História Exodus - JungKook long imagine - Dois

(ps: desculpe só postar agora)

Soo me repreendeu a noite toda, mas o que eu podia fazer? 

A merda foi feita ontem e ele só não se mostrou mais irritado porque parece que eu ganhei pontos com o mais novo. 

Kyung morava perto da residência nada chamativa e nem um pouco extravagante dos seres abomináveis que se auto denominavam lordes do meu planeta. 

Eu ainda estava com sono, mas KyungSoo estava me explicando coisas importantes, como reconhecer cada um, saber do que eles gostam e do que não gostam, e acima de tudo eles odeiam serem desafiados. 

Nos espantamos com o barulho da campainha o que me fez enfiar a mão debaixo da blusa puxando a minha arma. 

- Abaixa isso sua louca. 

Ele disse indo para a porta e dando de cara com um ser mais auto que ele, de cabelos castanhos e ombros largos, eu voltei a mirar. 

- Lorde Jungkook... 

A voz do mais velho saiu quase como um sussurro e ele me olhou espantado. 

- Vejo que me detesta não é mesmo? 

O mais novo adentrou a casa sem educação alguma e ignorando a presença do mais baixo, o mesmo me olhava com medo e desespero, e o mais alto continuou vindo em minha direção até seus olhos descerem para a mesa com foto deles e ele franzir o cenho. 

- Isso... 

- Mestre .... _ O mais velho parecia atordoado. 

- Ele estava me mostrando as pessoas que eu não devo irritar, nem entrar no caminho delas. 

- E mesmo assim você continua com uma arma apontando para a minha cabeça. 

- Velhos hábitos de quando eu não confio em certas pessoas. 

- Você é incrível sabia? 

Ele disse sentando-se na cadeira que o Soo antes sentava e gesticulou para que eu me sentasse, eu me recusei e ele parecia estar se divertindo ainda mais com aquilo. 

- Meu caríssimo amigo, poderia me deixar a sós com a senhorita... 

Ele não sabia meu nome então apenas continue calada. 

- Ela é demais não é mesmo D.O? Olhe para ela, linda e plena com uma grande cara de desdém, tão espetacularmente bela, você faz meu tipo. 

- Problema é seu, já que você não faz o meu. 

Sorri da forma mais falsa possível e sem a mínima intenção de disfarçar. 

- Acho que vai ser ainda mais delicioso quando você for minha, aposto que seu sangue deve ser tão delicioso quanto o seu temperamento. 

- Você gostaria de provar meu sangue senhor? 

Fiz voz e cara de garotinha inocente, me aproximando dele e ficando de joelhos entre suas pernas abertas, o que poderia ser uma cena bem erótica. 

- Acho que vou enlouquecer se você fizer isso assim. 

- Enlouqueça se quiser porque eu não ligo. 

Disse me levantando e dando as costas, o mesmo segurou meu braço me impedindo de continuar, me puxando para ele, automaticamente eu puxei a arma que estava na parte de trás da minha cintura, apontando para a direção que ficava seu órgão reprodutor, aquele era um momento de pura tensão, afinal eu tinha uma arma apontada para minha missão e ele podia me matar e para piorar o Soo estava gritando em desespero. 

De repente fui tirada das minhas preocupações com os lábios do maior encontrando os meus, fazendo com que eu me afastasse por susto, e o KyungSoo calasse a boca, em choque, me recompus o mais rápido possível voltando a minha cara de “você não me atinge”, então ele sorriu, e o riso se ecoou pelo local, preenchendo cada pedacinho do cômodo, aquilo me irritava, então o empurrei bruscamente de volta na poltrona, o causando espanto, então selei nossos lábios, devolvendo o beijo roubado, causando surpresa e o deixando em petrificado, quando o mesmo voltou a si, minha língua adentrou sua boca o fazendo corresponder o beijo, desci minha mão pelo pescoço dele descendo ela por toda a extensão de seu abdômen, chegando em poucos segundo onde eu queria, o apertando de leve, até ele soltar um suspiro extenso, então eu simplesmente parei com tudo, até mesmo o beijo, o fazendo ficar ainda mais confuso, mas ele pareceu gostar pois se levantou e veio atrás de mim. 

segui até a porta da frente a abrindo. 

- Você não é bem-vindo aqui, por favor se retire. 

- Não... ele... Senhor me desculpe é claro que o senhor é bem-vindo. 

- Então eu não sou, eu vou embora. 

Dei as costas saindo da casa e o Kyung parecia ainda mais em pânico. 

-Não precisa, eu vou, mas você ainda vai me implorar para ficar. 

Eu odiava a prepotência que ele tinha então respondi da forma mais seca que pude. 

- Daí você vai acordar e perceber que estava sonhando. 

Ele sorriu mais uma vez se aproximando do ouvido do Soo e falando algo que eu não ouvi, após isso ele parou na minha frente pegando minha mão e deu um beijo de leve na mesma que por sinal eu puxei e limpei no short que eu vestia, ele simplesmente saiu sorrindo e eu bati a porta de uma vez, me sentando ao chão aliviada por ele ter ido, eu olhei pro Soo que ainda continuava chocado. 

- O que foi? _ disse com voz manhosa. 

- Ele disse " não deixe nem um cara encostar nela ou eu vou matar você e a pessoa que tocou nela, ela é minha, só minha entendeu?" Eu estou perplexo, como você conseguiu? 

- Algumas pessoas querem sempre algo que não estão ao seu alcance, eu resolvi testar isso quando ele achou graça por eu não me deitar com ele. 

- Grande Deus eu te amo, você me mandou um anjo só pode.