuperou seu escudo e o jogou diretamente no agente, que desacordado foi parar na parede mais próxima.

Toda a base tremeu quando o agente atingiu uma das paredes principais da estrutura do local, e Steve olhou para Sam de forma preocupada, percebendo que o local poderia desabar a qualquer momento.

O Falcão, naquele momento com só um oponente, rapidamente saiu vitorioso da luta e pode retribuir o olhar preocupado de Steve.

— Sam, temos que sair daqui! — O loiro gritou em meio ao barulho.

— Não me diga! — Retrucou Sam guardando sua pistola em seu devido local e correndo com o Capitão em direção ao ponto de extração que havia sido estipulado anteriormente.

Tudo estaria bem se a saída não estivesse bloqueada por destroços e enormes labaredas que impediam a passagem dos dois agentes. Sam xingou baixinho, enquanto Steve ligava o comunicador em seu ouvido.

— Natasha, pode me ouvir? — Chamou ele no comunicador, rapidamente recebendo uma resposta da ruiva.

— Estou aqui fora, Rogers. Onde estão vocês? — Perguntou ela rapidamente. Um alto barulho de hélices soava no fundo da ligação.

— Eu e Sam estamos presos na saída do quinto andar, preciso que você me diga a direção da saída mais próxima... Não sei mais quanto tempo o prédio aguenta. — Respondeu o super soldado enquanto se dirigia com Sam a uma parte mais segura do salão, onde o teto não parecia prestes a desabar sob suas cabeças.

— Ok, um segundo. — A voz da agente pôde ser ouvida do outro lado da linha, e pouco mais de um segundo depois Natasha voltou com as informações. — A única saída possível seria no terceiro andar, que tem uma escada que leva diretamente para os fundos do prédio, vocês podem chegar lá? —

Antes que Rogers pudesse responder outro grande pedaço do teto caiu ao lado dos dois agentes, bloqueando qualquer passagem para os andares abaixo.

— Rogers? — A Viúva Negra chamou no comunicador, sua voz soando ligeiramente preocupada.

— Aqui. Não, não podemos chegar até o terceiro andar. — Respondeu ele enquanto olhava em volta em busca de uma saída. Foi quando ele visualizou a janela mais próxima que uma ideia lhe veio em mente.

— Você pode vir para a terceira janela, lado esquerdo do quinto andar? — Perguntou ele de forma rápida, tirando o escudo de suas costas e posicionando-o à sua frente. Sam logo entendeu o quê ele queria fazer e preparou suas asas robóticas.

— Já estou chegando. — A ruiva respondeu e o barulho de hélices se intensificou, cada vez parecendo mais perto dos dois, o que estava realmente acontecendo.

— No três. — Steve disse para Sam, que assentiu. Natasha também ouviu, e o mais rápido que pôde posicionou o helicóptero que pilotava de maneira que os dois pudessem chegar até ele.

— Um. — Rogers começou a contagem, se posicionando atrás do escudo de forma que ele ficasse completamente protegido quando passasse pela parede. Enquanto isso, o chão do quinto andar começava a desabar atrás deles.

— Dois. — Continuou ele, enquanto Sam olhava nervoso para o chão que em poucos segundos já não estaria mais sob seus pés, de uma forma ou de outra. O Falcão colocou seus óculos e posicionou suas asas.

— Três! —


Notas Finais


E aí? Oq acharam? :D
Não tenho previsão pra postar o próximo capítulo, vai depender um pouco das minhas provas e de quantos capítulos eu vou ter prontos até o final dessa semana, mas pode deixar que eu vou fazer de tudo pra não demorar muito ^-^
Espero que tenham gostado e, por favor, deixem suas críticas e opiniões na caixinha aqui embaixo(a caixinha é aqui embaixo no spirit? O.o), não cai o dedo e deixa uma autora feliz ^-^.
Beijos e queijos! :*
Trailer da fic: https://www.youtube.com/watch?v=nWWxC3me5j4


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