Março de 2014, New Orleans.
A noite caíra quente e confortável. No centro, o Jazz tocava, a arte se espalhava pelas esquinas. A festividade e alegria misturavam-se aos sorrisos animados e ao balançar do quadril. A lua era o topo e as estrelas a plateia.
Mas a felicidade duraria pouco para Jack Miller.
A casa era afastada da cidade. Velha e destruída, tornava-se um cenário típico para crimes, esconderijos ou ponto de drogas.
Hoje, a doce e linda Julie Moore, estudante de psicologia, 21 anos, estava acompanhada de Jack. Ele era engenheiro civil, trabalhando na empresa do pai, inteligente, bonito e incrivelmente burro, pensou Julie.
Ela propôs que fossem até a cabana. Disse que conhecia aquele lugar de outros tempos e que era completamente afastado. Poderiam ficar sozinhos.
Jack caíra como uma criança. Uma pequena criança inocente.
Ah, sim... Julie já podia sentir o fervor na ponta de seus dedos, subindo por todo o seu corpo.
Eles entraram, Julie empurrando Jack para o sofá empoeirado no canto, um olhar semicerrado e um sorriso malicioso estampando-se em seu rosto de boneca.
- Ah, querido...
Aproximando-se, sentou-se em seu colo, transpassando suas pernas ao redor da cintura de Jack. Abaixando a cabeça, deixou um rastro de saliva pelo pescoço do homem com sua língua, abaixando as mãos, apertou seu membro com força.
- Ah, Julie...
- Shi. – Julie disse, sorrindo calma e indicando sinal de silêncio. – Não fale nada, querido.
Subindo o olhar, ela o viu fechar os olhos e gemer quando sua mão o massageou por cima do jeans. E quando as tirou de lá, subiu sua camiseta, expondo o abdômen másculo e definido. Ainda com a língua no seu pescoço, ela foi descendo, encontrando a pele lisa e gostosa daquela região.
O rapaz extasiado, esticou as mãos, tocando na bunda de Julie e apertou.
- Não me toque, querido. – Murmurou, com os lábios descendo até o umbigo de Jack.
- Eu preciso, Julie...
Seus olhos estavam fechados, mas abriram-se assim que ela parou.
- Por que parou?
- Tenho algo para você. Confia em mim?
- Sim, mas...
Julie levantou-se, andando até o canto esquerdo da sala pequena e abaixando-se. Molhou os lábios, sentindo o corpo queimar, ansiosa e deliciando-se com Jack Miller.
Quando ela voltou, estava sem blusa, expondo os seios fartos protegidos apenas pelo sutiã. Jack quase levantou-se, pronto para agarra-la, mas foi parado pela mão de Julie.
E então exibiu as algemas.
- O que é isso? – Jack perguntou, um pouco surpreso.
- Quero que fique quieto para que eu possa toca-lo. Confie em mim, meu bem. – Sorriu, tão lindamente que Jack disse a si mesmo que poderia ceder a tudo que ela o pedisse.
E então, vagarosamente ela prendeu as mãos do rapaz para trás, o impossibilitando de qualquer coisa.
- Melhor agora, não acha, querido?
Com as mãos, abriu o zíper de suas calças, abaixando-a junto da cueca, deixando-as paradas no tornozelo.
Subindo as mãos pelas coxas de Jack, Julie as apertou e depois parou perto da virilha, levantando o olhar sedutor e malicioso, olhando no fundo dos seus olhos, a voz rouca saindo calma.
- Quer que eu te chupe, meu amor?
O membro de Jack apontava para cima, implorando por atenção.
Jack assentiu, mordendo os lábios com força.
Lá fora, um grilo barulhento chiava alto, esfregando-se entre o matagal alto. A lua agora escondia-se entre algumas nuvens, tornando a cabana mais escura. Julie lentamente passou a língua pela ponta, escorrendo até a base, fechando os olhos.
Suas mãos apertaram os joelhos de Jack quando ela enfim cobriu seu membro com a boca. Subindo e descendo, subindo e descendo...
- Oh, Julie... – Jack remexia as mãos, numa tentativa de soltar-se, de toca-la, de pressiona-la. – Você é tão gostosa...
Subindo e descendo, subindo e descendo...
- Estou quase lá, own... – Gemeu, espremendo os lábios um nos outros.
E então ela afastou-se.
Jack abriu os olhos, encarando-a. O pênis ainda ereto, apontando para o teto.
- O que está fazendo? Volte aqui.
Julie estava de pé, encarando-o de braços cruzados e olhar sério e vazio. Atrás das costas, alcançou o canivete. O seu canivete. O objeto brilhou na luz, exibindo o rosto duro de Julie.
- Para o que é isso?
Jack tentou afastar-se, mas suas costas sempre paravam no encosto do sofá, seus pés ciscavam no chão. Ele tinha um olhar assustado.
Ela nada respondeu, agora olhando para o canivete, o rodando de um lado para o outro. Os olhos semicerrados.
- Vamos, me solte! – Exclamou, debatendo-se.
Julie rolou os olhos, encarando o homem com desdém.
- Cale a boca.
- Julie, estou falando sério! Me solte! – Gritou, raivoso, assustado e severo.
Ela riu, sua expressão finalmente assumindo o lado frio e assassino.
- Meu nome não é Julie, querido. – Disse, a voz diabólica tomando o lugar ao tom doce e gentil de minutos atrás. Ela aproximou-se dele, abaixando-se e esticando a mão, passando a lâmina vagarosamente pelo rosto de Jack, tirando um filete de sangue. – Você quer saber quem eu sou?
Jack engoliu em seco.
- Não sabe? – Desviando o olhar do sangue que escorria, seus olhos prenderam-se nos de Jack. – Eles me chamam de Beleza Negra.
E então, Jack pode finalmente enxerga-la de verdade. O olhar sensual, mas ao mesmo tempo perigoso, o cabelo escuro como a noite, o rosto de um anjo, mas no corpo de demônio.
E naquele momento ele soube que morreria.
Sentiu-se tolo por cair em seu charme. Por ser a mais nova presa de Beleza Negra. Sabia que amanhã seu corpo aparecia marcado com o seu símbolo, e estaria naquela mesma posição humilhante de agora.
Calças abaixadas, com as mãos presas e sendo tachado como mais um.
Sentiu-se deplorável.
Quando Jack finalmente voltou a olha-la, seus olhos marejavam e ferviam, seu rosto se contraia. Julie o encarava divertida, o canivete em punho, descendo pelo abdômen de Jack.
E com o resto de orgulho que ainda tinha, disse:
- Vá para o inferno, vadia!
Ela sorriu, exibindo a linha reta e branca de seus dentes.
- Eu já estou nele, querido Jack.
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