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História Exagerado - Pobre Não Casa, Se Junta


Escrita por: Jeinny

Notas do Autor


Olá, meus xavosos! Como vocês estão? Espero que estejam bem!


Quanto tempo, não é mesmo? Eu estava morrendo de saudade de vocês! Mas, eai? Deu tempo para sentirem saudades ou nem?!


Eu escrevi essa one shot há tanto tempo que nem sei (a bichinha tava esquecida no churrasco). Na época, eu estava viciada na música "Exagerado - Cazuza", e nossa! Isso faz realmente muito tempo!

Só não postei antes por motivos, que eu não tinha betado ela ainda e também não estava conseguindo fazer uma capa para o capítulo. No final das contas... criei coragem e acabei conseguindo betar (malemá) e também fiz as capinhas!

(tô feliz por estar conseguindo fazer capinhas bonitinhas, quer dizer, mais ou menos). (^-^)


Música da História: https://youtu.be/KmVmoHg9zuU


Mas chega de enrolar vocês... simbora?


~ Boa Leitura! <3

Capítulo 1 - Pobre Não Casa, Se Junta


Fanfic / Fanfiction Exagerado - Pobre Não Casa, Se Junta


Era sábado, uma noite comum, porém com um diferencial importante, era o início do cruel e maçante inverno coreano, uma época não tão amistosa e querida. O relógio da escrivaninha, ao lado da cama de casal na espaçosa suíte, marcava exatamente 7:30 da noite, o cômodo era preenchido pela voz melodiosa e belíssima de Park Chanyeol, o rapaz de fios cacheados havia naquela noite desatado à cantar.


Não era nada incomum para os vizinhos dos apartamentos ao lado, ouvirem a voz rouquinha e sensual do Park cantando diariamente e com eloquência, na verdade os moradores ao lado, podiam afirmar que os proprietários daquele apartamento, eram bem barulhentos e inquietos quando queriam. Fazia pouco tempo que conseguiram com suor e lágrimas, financiar o apartamento aconchegante, naquele bairro bonitinho e seguro, estavam felizes por mais que as dificuldades de se acostumarem à nova rotina e vida ainda estivessem lá, para lhes puxarem os pés.


Quando passou pela saída do banheiro no quarto, sorriu e encostou-se no batente de madeira da porta, e pôs-se a observar aquele ser tão belo e majestoso, em sua mais sincera opinião. O rapaz de fios castanhos cacheados, estava sentado numa cadeira estofada de frente para a escrivaninha espaçosa que possuía no cômodo, o móvel era revestido por diversos papéis inutilizados e alguns amassados, canetas e lápis coloridos, livros didáticos e diversas pastas em tons pastéis, e junto um notebook de última geração aberto em algumas partituras. Onde o Park estava completamente absorto, enquanto cantava alguma música qualquer distraído, os cachos rebeldes estavam perfeitamente alinhados, cobrindo parcialmente uma boa parte de sua testa e quase incomodando os olhos grandinhos, já havia passado da hora de apará-los, o corpo magro e esguio era coberto por um pijama de seda, que era quase azul.


O garoto estava tão concentrado em seus afazeres, provavelmente da faculdade, que ao menos havia notado sua presença no quarto, Jongin passou vagarosamente a secar seus fios castanhos úmidos com a toalha pequena que se encontrava jogada em seus ombros largos, era realmente uma cena única e privilegiada sua, sair de um banho revigorante, após um dia exaustivo de trabalho e aulas teóricas estressantes, e ser recebido por aquele timbre único e perfeito, e por aquela pessoa tão preciosa e magnífica. Parou para prestar atenção na letra da música interpretada por aquele anjo e sorriu, já fazia algum tempo em que Chanyeol estava fissurado por aquele som.


- Amor da minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos, foram traçados na maternidade... - O Park cantarolava com extrema afinação e técnica vocal, seus dedos bonitos batucavam de forma ritmada a melodia da canção, conforme ia cantando. 


Quando terminou de secar a umidade de suas madeixas lisas, jogou a toalha em cima da espaçosa cama, foi até o guarda-roupa do recinto, abrindo a porta de sua parte no armário e apanhando a primeira cueca e pijama que viu, estava com pressa de se vestir logo e poder se jogar na cama macia e tão convidativa que lhe atraía. O som de seus passos chamaram atenção do mais alto, esse que virou a cabeça em busca do Kim, os dedos pararam com o batuque na madeira oca da escrivaninha e seus olhos puxados foram imediatamente vidrados pelo moreno bonito.


- Paixão cruel, desenfreada... te trago mil rosas roubadas, pra desculpar minhas mentiras, minhas mancadas... - Chanyeol prosseguiu com sua cantoria afinada, porém agora sua impecável voz não tinha mais tanta firmeza, o tom que sua boca recitava as palavras era oscilante. Seus olhos estavam fincados na pele morena bonita do namorado, Jongin tinha apenas uma toalha grande enrolada na cintura, escondendo seu quadril e metade das longas pernas definidas, os braços torneados e o abdômen estavam expostos e respingados por algumas gotinhas de água impertinentes pelo recente banho, o corpo com músculos ressaltados e definidos pela corriqueira e semanal academia, com os treinos pesados e rigorosos atiçava a total atenção do maior, seu namorado era o homem mais bonito do mundo. - Exagerado, jogado ao seus pés, eu sou mesmo exagerado, adoro um amor inventado...


O moreno se virou para que pudesse ver melhor o Park, sorrindo largo ao notar a oscilação na voz melodiosa e o olhar vacilante do mesmo sob seu belo corpo, não sabia se aquele trecho da música havia sido cantado para si, mas sorriu como se tivesse. Os olhinhos negros do mais velho brilharavam ao analisar com deslumbre e paixão seu corpo escultural, e apenas para provocá-lo, levou as mãos grandes que eram ocupadas pela muda de roupa, que estava prestes à vestir e as depositou no cós da toalha, se livrando sem pretensão da mesma, jogou à peça que antes adornava seu corpo em cima da cama de casal. Os olhos grandinhos do cacheado dobraram de tamanho e se mantiveram presos sob o sexo mole do Kim, analisando por alguns longos minutos a extensão do falo repleto de veias bem talhadas, até descer para a glande que possuía uma leve coloração avermelhada, era bonito e muito, mais muuuito apetitoso na opinião de Chanyeol, seu corpo se arrepiava com leves tremores só de ter aquela visão tão linda e erótica em sua frente, Kim Jongin era oficialmente o homem mais bonito e sensual que já tinha visto, se sentia muito sortudo por tê-lo como seu namorado. Todo aquele ser era um conjunto muito bem orquestrado e perfeito, uma obra surreal, desde os fios grossos de cabelos castanhos até os dedos dos pés.


- Gosta do que vê, amor? - O Kim perguntou com rouquidão e com o tom cafajeste que sempre usava para provocar o belo namorado, Chanyeol ao ouvir a voz rouca do amado ressoar até seus ouvidos, desviou o olhar tímido e sentiu as bochechas corarem, ele já havia visto aquele corpo nú uma centena de vezes, mas sempre parecia a primeira. - Não quer repensar naquela sua decisão... sabe, foi muito impensado, talvez seja melhor acabar logo com isso...


- Eu nunca mais vou respirar, se você não me notar... eu posso até morrer de fome, se você não me amar... - O cacheado decidiu que por hora era melhor ignorar Jongin, e continuou com a canção chiclete que lhe perturbava há algumas semanas.


- Ah, qual é, Yeol? Você já está passando dos limites... quer dizer, essa situação já está passando dos limites. Não pode continuar assim... - O moreno replicou com o tom suplicante, começando a se vestir com as roupas de tecido leve, estava um pouco frio para continuar desnudo dessa forma. Vestiu a cueca box e em seguida uma calça de flanela na coloração preta. - Amor, não me ignore...


- E por você eu largo tudo, vou mendigar, roubar, matar. Até nas coisas mais banais, pra mim é tudo ou nunca mais... - O mais velho apenas prosseguiu com sua canção metódica, virou novamente na cadeira estofada e passou a concentrar sua atenção na letra da música que estava compondo para à faculdade. Em sua mente ainda vagava à imagem do corpo desnudo do namorado, e que corpo. Chanyeol fechou os olhos com força e agitou a cabeça na tentativa de espantar aquela figura sensual da mente, seu corpo ficava quente só de lembrar do corpo definido do namorado nú colado ao seu, do toque firme e gentil daquelas mãos grandes e do cheiro gostoso que o mais novo possuía, ainda mais agora que tinha acabado de sair do banho.


- Chanyeol, você sabe que não falei por mal, eu só quero o nosso bem... - O Kim suspirou cansado e se aproximando com cautela da cadeira que o namorado estava, nesses momentos tinha que ter cuidado com o que fazia e falava para o cacheado. - Deixa disso, amor...


- Por você eu largo tudo, carreira, dinheiro, canudo. - O mais velho murmurou um pouco mais baixo do que cantarolava anteriormente, não queria ouvir Jongin agora, ainda estava magoado e ressentido com o que Jongin havia dito e como tinha lhe dito aquele amontoado de coisas na última DR que tiveram há alguns dias. Quando sentiu o corpo do menor próximo a si, reabriu os olhos puxados, mirando fixamente o rosto do moreno com seriedade. - Até nas coisas mais banais, pra mim é tudo ou nunca mais...


- Você quer que eu peça desculpas pelo o que eu disse? Me desculpa. - O Kim replicou com a voz grave e mirando fixamente o rosto mais que angelical do amado. Não achava que tinha se equivocado ao falar com o namorado daquele jeito.


- Não quero que peça desculpas se não se arrepende, e eu sei que você não tem arrependimentos... se você não quer, é só falar, não tem necessidade de ficar inventando um monte de desculpas… - Chanyeol disse com uma seriedade que não era muito comum de si, naturalmente o Park é um doce de pessoa, sempre feliz e muito sorridente. Mas naquele momento não tinha lugar para tanta animação. - É só dizer a verdade, Jongin.


E todo esse sentimento estranho e situação indesejada entre o casal, teve início há mais ou menos um mês, quando haviam recebido um convite muito bonitinho e específico de uma prima distante da família Kim, era um convite de casamento que aconteceria dentro de algumas semanas. Toda a família Kim se reuniria para a bela união matrimonial e o filho mais novo e seu namorado, não podiam de maneira alguma ficar de fora, todos os Kim amavam de paixão Park Chanyeol. No começo do namoro de ambos foi um grande choque, mas com o passar dos anos aceitaram melhor a relação homoafetiva do filho com aquele garoto de sorriso fácil e rosto angelical. 


Quando o dia da cerimônia finalmente chegou, o Park simplesmente se apaixonou por cada detalhe da simples, porém belíssima igrejinha onde foi realizado toda a união, toda a decoração modesta e muito bem planejada, cada detalhe e principalmente todo o amor envolvido naquela relação, no ato de irem até o altar perante um padre e trocarem um punhado de votos amorosos, jurando todo o seu amor um pelo o outro perante Deus, era tudo muito bonito e mágico. 


E depois teve à festa, após o casamento ser oficializado na igreja, com diversas manifestações de amor entre os agora, recém-casados. Chanyeol sentiu que aquele ato tão puro e belo, aquele gesto de se atarem para o resto de suas vidas, trocando alianças e jurando amor aos céus, era muito precioso e interesante, então simplesmente colocou na cabeça que queria se casar com Jongin, ele sabia que o tamanho do amor e paixão, do desejo e zelo que sentia pelo Kim era infinito, sabia também que queria passar o resto de seus dias ao lado daquele homem tão gentil e carinhoso. Não havia ser humano no mundo que chegasse aos pés de Kim Jongin, e Chanyeol queria oficializar aquilo, queria ser o esposo dele, queria ser Kim Park Chanyeol. 


Desejava ter uma festa de casamento tão bonita e amorosa como aquela, queria que todos soubessem do amor tão bonito que sentiam um pelo outro e de saber que era de Jongin de corpo e alma. Então, após a cerimônia de casamento da parente do namorado, Chanyeol ficou encucado de como propor aquilo para o moreno, eles nunca haviam falado sobre casamento antes, era nítido que se amavam e queriam passar toda a vida juntos, mas esse tópico nunca surgiu em todo o tempo de namoro dos dois, o cacheado não sabia ao certo como falar que queria se casar com Jongin. Mas ao longo de alguns dias, ele conseguiu finalmente criar a coragem que faltava e chegar no amado, para tentar dar aquele passo a mais na relação de ambos.


•••


Alguns Dias Atrás 


Chanyeol estava saindo do banho, aquele dia havia sido puxado e extremamente exaustivo, ter que conciliar a faculdade e o estágio, estava sendo uma coisa bem difícil de se fazer, na verdade desde a hora que resolveu virar adulto tem sido difícil. Ter contas e dívidas para pagar, compras para casa e milhares de boletos atrasados, por que tinha que ser tudo tão terrível? Dava graças a Deus, por ter alguém como o namorado, Jongin, em sua vida, que pagava a maior parte das despesas do apartamento bonitinho que conseguiram financiar juntos e também quitava a maior parte dos boletos do Park, o mais novo era um anjo em sua vida. E era por esses e milhares de outros motivos, que queria dar um passo a mais na relação de ambos, por isso queria se tornar o marido do Kim.


Foi até o grande guarda-roupa e tirou de lá um de seus vários pijamas, tratou de se vestir com rapidez e assim que terminou, correu para o cômodo denominado como cozinha, trataria de esquentar o maravilhoso jantar que havia preparado para Jongin naquela quinta-feira, era uma noite muito especial e por isso merecia uma comemoração memorável, seria naquela noite que iria propor casamento para o namorado, estava muito ansioso. Sabia que normalmente o Kim chegava exausto do emprego na grande concessionária de automóveis onde trabalha, e tudo o que ele mais queria era um longo banho e cair na cama, mas naquela quinta-feira as coisas tomariam um rumo um pouquinho diferente.


•••


Assim que ouviu o som da porta de entrada do apartamento se fechando e o click que a chave fazia ao ser girada na fechadura, indicando que a porta havia sido trancada, levantou feito um foguete da cadeira rente à mesa de jantar da cozinha e foi até a sala, esperando o namorado passar pelo Hall e atravessar o pequeno corredor para chegar à sala.


Sorriu largo ao ver a figura alta de Jongin aparecer pela passagem entre os cômodos, o namorado carregava a mochila que levava a faculdade e tinha as roupas um pouco amassadas, devido que ao chegar no emprego na concessionária, enrolava as peças dentro do seu pequeno armário, no vestiário dos operários. Quando o moreno finalmente levantou o rosto lhe mirando, sorriu abertamente e veio em sua direção, Chanyeol pode perceber a expressão cansada do mesmo e por um momento sentiu uma pontada de culpa no peito, por tomar algumas horas de sono do amado.


- Tudo bem, meu amor? - O Kim perguntou quando parou na frente do cacheado, passando os braços torneados em volta da cintura magra e puxando-o para si, selou os lábios por uns segundos e separou o contato com um sorriso cheio de dentes. Chanyeol amava o jeito apaixonado e atencioso que o outro lhe tratava, mesmo que estivesse super cansado, ainda fazia questão de lhe saudar desta forma.


- Tudo sim... - O mais velho disse calmamente e levando as mãos até os braços do moreno, que ainda lhe rodeavam. Seus olhos se encontraram novamente e se enfrentaram com um olhar intenso, o Kim provavelmente venceu aquela mini-batalha de encaradas, já que o maior apenas desviou os olhos e corou, era sempre assim, Jongin sempre teria esse feito em si. - Preparei um jantar especial essa noite, vai tomar banho para comermos...


- Hum, jantar especial... tem algum motivo pra isso, meu gatinho? - Jongin questionou um pouco confuso, normalmente Chanyeol só preparava jantares especiais em datas importantes para o casal, como os aniversários de namoro e essas coisas, ou seja, quando estavam sem nem um tostão furado no bolso, para poderem ir comemorar em algum restaurante. E tinha certeza que aquela quinta-feira, não era nenhuma data comemorativa para ambos. - Não esqueci nenhuma das nossas datas especiais, esqueci?


- Não, não tem um motivo em especial... só achei que merecíamos, sabe? Pra dar uma quebrada na rotina... - O cacheado disse como quem não quer nada e acariciou os braços do menor, esse que ergueu uma das sobrancelhas, sabia que o namorado estava escondendo algo. - Vai logo tomar seu banho, você tá cheirando a suor. 


- E você tá é muito cheiroso, isso sim... - Jongin comentou soltando um riso nasalado e cheirando com vontade o pescoço exposto do Park, esse que se arrepiou inteiro ao ter a pontinha gelada do nariz alheio, em contato com a derme sensível de seu pescoço.


- Nini, não faz isso... - Chanyeol sussurrou fraco e nem tentando afastar o mais novo, os olhinhos se mantinham fechados e uma quentura inexplicável surgiu em seu corpo, estava sensível e com saudade dos toques mais íntimos do amado, já que nesses últimos tempos, estavam tão cansados com a nova vida que mal tinham trocado carícias mais íntimas.


- Vou ir tomar meu banho, mas essa noite você não me escapa, gostoso... - Sussurrou rente ao pé do ouvido de Chanyeol e sentiu o mesmo amolecer em seus braços firmes, que ainda seguravam o corpo do maior com possessividade, as mãos grandes e fortes do Kim faziam pressão sob a cinturinha esguia do cacheado. Plantou um beijo na derme leitosa e imaculada do pescoço alheio e outro nos lábios carnudos do mais velho, para logo em seguida rumar ao quarto do casal. Deixando para trás um Park suspirando apaixonado.


•••


Após o jantar super romântico e delicioso que tiveram, Chanyeol havia preparado um delicioso frango frito em molho de pimenta, carne de porco desfiada com molho tradicional Yuxiang e espetos de carneiro, e acompanhado de um suave vinho doce. Nesses últimos tempos estava fascinado pela culinária chinesa, já que sempre chegava do estágio mais cedo que Jongin e também menos cansado, porque o trabalho do Kim era bem pesado, aproveitava que era ele quem cozinhava todas as noites para acabar praticando. Aproveitaram o decorrer do jantar para contarem como havia sido o dia de cada um e colocarem todo o papo em dia.


Agora estavam ali, no quarto que passaram a dividir desde que se mudaram, com um Jongin cheiroso, trajado no pijama e de bucho cheio, encostado na cabeceira da cama e com um Chanyeol cheio de manha sentado sobre suas coxas rígidas, trocando centenas de beijos molhados que chegavam a fazer estalos e inúmeras juras de amor. As mãos firmes do moreno serpenteavam com certa possessividade pelas coxas delgadas do Park até as nádegas cheinhas, apertando a fartura da carne macia e leitosa, o rapaz de fios cacheados soltava arfares altos e gemidos melodiosos com aquela voz sensual, os lábios bonitos eram chupados com malícia e judiados pelos dentes de Jongin, que ora ou outra mordiscava sem dó. As mãos grandes do Kim incitavam o namorado a começar com movimentos circulares sob seu quadril, despertando pouco a pouco seu membro com as reboladas lentas do outro, esse garoto com esse corpo deslumbrante e voz sedutora, era a sua perdição. As mãos do maior se prenderam nas madeixas castanhas do namorado e puxaram com força, arrancando lamúrias sussurradas do mais novo.


Chanyeol separou o ósculo selvagem que trocavam, com direito a uma última mordiscada nos lábios de Jongin, e suas mãos subiram até o rosto másculo do mesmo, o acolhendo entre as palmas, os olhos se encontraram e se enfrentaram com um brilho intenso. O mais velho foi parando lentamente com as reboladas ritmadas e tentou ao máximo regularizar sua respiração falha, o moreno também não estava muito diferente.


- O que foi? Por que paramos? - Perguntou o Kim com um ponto de interrogação na testa, não queria parar, não mesmo. Chanyeol mordeu lentamente os lábios e mirou com certa ansiedade o mais baixo.


- Nini, e-eu quero... eu quero te falar uma coisa, na verdade... eu quero te propor uma coisa... - O Park disse com a voz rouca e baixa, estava nervoso, era capaz de sentir o coração batendo com força dentro do peito. As mãos do moreno subiram ao rosto angelical de Chanyeol, e passaram com o polegar a fazer uma carícia amorosa, passando mais confiança ao castanho.


- O quê? - O mais novo perguntou sussurrando baixinho e depositando com ternura alguns doces beijinhos sob os lábios saborosos de Chanyeol. - Pode dizer, meu gatinho.


- Sabe... desde o último mês, quando fomos ao casamento da sua prima, eu tenho pensado sobre isso, e acho que talvez... claro se você quiser, que talvez devêssemos dar mais um passo em nossa relação... - Chanyeol sussurrou fraco e com as bochechas vermelhas ardentes, estava muito nervoso, suas mãos brincavam com a barra da blusa de Jongin. - Eu acho que deveríamos nos casar, quer dizer... eu quero, quero muito ser seu marido...


- Yeol... - Jongin murmurou um pouco incerto, não achava que naquele momento de suas vidas, aquela era uma boa idéia, o maior lhe mirou com os olhos vacilantes e uma expressão indecifrável. - Não acho que seja uma idéia válida no momento, você sabe...


- Você não me ama? Não quer passar o resto dos seus dias ao meu lado? - Perguntou confuso e ressentido, aquela não era a resposta que estava esperando, queria receber um 'sim' de um Jongin sorridente. O Park saiu do colo do namorado e lhe mirou com mágoa.


- É claro que eu te amo, nunca duvide disso. Só que não estamos em condições no momento, não temos dinheiro para isso... - O mais novo disse com seriedade e tentou tocar o namorado, esse que fugiu de seu toque. - Casamento homoafetivo não é permitido aqui no nosso país, teríamos que viajar e casar no exterior, não precisamos disso, já moramos juntos, somos praticamente casados...


- Não somos não, é diferente, Jongin. Eu quero ser o seu marido, quero ter o seu sobrenome e ser seu de corpo e alma... - O cacheado disse com uma determinação inabalável na voz magoada e olhando com perseverança o amado. 


- Meu bem, sobrenome é o de menos, não precisamos assinar um papel para ser um do outro, você já é meu e eu sou seu, já somos um do outro há muito tempo. Não tem sentido, Yeol... - Jongin disse com uma calma invejável e tentando pegar na mão direita de Chanyeol, que carregava no dedo anelar uma aliança de prata, que simboliza o compromisso de ambos. Mas o mais velho fugiu novamente do contato com o Kim.


- Então é isso? Você não quer se casar comigo? Não me quer como o seu esposo? Eu não sou bom o bastante para carregar o sobrenome Kim? - Perguntou na defensiva e os olhinhos cintilando em pequenas lágrimas nos cantos. Jongin soltou o ar bruscamente e agarrou com força o corpo de Chanyeol, esse que tremia parcialmente, um nó doloroso se prendia na garganta, tentou se soltar com braveza dos braços do moreno, mas fracassou devido o outro ser mais ágil.


- Para de falar besteiras, você está escutando o que tá dizendo, Chanyeol? Eu não disse nada disso, não coloque palavras na minha boca! - Jongin ditou com firmeza e com aquele tom autoritário, que causava uma série de arrepios no rapaz cheio de cachos, os braços fortes prendiam o corpo do Park com destreza. - Vou te explicar uma coisa, não temos dinheiro... não temos condições de AGORA casar, ainda nem sequer terminamos a faculdade, não estamos nem na metade de terminar de pagar as parcelas do apartamento, também não estamos nem perto de terminar de mobiliar e decorar toda a casa, você ainda nem foi contratado definitivamente pela SMtown e o meu atual salário não é o suficiente para bancar um casamento, me desculpa por isso, amor. Mas eu não posso te oferecer um casamento agora...


- Essa é a sua desculpa, Jongin? Você sabe que quem quer, quem quer de verdade, sempre dá um jeito! - O Park murmurou com a voz falha e com todas as forças que conseguiu reunir, empurrou o corpo robusto de menor. Assim que se viu livre do namorado, se levantou rapidamente da cama e se afastou. - Vou dormir no quarto de hóspedes, me deixa em paz...


- Yeol... Chanyeol, não seja assim... - Jongin disse alto e desesperado, não queria que o mais velho estivesse de mal consigo, não tinha dito aquilo por mal, era a verdade, não tinham condições de casar agora. Por enquanto não tinha dinheiro para oferecer um casamento digno à Chanyeol e isso lhe machucava. O cacheado apenas ignorou o Kim e saiu do quarto batendo a porta, estava muito magoado, só queria chorar. - Que droga, que belo namorado de merda eu sou...


O Kim bufou irritado e se jogou na cama, fechou os olhos com força e a imagem de Chanyeol com aqueles olhinhos marejados e banhados em insegurança, duvidando sobre seu amor retornou à sua mente, uma das coisas que mais odiava no mundo era ver seu garoto chorar, e ser o motivo de suas lágrimas de tristeza lhe matava por dentro. Jongin agarrou o usual travesseiro do maior e o abraçou, sentindo do objetivo macio se desprender vestígios do cheiro suave de baunilha que o castanho sempre possuía.


•••


Jongin soltou o ar que nem notara que havia prendido aos pulmões e abaixou a cabeça derrotado, era difícil discutir com Chanyeol, não acontecia com frequência, o casal quase nunca brigava ou se desentendiam, mas quando acontecia, era sempre o Kim quem devia pedir desculpas ao mais velho, esse que quase nunca reconhecia seu erro por si próprio, às vezes era estressante e cansativo ter sempre que pedir desculpas, mesmo estando certo, mas relacionamentos são isso, são sobre ceder e progredir.


O moreno se lembrava como se fosse ontem à primeira vez que viu Park Chanyeol, diria que foi amor à primeira vista, teve que se aproximar do rapaz. O Kim estava no segundo ano do colegial e Chanyeol era um calouro do terceiro ano, naquela época o Park era tão tímido, mas tãaao tímido, vivia com as bochechas gordinhas e as pontinhas das orelhas salientes avermelhadas, os cachos castanhos eram ainda muito mais rebeldes. Chanyeol sempre foi uma gracinha, a maior parte dos estudantes achavam que ele era muito retraído, mas para Jongin, o Park era o rapaz mais bonito que já tinha visto. Então fez de tudo ao seu alcance, para conseguir se aproximar da maneira mais sutil do cacheado. Naquele tempo, o Kim fazia parte do time de futebol, era a estrela do time, todos o idolatravam, lembrava que amava jogar futebol e amava mais ainda esportes, porém como nada na vida é fácil, teve que fazer um pequeno sacrifício nesse tempo, porque Chanyeol ingressou no clube de música, a sua grande paixão e com isso Jongin quase nunca o via, apenas no intervalo. E visando ficar o mais perto o possível de sua paixão, decidiu com muita tristeza sair do futebol e ingressar no clube de música, apenas para poder ter o privilégio de chegar perto do castanho de fios cacheados e orelhas pontudinhas. 


Demorou alguns longos meses para que o maior desse uma brecha para Jongin poder se aproximar, e finalmente se tornarem amigos, mas depois disso a amizade só evoluiu, quando pararam para ver, já conheciam a família um do outro e quase todos os finais de semana dormiam na casa alheia. Foi tudo muito sutil e bonito, os sentimentos específicos que separam o gostar amorosamente para o gostar comum, foram nascendo aos poucos e ao longo de muito tempo, no meio teve muito ciúmes, inseguranças, medo, aceitação e muitas brigas, mas no fim, sempre teve muito amor. E o amor supera tudo, Jongin pediu Chanyeol em namoro aos senhores Park, naquele mesmo ano, no Natal. Foi lindo, e só depois disso trocaram o primeiro beijo de ambos, isso mesmo, foram os primeiros um do outro em tudo, compartilharam todas as suas primeiras vezes e foram todos momentos lindos e memoráveis.


Após isso, Jongin se formou na escola e ingressou na Hankuk University, cursando Engenharia Mecânica e Chanyeol um ano depois, também entrou com louvor na faculdade de Belas Artes Seoul cursando música, um dos grandes amores de sua vida. No começo as coisas foram bem difíceis, passaram por muitas coisas juntos. Se distanciaram muito, já que as agendas não batiam, Jongin estudava em período integral e quando saía da universidade, rumava para o estágio na concessionária automobilística, sendo um operário braçal e a maior parte do tempo que tinha livre, era dedicado à estudar as matérias difíceis da faculdade ou para descansar. Já o Park estudava de manhã e na parte da tarde ajudava a mãe no restaurante da família. 


Quase não tinham tempo para se verem e curtirem juntos e isso desgastou muito a relação de ambos, ao ponto de quase terminarem. Porém, depois de muita conversa e mais sacrifícios, o amor venceu e ambos conseguiram fortalecer o amor que possuíam um pelo outro, conseguindo toda semana um tempo para se encontrarem e ficarem juntos, mesmo com um Jongin exausto e um Chanyeol cheio de matéria atrasada. Foi nesse mesmo ano que tiveram sua primeira noite de amor, Jongin quis esperar até ele e o namorado estarem um pouco mais maduros, e olha que teve que ter muito autocontrole e persistência, porque o maior vivia lhe atiçando e apressando esse momento de intimidade entre os dois, mas o Kim foi firme e forte ao resistir, não queria que o mais velho se entregasse no calor do momento, ou que se sentisse pressionado, óbvio que desejava de forma avassaladora o cacheado, mas queria do jeito certo, com Chanyeol se entregando à si no momento certo e com certeza de que era aquilo que desejava. Foi mágico, não podia ter um desfecho melhor. 


Agora Jongin já se encontrava no último ano da faculdade e até mesmo foi contratado definitivamente pela concessionária, quando se formar no final do ano, tem uma vaga na fábrica de engenheiro mecânico lhe aguardando, as coisas vão finalmente melhorar quando assumir essa posição de grande relevância, pois o seu salário vai ser de uma ótima quantia. Chanyeol está cursando o terceiro ano da faculdade de música, e até mesmo conseguiu com suor e lágrimas um estágio em uma grande empresa de música, SMtown. E apesar da linda e potente voz, não quer ser cantor, sabe como essa indústria no país é cruel, o grandão quer ser efetivado na empresa como compositor e letrista.


A decisão de morarem juntos veio no começo do ano, conversaram bastante sobre isso e foi uma decisão unânime, queriam dar esse passo a mais, sabiam que não iria ser fácil e não está sendo mesmo, é muito difícil. Juntaram o máximo de grana que conseguiram para que pudessem dar o financiamento no imóvel, e foram à caça pelo apartamento perfeito para eles, sofreram muito até acharem algo decente em um bairro bom, quase desistiram, mas finalmente conseguiram. Com as economias de anos e com todos os salários que puderam juntar, finalmente estavam conseguindo pagar as parcelas do apartamento que em pouco tempo será inteiramente e definitivamente deles, um saudoso lar. Uma das partes mais difíceis desse processo é sem dúvidas crescer e assumir as responsabilidades, é muito complicado, mas eles têm um ao outro e esse é o motivo para não terem desistido e continuarem firmes e fortes, o amor deles sempre vai superar tudo, ou quase tudo. Sempre resolveram tudo na base da conversa e dessa vez não seria diferente.


•••


O Kim não perdeu tempo ao andar a passos largos até a cadeira acolchoada, onde se encontrava o mais alto, num movimento muito ligeiro, o moreno agarrou os braços da cadeira e se ajoelhou no chão, ficando de frente para Chanyeol, esse que ficou preso entre a cadeira que estava sentado e o corpo grande e robusto do menor. A expressão que o mais novo carregava no rosto não era uma das melhores e principalmente o olhar, estava mais escuro que o normal, como se carregasse uma sombra obscura. O cacheado ficou assustado, tanto pelos bruscos movimentos, como também pela atitude inesperada do namorado. 


- O que você... - Chanyeol disse com a voz um pouco falha, seu coração estava batendo rápido, não estava esperando por aquela aproximação assim tão rápida, pensou que tinha deixado claro que não estava de bem com o moreno.


- Calado. - O Kim disse com autoridade e interrompendo a frase do outro, esse que arqueou as sobrancelhas surpreso. Jongin nunca em todos esses anos de namoro tinha sido tão rude. - Quanto tempo estamos juntos? Há quanto tempo namoramos, Chanyeol?


- Tá brincando com a minha cara, né? Já se esqueceu? - O Park ralhou irritado, agora sim o moreno estava passando dos limites. Qual é? Quem esquecia o tempo que namora com a pessoa amada?


- Namoramos há seis anos, seis longos anos. Já passamos por muitas coisas juntos, quando nos conhecemos éramos adolescentes, nós amadurecemos e crescemos juntos, passamos por altos e muuuitos baixos, mas sempre estivemos unidos... - O Kim ditou com firmeza e com certa devoção na voz, se orgulhava demais de toda a história de ambos, jamais mudaria algo. - Eu sou apaixonado por você desde a primeira vez que eu te vi... e você sabe muito bem disso, eu te amo tanto que seria capaz de morrer e matar por você. Eu te amo cada dia mais e isso nunca vai mudar. Você é o meu grande amor! Porra, eu seria capaz de tudo por você e eu quero SIM passar o resto dos meus dias ao seu lado, Park Chanyeol...


- Jongin, eu... - O mais velho sussurrou num tom de voz fraco, os lábios tremiam levemente e os olhos começavam acumular lágrimas salgadas, sempre ficava assim quando o namorado fazia essas declarações.


- Eu ainda não terminei, agora você vai ficar bem quietinho e vai me escutar com muita atenção! - O Kim ditou com altruísmo e acolheu as mãos bonitas de Chanyeol entre as suas, essas que eram quase o dobro de tamanho se comparada com as do Kim. O rapaz de cachos castanhos apenas se calou e deu uma fungada, tentando segurar as lágrimas. - Se tem uma coisa que eu quero é ver você feliz, e pode ter certeza que se eu pudesse me casaria com você agora mesmo, só pra te ver sorrir, porque eu te amo e amo quando você sorri, ainda mais se for pra mim. Eu quero muito me casar com você, eu sei que nunca antes falamos sobre isso... mas eu acredito que tudo acontece na hora certa, Yeol. Você merece tudo do bom e do melhor, e quando formos nos casar, eu quero te proporcionar as melhores coisas, porque você merece! Quero te levar para um país onde o casamento homoafetivo é permitido, quero levar nossos pais, quero te dar uma festa de casamento linda, quero te levar à países lindos na nossa lua de mel... eu quero te fazer muito feliz, me perdoa se eu não posso te oferecer isso agora... eu sinto muito se te decepcionei, mas...


- Jongin, me desculpa! - Chanyeol disse com a voz embargada e dezenas de lágrimas salgadas escapando pelos olhos puxados, estava se sentido muito mal, sentia-se um estúpido, era sempre assim. Só pensava em si mesmo, sempre magoava o Kim e fazia ele se sentir insuficiente, nem ao menos tentou escutar o que o namorado estava tentando lhe explicar há dias atrás, porque só tinha olhos para coisas do seu interesse. Talvez não merecesse alguém como Jongin, mas era egoísta demais para deixá-lo ir. - Me desculpa, eu só pensei em mim e nem quis te ouvir... eu sou estúpido, você não me decepciona nunca...


- Amor, por favor, não chora, ei gatinho... - Jongin pediu com calma, não gostava de ver o amado assim tão vulnerável, não gostava que Chanyeol estivesse triste. As mãos grandes acolheram o rostinho choroso e corado do Park, para logo em seguida secar todas as lágrimas quentes que conseguiu. - Nós vamos nos casar, isso você pode ter certeza, mas tudo acontece na hora certa, tá bom? Olha, acabamos de nos mudar, estamos cheios de contas para pagar, a vida não tá fácil. Mas eu te prometo que vou te levar para o altar e trocar essas alianças de namoro, por alianças de ouro, vai ser uma honra ter alguém tão especial e maravilhoso como meu esposo… já me sinto a pessoa mais sortuda do universo por ter você como namorado, imagina te chamar de Kim Chanyeol. Só vamos nos estabilizar primeiro e terminar de conquistar todas as nossas coisinhas e programar tudo bem direitinho, tudo bem? Pode ser assim, meu gatinho? 


- Pode sim, vamos fazer do seu jeito, me desculpa por isso. Eu fiquei tão encantado com o casório da sua prima, que fiquei fora da casinha e exagerei um pouco, me desculpa! É que eu te amo tanto e tudo o que eu mais quero é ser seu... - Chanyeol disse com a voz baixa e olhando com paixão os olhos sedutores do mais novo, as mãos se soltaram das semelhantes de Jongin e se envolveram nos ombros atléticos do namorado, para logo se embrenhar com ternura nos braços alheios, em um abraço recheado de muitos sentimentos. E o moreno não tardou em envolver o corpo esguio e delineado do Park junto ao seu. 


- Você já é meu e vai sempre ser, como dizia a música que você tava cantando?... Ah, lembrei "amor da minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados na maternidade", vai ter que me aturar… - O Kim disse sorrindo mais leve e puxando o corpo de Chanyeol para o seu colo, o cacheado levou um susto com essa ação do menor e se agarrou com força ao corpo do namorado, esse que agora lhe carregava no colo como uma noiva, parou em frente a cama e deitou o corpo do castanho na mesma com cuidado. - Estou jogado ao seus pés, meu amor...


- Nini, eu tenho que terminar aquela letra, vale nota... - Chanyeol disse sorrindo e apenas sentiu o corpo musculoso deitar sob o seu, e suas mãos serem presas acima da cabeça.


- Você só vai sair dessa cama depois que eu terminar de mostrar o quanto eu te amo! Assim você nunca mais vai duvidar do meu amor por você, meu gatinho dengoso. - Jongin ditou com a voz sensual rouca e seus lábios desceram até o lóbulo da orelha fofinha de Chanyeol, deixando naquele lugar sensível uma mordiscada poderosa, já que só com isso o mais alto se arrepiou inteiro.


- Isso parece bom... - O cacheado murmurou com o tom insinuativo e seus olhos brilhavam, só de imaginar o que estava por vir. Estava com tanta saudade do namorado, seu corpo tinha espasmos em expectativa. - Me mostra o tamanho do seu amor por mim...


Então nada mais foi necessário ser dito, apenas feito, os lábios se tocaram com urgência, numa mistura agridoce de saudade e carinho, as mãos apressadas de Jongin agarraram os fios cacheados do maior e ditou o ritmo do ósculo, seu músculo quente invadiu os lábios macios e gordinhos do Park, se aproveitando para matar a saudade da língua macia de Chanyeol, os músculos se embrenharam e se enrolaram entre si em busca de mais e mais contato, os estalos altos já podiam ser ouvidos pelo cômodo, às respirações começavam a pesar pela falta iminente de ar aos pulmões. Os dentes vez ou outra descontavam a frustração da saudade em mordiscadas dolorosas nos lábios alheios. Assim que a falta de oxigênio se tornou insuportável, os lábios se separaram com um sorriso terno, os narizes se tocaram e os olhos se encontraram, compartilhando uma troca de olhares tão intensa, um contato que dizia em silêncio uma tonelada de sentimentos e sensações tão únicas e pessoais.


As mãos de Jongin se desprenderam do rosto angelical do namorado e se enfiaram por dentro do pijama azul que o mesmo trajava, deslizando as pontas dos dedos calejados pela epiderme macia e leitosa, saboreando da sensibilidade alheia ao ser tocado com tamanha devoção por aquele homem, Chanyeol estava arrepiado por aquela mínima carícia, os dedos alheios serpentearam até seus minúsculos mamilos de coloração amarronzada e circularam ali vagarosamente diversas vezes repetidas, logo depois puxaram bem os biquinhos fazendo o Park gemer alto, o moreno já podia sentir os botões ficando durinhos e o corpo do amado arisco.


- Você é tão sensível, meu amor... - O moreno segredou ao pé de seu ouvido, com aquele tom soprado e sedutor, e merda, com aquela mixaria de toque, o cacheado já estava tão duro entre as pernas. Os lábios tornaram a se encontrar num beijo um pouco mais intenso e um tico menos carinhoso.


Dessa vez foi às mãos do mais velho, que invadiram a camiseta larga do pijama alheio, tendo a audácia de sentir a textura da pele quente que o moreno tinha, achava o tom de pele naturalmente bronzeado do Kim a coisa mais linda, dava a ele uma aparência viva e encantadora, combinava tanto com o amado. Deslizou as pontas dos dedos grandes pelos gominhos definidos do abdômen alheio e gemeu entre o beijo, Jongin era tão lindo. As mãos subiram até o peitoral malhado e deslizaram por ali com delicadeza, o menor era quente, era delicioso e não podia ser melhor.


A blusa do pijama de seda azul de Chanyeol foi tirado pelo mais novo com cuidado e jogado sem muita consideração no chão do quarto, o tronco branquinho e imaculado do Park estava totalmente exposto ao namorado, esse que sorriu como um verdadeiro predador e colocou as mãos ao trabalho. Voltou com as carícias recheadas de malícia nos botões sensíveis do castanho, dessa vez esfregava os biquinhos e de vez em quando os torciam com pouca força, esse ato causava uma série de sensações prazerosas por todo o corpo alvo do Park. Os lábios do moreno atacaram o pescoço do mais alto, mas não antes de passear seu nariz ali na região cheirosa e deliciosa, quando os lábios tocaram a pele quente, chupou cada centímetro que conseguia pôr na boca e depois mordeu com afinco, queria devorar Chanyeol por inteiro e o cacheado manhoso só era capaz de se contorcer e gemer de forma libertinosa, ainda mais ao ser tocado daquela forma tão imoral. Uma das mãos deixou um dos mamilos do castanho em trégua e desceu até a intimidade do mesmo, passando a brincar com os testículos macios do maior por cima da calça.


- Nini, e-eu... é gostoso... - O Park murmurou desconexo, sua cabeça estava uma confusão, não conseguia bem formular as frases, ainda mais quando a boca quente de Jongin abocanhou de forma faminta seu botãozinho hiper sensível, tudo foi para o brejo. - N-nini... n-não faz i-isso...


O Kim chupava o mamilo sensível com vontade, às vezes apenas o rodeava com a língua macia e depois o mordiscava, o puxando entre os dentes, Chanyeol gemia tão alto com aquela voz sensual, se tinha uma coisa que Jongin mais gostava na voz do namorado, além de ouvi-la cantar, era ouvir gemer de prazer por sua causa, era incrível, uma sensação inexplicável. Só de ouvir aquela voz rouquinha e sentir aquele corpo magnífico abaixo de si, se contorcer de prazer, sentia-se duro. O moreno soltou o botão inchado e apenas soprou um vento frio por cima do mesmo, assistindo o mamilo ficar ainda mais eriçado, sorriu com aquela cena espetacular e migrou para o outro botão, que também precisava de uma atenção especial. Não sentia nenhuma pressa ao tocar o Park, apenas queria aproveitar com calma o momento e dar prazer ao namorado, essa sempre era a sua prioridade.


A camiseta do moreno também se foi perdida, naquela confusão de toques e carícias, deixando aquela parte de seu corpo à mostra, o mais velho mordeu com força os próprios lábios e isso apenas serviu para deixar o Kim ainda mais duro dentro da cueca. A mão do moreno adentrou a calça do pijama de flanela do outro e junto também atravessou a cueca, indo direto para os testículos lisos do cacheado, fazendo uma massagem bem lenta e torturante.


- Jonginiie, n-não me t-torture... por f-favor...  Chanyeol suplicou regado de submissão em meio a arfares e gemidos cheios de dengo. A mão cheia de calos do mais novo subiu vagarosamente pelo comprimento do falo ereto do castanho, e só parou ao encontrar a glande sensível, essa que até mesmo expulsava pela fenda um líquido viscoso e grudento, era o pré-gozo do Park. O mais baixo passou sem pressa alguma o polegar em cima da fenda e deu algumas esfregadinhas em cima com o dígito, sentindo mais do líquido quente ser expelido. O corpo todo do mais velho se contorceu em um visível prazer e um grito esganiçado pode ser ouvido sair pelos lábios do mesmo.


- Ô meu amor, eu vou te enlouquecer... - O mais novo avisou com o tom malicioso e mordeu os lábios ao olhar para o rosto do cacheado, Chanyeol tinha os pequenos olhinhos fechados com força, as bochechas rubras e os lábios eram mordidos pelos dentes com perseverança, aquela imagem era simplesmente a coisa mais tentadora e linda do mundo. - Você é tão lindo. Me sinto um demônio tocando um anjo... 


- Nini, e-eu te qu-quero... - O Park pronunciou com um sussurro e abriu os olhinhos brilhosos, o Kim sustentou um sorriso apaixonado nos lábios, era tão fascinado e boiola pelo namorado. - O que fo-foi?


- Nada, eu só estou te admirando. Você tem noção que eu sou o homem mais sortudo da face do mundo? Eu tenho Park Chanyeol... a jóia mais preciosa e bela do universo! - Jongin disse sorrindo e gesticulando de forma exagerada com as mãos, arrancando risadas deliciosas do castanho.


- Você é tão idiota... - O maior disse também sorrindo, Chanyeol tinha certeza que ele próprio era o homem mais sortudo, por ter alguém tão amoroso e compreensível como namorado, era sortudo por Jongin ter lhe dado a honrar de compartilhar a vida ao seu lado.


- Pelo menos sou o seu idiota favorito... - O moreno acrescentou cantarolando melódico e o cacheado abriu ainda mais seu sorriso largo. 


Num ligeiro movimento, as calças de flanela do Park já não estavam mais em seu corpo e sim nas mãos do Kim, esse que não demorou muito para deixar a peça em alguma parte da cama do casal. Jongin mordeu os lábios ao fitar as partes mais íntimas do mais velho, a intimidade já estava dura e muito aparente sobre a cueca azul que o maior usava, a glande também já tinha marcado com uma boa quantidade de porra o tecido que estava bem úmido ao redor do comprimento de Chanyeol. As mãos pousaram sobre as coxas delgadas e apertaram com força, sentindo a fartura da carne e a maciez exagerada, o Park era tão bonito. O mais novo queria mesmo era encher aquela região leitosa de tapas e marcas de dedos, mas nunca faria sem o consentimento do amado. Há algum tempo atrás haviam conversado sobre isso, de tapas e coisas de certa forma mais violentas na cama, e Chanyeol não curtiu muito, era mais do tipo romântico. Jongin poderia estar morrendo de vontade de batizar aquelas belas coxas, mas nunca faria algo sem o consentimento do namorado, acima de tudo havia muito respeito.


- Você está tão excitado, meu amor... - O Kim analisou com um sorriso depravado pintando os lábios, e mexeu de forma lenta no membro alheio, Chanyeol soltou arfares dengosos. - Mas não se preocupe, eu vou cuidar bem de você...


- Nini... - O Park se lamuriou sôfrego e novamente voltando a fechar os olhos brilhosos, queria fazer algo para Jongin, mas naquele momento seu corpo estava rendido ao moreno e aos seus toques tão promíscuos. O Kim também tirou a própria calça e a jogou longe, estava com calor e muito tesão, o sangue já começava a fluir lá embaixo, o endurecendo ainda mais, o pênis do moreno já até apontava para Chanyeol de tanto que o desejava.


A próxima peça de roupa que se foi perdida, foi a cueca de cor azul do mais velho, essa que já havia se tornado pequena para a intimidade alheia, o membro do cacheado ao se ver livre daquela prisão incômoda, saltou para fora totalmente ereto, a glande inchada pingava pré-gozo e as veias pulsavam por toda a extensão. O moreno sorriu saboreando aquela deliciosa cena e uma das mãos foram para o falo se fechando ali e a outra desceu novamente até os testículos macios, passando a massagear com cuidado, o Park não se aguentou, arqueou com força as costas e gemeu manhoso. Logo os lábios do mais novo também se juntaram à festa, chupando com força apenas a glande, vez ou outra passando a ponta da língua pela fenda, o gosto de Chanyeol já era evidente em sua boca, o líquido quente tinha um gostinho meio amargo gostoso. 


Os movimentos de vai e vem começaram pelo falo do Park com rapidez, os dedos que apertavam e remexiam em suas bolas também aumentou a velocidade, juntamente com a intensidade que a cabecinha era chupada e até mesmo mordiscada pelos dentes do Kim, o maior prendeu suas mãos nos fios castanhos do namorado e empurrou a cabeça do mesmo para baixo, o incentivando a colocar mais de seu falo para dentro da cavidade bucal. E o mais novo fez mesmo isso, colocou tudo o que conseguia do namorado para dentro e passou a chupá-lo com avidez, os barulhos típicos da sucção já eram ouvidos pelo quarto e a felação ficava cada vez mais rápida e intensa. O castanho era uma verdadeira bagunça, os cachos rebeldes estavam colados à testa, os olhos miravam com tanta luxúria seu pênis entrar e sair pela boca quente e apertada de Jongin, a boca já não conseguia mais guardar os gemidos só para si e saíam altos e melodiosos. Era até mesmo difícil manter as pernas abertas daquele jeito, enquanto era amado e apreciado com tamanha atenção, seus testículos eram estimulados com tanta intensidade e seu pênis quase chegava até a garganta do menor, era tão gostosa a forma que Jongin lhe dava prazer.


E foi nesse frenesi intenso que o Park chegou em um orgasmo violento, todo o corpo grande se contorceu com brutalidade e ondas eletrizantes percorreram toda sua coluna, um grito alto escapou por seus lábios e as pernas se fecharam entre à cabeça do moreno, e seus jatos frescos de porra foram lançados com força para a boca do Kim, esse que continuou a felação até a última gota ser jorrada, logo depois engoliu todo aquele líquido amargo.


Todo o corpo do mais velho amoleceu na cama, eram esses os sentimentos e sensações que o namorado lhe causava e adorava cada uma delas, suas pernas molengas novamente foram separadas com calma e o rosto do outro se aproximou novamente, passando a chupar suas bolas lisas, o corpo de Chanyeol ainda estava elétrico e sensível, os gemidos voltaram com força máxima ao ser novamente estimulado daquela forma imoral. Com o dedo indicador, o Kim rodeou a entradinha enrugada do castanho e ameaçou uma invasão, o mais velho tencionou e gemeu, Jongin largou seus testículos e lhe mirou nos olhos bonitos.



- Vem, gatinho, quero que você sente na minha cara… - O moreno bonito disse sorrindo largo, daquele jeito que só o mesmo sabia e saindo de cima do corpo maior, abandonando Chanyeol todinho perdido em cima dos lençóis macios. O Kim deitou-se da maneira mais confortável para si na cama e sorriu sacana, chamando com as mãos o cacheado.


Chanyeol puxou o ar aos pulmões com força e mordeu os lábios gordinhos cheio de tesão, sabia muito bem o que Jongin estava planejando, o moreno simplesmente amava quando o namorado sentava em seu rosto. Principalmente quando com cuidado sentava de costas sob o peitoral malhado do Kim, tratava de separar bem as duas pernas longas e bonitas, se empinando ao máximo que podia a mercê do mais novo, esse que sorriu largo e mordeu os lábios admirando a cena tão erótica a sua frente, o cacheado estava completamente entregue e todinho aberto para si, as mãos fortes e duras de Jongin, foi cada uma para um lado das bandas redondinhas e macias do outro, separando como pode a carne leitosa e vendo a entradinha enrugada contrair em sua direção, sedenta por algo bem grosso ali alargando com vigor. O canal apertado do Park lhe acolhendo tão malditamente bem, enquanto sentia o interior pequeno do mesmo se moldar ao seu redor, só por aquela visão e os pensamentos libertinos inundando sua mente, o moreno gemeu alto e sentiu o pênis ereto latejar de tesão, o fazendo soltar um grunhido sôfrego e maltratar a carne macia que sobrava entre seus dígitos grossos, apertando tanto até que a marca de sua grande mão ficasse gravada na tez pálida, ouvindo do namorado bonito um choramingo cheio de uma manha excessiva. Chanyeol era tão perfeito e tão seu, o fazia ir a loucura com tão pouco e isso era maldosamente mágico, não sabia viver sem aquele homem recheado de doçura. 


Sem mais demora suas mãos soltaram as nádegas pequenas do Park, dessa vez tendo como destino a parte interna das coxas roliças do maior, firmando as mãos ali e puxando o cacheado ainda mais para si, fazendo com que o mesmo sentasse diretamente em seu rosto e gemesse extremamente alto, sentia a pele fina em volta de sua entradinha esticada e isso não era muito confortável, suas nádegas estavam tão separadas que até mesmo doíam um pouco e seu corpo não tinha muito apoio. Mas no fim das contas, nada disso de fato importava ou era importante naquele momento, porque ao sentir o músculo quente e macio do namorado rodear seu cuzinho retraído e a umidade aos poucos deixá-lo a cada segundo mais relaxado e molhadinho, fez com que o Park gemesse alto e fechasse com força os olhos grandinhos úmidos, sentia a respiração quente e descompassada do moreno bem ali, naquela sua área tão sensível e o músculo alheio lhe chupar com tanta devoção. 



- N-niniii… - O cacheado chamou de forma atônita e se inclinando mais na direção do outro, em busca de mais contato e também para dar mais liberdade ao Kim, com a finalidade que o mesmo fizesse aquilo do jeitinho que mais gostava. Sabia que aquela era a posição favorita do namorado e o mesmo sempre lhe colocava daquele jeitinho, não que não gostasse, muito pelo contrário. Era incrível sentar no rosto bonito do moreno e ter o músculo tão quente e experiente do mesmo lhe dando uma atenção tão boa lá embaixo. - T-tão boom…



O rapaz de fios cacheados rebeldes sentia cada vez mais sua respiração falhar e seu peito subir e descer em busca de ar, o mesmo logo tratou de abaixar mais o tronco, tendo que se apoiar com ambas as grandes mãos em cima do abdômen definido e soado do Kim, depositando beijinhos por ali na pele quente, essa que ao contato com os seus lábios, se contraiam mais e mais. O cacheado jogou os cachos despenteados para trás e empurrou cada vez mais a bundinha na direção dos lábios do moreno. Sentindo que além da língua, que brincava de forma maldosa com o seu buraquinho violado, agora também o moreno juntava os dedos hábeis, rodeando de um jeito tão lento e torturante a ponta do indicador bem na bordinha de sua entrada, fazendo com que o Park tremesse intensamente e quase fechasse as pernas como podia, em busca de encerrar aquela tortura mal intensionada do mais novo, sabia que o Kim estava lhe provocando. Suas pernas trêmulas vacilavam a todo momento e suas coxas roliças tremiam, queria muito fechá-las ao redor do rosto bonito e corado do moreno, mas não iria fazer algo assim. 


Quando sentiu que o músculo quente e molhado lhe invadiu sem aviso prévio, o maior urrou em uma mistura de dor e estranheza, não era de todo ruim, tendo em vista que estava mais do que acostumado com aquele tipo de estímulo, mas a falta iminente de ter aquela invasão ainda era presente, por isso mordeu a pele amorenada do namorado onde conseguiu e rebolou de forma lenta sob o mesmo, sentindo que a língua alheia atingia extremos em seu canal apertado e explorava de forma intensa, Jongin babava em seu períneo todo e a saliva quente escorria para suas bolas pequenas, melecando ali e lhe deixando todinho úmido, amava aquele sensação. Ao olhar para frente tinha a visão do pênis ereto do Kim dentro da cueca apertada, podia bem imaginar que o amado deveria estar pingando pré-gozo perolado e as veias pulsavam em toda a sua glória, se o maior se esticasse só um pouquinho, seria capaz de abaixar a peça íntima alheia e abrigar todo aquele volume em sua boquinha avermelhada e inchada, encher sua cavidade bucal com o Kim e retribuir o prazer que o mesmo estava lhe proporcionando, só de se imaginar engolindo cada centímetro daquele pênis grosso e babado de porra, o cacheado sentia ainda mais sua própria intimidade latejar em tesão.


E merda, queria tanto se engasgar na ereção alheia e sentir o gosto forte e predominante do mais novo em sua boca, chupar a glande inchada e descer pela extensão repleta de pele fervente e veias talhadas, desceria até os testículos enrugadinhos e tentaria os estimular de alguma forma, apenas para ter um gemido cheio de prazer do namorado, amava fazer isso. Mas antes que pudesse fazer o que pretendia, sentiu que novamente o toque firme das mãos alheias voltaram para sua cintura estreita, onde sem mais e nem menos, o moreno lhe ergueu com extrema facilidade, como se o Park não fosse nada. Jongin fez questão de tirar o Park de cima de seu rosto e deitá-lo mais uma vez na cama macia, não perdendo um instante de tempo ao se pôr em cima do mesmo novamente, Chanyeol quase teve uma síncope, quando viu o mais novo limpando os lábios grossos inchados com as costas das mãos grandes, tirando um pouco o excesso de saliva que continha na pele imaculada.


- Fica de quatro, amor... - Mandou com um sorriso nos lábios e se afastou um pouco do corpo maior, foi até um dos criados mudos ao lado da cama e abriu uma das gavetas, tirando de lá um tubinho de lubrificante. Voltou seus olhos para a cama e assistiu o cacheado se colocando na posição desejada, mordeu os lábios perante tal visão, a bundinha branca do Park estava bem empinada e o rosto deitado sobre os travesseiros macios, os joelhos apoiados no colchão estavam bem separados, deixando o buraquinho minúsculo bem à mostra, as mãos de Chanyeol foram cada uma para uma banda de suas nádegas e as separaram bem, expondo totalmente aquela região. 


O moreno dominante se pôs de joelhos atrás do grandão, mirando aquela cena com adoração e tesão, o namorado estava tão aberto, tão entregue e tão submisso, era assim que Jongin gostava. Levou as mãos até a cós da própria cueca e a tirou, largando-a em qualquer lugar do quarto, gemeu ao tocar o próprio pênis duro e passou o polegar vagarosamente pela glande inchada, depois seguiu para a extensão da base e massageou, logo após que se amaciou um pouco, apenas pegou o tubinho de lubrificante e despejou uma grande quantidade no buraquinho enrugado do outro, o vendo contrair ao ter o líquido grudento e gelado em contato ali, os dígitos grandes do Kim esfregaram o lubrificante na entradinha e a rodeou com a ponta do dedo, estava prestes a penetrar o primeiro.


- Nini, n-não quero p-preparação... - O maior alertou com a voz fanha e o corpo ainda mole, estava sendo difícil se manter ali naquela posição. O moreno franziu o cenho confuso, não queria machucar o outro de forma alguma. - Sua língua já foi o suficiente...


- Você vai se machucar se eu meter sem te alargar... - Repreendeu meio alheio, e ainda fazendo movimentos circulares em volta do cuzinho sensível, que contraia com força a cada mínimo toque na região. 


- Eu quero seu pau em mim agora, Jongin! - Chanyeol murmurou com autoridade, gastando a última gota de sanidade que ainda lhe restava e o mais novo apenas assentiu em concordância. - Qu-quero que você me deixe to-todinho larguinho...


- Você quem manda, meu amor. - Disse depositando diversos beijinhos nas nádegas macias e redondinhas do cacheado, despejou um pouco de lubrificante no próprio órgão genital e espalhou cuidadosamente. 


Uma das mãos do Kim descansou sob as costas arqueadas do mais velho, enquanto a glande era encaixada no buraquinho delicioso, Jongin penetrou à cabecinha no interior quente e sentiu os músculos do cacheado retrair involuntariamente, as mãos grandes foram para a cinturinha fina de Chanyeol e o puxaram para trás com cuidado, penetrando todo o restante do pênis no amado. Sentiu suas bolas encostar nas nádegas macias e deixou o corpo imóvel, era difícil ficar parado, quando o interior apertado e quente do maior lhe massacrava sem dó, tentando a todo custo lhe expulsar. O mais velho estava mais apertado que o normal e isso era esmagadoramente delicioso, podia sentir as paredes internas contraírem com força e o cuzinho pulsar sobre seu falo, era tão gostoso. As mãos do mais novo seguravam Chanyeol com firmeza pela cintura, esse que tinha as pernas bambas e uma dor muito incômoda ao ser violado sem ter uma preparação completa antes. Os olhos estavam marejados e os lábios eram mordidos sem piedade pelos dentes, podia sentir todo o comprimento do namorado se dilatar dentro de si e pulsar com força.


- Po-pode ir, amor... - O Park murmurou em um fio precário de voz e pode sentir o namorado atrás de si, começar a se mexer com cautela, ele podia imaginar o quanto deveria estar dolorido para o mais novo. As investidas começaram lentas, apenas para o mais velho se acostumar.


Mas quando o cacheado deixou que os gemidos libertinosos escapassem por seus lábios bonitos de forma livre, o menor soube que era a hora de aumentar o ritmo das estocadas e assim o fez, foi aumentando gradativamente a força e a velocidade que investia o quadril sob o do outro, Chanyeol levou uma das mãos até a boca e mordeu com força os dedos, tentando descontar o prazer que sentia, os olhos se encontravam embaçados devido às lágrimas grossas que escapavam sem permissão, era tão gostoso sentir Jongin entrando e saindo de seu corpo com força e cuidado ao mesmo tempo. Os lábios do menor estavam colados em suas costas, depositando uma centena de beijinhos, as mãos alisavam novamente seus mamilos durinhos. Os gemidos e arfadas do Kim eram a música mais bonita que já tinha ouvido e ajudado a compor, o jeito que os olhos sedutores do mesmo se apertavam ao sentir suas paredes lhe espremerem sem dó, o suor orvalhando todo o corpo definido e bonito, os fios castanhos curtos colados à testa e a respiração rarefeita. Ah, naquele momento Chanyeol teve certeza que Jongin, era realmente uma perfeita obra de arte.


- Vo-você é tão lin-lindo… - O park murmurou fraco e com a garganta raspando, sentia-se entorpecido e sua cabeça nem funcionava direito. Ao ouvir o elogio vindo do maior, Jongin sorriu abobado e beijou a nuca suada do mais velho.


Não demorou nada para o mais novo achar o punhado de nervos dentro do canal do cacheado e o apunhalar com força, quando o mais alto teve sua próstata molestada pela glande inchada do Kim, gemeu esganiçado e seu corpo tremeu quase caindo na cama, a cada estocada forte e intensa aquela parte era golpeada e levava o mais velho aos limites da sanidade. Sua mente era uma confusão, não conseguia processar nada, só gemer bem dengoso e chorar de prazer. E foi assim, que naquela mesma noite chegou à outro orgasmo violento, seus jatos de porra quente foram lançados nos lençóis limpos da cama e seu corpo entrou em colapso, tremendo e se contorcendo de prazer, um prazer aliviador e cansativo, o Park estava exausto. 


- Ô meu bebê, você é um menino tão bonzinho… - O mais novo elogiou mordendo de leve um dos ombros largos do cacheado e grunhiu alto, estava no paraíso e de lá não queria sair. 


O moreno continuava a esfolar sua próstata com força e precisão, era tão macio, tão prazeroso quando sua glande golpeava inúmeras vezes aquele ponto sensível. Não demorou muito mais para que o Kim também recebesse espasmos quase que letais por todo o corpo, era o aviso que seus jatos de porra estavam prontos para afogar o interior do amado, e assim foi, Jongin gemeu alto e sentiu por sua glande ser lançado seu sêmen no interior do mais velho, afundou o pênis o mais profundo o possível no interior alheio, e apenas aproveitou aquela sensação única e maravilhosa que era descarregar artilharia dentro do Park, esse que gemia manhoso ao sentir o líquido quente e viscoso do outro aquecer seu interior.


Jongin se retirou da cavidade do Park, e depositou com cautela e carinho o corpinho acabado do namorado na cama, e deitou-se ao lado do mesmo no colchão macio, estavam exaustos, os corações acelerados, os corpos sensíveis e extremamente cansados, as respirações descompassadas, mas com o peito cheio de amor.


Chanyeol sentia o líquido quente escorrer vagarosamente por sua entradinha alargada e melecar a parte interna de suas coxas, sorriu e mirou o rosto do Kim, esse que parecia sereno, mantinha os olhos fechados e tentava normalizar a respiração.


- Nini... - Chamou baixinho e rouco, sua garganta estava ardendo por causa dos gritos esganiçados que deu essa noite, o moreno abriu os olhos preguiçosamente e lhe mirou com total atenção. - Posso te falar uma coisa?


- Claro que sim, anjo. - O moreno disse sorrindo terno e puxou o corpinho mole do Park para si, deitou à cabeça de fios cacheados sob seu peitoral malhado e o rodeou com todo o cuidado do mundo entre os braços torneados, amava ter uma noite tão intensa e depois trocar esses momentos de carinho com o amado.


- Eu te amo, mais de verdade mesmo... - Disse sorrindo bonitinho e depositou uma bitoca nos lábios alheios, Jongin também sorriu aberto e acariciou os fios cacheados do mais velho.


- Eu sei disso, meu bem. - Jongin disse esfregando a pontinha do nariz nas bochechas coradas do amado, depois plantou um beijo na testa do mesmo. - Eu não preciso nem dizer o quanto que te amo, né?


- Não, você já me mostrou. - O Park disse dando uma risadinha abafada e enfiou o rostinho na curvatura do pescoço do homem mais novo. Ali era o seu refúgio, Jongin era o seu porto seguro, o lugar que sempre poderia ir.


- Agora vai dormir, seu gatinho manhoso… - O Kim murmurou de olhos fechados, logo se esticou um pouquinho e apagou a luz dos abajures.


E Park Chanyeol apenas soltou uma risadinha nasalada e se permitiu ir para o mundo dos sonhos, nos braços daquele que sempre amou, e sempre amará, seu futuro marido.







Notas Finais


AAA

OVERDOSE DE BOIOLAGEM!!!!

Meu Deus! Que vergonha desse Lemon medíocre! Prometo que vou melhorar nesse quesito, ainda mais para as próximas histórias...


Podem me julgar... mas eu amo um Chanyeol dando a bundinha!!! Sim, essa é a minha religião e minha missão nessa terra é propagar yeol!bottom! AMÉM!


Espero que tenham gostado desse meu delírio e curtido ao menos um pouquinho essa história melosa! Chankai é uma delícia e eu amo muito!


Por hoje foi isso... gostaram?!


Beijinhos e até a próxima; <3<3<3


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