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História Everything. - Mérida Hart Jones.


Escrita por: madupimentel_

Notas do Autor


Olá, pessoal! Essa é minha primeira história, os dois primeiros capítulos serão direcionados aos personagens principais, pra vocês conhecerem eles um pouco melhor, espero que gostem desse capítulo sobre a Mérida (Sabrina Carpenter).

Capítulo 1 - Mérida Hart Jones.


Fanfic / Fanfiction Everything. - Mérida Hart Jones.

Mérida Jones. Essa sou eu. Um nome meio estranho e uma pequena obsessão por controle, basicamente é isso que me define.

Moro com a minha mãe Lucinda, ela é uma ótima mãe, me conhece como ninguém, talvez porque sempre fomos só nós duas, desde a partida do meu pai, que também pode ser chamada de "abandono". Meu pai foi embora quando eu era só um bebê, tudo que me restou dele foi uma foto antiga em frente a um carro vermelho e velho. Ele deixou eu e minha mãe sozinhas, no começo foi muito difícil, para nós duas, minha mãe tomou conta de mim por muito tempo, sei que ela fez o que pôde. Ás vezes, eu também tomava conta dela do jeito que eu podia. Nas noites em que ela estava deprimida ou com problemas financeiros, eu estava lá com ela, sempre estávamos lá uma para a outra. 

 

O que mais posso falar de mim? Não sou do tipo que fala sobre mim, talvez fazendo listas, questionários ou até uma apresentação com slides eu fosse melhor nisso. Não tenho certeza sobre muitas coisas, posso ser bem confusa, mas tem uma coisa na minha vida que nunca muda, não importa a fase, algo que foi minha âncora e suporte nos meus dias tristes e meu jeito de comemorar quando estava animada e feliz: música. No meu aniversário de 10 anos, minha mãe comprou pra mim um violão, um que guardo e cuido muito bem, então desde aquele dia, eu me apaixonei pela música. Principalmente quando minha mãe cantava pra mim antes de eu dormir, parecia que naquele momento nada mais existia, mesmo que minha mãe não fosse profissional, nossas almas se conectavam naqueles momentos, e tudo que eu conseguia sentir era amor.

 

Fiz 17 anos no ano passado, fizeram uma festa surpresa pra mim, que realmente foi uma surpresa pra mim, o que deu pra notar pelo fato de eu quase ter tido um pequeno infarto, a sala da minha casa não estava muito cheia, mas pelo menos todos que estavam ali eram pessoas que realmente me amavam, pessoas verdadeiras. Faço aniversário em dezembro, portanto sou de Capricórnio e não sei se isso é relevante. Meus amigos me chamam de Meri, mas eu não tenho muitos deles. Gosto de cores com tons claros, não tenho uma paleta de cores muito abrangente, mas a maioria são de tons pastéis, também gosto de borboletas e de filhotes de gatos, o que é uma pena, pois eu sou alérgica. 

 

Já gostei muito de alguém, mas esse alguém não pode mais estar comigo, por minha culpa. Dois anos atrás namorei um garoto do colegial chamado Nick, ele foi meu melhor amigo e a pessoa mais companheira que já tive como amigo. Nick me pediu para namorar com ele em um dia chuvoso, com flores e seu sorriso natural e tão contagiante e sincero de sempre, e como eu poderia dizer não?

Começamos a namorar, mas em uma noite nós brigamos feio por eu ter dito a ele que não tinha certeza dos meus sentimentos e ele foi embora irritado. Nesse dia, ele saiu com alguns "amigos" e acabou ficando bêbado, até ter a brilhante ideia de voltar pra casa dirigindo e acabou batendo o carro. Nunca vou esquecer da dor de ter perdido meu melhor amigo, e da culpa que eu sinto em meu peito, a cada minuto de cada dia. Se eu não tivesse falando aquelas coisas, nada disso teria acontecido, e nós ainda poderíamos estar tomando chocolate quente num café de esquina em Nova York ou deitados no carpete do meu quarto, enquanto tocávamos e cantávamos juntos. 

Depois da morte do Nick, nada na minha vida parecia igual, mesmo que já se tenha passado dois anos, Nova York não se parece mais com meu o lar, não sentia mais que pertencia a esse lugar. Todos me olhavam quando eu passava no corredor, muitas pessoas me perguntavam como eu estava no velório do Nick, com seus olhares de pena superficiais, pessoas que nunca se importaram comigo ou com ele. Parecia que minha vida tinha parado e congelado em apenas um momento, que seria eterno.

 

Mas agora tudo vai mudar. Fui aceita na Universidade Beverstone, uma boa instituição, apesar de ser longe de Nova York e bem diferente do que eu estou acostumada, pode ser uma boa experiência pra mim e pra minha mãe, já que ela não sai muito de casa pelo mesmo motivo de sempre: trabalho. Minha mãe é uma boa advogada, ela já tentou ser escritora também, o que infelizmente não deu certo. Lembro da minha mãe ficar noites em claro tentando aprimorar sua escrita, e de não ter seu livro publicado. Foi uma época difícil. 

Finalmente nós duas vamos nos mudar e ter nosso tão merecido recomeço, numa boa faculdade e num bom emprego, em um lugar que não me faça lembrar do Nick em todos os lugaers, com novas oportunidades batendo em nossa porta. Fiz tantos planos para a minha nova vida, como ser destaque na faculdade, pra ter um emprego muito bom, suficiente pra fazer minha mãe não precisar trabalhar com advocacia, algo que ela não ama. Como fazer mais aulas de música, participar de apresentações e debates da faculdade. Talvez fazer amigos de verdade nessa nova cidade, mas é claro que eu não seria idiota o bastante pra me apaixonar. 

 

 


Notas Finais


Bom pessoal, esse capítulo foi uma apresentação, vamos encarar como a iniciação de uma jornada pessoal pra nossa personagem Meri. Inclusive, o que acharam dela?
.
O próximo capitulo será sobre nosso segundo personagem principal, Alex. Será que vocês vão gostar dele?
Comentem o que acharam! Até o próximo capitulo, que será postado em breve. <3


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