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História Experimento 107, Imagine Boku no Hero Boys - Vestimentas


Escrita por: mastu

Notas do Autor


Oi genteee, então, mesmo que o Bakugou tenha ganho a votação no Twitter, era IMPOSSÍVEL de ignorar o TANTO de gente que votou no Midorya aqui no Spirit, dos 24 comentários quase todos eram o Midorya.

Capítulo 11 - Vestimentas


Depois de uma aula normal de cálculos, finalmente, o primeiro dia está nos seus passos finais de acabar.

"O diretor me pediu pra falar com aquela menina... Qual o nome dela? Não me lembro, vou ter que dar um jeito na hora." — Falo enquanto arrumo meus materiais. Término, e coloco a mochila em minhas costas, foi quando vi Midorya na larga quase saindo da sala.

— MIDORYA-KUN! — Eu o chamo, ele vira assustado, chegando a dar um pequeno pulo.

— Desculpe por te chamar assim, hehe... — Falo sorrindo me desculpando sem graça — Mas você pode me mostrar onde fica o Departamento de Suporte de Classe?

"Que nome longo... "

— C-Claro... vem, vou te mostrar. — Ele me chama com a mão e começamos a caminhar com ele.

"Ele parece ser bem legal... e também tem uma áurea boa, não é atoa que herdou o One For All. " — Penso distraída.

"Será que, se eu falasse quem eu realmente sou para ele, ele tentaria me matar? Por que afinal, somos inimigos por natureza... " — Suspiro frustada.

— Está incomodada com algo, (S/N)? — Ele pergunta levemente, preocupado em estar me incomodando.

— Ah... estou. Mas não é nada sério.

"Nada sério? Que piada... "

— Entendo, mas se quiser desabafar, estou aqui, ok? — Ele diz sorrindo levemente, e eu senti algo aquecer no meu peito.

— T-Tudo bem... — Falo gaguejando e vermelha.

"Por que caralhos eu estou assim? Não teve nada demais, ele apenas... sorriu... " — Um sorriso bobo surge em meus lábios, mas logo desfaço ele com vergonha.

"Não, você não pode se envolver com ele, ele correria perigo, muito grande. E o que iriam dizer se o último sucessor do One For All teve um caso com a sucessora do All For One?! Ah... que pena... mas talvez, eu deva tentar. Por que eu tô pensando nisso? Eu conheço ele a literalmente um dia. Eu não presto, vou tentar esquecer isso. "

— Chegamos. É aqui. — Fala fala indicando uma porta.

— Ah, muito obrigada Midorya-kun. — Falo sorrindo para ele, o mesmo fica constrangido e sorri desajeitado para mim e fala tentando não gaguejar.

— De nada... Se precisar de mais alguma coisa pode falar comigo ok?

— Claro! Na verdade, você pode me dar seu número? Sabe, pra eu falar com você caso precise de algo... — Pergunto rindo levemente no final.

— M-Meu número? — Ele parece estar raciocinando o que eu perguntei e logo desperta — Ah, claro que sim. Anota aí... XXXXX-XXXX.

— Obrigada Midorya, vou te mandar uma mensagem hoje mesmo. Tchau, até mais! — Falo indo entrando na porta.

— Tchau... — Ele diz sorrindo meio bobo, e segue seu caminho para casa.






Capítulo XI, "Vestimentas"







— Olá? — Digo fechando a porta.

— Oi!! Você é a menina que vou fazer a roupa? Você gostaria de ver alguns dos meus baby's?! — Ela pergunta super animada, ainda mais empolgada quando fala de seus "baby's"

— O-Oi, sim, sou eu... e... o que seriam esses baby's?

"Por favor, Deus, que ela não esteja falando de bebês de verdade... "

— Vem aqui, vou te mostrar alguns! — Ela diz me puxando.

— É... me desculpe mas, qual o seu nome? Eu me chamo (S/N).

— Meu nome é Hatsume Mei! — Ela fala colocando as mãos no quadril — Prazer, (S/N)-chan!

"Quanta intimidade... mas é melhor do que "san"

Prazer, Hatsume-chan. — Falo retribuindo o sorriso que ela me deu.

— Olhe, esse baby aqui, ele faz você correr mais rápido. Esse, é uma mochila jato. Esse aqui, faz você levitar. Esse faz você enxergar melhor! — Ela diz pegando um óculos de neve para experimentar. Eu o coloco e minha visão fica aguçada.

— Uau...! — Falo olhando em volta.

— Incrível não é?! Ah, eu tenho muitos mais, mas ficaria mais de um dia para te mostrar todos. — Ela fala orgulhosa de seu trabalho.

— É realmente incrível, você é muito talentosa. — Digo entregando o óculos de volta, ela coloca em cima de uma bancada.

— Bom, mas não foi para isso que você veio aqui. Vamos decidir como será sua roupa! Primeiro vamos tirar as medidas do seu corpo. — Ela tira uma fita métrica do bolso. Eu abro os braços e fico parada, ela começa tirar as medidas.

— Ok... Tudo pronto. Você quer que na parte dos bustos eu deixe eles maiores? Por que sabe, eles vão crescer e tal...

— Na verdade, não precisa. Quero que eles fique confortável para mim, mas não folgado. Qualquer coisa eu mesmo deixo eles mais folgados depois, sei como costurar.

"De tanto ver eles costurando minha pele, deu pra tirar algum proveito isso."

— Tudo bem! E então, como vai ser?

— Bom, eu queria algo bem discreto. E que escondesse meu rosto...

— Algo discreto? Então a roupa será escura... Qual sua individualidade? Só para ajudar no processo.

— Minha individualidade? Eh... digamos que eu posso copiar a individualidade que eu quiser.

— Oh, sério? Puxa vida, que maneiro. Ok, você quer algo para esconder o rosto não é? Que tal uma máscara?

— Até que não é má ideia... Ok, pode ter uma máscara. Na verdade, pode ser uma blusa preta que vai até o antebraço que faz liga com a máscara, ou seja, o pescoço também ficará escondido.

— Maravilha! Vou colocar um tecido aprova de fogo e ácido, quando você for usar alguma quirk como essa, se for, você não danificará o tecido. Que tal algumas luvas estilosas? Elas podiam ir até o antebraço. — Ela diz empolgada

"Seria bom luvas que cobrisse meus braços, assim as cicatrizes não vão aparecer."

— Legal, e que tal também uma capa com capuz? — Começo a falar empolgada também.

— Caramba, vai combinar muito e vai ajudar a esconder o rosto, além de ser muito estiloso.Você querer a roupa toda preta? Ou qual cor?

— Na verdade pode ser preto sim, quanto mais discreto melhor.

— O que você vai querer na parte debaixo? Uma saia ou uma calça?

— Pode ser uma saia rodada com meia calça preta, a saia pode ser parecida com a do uniforme mesmo.

— Ok. E os sapatos?

— Botas que vão até o calcanhar, parecidas como botinas, bem resistentes. E ah, eu queria também um cinto porta coisas.

— Você vai querer bolsos para o quê?

— Algo que caiba uma caixa de pílulas e uma faca, e o bolso da faca tem que ser muito, muito mesmo resistente.

"Bem direta, não? Se a faca não tiver algo próprio para ser portada, eu uso esse bolso."

— Ok... bem específico. Podemos sim, qual o material? Eu recomendo couro marron, vai combinar com o preto e é bem resistente.

— Perfeito, quero esse mesmo.

— Olha, para essa roupa não ficar tão careta, eu posso fazer algo para enfeitar, algum baby...

— Tipo?

— Ah, não sei. Você pode copiar quirks, então não tem muitos defeitos... Você fica muito caçada quando usa demais a quirk?

— As vezes sim, depende. Na verdade, você podia criar um dispositivo usando a fórmula de uma pílula que eu tomo, que quando eu o ativasse, o efeito da pílula aconteceria automaticamente, sem causar danos a mim.

— Caramba é uma boa ideia, mas para o que essa pílula serve?

— Ela apenas me deixa mais forte...

— Entendi. Você tem alguma aí? Pra eu usar como exemplo.

— Acho que sim, deixa eu ver. — Eu procuro o pequeno bolso que tem na saia e pego a pílula vermelha.

— Aqui está. — Digo entregando — Para o efeito dela acabar mais rápido, eu uso um antídoto, que é uma outra pílula, você vai precisar?

— Não... Não será necessário. Você vai querer que esse dispositivo seja como? Um colar, um bracelete...

— Pode ser um colar mesmo.

— Tudo bem, acho que está tudo certinho... na sexta feira você vem aqui que eu acho que já vou ter terminado. É bem simples a sua roupa... — Ela coloca o bloco em que ela estava anotando na bancada, junto com a fita métrica — Ah! O que você acha de um óculos parecido com aquele? Não sei se você precisa olhar para o indivíduo para copiar a individualização dele, igual o Aizawa-sensei precisa para anular elas, mas se sim, acho que consigo criar ele de uma maneira que você consiga ver tudo normalmente, mas as pessoas de fora não conseguirão ver os seus olhos.

— Nossa... não vai dar muito trabalho?

— Um pouquinho, mas vai valorizar o meu trabalho também.

— Por mim tudo bem, vai ficar perfeito. Muito obrigada, Hatsume-chan!

— Não agradeça agora. E é apenas meu trabalho.

— Mas é impossível não agradecer... Vejo você depois! — Falo me retirando da sala.

— Até! — Ela diz acenando alegremente, eu aceno de volta.

Eu me dirijo até o meu dormitório, felizmente, não há ninguém nos corredores mais, apenas alguns professores e funcionários.

Eu entro no meu quarto e deixo a mochila do lado, jogo os sapatos em algum lugar qualquer e deito na cama.

"Tenho que enviar alguma mensagem pro Midorya..." — Pego meu celular e abro o aplicativo de mensagem.

Oi, Midorya-kun! Sou eu, (S/N). [Enviar]

"Ah, será que envio isso? " — Eu apago a mensagem.

Oii, adivinha quem é? [Enviar]

"Aí que idiota, não, não!"

Oi, Midorya-kun. Sou eu, (S/N). [Enviar]

"Acho que vou enviar isso mesmo" — Aperto o botão "enviar" e espero ele me responder, quase instantaneamente ele fica online e visualiza a mensagem, e começa digitar.

"Caramba, será que ele estava esperando eu mandar a mensagem? " — Eu rio um pouquinho, sentindo meu rosto ficar levemente quente.

              Oi, Midorya-kun. Sou eu, (S/N) ✓


Oi (S/N)-chan! Vou salvar o seu contato, tudo bem?


               Ah, ok! Tudo sim, Midorya-kun, e você?✓


Estou bem sim, obrigado. Só um momento.


                               Ok✓

...

...

E então, o que achou do seu primeiro dia na U.A?


                 Eu achei muito legal! O teste que fizeram hoje foi muito divertido... Menos a pequena discussão com o Bakugou. Me disseram que ele é sempre assim, ele é?✓


O Kacchan é assim mesmo... Mas que bom que gostou da U.A! Sempre foi meu sonho entrar nela.


Sério? Que legal, meu sonho sempre foi... [Enviar]


"Qual é o meu sonho?... Até então eu não tinha nem vontade de viver. "


                     Sério? Que legal, meu sonho sempre foi seguir os passos do herói número um. E acho que ele frequentou a U.A, não é?✓

"Ouvi falar que o All Might frequentou a U.A quando tinha a minha idade, e se formou lá. Acho que não estou errada quanto isso ser sempre o meu sonho. Afinal, para ser o oposto daquele monstro, tenho que ser uma heroína."

Sim! Ele estudou lá! Meu Deus é exatamente o meu sonho. Que doideira hahahah

— O mesmo sonho? O mesmo sonho que... ele? — Eu coro um pouquinho e dou um sorriso bobo. E assim foi a noite toda, conversando pelo celular com o Midorya. Depois de uma hora da manhã, nós nos despedimos e fomos dormir. E acabei tendo mais um pesadelo.

Dessa vez eu estou em um parque, e quando olho para o lado está... O Midorya?

— E-Então (S/N)... você aceita?

— Sim!!

"Aceita o quê?"

E quando menos pude perceber, Midorya estava se aproximando de mim lentamente, e eu me aproximando dele. Nossos lábios iam se juntar, nossos rostos estavam corados e os corações palpitando de ansiedade e alegria. Mas... gritos começam a surgir, e pessoas a correr. De repente, o sol some e fica tudo um breu escuro. Eu interrompo o caminho para o beijo e olho assustada para Midorya. Que, então, começa a cuspir sangue de sua boca.

— (S/N)... — Ele fala fracamente, com o brilho nos seus olhos indo embora, e uma coloração pálida aparecendo. Ele tomba para cima de mim e eu o seguro, e vejo o que fez ele sangrar, uma faca atravessada em seu estômago. E percebo que ele está colocando a mão no ferimento.

— M-MIDORYA! — Eu fico desesperada, quando vejo qual foi a faca que ele foi apunhalado, a faca... sutil. Que some logo depois que eu a vejo.

— Calma, aguente firme! Eu vou te ajudar, fique comigo... por favor.... — Eu tento ser durona, tento dar forças ao Midorya com as minhas palavras, mas minha voz sai trêmula de medo, além das lágrimas que escorrem dos meus olhos loucamente. Eu uso alguma individualidade de cura, mas como o previsto, o ferimento não fecha.

[OBS: Pra quem não leu o livro, apenas uma coisa deixa o fermento cicatrizar, e assim, isso cresce apenas no Ártico, e não estamos nele não é? Além do mais, a (S/N) não sabe da existência disso. Até mesmo feitiços de feiticeiras não curaram quem sofreu o corte dessa faca]

"MERDA! O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO?!"

— (S/N)... — Ele se vira para olhar para mim, com a respiração fraca — me ajude... me salve... por favor.... — Ele agarra meu ombro fracamente e aperta, mas logo sua mão cai e ele desaba por completo no meu colo, com o rosto sem vida. Eu checo seus batimentos cardíacos e estão muito fracos, quase nada.

Eu uso alguma quirk de força máxima e de faço uma combinação com a do Iida. Pego Midorya no colo e quando vou começar a correr alguém me chama.

— (S/N). — Essa voz... — Não posso acreditar que se envolveu com ele. Você não mede as consequências, garota?

— Você... VOCÊ FEZ ISSO COM ELE?! — Eu viro nervosamente, com sangue fervendo em mim — VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO!

— Ah, é? E como? Eu tenho a faca, você não pode me vencer. — Ele diz mostrando-a.

— Isso não está certo. Apenas um herói de coração puro pode ter o porte dela. E VOCÊ NÃO É NENHUMA DESSAS COISAS!

— Tem uma diferença em porte e posse. De fato, eu não posso portá-la. Mas que disse que não posso ter sua posse?

— NEM A POSSE VOCÊ DEVERIA TER, SEU MONSTRO!

— Mas e então, o que vai fazer? Esse aí já está morto. O próximo é o All Might. Quem vai me parar, você? — Ele ri maleficamente, como se escutasse uma piada hilária enquanto aponta a faca para mim.

— Que chacota... Você não é nada perto de mim.

— Você que não é nada. Você está em vantagem apenas por causa da faca. Eu sou mais forte que você, mais evoluída que você. Você mais do que ninguém sabe disso, seu lixo. — Falo cuspindo veneno de minhas palavras, com os olhos semicerrados, procurando enxergar melhor suas expressões faciais.

— Não interessa, estamos falando do agora. E se você for me impedir, vai ter o mesmo destino que ele. — Eu olho para Midorya e mais lágrimas escorrem do meu rosto. Eu o deito no chão e passo a mão por seu rosto agora sem vida, e fecho os seus olhos.

"Não há nada mais para fazer... me desculpe Midorya, falhei com você." — Eu abaixo minha cabeça e a encosto em seu peito e começo a chorar.

— Eu vou destruir você... EU VOU MATAR VOCÊ! — Eu falo com a voz falhada pelos soluços. Me levanto e corro para ele como um animal selvagem, um fera, caçando sua mais nova presa.

E uma ideia vem em minha mente.

"E se... " — Eu crio uma réplica da faca sutil, com certeza não terá o mesmo poder que ela, mas será boa para um blefe.

— PREPARE-SE PARA MORRER! — Grito, e quando a faca está a milímetros de distância, eu acordo.

— MIDORYA! — Assustada e muito suada, e com a respiração e coração acelerados, estou agora sentada na cama, com a mão no peito tentando me acalmar.

— Foi... só um sonho... só um sonho. — Eu me jogo para trás encontrando a cama macia. Passo a mão na minha testa, tirando o suor dela. Pego meu celular e olho o horário, são 6 horas.

— Melhor eu levantar, não vou conseguir dormir de qualquer maneira...



E assim, meu segundo dia na U.A começa.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Na roupa, eu usei algumas ideias que vocês deram, não sei se vão gostar mas... eu tentei.
Não vou colocar referências para você imaginarem como quiserem, sempre achei que isso limita as experiências na leitura.
Vejo vocês depois, até! 💝


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