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História Excharge of glaces - sycaro - "episódio 15" - o garoto que não tem mais a guarda pela mãe


Escrita por: thefrancires

Notas do Autor


Só disgraça no final ༎ຶ‿༎ຶ

Capítulo 15 - "episódio 15" - o garoto que não tem mais a guarda pela mãe


Naquela noite, Ycaro dormiu com Aiko, e Rodrigo com Skii. Ambos não queriam ver o rosto um do outro, não pela raiva e sim pelo orgulho de apenas pedir "desculpas" 


Rodrigo não fechou os olhos por um segundo, só bebia um uísque no banheiro da suite, enquanto a platinada chorava. Ela pediu para ele apenas a deixar quieta, já que ela tinha essa preferência quando chorava. E Saiko só bebia, chegava a ser decadente.


— as vezes... Eu só queria não ter te conhecido — sussurou deixando uma de suas lágrimas finas caírem.


Se levantou, terminando a garrafa de "Jack Daniel's", e a deixando no banheiro. Foi até o Quarto em que Ycaro estava dormindo, abrindo devagar. Viu Aiko que estava acordada, fazendo carinho na cabeça dele em seu colo, ele estava adormecido.


— ah... Oi — deu um sorriso fraco, e ele assentiu


— eu só vou... Pegar minhas coisas — susurrou, e ela arqueou a sobrancelha.


— não vai me dizer que também... Também já vai? — disse com um rosto triste, e Saiko suspirou — é quatro da manhã, Rodrigo



— eu sei ... Mas não vou aguentar ver o rosto de Ycaro partindo. Vou pegar... Vou pegar um Uber. 


— está bem...



— faça as pazes com a Skii, eu tô falando sério. — Disse tirando as suas coisas do pequeno armário, e colocando na mala.



— e você....com o Ycaro.




Saiko foi até a calçada, esperar o caro chegar, com os fones conectados e segurando a mala de rodas. Sente uma mão em seu ombro.


— Thiago... O que tu tá fazendo acordado essa hora?  — Disse um pouco baixo, tirando os fones da orelha.


— eu tenho insônia as vezes — disse com um suspiro — você já vai?



— sim.


— por favor, não deixe Ycaro, ele.... Ele tem medo, medo de... — lhe faltava palavras — só ele pode te dizer, depois que ele perdeu sua mãe, ele só se envolve, nunca quer algo sério, pelo fato de achar que vão deixar ele.


— a... Mãe dele? 


— pois é, eu não sei direito o que aconteceu, ele não fala muito dela. Tem gente que acha que ela morreu ou ela o abandonou. — cruzou os braços, com frio. 


O carro chegou, "Rodrigo?" — bom eu já vou indo... Tchau, Thiago


— calango, só calango. Odeio "Thiago" — revirou os olhos, e Saiko riu



— certo, "calango"



— Tchauzinho Saiko — ele deu um leve sorriso, e entrou para dentro da casa.


Saiko pegou a mala, e deixou no porta malas do carro alheio, em seguida, entrou no carro logo colocando os fones denovo.



Ficou algumas horas nele, dormindo em seguida.





Acordou, com o homem dizendo que já tinham chegado, o pagou, e saiu da casa, pegando sua mala e saindo. Viu que o carro de seu padrasto não estava em casa, estranho já que ele trabalhava a tarde, e era nove da manhã ainda



Abriu a porta — Cheg- Mãe?


Ela estava chorando, bebendo uma taça de vinho no chão. Rodrigo deixou suas malas e foi até ela



— o que... O que aconteceu? — piscou algumas vezes, ela sorriu e bebericou o álcool


— Eu e Thomas... Vamos nos separar.



Franziu as sobrancelhas — por que? 



— sua mamãe é corna, Rodrigo — ela começou a rir, e Saiko fez uma caranga irritada 



— quantas vezes?



— 6... 6 vezes — repetiu duas vezes, terminando o vinho e se levantando.


Saiko deu um passo para traz, indo pegar suas malas e indo subir as escadas. Ela o chama, mas ele ignora, só voltando para seu quarto.



Era o que lhe faltava, um padrasto infiel e sua mãe virar alcoólatra, junto com Ycaro e muitos outros problemas.






Ycaro despertou, vendo que Aiko finalmente tinha dormido. Se levantou, indo ao banheiro tomar um banho, e se arrumar. 


Era quase uma da tarde, e já estavam quase todos acordados, só pegou suas malas e desceu, se despedindo de todos, dando alguma desculpa de que teria de voltar, algo haver com uma tia doente. 



— Ycaro... — era Felps, ele o chamou para algo


E Ycaro foi até lá com um sorriso, não que estivesse em condições para esse ato — Sim?



— pode me ajudar com uma coisinha... — sussurou, já que estavam na sala, e todos estavam reunidos, denovo


— certo, bem... — disse, olhando para todos —, Felps, eu quero te mostrar uma coisa, bora 



Deu uma pequena piscada e encenada, e Felps assentiu, se levantando junto com Ycaro, saindo lá fora. Suspirou, sentindo o brilho do sol em seu rosto no quintal gramado.


— e então?


— eu quero me declarar — o mais alto disse, e Ycaro sorriu


— espero que não seja para mim — começou a rir, e Felipe revirou os olhos — beleza, mas primeiro... Quero saber para quem!


— sério? Não pode só... Ajudar? — disse, e Ycaro fez uma cara de pensativo, balançou a cabeça, Felps bufou — tá... É o Rafael 


Ele disse meio baixo — Fala mais alto meu fi'.



— É O RAFAEL!! — gritou, fazendo todos que estavam na sala olharem, e Ycaro dar um sorriso sem graça para ele, balançando as mãos, um "não é nada" silencioso



— agora eu não escuto, bixo' réi' ignorante — cruzou os braços, e Felps passou a mão nos cachinhos — o Guaxinim?


— n-não...


Ycaro piscou algumas vezes, com os olhos seme abertos, pensou, e chegou uma conclusão, abrindo um enorme sorriso e pulando de alegria e euforia.


— o-o-o Cellb-bitos? — chegava a gaguejar de tanta alegria, balançando o garoto mais velho pelos ombros.


— Meu Deus, se acalme, criança. 



— que alegria!! — do nada, repito,  D o  N a d a,  Ycaro deu um estrelinha, deixando Felipe muito confuso.



— nossa, eu só... Amo ele, e tu tá assim. 



— mano, não é só "amo ele", meu Felipinho está apaixonado, pelo meu neném, é claro que eu tenho que estar feliz! — colocou as mãos na cintura, e sorriu docemente.



Riu meio envergonhado — certo



— ja bolei uma ideia, mas como eu não vou estar aqui, peça ajuda para a Aiko e a Skii. — ele disse com um sorriso travesso


Seria perfeito, alem delas ajudarem, elas teriam um tempo para conversar, e se resolverem. E CABOM, Dois coelhos, com uma cajadada só. 



{•••}



Rodrigo socava as paredes do seu quarto, muito irritado. Queria matar sua padrasto, como pode confiar em um homem que não concegue ser fiel nem a própria mulher? Ainda mais, ela estava chorando e bebendo por alguém não valia nada 


— maldito seja... — praguejou, ao sentir que seus punhos estavam dormentes e já estavam se formando goticulas de (sadgue).



Escutou sua mãe subindo as escadas, e rapidamente pegou duas faixas e enrolou em sua mão, escondendo os hematomas. 


Sua porta bateu — licença...


— toda — respondeu, ela parou na porta, e suspirou — aconteceu, mais alguma coisa?


— eu... Sinto muito, filho — ela entregou dois papéis, um maior, parecia um contrato, e um menor, retangular



Ele pegou franzindo as sobrancelhas, ela saiu, indo para o quarto da mesma. Se sentou na cama, e começou a ler.


— "Guarda j-judicial" — leu o papel maior, respirando depressa — não, não, não, não!! 



"A guarda de Rodrigo Ximenes Barbosa, será passada para, Diego Minmetins Barbosa" 


Não era possível, havia alguma pegadinha, ou brincadeira de mal gosto de seus pais, tinha 16 anos, faltava pouquíssimo para se formar e ser um adulto também. Não queria, nem quer ser enviado a outro estado para morar com seu pai.


Pegou o outro papel menor, tirou os óculos, frustrado — "passagem de avião, via Fortaleza para São Paulo"



Leu em voz alta denovo, ficando com mais raiva ainda, só queria.... Que tudo aquilo acabasse.



Tem como piorar...?



Talvez










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