1. Spirit Fanfics >
  2. Exoplanet >
  3. Sehun x Luhan (Meu querido chefe)

História Exoplanet - Sehun x Luhan (Meu querido chefe)


Escrita por: rememberuser1

Notas do Autor


Olá, acho que essa é uma das histórias que vocês mais esperaram que eu começasse a postar novamente.
A espera terminou, exoplanet esta de volta.

Todos lembram como funcionam? É uma sequencia de ones de cada integrante como uke com o resto do grupo...
Sehun x Luhan
Chanyeol x Luhan
Jongin x Luhan...
...
...
E quando terminar passa pro proximo integrande ok... A meta é fazer todos, eu já tenho plot para 6 integrantes :p

Capítulo 1 - Sehun x Luhan (Meu querido chefe)


Pov Luhan

Eu não acredito que me apaixonei.

E ainda por cima pelo estupido, idiota, babaca arrogante, nojento, desgraçado... Do meu chefe.

Qual meu maldito problema?

Como eu pude? Como? Como pude me apaixonar por ele?

Eu só podia ser um estupido masoquista.

Ele me tratava mal, era arrogante, metido e um completo babaca.

E lindo, com um corpo espetacular, e aquela boca quando lambia os lábios?

- Luhan, você está me ouvindo? – Oh Sehun perguntou e eu senti minhas bochechas corarem por estar o olhando fixamente e viajando em sua boca.

Deus se vergonha alheia tivesse um nome se chamaria Lu Han.

Senti um arrepio chegar em minha pele ao imagina-lo me segurando pela cintura com aquelas mãos grandes.

- Luhan. – ele me chamou novamente com um olhar raivoso e eu despertei assustado.

- O que? – perguntei ríspido e recebendo um arquear de sobrancelha e um sorriso de lado em resposta.

- Ah Luhan, por isso eu ainda não te demiti. – ponderou me encarando fixamente - Você é interessante, o único que me responde de igual para igual sem medo das consequências. – debochou e eu quase revirei os olhos.

Eu comecei a trabalhar para Oh Sehun a 2 anos atrás, ele era o tipo que gritava e atacava objetos em seus funcionários. Um dia atacou uma agenda na minha cabeça, e eu simplesmente ataquei de volta. Começamos uma briga infinita. Da onde eu tirei coragem? Não sei, mas eu sabia que não ficaria aguentando as merdas de um riquinho que se achava dono do mundo.

- O que deu em você hoje porra? Ta no mundo da lua? – rosnou e eu franzi o cenho quando de repente ele arregalou os olhos.

- Estou lembrando do dia que ataquei a agenda na sua cabeça. – sorri de lado e minhas palavras o fizeram arregalar os olhos mais ainda o que me fez olhar confuso.

Geralmente ele revirava os olhos e fazia aquele bico delicioso quando eu tocava nesse assunto.

- Luhan, sente-se preciso te perguntar algo. – seu tom foi sério me deixando mais confuso ainda.

Sentei na poltrona o observando com curiosidade.

- Pergunte. – o incentivei.

- Luhan você esta apaixonado por mim? – fiquei estático o encarando embasbacado.

Que porra de pergunta foi essa?

Como raios ele descobriu?

Eu fingia tão bem mostrando apenas desprezo.

- Meu pai cismou que você está apaixonado por mim. – seu tom foi sério – E você fica ai perdido em pensamentos me olhando... Você está apaixonado por mim? – ele perguntou novamente e eu senti meu coração acelerar em expectativa.

Será que... ?

- Mas é claro que não. – fingi um tom ofendido - A última pessoa que eu gostaria na face da terra seria você. – menti descaradamente.

- Graças a Deus. – ele suspirou aliviado e senti meu coração entristecer e vi que fiz bem em ter mentido, mas de repente ele me encarou com o cenho franzido – Por que eu seria a última pessoa que você gostaria? Eu sou bonito, inteligente, rico... Por que eu seria o último por quem você se apaixonaria? – sua expressão ofendida me fez engolir a mágoa por um momento e revirar os olhos.

- E? Só isso... – debochei - Você Senhor. – falei o senhor com desdém e ele me reprovou com um olhar – Você não é homem certo para mim. – apontei e recebi um olhar incrédulo.

- Por que? – ele realmente parecia ofendido com minhas palavras.

- Porque você dorme com qualquer um. – revirei os olhos me lembrando de quantas vezes mandava chocolates e flores para mulheres que ele dormia, e sem contar os homens que ligavam atrás dele para mais uma noite.

 Oh Sehun não se importava se era homem ou mulher se servisse para um bom sexo.

 – E estou mais que satisfeito com meu apartamento e o Freddy. – falei sério e seus olhos se esbugalharam.

Sehun gostava de homens e mulheres experientes que pudessem satisfaze-los.

- Você tem namorado? – ele perguntou incrédulo e foi minha vez de me sentir ofendido.

Por que essa cara de espanto?

Eu não posso ter um namorado?

Mas eu não tenho namorado.

Na verdade eu era um maldito virgem que nem tinha beijado ainda.

Eu era tão estupido.

- Não. – franzi o cenho confuso e ele me fitou desconfiado.

- E quem é Fredy? – ele perguntou curioso.

- Meu furão, o Godofredo. – falei orgulhoso e recebi um olhar espantado.

- Furão? – questionou incrédulo.

- É furão... – bufei irritado - Ele tem 1 ano, é pequeno e fofo, super comportado. – não pude esconder meu orgulho.

- Quem tem um furão de estimação? É um rato gigante. – falou horrorizado e eu olhei ofendido.

-Claro que não! Não posso criar gatos e cachorros no meu apartamento, ai quando vi Freddy me apaixonei, ele é muito obediente e educado. – falei na defensiva e ele começou a olhar para os lados como se Freddy estivesse ali e fosse ataca-lo - Mas que raios de conversa é essa? – perguntei e ele suspirou.

- Meu pai acha que eu devo ficar com você. – esbugalhei os olhos chocado - Ele esta reclamando da Mei. – apontou frustrado e eu olhei surpreso.

Mei era a garota da vez.

Uma patricinha mimada e egoísta.

Mas o que me surpreendeu foi o pai de Sehun querer que eu fique com ele. Tudo bem que ele gostava de mim e me tratava bem.

Mas querer que eu fique com o filho dele? Dono da maior multinacional da Coréia. Empresário cobiçado por todos e todas.

Encarei incrédulo.

- Aquele velho maldito fica dando palpite na minha vida. – ele resmungou e eu olhei horrorizado.

- Não fale assim do seu pai. – o repreendi e novamente ele revirou os olhos.

Pensei que isso acabou por virar constante em nossas conversas: revirar os olhos, resmungos e rosnados.

Por Deus, como pude me apaixonar por esse babaca?

- Ele disse que eu deveria ficar com você, pois você andava muito mal-humorado e isso era falta de sexo. – senti minhas bochechas esquentarem e olhei revoltado.

- Esse velho maldito. – falei indignado e balançou a cabeça em concordância.

- Foi isso que eu disse. – bufou e logo soltou um suspiro audível – Mas fico feliz que não esteja apaixonado por mim Luhan, você infelizmente é meu melhor funcionário, mesmo sendo um pé no saco e folgado, é o único que de certa forma me coloca na linha. – ele murmurou e eu não sabia se ficava lisongeado ou xingava sua oitava geração por conta disso.

- Tudo bem, agora eu já estou de saída. – não queria mais estender aquela conversa estranha - Meu expediente já acabou e você vai pra casa agora, tem andado trabalhando demais. – falei sério e ele riu baixo.

- Tudo bem chefe. – ele falou debochado e eu sorri de lado me levantando.

- Me desobedeça que eu te mando embora. – adverti e ele riu alto.

- Eu gosto de você Luhan. – observei sua expressão série e eu me repreendi por meu coração ter batido forte devido suas palavras.

- Você anda muito sentimental sehun, Mei está te deixando assim? – questionei risonho tentando ignorar meu coração que insistia em bater acelerado em sua presença e recebi um bufar revoltado – Mas eu também gosto de você. – soltei sem pensar e sai da sala apressado sem querer ver sua reação.

Sai do prédio ainda pensando nas palavras de Sehun.

Por que o pai dele disse aquelas coisas?

Ele estava saindo com a patética Mei.

 Fiz uma careta ao lembrar dele a uma semana atrás pedindo que eu enviasse flores para ela.

Ridículo.

 

 

Cheguei em meu apartamento em vinte minutos.

Tomei um banho rápido e fui pegar meu pequeno.

Peguei o Freddy no colo e fiquei acariciando sua cabeça e ri quando minha bolinha começou a se esfregar em mim querendo mais contato.

De repente meu celular começou a tocar.

Vi um número desconhecido e franzi o cenho pensando seriamente em recusar a chamada.

Atendi a contragosto.

- Alô. – atendi irritado.

- Estou chegando em seu apartamento. – a voz de Oh Sehun me fez olhar incrédulo.

- Mas o que... – antes que eu pudesse perguntar ele simplesmente desligou na minha cara.

Filho da puta.

Olhei incrédulo para o celular.

Que diabos ele esta vindo fazer aqui?

Porra.

Antes que eu pudesse processar ouvi a campainha tocar. Olhei para minhas roupas. Eu estava de boxers e camiseta e com Freddy no colo.

 Se eu o deixasse esperando ele iria entrar de qualquer forma.

Bufei e abri a porta do jeito que estava.

Ele arregalou os olhos e deu uns passos para trás.

- Eu já vou colocar um short. – falei ofendido com a reação dele.

- Mantenha essa coisa asquerosa longe de mim. – falou horrorizado e eu franzi o cenho me dando conta que sua reação foi por causa do Freddy.

Praguejei baixo querendo fechar a porta na sua cara.

- Asquerosa? O Freddy é super limpo. – falei o defendendo e dei passagem para ele passar.

Ele entrou grudado com o batente o mais distante possível do Freddy.

- O Freddy não morde Sehun. – falei explicando e ele me olhou receoso – Não acredito que você esta com medo da minha bolinha. – falei abraçando o Freddy e ele me olhou de cima abaixo.

- Suas coxas são grossas. – ele murmurou e eu arregalei os olhos sentindo minhas bochechas esquentar.

Ele me olhava de cima abaixo parecendo que queria ver minha alma.

Pigarrei constrangido com aquele olhar.

- O que você veio fazer aqui? – perguntei baixinho e ele balançou a cabeça como se estivesse lembrando o porquê de estar aqui.

- Eu preciso da documentação do projeto que vamos fazer para o pai da Mei. – ele suspirou e eu franzi o cenho.

- Mas a reunião do projeto não é só semana que vem? – questionei confuso e vi seu rosto se transformar em um carranca irritada.

- Era, mas o pai dela me ligou pedindo para ser amanhã 7 horas da manhã, porque ele terá de viajar e eu preciso que você esteja lá esse horário. – falou baixo como se me pedisse desculpa por isso.

- Tudo bem. – dei de ombros.

Eu realmente não me importava de ir mais cedo.

Coloquei Freddy dentro de sua casinha para não assustar Sehun e fui em busca dos papéis que trouxe semana passada para revisar.

Quando me virei dei de cara com Oh Sehun.

Ele percorria o olhar pelo meu quarto de forma curiosa.

- Quarto bonito. – ele disse me olhando fixamente.

Eu estava começando a me sentir vulnerável estando daquela forma na sua frente.

- Obrigado. – sussurrei e ele se aproximou me fazendo engolir em seco.

Ele pegou os papéis da minha mão sem tirar os olhos de mim.

Aquilo estava realmente muito estranho.

- Eu já revisei ele três vezes, então vá descansar, se eu souber que você foi revisar esses malditos papéis de novo, eu te demito. – falei debochado para tentar quebrar aquele clima estranho e ele me deu aquele maldito sorriso sexy de lado que me mantinha vidrado em sua boca.

Mordi meu lábio fitando aquela boca tão próxima e me amaldiçoei por ser tão fraco.

Quase gemi em desespero.

Eu queria tanto beija-lo.

- Não faça isso Luhan. – ele murmurou se aproximando mais.

- O que? – questionei ainda fitando seus lábios.

- Não me olhe dessa forma, como se quisesse me provar inteiro. – sua voz saiu praticamente em um gemido arrastado e eu ergui o olhar fitando seus olhos escuros – Você disse que não estava apaixonado por mim. – ele acusou como se estivesse me desvendando.

- Eu menti. – falei sério e direto e ele me olhou surpreso.

- Por que mentiu? – ele questionou ríspido e eu o olhei sem me deixar abalar.

- Porque eu não quero te amar. – falei sério e ele olhou compreensivo.

Eu tinha dito meus motivos logo cedo e ele logo entendeu tudo.

Não sei quanto tempo ficamos em silêncio.

- Me desculpe. – ele falou quebrando o silêncio incomodo e eu o fitei confuso.

- Por que? – questionei e ele de repente me segurou firme na cintura me fazendo ofegar.

Nota Mental: Sehun tem pegada.

Sua mão subiu passeando pelo meu corpo, seu olhar era intrigado e eu estava totalmente sem reação, seus dedos passaram por meus lábios e ele pressionou suavemente, senti um calor subir por meu corpo. Seus olhos tomaram um tom divertido, como se estivesse se deliciando com minha reação.

Eu no mínimo deveria estar entregando minha falta de experiência.

- Você não sabia que sua boca poderia ser tão sensível, não é? – sua voz saiu rouca e aqueles olhos escuros me encaravam desafiantes – Que seus lábios podiam excita-lo apenas em uma brincadeira. – ele murmurou e eu senti meu corpo enrijecer por novas sensações.

Eu engoli em seco sem saber se deveria responder ou não

- Seria tão fácil, não é Luhan? Eu poderia beija-lo agora e você não me recusaria, não é mesmo? – ele murmurou e seus lábios estava tão próximo do meus.

Eu finalmente ia ter o momento que desejei e sonhei todas as noites.

Mas de repente o celular de Oh Sehun começou a tocar.

Eu não sabia se amaldiçoava ou agradecia a interrupção.

Ele pareceu acordar e piscou os olhos como se tivesse dado conta do que iria fazer e atendeu o celular automaticamente.

- Oi Mei. – ele respondeu desinteressado e meu coração bateu acelerado.

Ele estava saindo com a Mei.

E ele iria me beijar.

Senti nojo de mim mesmo ao ver que ia ceder aos meus desejos.

- Ok, pode ir sim. – ele respondeu desligando o celular em seguida e me fitou intensamente.

- Foi por que eu disse que você não era homem para mim não foi? Você queria me dar uma lição. – murmurei tentando entender o porquê do quase beijo e ele arregalou os olhos.

- Por Deus, não! Claro que não. – suspirei aliviado, acreditei em suas palavras devido ao desespero em suas feições - Me desculpe, isso não vai mais acontecer Luhan. – ele falou baixo e senti meu corpo enrijecer.

Ele estava me recusando.

 Eu assumi que o amava e ele me recusou.

Prendi as lágrimas.

Me recusava a chorar em sua frente.

- Tudo bem. – sussurrei e ele desviou o olhar segurando firme a documentação e saiu de meu quarto.

- Hm, amanhã 7 horas no escritório e se prepare bem... Nara estará lá. – avisou saindo do meu apartamento.

 Eu nem me dei o trabalho de responder apenas fechei a porta e fui para o meu quarto me jogando na cama.

Deixei as lágrimas escorrerem de meus olhos.

Sério que você tinha esperança Luhan?

Me repreendi com minha falta de noção.

Sehun era rico, cobiçado, inteligente e gentil quando queria. Tinha uma fila de pretendentes a seus pés, nunca se envolveria com um secretário. Eu era ridículo por pensar isso.

Fechei os olhos e deixei o sono me levar.

Amanhã seria um longo dia e eu ainda teria que lidar com Nara, a advogada vadia que trabalhava para o pai de Mei e não perdia uma oportunidade de me infernizar.

Realmente...

Amanhã o dia seria longo.

 

 

 

Acordei em um pulo ao ouvir o despertador tocar.

 Amaldiçoei o pai de Mei mentalmente por me fazer levantar cedo. Fiz minha higiene matinal e comi algo rápido e antes de sair de casa fui colocar mais comida e água para o Freddy.

Notei algo de estranho... Freddy não havia levantado.

Franzi o cenho preocupado.

Sempre que eu colocava comida e agua ele levantava em busca de carinho. Abri a portinhola de sua casinha e o puxei recebendo um muxoxo vindo dele. Quando percebi o problema estava em sua pata.

A cutuquei e ele fez novamente um muxoxo dolorido.

Olhei completamente preocupado e comecei a revistar a casinha e vi que ele havia derrubado a portinhola do lado, provavelmente tentando sair e ela deve ter caído em sua patinha. Corri em busca da minha caixinha de primeiros socorros e peguei uma pomada para machucados e passei em sua patinha e enrolei uma faixa em seguida.

 Ele buscou contato se esfregando minha mão.

- Você vai ficar bem pequeno! – beijei sua pelugem macia - Agora descanse e não se esforce. – depositei ele na casinha novamente.

Ele se aconchegou fechando os olhinhos e eu suspirei aliviado por não ter sido nada demais.

Quando olhei no relógio faltavam dez minutos para as sete.

- Aish, vou chegar atrasado. – amaldiçoei e sai apressado do meu apartamento.

Como esperado o transito da manhã cheguei meia hora depois. Entrei apressado no prédio arrumando minha camiseta e tentando arrumar meu cabelo que estava avoaçado.

Olhei para o relógio marcavam 7:20.

Merda mil vezes merda. Bati na porta do escritório de Sehun e ouvi um “entre” e abri a porta hesitante.

Todos estavam ali reunidos.

O pai de Sehun, o advogado chefe do escritório: Joonmyun, Sehun, Mei, o pai da vadia e a vadia máster: Nara. Senti minhas bochechas esquentarem diante os olhares repreensivos que recebi.

- Acho que você deveria contratar novos funcionários amor, você não deveria permitir atrasos. – Mei falou com aquela voz estridente e eu cerrei meus punhos em revolta.

Respirei pesadamente.

Eu entrava as 10 horas e não tinha hora para sair, levava trabalho para casa e as vezes deixava meu almoço de lado para ajudar Oh Sehun.

O que essa vadia está falando?

- Pode ser. – Sehun deu de ombros e eu o olhei chocado.

O que?

Pode ser?

Eu implicava, brigava com Sehun e ele era um verdadeiro carrasco. Mas nunca foi um mal-agradecido e ouvi-lo falar dessa forma me magoou completamente.

Eu era um maldito fraco, pois me encolhi no canto me desculpando.

- Luhan é um dos nossos melhores funcionários, tenho certeza que ele tem uma explicação plausível para o atraso. – o pai de Sehun me defendeu e aguardou uma resposta.

- O Freddy se machucou e eu tive que fazer um curativo nele antes de vir e acabei me atrasando, Sinto muito Sr Oh. – falei baixinho e ele sorriu compreensivo.

- Finalmente Luhan encontrou um namorado? – Nara falou debochada e um clima tenso se espalhou pela sala.

- Não, e mesmo que tivesse encontrado, não vejo no que isso seria da sua conta. – respondi com dentes cerrados e todos me olharam surpresos.

Eu nunca respondia Nara.

Até mesmo ela me olhou embasbacada.

Meu autocontrole era invejável.

Sehun me repreendeu com um olhar.

Mas eu estava pouco me fodendo, principalmente pela falta de reconhecimento de sua parte, principalmente de todo meu esforço dentro daquela empresa.

- Você fale direito com a Nara, é apenas um secretário. – Mei me repreendeu de forma seca.

Ninguém abriu a boca para me defender.

 E aquilo me irritou profundamente.

Dois anos eu me dediquei por inteiro para aquela maldita empresa.

Sempre achei que era querido aqui.

 Mas em menos de dez minutos a imagem que eu tinha de meu chefe caiu totalmente. Mei sorriu vitoriosa ao ver minha falta de resposta.

Um clima totalmente tenso se espalhou.

Joonmyun olhava como se não quisesse estar aqui. Sehun olhava sério sem emitir qualquer expressão. Mei e Nara olhavam vitoriosas. O pai de Mei me olhava com desdém e o Sr Oh me olhava confuso ao me ver perder o controle.

Respirei fundo.

Eu não podia perder esse emprego, tinha um ótimo salário, que dava para me sustentar e pagar a clínica psiquiátrica que minha mãe estava internada. Eu vim para a Coréia para ganhar dinheiro o suficiente para banca-la.

Era uma situação complicada para mim.

Eu precisava manter o controle.

- Me desculpe. – falei baixo e me senti completamente humilhado por fazê-lo.

- Tudo bem, mas lembre-se Luhan, por mais liberdade que Sehun lhe dê para falar com ele de igual para igual, você não passa de um simples secretario descartável. – um nó se formou em minha garganta - Então aprenda a se pôr no seu lugar e a respeitar quem está um nível acima de você, você deve desculpas a Nara e não mim. – bem ela não estava errada.

- Precisa de tudo isso? – Joonmyun questionou.

- Claro que sim, minha filha está certa. – o Senhor Kim se pronunciou - Me desculpe Sr Oh, mas não gosto da atitude de seu funcionário, chega atrasado, mal vestido e ainda por cima é rude com minha advogada. – O pai de Mei falou sério e eu me encolhi mais ainda.

Busquei o olhar de Sehun e não encontrei nenhum apoio.

- Luhan, por favor, queira se retirar. – Sehun falou e eu o olhei chocado – Chame Jongin, ele que redigirá esta reunião. – suas palavras foram como um tapa na minha cara.

O Sr Oh pareceu repreender o filho com um olhar, mas permaneceu em silêncio. Me virei e toquei na fechadura para abrir a porta quando ouvi alguém pigarrear.

- Você deve se curvar antes de deixar o local, aonde estão seus modos rapaz? – Nara falou séria, porém eu podia ver o prazer em seu olhar.

Prazer em me humilhar.

Fechei os olhos por um momento tentando me concentrar. Eu precisava pagar as contas. Me curvei e sai da sala. Passei pela recepção e encontrei Jongin mexendo em uns papéis em busca de algo.

- Jongin, O Sr Oh Sehun está o chamando em seu escritório, você irá redigir a reunião. – avisei e ele arregalou os olhos surpreso e eu apenas sentia um nó em minha garganta se intensificar.

Caminhei para o banheiro e ao entrar olhei para minha imagem naquele espelho gigantesco.

Meu olho estava vermelho devido a vontade de chorar, mas eu me recusei a derrubar uma lágrima por aquelas pessoas. Lavei o rosto e respirei fundo tentando me acalmar.

Fui para a recepção e me coloquei no lugar de Jongin, fiquei atendendo telefonemas e redirecionando ligações, sabia perfeitamente bem como fazer aquele trabalho, pois antes de ser secretário pessoal do Sehun, aquela era minha função.

Não sei exatamente quanto tempo fiquei ali.

Estava no automático.

- Luhan, na minha sala agora. – a voz de Sehun sobressaiu e todos me encararam temorosos.

O Sr Oh me olhava preocupado.

- Não abaixe a cabeça, se imponha. – o Sr Oh sussurrou ao passar por mim e eu arregalei os olhos o encarando embasbacado.

Podia ver o sorriso debochado no rosto de Nara e Mei, como se já estivessem prevendo minha demissão.

Suspirei e caminhei em direção a sua sala.

 Entrei e fechei a porta e quando me virei, Sehun me encarava furioso.

- O que porra você está fazendo? Você nunca respondeu a Nara antes. – ele rosnou e eu o encarei sem me deixar abalar.

- Eu sou um ser humano como qualquer outro, eu não sou inferior porque você é rico e eu pobre e muito menos a ela por ter uma faculdade, muito menos à aquela vadia que você está fodendo por ser filha daquele velho patético por ser rico. – rosnei e ele me olhou surpreso, mas eu não me calei diante isso – Eu tenho que ser pisoteado por 20 minutos de atraso? Sendo que eu nunca me atrasei, me dediquei ao máximo a essa empresa, me diz Sehun, eu mereço isso? – questionei e ele me olhou sem expressão.

- Não Luhan, não merece, me desculpe por isso. – falou em um suspiro e eu realmente fiquei surpreso – Como está o seu rato gigante? – seu tom debochado me fez revirar os olhos e por um segundo afastei de lado a mágoa, engolindo meu orgulho.

- A portinhola da casinha caiu na patinha dele e machucou, eu passei uma pomada para dor e enfaixei, ele ainda deve estar dormindo. – fiz bico com dó da minha bolinha e ele soltou um risinho parando na minha frente.

- Você fica fofo quando faz esse bico. – falou acariciando meu rosto e eu senti minhas bochechas esquentarem e arregalei os olhos com aquela abordagem.

Que diabos...?

- E.. E. Eu.. nã..nã..não... – gaguejei.

Sehun estava perto...

Perto demais...

Ele me olhava divertido.

- Eu não estou com a Mei. – ele falou baixo e eu senti um arrepio em meu corpo ao vê-lo fitando meus lábios.

- Não? – questionei fraco e ele balançou a cabeça negando.

Porra, como eu fico com raiva de você desse jeito Sehun?

- Se eu não me engano ontem você se declarou para mim. – sussurrou envolvendo suas mãos em meus cabelos e eu ofeguei – E eu quero muito te beijar. – ele falou aproximando seu rosto e eu arregalei os olhos em expectativa – E quando eu o fizer, não terá mais volta. – murmurou roçando nossos lábios e eu não queria que tivesse  – Por Deus Luhan, você devia me parar. – amaldiçoou, mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa sua boca já estava na minha.

Sua língua deslizou em minha boca, seus lábios macios acariciavam os meus, o beijo se tornou mais quente e necessitado, sua boca sugava minha língua de forma intensa e eu nunca achei que pudesse ser assim.

Ele explorava minha boca como se pudesse ter tudo de mim, era meu primeiro beijo e eu estava me entregando e me derretendo em seus braços. Suas mãos foram em minha cintura segurando firmemente, soltei um gemido baixo e cravei minhas unhas em suas costas agoniado com a deliciosa sensação que tomava meu corpo.

Quebramos o beijo juntos necessitados de ar.

Sua boca foi para meu pescoço e ele sugou o local me fazendo gemer baixo.

- Hm, primeiro beijo. – afirmou e eu senti minhas bochechas esquentarem por ser tão visível.

Sua boca chegou até o lóbulo de minha orelha e ele sugou deliciosamente eu não consegui segurar o gemido que desprendeu de minha garganta.

- Desculpe. – murmurei achando que tinha feito algo errado por ter sido notado e ele sorriu contra meu pescoço e ergueu os olhos me fitando intensamente.

- Não se desculpe, eu estou feliz por seu primeiro beijo ter sido comigo, mas eu quero mais, eu quero ser seu primeiro em tudo. – sussurrou e eu arregalei os olhos com o significado dessas palavras.

Ponderei sobre aquilo.

Eu era virgem, eu o amava e ele era um playboy destruidor de corações, o que aconteceria se eu me entregasse a ele e ele simplesmente não olhasse em minha cara no dia seguinte?

Eu sempre acreditei que a primeira vez devia ser feita por amor.

Mas eu não era uma maldita garotinha virgem.

Não importava o futuro, importava o agora.

Em resposta a sua não pergunta, envolvi meus braços em seu pescoço e ataquei seus lábios em um beijo mais urgente, ele segurou minhas coxas me fazendo impulsionar e rodear minhas pernas em as cintura, ele caminhou comigo até a segunda porta que tinha em seu escritório.

 Sua sala pessoal.

 Eu raramente ia ali.

Como ele passava boa parte do dia na empresa, ele tinha uma sala pessoal aonde havia um closet para trocar de roupa, um banheiro, um sofá cama para descansar, mordomias que somente o chefe poderia ter.

Abriu a porta sem nunca deixar meus lábios.

E a fechou com um chute.

Sentou no sofá cama comigo em seu colo, separou nossas bocas e ficou me fitando intensamente, aquilo estava me deixando extremamente constrangido.

- Você é tão lindo. – sussurrou e eu sabia que estava todo vermelho.

Eu tinha que mostrar para ele que eu também sabia provocar.

Mas eu não sabia.

Aproximei meus lábios de sua orelha e suguei o lóbulo lentamente e minha vontade era de sorrir quando ouvi seu gemido arrastado.

- Não mais que você. – sussurrei enfiando minha cabeça na curva de seu pescoço, inconscientemente comecei a rebolar em seu colo arrancando mais gemidos, eu já podia sentir seu membro duro embaixo de mim – Você é tão lindo Sehun. – murmurei distribuindo beijos em seu pescoço.

Suas mãos que seguravam minha cintura possessivamente foram para meus cabelos puxando de forma leve porém firme.

Ele puxou até que nossos lábios estivessem colados novamente, o beijo foi afoito, urgente, nossas línguas se chocavam de forma desesperada e necessitada.

Nossas mãos se exploravam buscando saciar o desejo que irradiava.

Meu coração batia acelerado.

Nossas mãos atrapalhadas tentavam desabotoar nossas blusas.

Quando vimos já estávamos despidos da cintura para cima. Nossos corpos ainda se moviam em sincronia total. Eu não poderia ser tímido, não agora quando ele estava aqui comigo.

E eu não saberia se teria uma chance como essa novamente.

Me inclinei e fui fazendo a trilha lambendo e chupando seu pescoço, eu queria marca-lo, mordi seu pescoço com certa força e sabia que aquilo iria deixar um roxo, nossos quadris roçavam em busca de contato, ele gemia baixinho e se contorcia com o roçar de nossos quadris.

Eu estava adorando aquilo.

Eu queria apenas dar prazer a ele.

Quando envolvi minha boca em seu mamilo ele gemeu rouco, suguei com força e mordisquei levando minha mão livre ao seu outro mamilo e acariciei fazendo movimentos circulares, ele gemia meu nome e aquilo me excitava ainda mais.

Eu não sabia da onde estava tirando coragem.

Mas eu iria até o fim.

Me ajoelhei entre suas pernas e desabotoei suas calças, e tirei seu membro para fora, ouvindo um ofego de alivio e surpresa, comecei a masturba-lo lentamente e enquanto ele gemia e se contorcia embaixo de mim.

O fiz erguer o quadril e arranquei sua calça junto com a boxers.

Ele estava nu e completamente ereto diante de meus olhos.

Delicioso.

Eu estava tão excitado com aquela cena.

Me inclinei e enfiei seu membro todo em minha boca arrancando um grito rouco de seus lábios quando me engasguei levemente e dei uma lambida arrancando um gemido alto de seus lábios. Fechei minha boca na ponta de seu membro e o suguei com força, ele grunhiu alto erguendo os quadris, fiz movimentos lentos de vai e vem, ele gemia rouco sem nunca deixar meus olhos.

- Chega. – ele pediu rouco e eu parei o fitando.

Seus olhos brilhavam.

E antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ele me puxou me deitando no sofá cama.

- Essa boquinha me deixa louco! Você me deixa Louco Luhan. – ele falou rouco lambendo meus lábios e eu gemi sem poder responder pois em seguida ele fechou a boca em meu mamilo e levou a mão em meu membro me acariciando por cima da calça, arqueei o corpo em busca de mais contato puxei seus cabelos com força, ele gemeu em meu peito, mas ele continuou a tortura distribuindo beijos em meu abdômen.

Ele ergueu o olhar e meu deu um sorriso de lado totalmente sexy e malicioso.

Senti ele desabotoar minha calça e abaixar junto com a boxers me fazendo erguer o quadril.

Ele mordeu o lábio me fitando de forma desejoso e eu me senti constrangido de estar exposto dessa forma.

- Essas coxas me enlouquecem. – ele falou apertando minhas coxas com força e eu gemi alto.

Não sabia que era sensível daquela forma.

Não naquela região.

Mas eu sentia que quando se tratava de Oh Sehun, eu era completamente sensível.

- Gostoso. – ele riu baixinho me deixando envergonhado.

Antes que eu pudesse xinga-lo senti quando sua boca envolveu meu membro esqueci como respirar, sua língua brincava com a ponta e os movimentos eram tortuosamente lentos me levando beira a loucura.

- Porra... – gemi arrastado, aquilo era tão gostoso.

Seu braço se esticou até o gaveteiro puxando um vidro de óleo que habilmente ele destampou derramando em seus dedos. Não quis focar na pratica que ele tinha para fazer isso.

-Sehun. – gemi seu nome, e vi o brilho de satisfação em seu olhar quando senti um dedo me penetrando, no começo doeu um pouco até sua boca ganhar velocidade em meu membro, senti um segundo dedo me adentrar, os movimentos eram rápidos, eu senti ele encostar na minha próstata e recuar, arregalei mais ainda meus olhos com o prazer que tomou meu corpo e gemi descontrolado.

-  Sehunnie. – gemi descontrolado, meu corpo pegava fogo.

Eu nunca pensei que poderia ser assim.

Nunca pensei que existisse esse tipo de prazer.

Todos meus pensamentos se esvaíram quando ele tomou meus lábios mais uma vez desesperado.

Ele pegou o vidro de óleo e despejou uma grande quantidade em sua mão e espalhou em seu membro.

Porra eu poderia morrer com essa visão.

Ele introduziu seu membro lentamente, eu sentia como se estivesse sendo rasgado ao meio, senti as lágrimas em meus olhos e ele me fitou preocupado, mas eu tentei o acalmar enlaçando meus braços em seu pescoço e o puxando para um beijo, quando ele estava completamente dentro de mim, esperou um tempo para eu me acostumasse, eu podia ver o esforço que ele fazia para não se mover, então eu rebolei o fazendo gemer baixo e indicando que ele já poderia se mover.

- Tão apertado. – ele gemeu alto e eu estremeci.

De repente ele saiu todo de mim me fazendo soltar um muxoxo de reprovação, mas logo em seguida entrou de uma vez fazendo com eu o gritasse de dor e prazer, ele tomou meus lábios abafando os gemidos, suas estocadas começaram lentas enquanto isso me masturbava lentamente, logo meus gemidos foram tomando conta daquela sala, eu nem ao menos me importava que estivéssemos na empresa, comecei a me movimentar contra ele completamente necessitado.

Eu precisava de mais.

- Mais forte Sehunnie. – gemi arranhando suas costas, ele gemia descontrolado acelerando seus movimentos, e eu estava completamente insano de tanto prazer, ele continuou me masturbando no ritmo de suas estocadas, e eu gritei de prazer, cravei minhas unhas em seus ombros, gritando descontrolado quando ele acertou aquele ponto novamente ,ele jogou a cabeça para trás, e apertou minha cintura com força e começou a ditar um ritmo insano, cravei minhas unhas nele enquanto ele beijava meu pescoço , quando acertou meu ponto pela quarta vez, e eu me desfiz em sua mão e ele se desfez dentro de mim, senti o corpo dele cair mole por cima do meu.

Nossas respirações estavam descompassadas.

Ele depositou um beijo em minha testa e eu sorri sonolento.

Seu corpo saiu de cima do meu e ele se levantou do sofá cama, o segui com o olhar, ele foi até o banheiro, fiquei observando o esperando voltar, e quando ele apareceu estava de boxers e com um pano úmido na mão, ele limpou meu abdômen e minha entrada suja de gozo, o que me deixou bastante constrangido e logo vestiu uma boxer em mim se deitando ao meu lado em seguida.

Ele me puxou contra seu peito e eu deitei minha cabeça ali fitando seus olhos.

Suas mãos acariciavam meus cabelos e eu suspirei adorando aquela sensação.

- Sehunnie. – chamei pelo apelido e ele sorriu de lado – Como vai ser a partir de agora? Eu sou seu funcionário. – não pude deixar de perguntar e sua expressão se fechou o que me deixou temeroso da resposta.

Um silêncio incomodo se instalou pela sala.

Ele suspirou fundo ainda me fitando.

- Eu nunca me envolvi com um funcionário. – ele falou e meu corpo enrijeceu e fiquei na defensiva – Eu sempre fui o playboy mimado que tinha tudo e todos aos meus pés, sempre fazendo o que eu queria e quando eu queria, mas você Luhan, você foi diferente, você atacou uma agenda na minha cabeça. – ele falou risonho.

- Você atacou em mim primeiro. – fiz bico e ele riu selando nossos lábios.

- Sim, eu ataquei e confesso que eu fiquei incrédulo ao te ver me desafiar, você sempre me respondia a altura sem medo de ser demitido, fazia mais que seu trabalho, estava sempre ali. – ele suspirou e meu coração bateu acelerado – Quando meu pai falou que achava que você estava apaixonado por mim, eu achei aquilo impossível, nós dois vivíamos em pé de guerra, mas de certa forma comecei a te observar de outro jeito, eu sabia que você era inocente, mas não ao ponto de ser virgem, e eu me amaldiçoei por estar te desejando, ontem quando fui a sua casa, te vi vulnerável daquele jeito minha vontade foi te jogar na cama e te foder até sumir todo esse desejo que eu sinto. – ele falou e eu arrepio correu em meu corpo – Hoje, eu não tive forças pra te defender ao ouvir aquelas injustiças e te peço desculpas por isso, mas eu estava malditamente perdido Luhan, não posso afirmar que eu te amo, mas posso dizer que eu nunca senti o que eu estou sentindo, minha vontade é sair correndo por aquela porta e fingir que nada aconteceu, mas a ideia de te machucar me apavora e eu não quero imaginar outra pessoa além de mim te tocando, eu queria pedir paciência para descobrirmos juntos até onde isso vai da, eu gosto de você Luhan, gosto de verdade. – ele murmurou e eu olhei incrédulo.

Sehun acabou de se declarar para mim?         

Eu olhava abismado.

Não é declaração de amor dos sonhos, mas era tão verdadeira, tão humana, tão real...

Nada exagerado.

Apenas sentimentos confusos e a vontade de fazer dá certo. Rolei, ficando por cima dele e acariciei seu rosto.

- Então vamos descobrir juntos até aonde isso vai dá. – sussurrei e ele sorriu me beijando.

- Vamos fazer dá certo. – ele sussurrou contra meus lábios.

- Sim chefe, nós vamos. – sorri contra seus lábios e me deixei ser levado pelo beijo.

Oh Sehun era perfeito.

Em todos os sentidos.

 

 

5 meses depois

Eu não poderia estar mais feliz.

 5 meses ao lado de Oh Sehun.

 Algumas pessoas ficaram chocadas na época que assumimos estar juntos, foi difícil por um lado, mas fiquei extremamente feliz ao receber apoio de sua família.

 Sehunnie era perfeito.

 Ele me apoiou muito e continua me apoiando em relação aos meus problemas familiares, quando resolvemos morar juntos eu mal pude acreditar. Tudo era tão intenso, claro que tinha os momentos ruins, as brigas, as mágoas, as palavras que as vezes usávamos para machucar uns aos outros, mas ainda assim, conseguíamos superar tudo no dia-a-dia.

Enfrentamos fases difíceis, principalmente quando fui nomeado diretor da empresa e muitos me acusaram de estar ali por estar dormindo com o chefe, Sehun mandou embora todos que me ofenderam mesmo eu protestando contra, ele sempre deixou clara minha capacidade e minha inteligência, isso foi me dando força para continuar firme ao seu lado.

Eu queria rir toda vez que lembrava que ele demorou 4 meses para dizer que me amava, mesmo eu já sabendo, afinal não existia nada que ele não fizesse por mim, mas foi um momento lindo.

Eu estava tão feliz.

Nós éramos uma família, eu, ele e o Freddy.

Um sorriso largo tomou conta de mim e Sehun segurou minha mão por debaixo da mesa. Era completamente irônico estar na frente de Nara, Mei e o Sr Kim exatamente 5 meses depois de quando tudo começou.

Eles me olhavam sem graça pois sabiam do poder que eu tinha naquele momento. Jamais usei Sehun para algo e ele sabia disso, mas era malditamente divertido ver eles querendo me agradar.

Hipócritas e falsos.

Hoje era a entrega do projeto de segurança.

Estava tudo perfeitamente em ordem.

Mei me olhava raivosa como se eu tivesse tirado algo dela.

Mas não, Oh Sehun nunca foi dela.

- Bom, está tudo certo, documentos assinados e tudo entregue no prazo, então creio que a reunião está encerrada. – falei sério e eles assentiram.

Eles se levantaram para sair.

- Nara. – Sehun chamou a vadia e eu arqueei a sobrancelha confuso – Como uma simples advogada, você deve se curvar diante seus superiores, cadê sua educação? – Sehun falou seco e eu arregalei os olhos.

Mas eu nem deveria me surpreender.

 Sehun cuidava muito bem de mim, e era extremamente vingativo. Nara ficou pálida e seus olhos brilharam em fúria. Queria dizer que não precisava daquilo, mas não questionaria as ordens de Sehun na frente dos outros.

- Me desculpe. – ela falou baixo e se curvou saindo da sala deixando somente eu e Sehun ali.

Não consegui evitar o riso baixo e balancei a cabeça em repreensão.

 Me levantei sentando em seu colo e enlacei meus braços em seu pescoço.

- Chefe, você é muito vingativo. – ronronei e ele me olhou malicioso.

- Não gosto que ninguém mexa com meu funcionário favorito. – ele falou selando nossos lábios.

 Sorri encostando minha testa na dele e ficamos assim, nos observando.

- Eu te amo tanto. – suspirei e ele sorriu de forma larga.

- Eu te amo mais. – sussurrou de volta.

Quebrei a distância e selei nossos lábios em um beijo lento, ele segurou minha cintura com força me forçando a rebolar em cima de seu membro.

- Estamos na empresa Sehunnie. – falei manhoso e ele sorriu de lado.

- E daí? Já fizemos isso aqui. – ronronou me olhando intensamente – Eu quero você, aqui e agora, isso é uma ordem. – ele falou debochado e eu arqueei a sobrancelha o fazendo abafar uma risada.

- Quem sou para desobedecer o meu chefe? – falei me entregando ao desejo.

Meu coração batia acelerado.

Tudo com Oh Sehun era mais que perfeito.

Meu delicioso e irresistível chefe.

 


Notas Finais


Os capitulos estão sendo corrigidos e até reescritos, então podem ocorrer mudanças de cenas ou novas cenas ok? Eu tentarei ser rapida na repostagem para chegar logo nos novos caps! Até breve :D
Setor 49, Princes of the night e Mil vezes intenso já foram repostadas, a próxima será Fantasmas do Passado.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...