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História Everything Has Changed - A festa


Escrita por: DrewDeeh

Capítulo 32 - A festa


Fanfic / Fanfiction Everything Has Changed - A festa

O dia seria bastante agitado, além do assalto coletivo, Samuel tinha me avisado de uma grande festa na casa do Diego, exatamente o que eu precisava. Além de tudo isso, Samuel tinha resolvido que seria o dia perfeito para nos mudarmos para a casa nova, que era uma enorme mansão moderna toda de vidro.  

—Esse vai ser o nosso quarto. — Samuel falou abrindo a porta e entrando na frente, parei no batente da porta e o olhei confusa.  

—Nosso? Já vamos dormir juntos? — perguntei o olhando e ele concordou com a cabeça.  

—Logo iremos nos casar, então porque não começar a vida de casados? Já estamos juntos mesmo.  

—Estamos? — perguntei e ele revirou os olhos entrando no corredor. — Desculpa, você não me avisou de nada disso. Antes da invasão estávamos assim e eu tinha um quarto separado do seu.  

—Eu sei, mas achei melhor adiantar isso. Suas coisas já estão no closet, são dois closets. — ele parou no meio do corredor e empurrou a porta. — esse é o seu aquele é o meu. A porta no final é nosso quarto e o banheiro é ali. — ele voltou a andar me mostrando onde ficava o banheiro.  

—Ótimo, uma casa maravilhosa. — disse sorrindo para ele.  

—Vamos te cadastra e depois inauguramos o quarto. — Samuel me abraçou e começou a me beijar. — Trouxe uma das boas. — ele murmurou beijando meu pescoço. — Vamos logo, antes que eu faça agora.  

 Saímos do quarto indo para um tipo de super central, onde tinha câmeras e um enorme computador, Samuel cadastrou minha digital, voz e orbita ocular, aparentemente e casa era toda tecnológica. O que me fez querer copiar a segurança da casa. Após isso, voltamos para o quarto onde usei novamente cocaína para transar com ele.  

[...] 

Com Justin sabendo do plano ele ficou encarregado de resolver o que faltasse com Shay, assim pegando algumas coisas que precisaríamos para levar até a casa do Diego.  

Me olhava no espelho do meu closet. O horário da festa estava próximo e eu já estava pronta, com um lindo vestido preto que tinha um decote em coração com uma alça que passava da lateral esquerda até a lateral direita, pelo meu pescoço, tinha abertas no meu quadril, com o tecido preso no meio das aberturas deixando o tecido franzido, além de uma fenda que começava no meio da minha coxa. Nos pés eu estava um salto fechado alto vermelho.  

—Está linda! — Justin falou entrando no closet.  

—O que faz aqui? — perguntei me virando para ele. — Sabe o que pode acontecer.  

—Samuel pediu para eu te levar, ele já foi. — assenti e me olhei novamente no espelho.  

—Vamos lá, estou pronta. — me virei para ele e sorri minimamente, estava nervosa. Justin vestia um terno tradicional preto, com a gravata e a calça combinando.  

Passei na frente dele com minha pequena bolsa brilhante e sai do quarto. Segurei firme a bolsa tentando não deixar minhas mãos tremerem. Desci as escadas indo na direção da saída, mas Justin me parou ao tocar minhas costas, virei lentamente meu rosto na sua direção.  

—O carro está na garagem. — ele disse calmamente e então tirou sua mão das minhas costas, soltei o ar lentamente e segui ele até a garagem que agora ficava no subsolo.  

Justin pegou a chave no painel e seguiu até a ranger rover. Entrei no veículo logo depois dele. Coloquei o cinto e fechei minhas mãos tremulas, Justin olhou de canto para meu gesto e deu partida no carro. Quando estávamos fora da propriedade de Samuel, ele colocou sua mão sobe a minha.  

—Vai dar certo, você precisa manter a calma. — olhei para ele e respirei fundo.  

—Eu sei, é tão arriscado. Tem tanta gente lá. Os seguranças e tudo mais. É tanta coisa. — falei nervosa, não consegui fazer uma frase completa.  

—Como você aguentou o dia? Samuel iria perceber esse seu jeito. — desviei meu olhar dele e olhei pela janela. — Você não fez isso! Droga, Aria! — Justin bateu no volante e eu o olhei pelo reflexo do vidro. — Você fez? — ele me olhou e eu virei meu rosto.  

—Fiz. — disse baixo, ele voltou sua atenção para a estrada.  

—Então, não está só nervosa, está com falta de cocaína no sistema. Eu não acredito que você fez isso de novo.  

—Nem eu. Juro que vou parar. — ele me olhou sem esperança alguma.  

—Já é a decima vez que você jura que vai parar ou promete. Já não acredito mais em você.  

—Sério? — perguntei puxando seu braço. — Não! Você tem que acreditar em mim.  

—Não! Você já foi longe demais. Está se tornando uma viciada. 

—Não estou! — gritei fazendo ele me olhar com desdém, fechei meus olhos e me ajeitei no banco. — Eu não estou. — disse calmamente. 

—Sim, esta. Só você não quer ver.  

—Hoje foi um dia cheio e estressante. O Samuel fica mais interessante quando estou drogada.  

—Estou de saco cheio disso, Aria. Você parece uma criança. Quando você voltar a ser aquela menina decidida, volto a falar com você.  

—Não pode fazer isso. O que vai ser de mim?   

—Não sei. Provavelmente uma drogada, que vai estragar tudo contando para o Samuel por estar sobe o efeito da droga.  

—Eu não vou contar para ele. Que saco! — cruzei os braços virando meu rosto para não olha-lo ou para ele não ver que eu estava chorando.  

Ficamos o resto do caminho em silencio, Diego não morava em Atlanta, sua casa ficava a quase 1 hora da cidade. Ao chegarmos tinha uma enorme fila no portão da mansão. Levou mais 20 minutos até passarmos pelo portão, Justin desceu do veículo entregando a chave para o manobrista. Desci sem esperar ele abrir a porta e ajeitei meu vestido. Torci para minha maquiagem não estar borrada. 

Recuperei minha postura e subi as escadas sem esperar por Justin, alguns casais também subiam e esperei minha vez para conseguir passar pela enorme porta preta de vidro.  

Adentrei o local, que era deslumbrante, logo na entrada tinha um enorme lustre. Na minha frente tinha uma moça recebendo casacos, a direita ficava um salão e a esquerda o bar. Caminhei pela direita indo para a festa. Não conhecia metade daquelas pessoas, mas vi minha família e me juntei a eles.  

—Quanto tempo! — Theo falou me abraçando retribui de imediato e sorri me afastando dele.  

—Como você está? — perguntei o olhando enquanto segurava seus ombros.  

—Bem e você? — Theo puxou minha mão e olhou a aliança que eu usava. — Que feio! 

—Você acha? — uma mão tocou meu ombro e eu olhei para minha tia.  

—Como está? Soube da invasão. — Dorethy perguntou e eu apenas sorri.  

—Não foi nada demais. Eles melhoraram a segurança. Vocês sabem o motivo dessa festa? — perguntei e eles negaram.  

—Seu pai disse que eles querem reconhecer terreno, acho que deve ser sobre a invasão. — revirei os olhos.  

—Já volto. — falei para eles e me afastei dali indo até Samuel. — Você me deixou. — disse parada atrás dele, que pediu licença me levando para longe dali.  

—Precisei vim ajudar meu pai, você está aqui, então o que importa? — arqueei a sobrancelha surpresa com suas palavras.  

—Você é tão bipolar. Tudo bem. Preciso fazer algo nesse teatro idiota? — perguntei me afastando dele, o mesmo olhou meu vestido.  

—Teatro idiota? Não é um teatro. — desviei meu olhar dele sem paciência. 

—Você não respondeu minha pergunta. — disse colocando as mãos na cintura e voltando a olha-lo.  

—O que você tem? — ele perguntou confuso. — Parece estressada? — então abriu um sorriso malicioso. — Quer subir?  

—Não, quero saber o que eu tenho que fazer nessa festa.  

—Nada. Não é nossa a festa. É apenas uma estratégia. — falou com tedio. — Agora, o que você tem?  

—Não tenho nada, você que começou. — virei meu corpo voltando para perto da minha família.  

—Quais os planos? — Dorethy perguntou se virando para mim, sorri para ela.  

—Que plano? Não tem plano. — disse e ela riu.  

—Não. Você não é assim. O que está aprontando? — balancei a cabeça negando.  

—Tia, aproveita a festa. — disse e toquei seu ombro me afastando. Dei uma volta pelo local, para ser mais exata por toda a propriedade e então voltei para o salão, vem ele ainda mais lotado.  

Andei para o bar pegando um drink qualquer.  

—Tudo nos lugares. — Justin falou parando do meu lado.  

—Quanto tempo? — questionei sem olha-lo.  

—Uma hora mais ou menos. — assenti.  

—Você vai mesmo desistir? — perguntei virando meu rosto para ele que não esboçou reação, apenas continuou me olhando.  

—Eu não sei. Você anda muito instável. Não gosto disso. — engoli a seco e me afastei do balcão. 

—Entendo. — disse baixo e segui para o salão.  

Acabei por cumprimentar algumas pessoas ali, cada minuto eu ficava mais nervosa, minhas mãos suavam frio. Para minha sorte era uma festa sem telefones, ou eu estaria todo o tempo falando com a Shay.  

—No que pensa tanto? — Theo perguntou e eu sorri para ele.  

—Em como tudo mudou, daqui a pouco fazemos 18 anos. Eu terminei o colégio, você está terminando. O que vem depois? — o olhei e ele deu de ombros. 

—Uma hora vamos saber. Temos que aproveitar primeiro. Você tem que sobreviver até completar 18 para passar para essa fase depois. 

—Você já sabe qual faculdade vai fazer?  

—Pensei em seguir os passos da mamãe, mas não sei se medicina é para mim. Acho que está na hora. — ele falou olhando seu relógio. — Melhor achar seu noivo. — o olhei confusa, mas Theo saiu antes que eu perguntasse. Olhei pelo salão a procura de Samuel, encontrando apenas Justin sinalizando que estava na hora. Levantei minhas mãos mostrando que não sabia onde ele estava e ele apontou para o andar de cima.  

Passei apressada pelo povo indo para as enormes escadarias, subi rápido e comecei a procura-lo, encontrando o mesmo em um banheiro.  

—Ei! O que faz aqui? — ele questionou alto e assustado, guardou seu pinto dentro da calça e se virou para mim.  

—Estava atrás de você. — falei entrando no banheiro e sorrindo maliciosa para ele.  

—Agora você resolveu voltar ao normal? Não tenho tempo para isso. — Samuel lavou a mão e eu abri um enorme sorriso malicioso.  

Puxei a alça do meu vestido e desci o zíper fazendo o tecido cair no chão.  

—Tem certeza? — perguntei colocando minhas mãos na cintura, eu usava uma linda lingerie preta de renda. Seus olhos correram pelo meu corpo e pude ver o desejo crescer no seu olhar.  

—Eu tenho tempo. — ele disse tirando a calça juntamente com o sapato, sorri mais largo ainda e desejei ter um pouco de cocaína nesse momento, mas não tinha e teria que ser sóbria mesmo.  

[..] 

Coloquei a alça do vestido no lugar e Samuel colocava seu cinto.  

—Isso foi muito bom. — Samuel disse indo beijar meu pescoço, ele sorriu e eu fiz o mesmo.  

—Foi mesmo. Acha que sentiram nossa falta? — perguntei me virando para ele e passando meu braço pelo seu pescoço, ele sorriu e juntou nossos lábios.  

—Você me deixa louco, que tal mais uma vez? — suas mãos desceram até minha bunda.  

—Melhor não. Acho que seu pai não vai gostar. — ele bufou e se afastou.  

—Você tem razão. Vamos lá. — sorri para ele que se afastou e abriu a porta. Saímos do banheiro e eu vi Justin no canto.  

—Eu já vou. — disse soltando a mão dele, que franziu o cenho. — Não estou com a calcinha. — murmurei no ouvido dele, que assentiu soltando minha mão. Ele desceu as escadas e eu voltei correndo para o banheiro. Após 5 segundos Justin entrou no banheiro.  

—Então? Acho que conseguiu distrair ele. — Justin falou atrás de mim, trancou a porta e eu respirei fundo apoiando minhas mãos na pia.  

—Eu não aguento mais isso, Justin. Eu me sinto um nojo só de estar transando com ele. — murmurei com medo de ter alguém atrás da porta, ele veio para o meu lado e se encostou na pia me olhando.  

—Você que escolheu fazer isso, poderia ainda odiar ele.  

—Eu escolhi viver, Justin. Tanta coisa pode dar errado em todos os meus planos.  

—Eu sei, eu disse que iria te ajudar. Não tem necessidade algum de você estar fazendo isso. — suspirei e me virei para ele.  

—Você não entende. Eu não sei se vamos conseguir continuar juntos desse jeito.  

—Você que não entende. Tem que parar de se envolver com ele, você vai acabar se apaixonando por ele.  

—Não vou, cada vez que ele me toca eu sinto nojo, quero morrer. Por isso o uso da cocaína direto. Eu... Eu cansei de brigar todos os dias sobre isso. Acho que foi um erro. — falei e abri a porta do banheiro. Sai dali rapidamente voltando para a festa.  

Então, lembrei do assalto coletivo, a festa parecia estar do mesmo jeito, todas as pessoas, seguranças, até Diego e sua família pareciam tranquilos. Samuel me chamou e eu me aproximei dele com um sorriso.  

—Deveríamos aproveitar o momento para oficializar o noivado. — Samuel falou passando sua mão pela minha cintura, seu pai olhou atentamente o ato e olhou para o filho.  

—Claro.  — ele usou sua taça e o anel em seu dedo para fazer o barulho. — Gostaria da atenção de todos. — Diego estou alguns segundos antes de voltar a falar. — Queria agradecer a presença de todos e espero que estejam se divertindo. Já tem um tempo que não fazemos essas festas, mas agora temos algo para celebrar. Meu filho, Samuel, está noivo da deslumbre, Aria Petrova. Em alguns meses teremos um lindo casamento e eu conto com a presença de todos, logo receberam os convites. Um brinde a esse maravilhoso casal! — ele levantou a taça e assim todos o seguiram. Sorri um pouco envergonhada por ser o centro das atenções e Samuel me apertou ao seu lado, o olhei e o mesmo selou nossos lábios.  


Notas Finais




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