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História Everything Changes in a Snap of Fingers - Glass room (sala de vidro)


Escrita por: sophiaviena

Capítulo 4 - Glass room (sala de vidro)


Depois de um tempo eu já não odiava mais aquela empresa, aliás eles me aceitaram como secretaria sem nem mesmo nunca ter trabalhado. Só que eu sempre fui de enjoar rápido das cosias, e bom, aquele lugar começava a despertar isso dentro de mim. Eu sempre andava pra lá e pra cá, atendia telefone, tinha que ver aquelas mulheres me olhando torto e claro “aturar” um chefe que sempre chegava às 10:00 e nunca olhava na minha cara.

-Ei, você.-o tal do "braço direito do Justin" me chamava- Você mora (colocar algum lugar pobre do Canadá)?

-Sim, porque?-ele iria me demitir só por isso?

-Justin mandou você ir pra sala dele agora.-ele disse entrando logo depois em sua sala.

Sala do Justin, ok, mas qual era a sala dele? Como não sabia e ninguém daquele lugar falava comigo, tirado a Beth que era uma senhora de 53 anos que parecia ter me adotado como filha que era faxineira a anos do Justin e pelo visto do pai dele também, e como ela tinha faltado eu tive que entrar na sala do tal de Ryan.

-Licença.-disse batendo na porta e fazendo o mesmo continuar me ignorando.

-O que você quer? Justin está te esperando e ele bem não gosta de esperar...-assim que ele virou e me olhou de cima a baixo vi um sorrisinho formar no canto da sua boca.

-Eu não sei qual a sala dele, não conheço essa empresa muito bem.-disse com medo do fora que eu iria levar.

-Eu posso mostrar tudo que você quiser.-ele disse se levantando da cadeira e me levando até o último andar.

Algo me dizia que esse "mostro tudo que você quiser" não soava muito bem, porém preferi ignorar, afinal tinha tantas mulheres bonitas ali imagina fora daquele lugar, no mundo deles. O último andar tinha apenas uma secretaria bem bonita e gostosa, e no final do corredor tinha uma sala gigantesca de vidro que dava para ver o Justin lá dentro. A secretaria não foi bem com a minha cara, já com o Ryan só faltou ela mostrar os peitos, e então eu consegui entender o porque dela estar ali.

-Aqui está a garota que você mandou chamar.-ele disse e Justin continuou de costas, garoto mal educado.

-Tá, pode ir.-ele disse sem ao menos virar.

-Você quer saber alguma coisa Cabbagetown?-perguntei andando até sua mesa

-Aqui quem faz as perguntas sou eu. Então amanhã você vai comigo até lá, preciso achar a casa da Beth.-ele disse mexendo no celular me ignorando por completo.

-Eu estou cheia de trabalho.-eu disse percebendo que estava sendo grossa, até que não seria tão mal com ele- É... quer dizer, não pode chamar outra pessoa?

-Amanhã às 8:00, Ryan vai te avisar quando eu chegar. Agora pode ir.-eu apenas assenti pensando que ele iria ver e sai da sala.

1, 2, 3, 4, 5, não se estressa! Você precisa desse emprego pra pagar a faculdade de direito. O resto do dia eu passei fazendo o que sempre fazia, só que com muita má vontade já que aquele cara tinha tirado toda minha paciência com aquela arrogância. Quando estava voltando pra casa, comecei a reparar que eu amava Toronto, porque me lembrava de Nova Iorque e todas aquelas luzes e agitação. Eu passei praticamente metade da noite acordada pensando na roupa, se eu acharia a casa da Beth, porque pelo o que me lembre ela mora a alguns km da minha casa e eu não conhecia muito bem aquele bairro, quando eu acordei me assustei com o que eu vi no espelho, eu parecia um panda com aquela olheira gigantesca! Fiz minha higiene, passei um pouco de maquiagem e coloquei minha calça preta, com uma blusa branca, um casaco de couro e minha bota, acho que não precisava ir com a roupa do trabalho, assim espero. Peguei o ônibus as 7:00 pra conseguir chegar lá umas meia hora antes daquele troglodita. Tudo bem, eu não sou paranoica com horário, porém já eram 9:00 e nada de carro do Justin e todos naquele maldito escritório me olhavam como se eu fosse uma alienígena.

-Agora você acha que ele já chegou?-essa já era a terceira vez que eu entrava na sala do Ryan e fazia a mesma pergunta.

-Você tá nervosa ou tem algum problema com horário?-ele segurava o riso.

-Não. É só que ele marcou 8:00 e já são quase 9:15.-eu já estava impaciente.

-Só relaxa, senta aí que daqui a pouco ele chega.-ele disse rindo e virando para o computador.

-Você já disse isso...-disse enquanto olhava para meu pé.

Será que poderia matar meu chefe? Porque eu já estava cogitando essa possibilidade, eu já tinha feito tudo no meu celular e nada daquele cara! O Ryan parecia que nem sabia que eu estava ali e eu também queria matá-lo por isso, o que custava ligar pra ele?

-Ryan...ele pelo menos já tá vindo?-eu disse com receio e recebi apenas uma olhada de tédio- Tudo bem, já entendi.

10:05 eu já estava saindo da sala para ir no banheiro quando o Ryan me chamou e disse que ele tinha chegado, e a única coisa que eu pensei era na forma que eu iria avançar no Ryan e matar o Justin. Quando desci para o hall do prédio eu apenas o encontrei com uma Ferrari estacionada em frente ao prédio.

-Acho que me atrasei um pouco.-ele disse quando levantou o rosto assim que eu entrei no carro.

-Você marcou 8:00 e chegou 10:15.-disse me virando pra ele e encontrando um lindo par de olhos castanhos claros e um sorriso que fez meu coração ir na Lua.

-Acho que você não escutou direito, Hailey.-ele ligou o carro e virou novamente para mim e molhou os lábios.

P.O.V Justin

Eu fiquei cuidando da empresa desde quando meu pai falou que eu cuidaria dos negócios, pois ele tinha se cansado daquela vida, eu também tinha só que era dali que eu tinha toda minha vida de luxo que eu não iria largar. O mundo dos negócios sempre foi meu forte, sempre tive boa laia, conseguia fechar ótimos contratos e acabar com empresas que estavam acima da minha, falando assim até parece que já tenho anos de experiência, porém ser um deus grego e ser um Bieber ajuda bastante. Uma das únicas pessoas que eu confiava naquela empresa além do Ryan era a Beth, porque ela trabalhou com meu pai e cuidou durante uma boa parte de mim quando eu ficava na empresa, por isso eu precisava da ajuda dela para descobrir quem era Robert Dallas, pois ela era a única pessoa que poderia me ajudar a derruba-lo ainda mais depois do que ele tinha feito com meu pai. O único problema era que eu não sabia chegar onde a Beth morava, minha sorte é que uma das secretarias sabia e por isso lá estava eu as 10:00 em frente ao prédio a esperando, porém quando aquela garota que aparentava uns 19 anos sentou no banco de carona e não deixou de me retrucar mesmo eu sendo quem sou, passou pela minha cabeça que ela não era a minha secretária, e eu precisava revisar melhor isso já que ela tinha que estar no meu andar e eu iria resolver isso.

-Porque trabalha pra mim? Você poderia ser mais uma daquelas modelos do Victoria Secrets- disse enquanto ligava o rádio em Travis Scott.

-Não tive a mesma sorte.-ela disse olhando a paisagem.

-Sincera, gostei disso.-soltei uma risada pelo nariz- Você sabe me guiar por aqui né?

-Você tem uma GPS, porque precisa da minha ajuda?-ela me olhava confusa.

-Se eu quisesse usar o GPS eu usaria, porém eu quero que VOCÊ me leve até lá, então já pode começar.-eu disse me estressando já com essa afiadinha.

-E se EU te disser que não sei chegar lá.-ela virou seu corpo para minha direção e pude reparar no seu peito que quase aparecia na blusa que estava de lado, porém ela reparou e ajeitou na mesma hora se virando de frente.

-Pera, como assim você não sabe chegar lá? Você não mora lá?-eu sempre me perdia com peitos.

-Eu morar não quer dizer que eu vá achar a casa dela, até porque eu sou nova naquele bairro...-ela parecia nervosa.

-PORQUE VOCÊ NÃO ME AVISOU?-eu disse socando o volante- Estou perdendo meu tempo com você, vou voltar pra merda daquele prédio e encontrar alguém que seja bom suficiente pra me levar até lá.

-Ei!-ela parecia ofendida- Não grita comigo, porque você não tem esse direito! Eu te levo até lá, perguntamos pra alguém quando estivermos perto.

-Que seja.-segui caminho enquanto ela dizia o que fazer.

Levamos uma meia hora até chegar no bairro onde a Hailey morava e digamos que era bem diferente do meu e que todos olhavam para o meu carro. Eu odiava ficar parando pra pedir informação na rua, porém a Hailey queria ter certeza de que não estávamos perdidos, juro que se eu pudesse estrangulava essa garota. A casa da Beth era uma das melhores naquela vizinhança e fiquei feliz por ela, porém aquele lugar ele bem triste em relação ao que eu morava.

-Boa tarde, a Beth está?-a Hailey dizia para um garoto que parecia ter uns 12 anos.

-O que você quer com ela?-ele dizia desconfiado e com a porta ainda trancada.

-Eu sou uma amiga dela, e bem ele é o chefe.-ela parecia meio desconfortável então interferi.

-Chame a Beth e fale que é o Justin, ela vai saber quem é.-o garoto apenas assentiu e saiu logo em seguida.

-Como você consegue as coisas tão fácil?

-Apenas seja eu.-ela virou os olhos logo em seguida e eu me segurei para não rir.

Logo depois o garoto nos mandou entrar e sentamos na sala já que ela logo viria, eu reparei no lugar e eu nunca tinha visto um cômodo tão pequeno quanto aquele e me senti estranho. A Hailey parecia confortável enquanto evitava ao máximo possível não encostar e manter contato visual comigo, porém eu gostava de a deixar sem graça e então assim que a Beth estava descendo da escada encostei em seu braço e a vi se assustar.

-Justin!-a Beth me deu um abraço tão apertado que até perdi o ar e logo em seguida fez o mesmo com Hailey- O que traz vocês dois aqui juntos?

-Ele me obrigou a vir aqui, ele não sabia chegar e simplesmente me fez vir mesmo eu não sabendo chegar.-ela disse me olhando com um sorriso falso no rosto.

-Na verdade ela omitiu a parte de que não sabia chegar aqui.-a vi revirando os olhos logo em seguida-Enfim, eu preciso tratar de um assunto sério com você Beth, a sós.-disse me sentando e olhando logo em seguida para a Hailey que ficou indignada.

Não fazia ideia da onde estava a Hailey e muito menos aquele garoto, só que isso não era de importância naquele momento, então resolvi continuar o assunto.

-Você trabalhou para o Robert Dallas antes de trabalhar para meu pai né?-disse sério.

-Trabalhei uns 5 anos pra ele e sua família, porque?-ela parecia nervosa em falar sobre o assunto.

-É que você sabe de tudo Beth e eu preciso da sua ajuda para acabar com ele, e ter tudo que meu pai tinha de volta.

-Olha Justin, eu considero muito você e seu pai, porém seria muito arriscado pra mim...-ela disse séria.

-Eu sei disso, por isso vou te afastar por um tempo do emprego só que claro você continuaria ganhando. Preciso muito disso!-eu disse pegando em sua mão.

-Só não quero que nada aconteça ao meu neto, ele não tem nada com essa história.-ela apertou minha mão como se comprometesse a me ajudar.

Beth nos fez comer alguns de seus biscoitos e confesso que estava com saudade deles. Hailey era todo sorrisos com Beth que me intrigou o porque dela ser tão grossa comigo e eu iria descobrir. Assim que entramos no carro ela voltou a ser a mesma pessoa de antes.

-Porque com ela você é uma pessoa e comigo outra?-eu disse olhando fixamente para estrada, mas pude ver seu olhar de confusa.

-Talvez porque você seja meu chefe e tenha me deixado plantada durante 2 horas, sem contar pelo fato de ter gritado comigo do nada.-eu gostava de sua sinceridade.

-Já te falaram que você é sincera demais?-pude ver um sorriso em seu rosto e ela concordar- Enfim, desculpe-me por ter gritado, agora acho que não estamos em horário de trabalho para você me tratar como tal, além do mais você trabalha pra mim e eu nem ao menos te conhecia.

-Certo...-ela disse se ajeitando- Meu nome é Hailey, tenho 19 anos e acho que já trabalho pra você faz uns 2 meses, e sou de Atlanta.-ela esticava a mão pra mim com um sorriso encantador no rosto- Ah desculpa, você tá dirigindo.-ela riu de si mesma o que me fez rir também.

-Meu nome você já sabe, tenho 22 anos e sou de (nome do lugar que JB mora).-percebi que ela me olhava atentamente-Não sou tão grosso assim, não nas horas vagas.

-Na verdade, eu nunca entendi o porque de você sempre chegar no trabalho e nem ao menos falar com as pessoas, sem contar que eu nem sabia onde era sua sala e nem quem era você.-ela dizia com tanta naturalidade que não encarei como crítica.

-Muitos ali me acham muito novo para estar no cargo que estou, então eu simplesmente os trato apenas como trabalhadores.-eu disse olhando em seus olhos enquanto o sinal estava fechado.

-Justin, ninguém pode te tirar do seu cargo.-ela disse colocando a mão no meu ombro e sorrindo, como se aquilo fosse a salvação para tudo.

-Você que pensa Hailey, você que pensa.-disse entrando no drive tour do Mc Donald's- Você vai querer?

-Mais é claro, toma aqui o dinheiro.-ela disse abrindo a bolsa.

-O que você tá fazendo?

-Pagando ué, o que você acha que é?-ela riu como se eu estivesse falando outra língua.

-Aqui quem paga sou eu, na próxima você paga.-pisquei pra ela que não falou mais nada até acabarmos de comer.

Nunca tinha sido tão legal com pessoas que eu conhecia de primeira ainda mais com uma garota, porém a Hailey me parecia verdadeira e não era do tipo que se aproveitava de uma oportunidade para subir de cargo ou ter uma noite comigo. Foi estranho quando não falamos mais nada até ela quebrar o clima que estava.

-Você acha que seria ruim eu ir trabalhar com essa roupa?-ela olhava para si mesma.

-Ã? Porque seria ruim?-eu não entendia essa garota.

-Não estou igual aos outros e bem, acabei de sair com você tenho certeza que serei assunto no horário de almoço.-ela disse virando os olhos.

-Vai dizer que você não gostaria que eles falassem de você comigo?-eu sorri e ela ficou séria.

-Não sou quem você pensa que sou, a última coisa que eu quero é ser mais uma relacionada com seu nome.-ela parecia desconfortável.

-Muitas achariam isso maravilhoso.-eu disse piscando pra ela e desligando o carro assim que chegamos na empresa.

 


Notas Finais


E ai gente, gostaram?? Fico muito feliz e animada ao ver vocês comentando! Obrigada <3 xoxo


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