1. Spirit Fanfics >
  2. Ever Since I Met You >
  3. Capítulo 29 - Important

História Ever Since I Met You - Capítulo 29 - Important


Escrita por: Sam_GsBallen

Notas do Autor


Oi gente, espero que gostem do capítulo. Foi escrito com um pouco de pressa, mas blz. Só peço que me perdoem se tiver algum erro.

Capítulo 29 - Capítulo 29 - Important


Fanfic / Fanfiction Ever Since I Met You - Capítulo 29 - Important

Depois que Charlotte saiu, William ficou atônito. Ele parecia conhecê-la de algum lugar. Aqueles olhos, aquele sorriso sem jeito... Aquela mão macia e aquele olhar indecifrável... Ele jurava que já tinha visto algo assim antes.

- Cara, você conhece ela de algum lugar? – William perguntou ao amigo que o olhava maliciosamente.

- Não. Acabei de conhecer. E nunca vi uma mina tão gata.

- Você tá falando como um adolescente de 13 anos, James.

- E eu deveria falar como um velho de 60 anos, William?

- Não mas... Ela não é uma “mina”, ela é uma mulher! E ela não é “gata”, ela é linda, deslumbrante, maravilhosa...

- Três minutos com a garota e você já está apaixonado? Que rapidez... Amor à primeira vista existe afinal!

- Vai pro inferno, James – Will falou brincando.

- Até vou... Mas te levo junto. Aí a gente junta um exército, destrói o diabo e domina o inferno – ele disse com os olhos brilhando – Que tal?

Will revirou os olhos e saiu do bar. Ele iria encontrar aquela detetive, nem que fosse a última coisa que fizesse. E provavelmente não seria.

Ele viu um Lexus rx 350 saindo da vaga e arregalou os olhos.

- James! – ele chamou ao entrar novamente no bar.

- Fala!

- Ela tem um Lexus!

- Não brinca! Um Lexus rx 350? Jura?

- Sim!

- Caramba.... Você se apaixonou por uma moça rica! Não preciso nem dizer que tem a minha permissão pra casar, né?

- Se eu casar com ela não vai ser pelo dinheiro...

- Você nem a conhece, cara. Se pá ela é uma mimadinha que só pensa em si mesma.

- Não... Eu olhei nos olhos dela... É como se eu já a conhecesse, tipo, há muito tempo!

- Sai dessa antes que você se iluda!

- Não que eu precise de uma garota pra isso...

- É. Realmente.

Will bateu na cabeça de James enquanto o mesmo ria.

- Você é um babaca, sabia? – Will falou.

- E você também, sabia? – James retrucou.

.     .     .

Charlotte chegou em casa exausta, ainda pensando no homem de olhos azuis. Ela só relaxou um pouco enquanto estava na banheira de água quente com o cabelo preso num coque malfeito.

- Charlie! Cheguei! – disse Graham, seu melhor amigo, o qual ela havia mandado mensagem pedindo para ir até sua casa o mais rápido possível.

- Estou aqui em cima! – ela gritou.

Graham e ela eram amigos desde que ela se lembrava. Eles já haviam passado por muita coisa juntos.

Depois de sair do banho, Charlotte colocou um pijama de cetim e um roupão branco de seda e foi abraçar seu amigo.

- Então, Sherlock, o que aconteceu?

- Eu... conheci uma pessoa... Na verdade, duas pessoas

- E...?

- Ah Graham, eu não sei! Primeiro foi uma menina de 15 anos! Ela era loira, tinha olhos azuis...

- A perfeita Miss Patricinha.

- Ela é órfã!

- Oh...

- Como eu dizia... Loira de olhos azuis. E muito parecida comigo.

- Quer dizer... o cabelo?

- Quero dizer tudo! Ela era assustadoramente parecida comigo!

- Mas seus olhos são verdes!

- Sim. O que nos me leva à segunda pessoa. Um homem de cabelos castanhos e olhos azuis! Os olhos dele eram iguais aos da garota! É como se o que ela não tem meu, ela tem dele!

- Ok... Isso é estranho.

- Eu sei!

- Você realmente não está brincando, né?

- NÃO! Graham, eu não brincaria com uma coisa dessa! A garota é como uma mistura minha com aquele homem!

- Você fez sexo com alguém 15 anos atrás e não me contou?!?

- EU NÃO FIZ SEXO... Eu não fiz sexo com ninguém!

- Está na seca? Isso é ainda pior!

- GRAHAM!

- Eu estou brincando, Charlie.

- Vai se ferrar!

- Eu até iria, mas já estou todo ferrado.

- Tá. Que seja. Obrigada pela visita.

- Sempre às ordens, detetive – ele disse fazendo a posição de continência.

Ela riu, fazendo-o sorrir e então ele foi embora, deixando-a sozinha.

.     .     .

Charles acordou sorrindo, pois era finalmente sábado e ele poderia descansar. Desdeu até a cozinha, onde encontrou seus pais adotivos – Claire e Jonathan – preparando um maravilhoso café da manhã.

- Bom dia, mãe. Bom dia, pai – Charles disse entrando na cozinha.

- Bom dia, Charles – os adultos responderam em uníssono.

- Alguma novidade? – o garoto perguntou pegando o jornal.

- Duas órfãs brigaram e as autoridades tiveram que intervir – Jonathan disse.

- Pobres garotas... – Claire comentou.

Charles olhou para a foto de uma das garotas e sentiu algo muito estranho. Algo como... uma sensação de já conhecê-la.

- Quem é essa garota? – ele perguntou apontando com o dedo.

- Hum... – o pai dele procurava a informação no jornal – Essa deve ser Alice, a garota que começou com a briga e quebrou o nariz da outra menina.

- Legal! – comentou o garoto – Ela parece ser durona.

- Parece ser problemática! Isso, sim! – Claire disse enquanto mexia os ovos.

- Qual é, mãe! Você nem a conhece!

- E você, por acaso, conhece?

- Não.

- Bom mesmo!

- Mas ela não parece ser má - Charles disse.

- As aparências enganam, Charles. O demônio, por exemplo, ele não é um serzinho vermelho com chifres como todos dizem. Ele é belo! Afinal, ele era um anjo! Lembre-se que nem sempre as coisas belas são confiáveis, filho - falou Jonathan.

- Eu detesto o exemplo que o seu pai deu, mas ele tem razão, Charles. Não podemos confiar na beleza exterior das coisas e pessoas.

- Tá bom.

- Tome seu café da manhã – a mãe disse.

- Sim, mãe.

- Esse é o meu menino que eu amo – ela disse sorrindo para o filho.

.     .     .

Alice estava sofrendo bastante desde que voltou ao orfanato. A dona não a deixou comer ou beber nada e a colocou em um quarto minúsculo isolado, onde o colchão era mais fino que o normal e o travesseiro também. Além disso, o quartinho ficava no último andar, então era mais frio, no entanto, a única coisa que a cruel dona deu à Alice foi uma manta rasgada.

 

No dia seguinte, a garota não pensou duas vezes antes de ligar para a detetive que havia conversado com ela no dia anterior.

Detetive Lockwood estava escrito no pequeno cartão.

Ao conseguir finalmente encontrar o telefone surrado que havia no orfanato, Alice apanhou-o e foi para um canto mais isolado.

- Alô, detetive Lockwood falando

- Detetive! Sou eu, Alice. A garota do orfanato!

- Olá, Alice. Posso ajudá-la com alguma coisa? – perguntou a detetive.

- A senhora pode vir me buscar? Invente qualquer desculpa, mas venha, por favor! Me leva embora daqui... – a garota disse já não conseguindo segurar as lágrimas.

- Claro, Alice. Estou a caminho.

E foi só isso. Depois dessa fala, a garota apenas ouvia os “bips” do telefone.

Não demorou mais de vinte minutos e a detetive já estava na porta do orfanato. Ao vê-la, Alice correu para seus braços e a abraçou, como se ela fosse sua mãe que voltara de viajem há pouco tempo.

- Obrigada, obrigada, obrigada! – a garota dizia em tom baixo, porém muito alegre.

- Não há de quê, Alice. Mas o que houve?

- Me tira daqui, depois eu te explico.

Elas saíram de lá e sentaram lado-a-lado em um degrau.

- Okay... Pode começar.

- Bom... Ontem, depois que eu voltei pra cá, a Sra. Thompson não me deixou comer e nem beber nada! Ela me colocou no quarto de isolamento e me deu apenas uma manta rasgada! Foi terrível...

- Onde fica esse quarto de isolamento? – a detetive quis saber.

- No último andar. Tem uma janela grande e fina para que o ar gelado entre.

- E ela te deu apenas uma manta rasgada?

- Isso...

- Alice, queri... Alice... Precisamos tirar você desse orfanato!

- Isso só vai acontecer quando eu for adotada! O juiz disse!

- Então você vai ser adotada!

- E quem iria querer me adotar?! Eu passei minha vida toda no sistema e ninguém me quis!

- Você vai vir comigo. Pra minha casa! Vai ter um quarto só seu e depois resolvemos essa questão de adoção. Mas eu não vou te largar num orfanato desses.

A garota começou a chorar. Ela não podia crer que, finalmente, sairia do orfanato e iria morar na casa de um adulto. Um adulto que a quis!

Alice nunca se sentiu especial em toda a sua vida. Nunca se sentiu importante ou querida. Ela era apenas uma garotinha perdida, que não importava pra ninguém. E que nunca pensou que algum dia importaria.


Notas Finais


Espero que tenha ficado bom e que vocês tenham gostado.
Byee


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...