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História Explicit Line - Fire With Fire


Escrita por: maracujah e cajuz

Notas do Autor


PRIMEIRAMENTE: DESCULPAS!
SEGUNDO: NÃO CHOREM!
TERCEIRO: NÃO FIQUEM JULIANA!
QUARTO: NÃO NOS MATEM!

Capítulo 37 - Fire With Fire


Fanfic / Fanfiction Explicit Line - Fire With Fire

Edline Lawrence - Point Of Views
 

Ele segurou meu pulso com força, torcendo-o fazendo minha faca cair no chão, seu corpo se aproximou, empurrando o meu para trás, me jogando contra a parede. O encontro fez meu corpo tremer e arfei com falta de ar. Encarei seus olhos e a única coisa que vi, foi ódio.

- Você andou malhando, detetive? – Perguntei, sorrindo com malicia.

Ele prendeu meu corpo com uma perna e imobilizou meus braços com uma mão, enquanto o outro se punha entre meu pescoço, apertando o mesmo. Tentei respirar, mas estava ficando difícil cadê vez mais, ela apertava. Encarei seus olhos cor de mel, as pontinhas marrons escuro cintilavam dentro deles e fez uma parte do meu corpo se aquecer.

- Vamos... Mate-me – Forcei as palavras a saírem.

Ele apertou mais e dessa vez, o ar parou de entrar em meus pulmões, senti meu corpo esquentar e minha cabeça começar a girar. Não fiz nada para deter-lo, e também não queria.
Quando meu corpo amoleceu e a visão foi ficando turva, senti seus braços afrouxarem abruptamente e ele se afastou. Meu corpo caiu com tudo no chão, ajoelhei, tentando recuperar o fôlego. O ar entrou rasgando, e respirei tudo que podia e tossi um pouco. Depois  longos segundos respirando, levantei a cabeça. Justin olhava para mim, uma expressão neutra, quase serena, Rick por outro lado, sorria de orelha a orelha.

Esbocei um sorriso, e vi sua testa franzir.

- Você é fraco, Bieber – Levantei-me enquanto falava – Você pode me machucar, mas nunca me mataria – Cruzei os braços, debochada.

- Você tira muitas conclusões precipitadas, não acha... Edline? – Ele pronunciou meu nome com desprezo.

- Não é precipitado, é fato.

- Você o subestima, Beleza – Rick interrompeu – Acho que você está tão cega por ele, que não consegue enxergar.

- Cega por ele? – Dei uma gargalhada – Agora uma foda, virou amor? – 

Arqueei as sobrancelhas.

- Nós sabemos que não foi só uma – Rick provocou – Admita beleza, se quisesse Justin morto, já teria feito – Ele se aproximou e dei um passo para trás, alerta – Sabe por que acredita que ele não vai te matar? – Ele perguntou arqueando as sobrancelhas – Porque você está apaixonada por ele – Ele fez uma pausa e meu corpo tremeu – Diria que até o ama, e quando amamos acreditamos que a pessoa não ira fazer mal ou vice-versa, certo? – Ele parou, esperando uma confirmação, mas apenas o encarei, friamente – E esse foi seu maior erro, se apaixonou pelo mocinho e irá morrer pelas mãos do mocinho e fim, sua pequena e trágica história de amor, não existira mais  – Finalizou. 

Ele me encarava, a procura de alguma expressão, pista ou confirmação, mas apenas o encarei de volta. Justin estava logo atrás dele, mesmo não o vendo, podia sentir seu olhar em cima de nós. Aproximei-me de Rick, que recuou alguns milímetros. Meu nariz estava a centímetros do seu, podia sentir sua respiração, seu olhar queimava, ele sentia a mesma adrenalina que eu.

Estava pronto.

Para matar.

- Você é burro assim, ou só fingi amor? Acha mesmo que é tudo tão simples? – Pisquei – Que não tenho um plano B? Ou um C, ou D? – Eu ri – Posso soletrar o alfabeto para você, mas minhas idéias nunca acabam, elas vêem e vão, só tento fazer bom uso de todas elas – Sorri sem mostrar os dentes – Acha que eu não tenho pessoas que trabalham para mim? – Seus olhos se estreitaram.

- Payne? – Sua expressão suavizou e ele riu – Sinto-lhe informar, mas sua querida psicóloga está onde deveria estar... Acho que ela terá uma recepção pior que a sua na cadeia que a coloquei – Ele sorriu, satisfeito, como se aquela informação fosse me afetar.

- Querido, isso é como um jogo de xadrez para mim e posso confessar? – Abaixei o tom de voz, quase num sussurro – Sou muito boa – Sorri – Payne era um dos meus bispos, eu só precisava dela pra atravessar o tabuleiro meu amor, agora que estou em território inimigo, pretendo fazer minha jogada e o xeque mate... Que nunca termina. – Ele franziu a testa sem entender – Payne era descartável, totalmente obcecada por mim, pena que não curto a fruta dela, mas com certeza a convidaria para um ménage, caso queira, está convidado.

- Obrigada, vou passar – Respondeu seco.

- Não estava falando com você amor – Olhei de relance por cima do seu ombro e avistei meu detetive, pisquei para ele e sorri, voltando a encarar Rick – Se você acha que Payne era doida, não conhece meus amiguinhos – Ri baixinho.

- Que amiguinhos Edline? – Rick perguntou, quando não respondi, seu corpo avançou sobre o meu, ele segurou meu pescoço com uma mão, me erguendo alguns centímetros do chão. – Que amigos, edline? – Repetiu.

- Acha que se eu morrer, as mortes vão parar? – Respondi com dificuldade – Eu permanecerei aqui, te atormentarei até os últimos dias da sua vida. Para te lembrar quem é beleza negra e que você não pode... matá-la. – Tentei mandar ar para meus pulmões de novo.

- Você é uma vadia Serial Killer, louca. – Cuspiu as palavras, seu hálito batendo contra meu rosto.

- Não se zangue, achou mesmo que iria morrer e só? – Ri secamente, e suas mãos apertaram mais –

Apareceram corpos e corpos, a lista é grande.

- Lista? – Justin perguntou.

- Sim, eu fiz uma lista de algumas pessoas que devem morrer – Forcei um sorriso – Não se preocupe Detetive você não está nela, mas Rick por outro lado...  – Deixei o resto da frase no ar.

Ele me levantou mais, apertando meu pescoço, depois me jogou contra a mesa, que estava ao nosso lado, encostada na parede. Meu corpo bateu contra a madeira fazendo um barulho abafado, senti minhas costelas tremerem. A dor alucinante viajou pelo meu corpo, se alojado no local do impacto. Senti suas mãos em meu cabelo, ele os puxou, forçando minha cabeça para trás, depois jogou para frente com tudo, batendo contra a mesa, senti o sangue escorrer da minha testa, para meu rosto.

Ele levantou, encarando o mesmo e eu sorri, sarcástica.

- Apenas isso, amor? – perguntei.

Senti a fúria que emanava de seu corpo. Ele me arrastou pelos cabelos, me jogando por cima do sofá, rolei no mesmo, caindo no chão, minha cabeça bateu com tudo e senti um galo nascer. Ele estava dando a volta e quando fez pose para me chutar, agarrei seu pé, torcendo o mesmo. Ele se ajoelhou e me levantei num pulo, acertei seu nariz com o joelho e deixei que o sangue escorresse.

 Provavelmente havia quebrado. Segurei o mesmo pelos cabelos e empurrei para trás.

Quando me virei, Justin estava parado bem atrás de mim, suas mãos agarram meu punho, torcendo, girei meu corpo no mesmo movimentando, soltando-se de sua mão. Fechei a mão em punho e soquei seu maxilar, sentindo minha mão pesar. Ele pegou um abajur velho que havia em cima da estante ao lado do sofá e jogou em mim, desviei do mesmo rindo.

Quando olhei para trás, vi que o abajur havia acertado Rick e ele estava caído no chão.

Soltei uma gargalhada mais alta, quando Justin avançou sobre mim de novo, distribuindo socos e chutes, bem treinados. Suas mãos passavam raspando por meu rosto, enquanto desviava com cuidado, indo para trás a cada soco ou chute. Ele era forte, além de ser homem e porque treinava, e meu corpo estava ficando por cansado. Mas ainda não tinha terminado, eu ainda não havia terminado

Seu punho acertou meu rosto quando me distrai, minha cabeça girou, fazendo meu pescoço doer. Meu maxilar queimava, senti o gosto do sangue na língua e escorrer pelo lábio. Quando voltei a olhá-lo, ele não deu trégua. Suas mãos agarraram meus cabelos, puxando contra o sofá, ele me jogou no mesmo, fazendo-me rolar e cair do outro lado, perto de um rick inconsciente. 

Tentei me levantar mas minhas pernas fraquejaram, quando consegui ele já estava a minha frente, seu punho acertou minha barriga, fazendo-me arfar, gemendo de dor. Depois ergueu-me me jogando contra a parede perto da porta, minhas costas bateram contra a mesma fazendo meu corpo temer. Suas mãos agarram meu pescoço, seu corpo prendeu o meu, deixando-me impossibilitada de tentar fazer algo. Senti o chão deixar meus pés, balancei os mesmos, tentando me soltar. Levantei o pescoço tentando afastar seu aperto, mas era forte de mais, apertado demais. 

O ar foi deixando meus pulmões, meu coração ia bombeando cada ver mais devagar, meu cérebro gritava por ar. Senti meu corpo amolecer e olhando em seus olhos, vendo aquela pontinhas pretas naquela íris cor de mel, sabia que ele seria minha morte, sempre soube.

Não aguentava mais, era como estar no fundo do mar a muito tempo e não conseguir chegar a superfície. 

Angustiante, desesperado e real. 

Quando meus olhos se fecharam, pensei que havia desmaiado, mas meu corpo se chocou contra o chão, o ar invadiu meus pulmões rasgando, tossi várias vezes, co se cuspisse água. Tentei me erguer mas ainda estava tentando respirar, de relance abri os olhos, avistei seu perfil de costas para mim, parado e rígido. 

Ele estava distraído.

Olhei ao redor a procura de algum objeto duro o suficiente, olhei para rick e avistei sua faca caída, peguei a mesma guardando-a em minha cintura, olhei mais e avistei o telefone de enfeite, levantei silenciosamente, peguei o mesmo e quando cheguei perto o suficiente, e sussurrei:

- Não tão rápido, Detetive - Bati com o telefone em sua cabeça, fazendo o mesmo cambalear.
Ele levou uma mão a cabeça e se virou, encarando-me. Sua expressão não demonstrava nada.

- Um telefone? Realmente, Edline? - Perguntou sarcástico. 

Ele tirou a mão da cabeça e havia sangue na mesma, ele passou-a sobre a calça Jeans, limpando-a. Eu não sabia o que estava dando em mim, era hora de atacar. Ele estava ali, nenhuma arma a vista, ao contrario de mim, eu tive a chance, mas meu corpo paralisou, olhando pra mancha de sangue em sua calça, algo cresceu em mim, consumindo-me ao pouco. 

Medo.

Eu sentia medo, mas porque? O sangue não era meu. Era eu ou ele. Ele me levaria a morte, mas não deixaria que fosse ele quem fizesse. Ele não aguentaria, não era forte para isso... Balancei a cabeça.

Espantando tais pensamentos, porque estava me preocupando tanto?

Antes que pudesse responder a minha pergunta mental, senti mãos fortes agarrarem meu pescoço e me empurrarem conta a parede. Um Justin furioso me encarava, uma de suas pernas estava entre as minhas, seu corpo prendia o meu e seu outro braço livre, fazia pressão no meu tórax contra a parede.

Arfei por ar.

- Então é isso? - Ele perguntou.

Por mais que suas expressão demonstrasse raiva, sua voz saiu quase... Calma.

- Do que está falando? - Forcei as palavras a saírem. 

Ele riu friamente.

- Você não é loira Edline, não se finja de burra. 

Sorri, perante a comparação. 

Mas fiquei em silencio, sem responder a sua pergunta, eu sabia do que se tratava e me recusava a querer falar sobre, não tinha o que falar, não tinha o que ser discutido.

- Então? Realmente é isso? - Forçou, apertando mais meu corpo - Você e eu, nunca aconteceu, né? Como disse mesmo "Agora uma foda, virou amor?" - Aqueles olhos me encaravam com tanta intensidade, que senti que se pudesse, poderia ler minha alma.

Fiquei em silencio, apenas o encarando de volta, quando senti aquele olhar significar bem mais pra mim, do que gostaria. Desviei, encarando o sofá próximo a nós. 

Depois de alguns longos segundos, sem falar nada ele disse:

- Você é fraca, Beleza  - Girei a cabeça, para encara-lo - E agora percebo isso, você é mais fraca do que pensei.

- Eu não sou fraca - Rosnei.

- Sim, você é. Se acha toda dona de sí, mas no fundo, não passa de uma menininha assustada. Você tem medo de admitir o que sente, tem medo que se realmente falar, as pessoas não te veriam da mesma forma, da forma como você quer que elas a veja. - Pisquei algumas vezes.
Então a risada irrompeu de minha garganta.

- Você parece a Payne, claro sem a vagina e os seios, mas com um pau muito gosto...

- Cala a boca! - Gritou - Uma vez na sua vida, tentou não ser essa vadia? Tentou agir normalmente? 

- Estou agindo normalmente - Disse calmamente - Você não reclamou dessa vadia, quando ela estava chupando seu pau, muito pelo contrario, você gemeu, gozou e pediu mais, não se lembra detetive? - Cuspi as palavras - Então não me venha com essa hipocrisia, pelo menos eu assumo quem sou e foda-se o que eles pensam, eu mato porque gosto, fodo porque sinto prazer e não ache que pode me mudar, que virarei sua Cinderela... Porque se fosse ela, teria matado minha madrasta, arrancado seu coração e feito minhas meias irmãs comerem. - Sorri friamente. 

- Não me venha com suas filosofias sarcásticas. - Rolou os olhos, por um instante - Eu quero que você admita - Rangeu os dentes.

- Admitir o que?! - Arqueei as sobrancelhas. 

Agora suas mãos em meus pescoço tinham afrouxado, o ar entrava pelos meus pulmões e conseguia distribuir ar pelo meu corpo.

- Admita o que sente por mim, Beleza - Seu olhar encontrou o meu - Se não é fraca e não tem medo, admita. 

- Não tem o que admitir Justin, pare de agir como uma criança! - Comentei.

- Eu preciso ouvir antes que você morra, pelo menos uma vez, pelo menos sabendo que tudo que passei não foi em vão, sabendo que me deixei levar porque senti algo sendo retribuído da sua parte, sabendo que você sentia algo, mesmo que possa parecer impossível, mesmo que seja louco de se pensar, admita, Beleza! - Sua voz era dura, ele fechou os olhos e depois voltou a abri-los.

- Quem disse que irei morrer, querido? 

- Eu vou te matar, Edline. 

- Nós já passamos dessa fase, você acha que quer, acha que pode, mas no final, sempre volta com o rabinho entre as pernas para mim - Eu ri debochada. 

Ele balançou a cabeça, suspirando.

- Apenas... Quero ouvi-la. Só uma vez... Admita.

Olhei para ele, a raiva crescendo dentro de mim, tomando conta das minhas veias, minha visão ficou turva e minha mão coçou, levei meus dedos lentamente até a barra da blusa, tocando o cabo da faca, então minha boca se abriu e minha voz saiu:

- Eu o quis detetive, desde do minuto em que ouvi falar seu nome, algo em mim cresceu e foi me devorando a medida que as pistas que eu deixava para você o traziam até a mim. E quando o vi, o primeiro pensamento que tive foi "Ele deveria ser meu, deveria ser um de meus bichinhos, meu brinquedinho pessoal" mas no fim você se tornou o preferido - Ergui os olhos, encontrando seu olhar - Então começou, algo em você me desafiava, fazia-me ficar ávida por mais a cada dia, mais sangue, mais brigas, mais discussões, cada insinuação explicita, cada toque, cada olhar, cada foda, era como uma droga me arrastando para meu fim - Parei, dando uma boa olhada em sua reação, e ele estava apenas me encarando, ouvidos atentos, escutando cada palavra - Sentia  que cada vez mais, ia me afundando, chegou um momento em que perdi o controle, com sua amiga Claire, ela realmente... Aquela vadia. - Sussurrei - Você era meu e ela não podia deseja-lo, não podia te-lo, então tirei-a do meu caminho. Foi fácil assim, como roubar doce de criança. Então tudo veio logo depois, sua raiva, sua fúria, era inconstante a sua mudança de humor, uma hora você me quer, outra está na cama da Barbie Cinderela, então foi ai que percebi - Fiz uma pausa, seus olhos me encaravam como se esperassem por aquela ultima frase, toda sua vida.

Fiz silencio, parando para pensar.

Era isso que ele queria não? me ver fraquejar, admitir o que não conseguia, deixar minha guarda baixa e então acabar com tudo. Mas ele não iria conseguir, eu o tinha e eu decidiria a hora de deixa-lo ir, não o contrario. Senti que sua mão não estava mais em meus pescoço, seus olhos estavam tão concentrados em mim, que não viam nada ao redor. Segurei o cabo da faca, aproximando meu corpo do seu.

- Percebeu o que Edline? - Perguntou esperançoso.

- Percebi... O quanto você é patético - Ele piscou algumas vezes, absorvendo minhas palavras - Você não é nada Justin, apenas uma distração. Sempre foi, me deixei levar pela transa realmente gostosa e acho que confundiu gratidão por não te matar, por amor. Por paixão - Passei a linguá pelos lábios - Você me ama não? Todo esse tempo, você estava apaixonado por mim? - Sorri - Own, que doçura, querido. Mas sinto-lhe em dizer, você não significada nada para mim, nunca significou e nunca significará.

Antes que ele pudesse responder, cravei fundo a faca em deu adomem, girando a faca, fazendo força e perfurando seu órgão. Ele deu alguns passos para trás, espantado. Puxei a faca do seu abdome e enterrei em seu ombro.

- Isso é por me trair - Disse entre dentes.

Tirei a faca, cravando-a em sua perna, fazendo o mesmo se ajoelhar, e eu me ajoelhar junto. 

- Isso, é por mentir para mim - Cuspi as palavras, deixando a fúria me dominar.

Meu sangue fervia, fervia porque ele havia me mostrado, me feito sentir, o que não queria, o que era impossível. Estava com ódio e o único jeito desse ódio passar, era matando-o. 

Retirei a faca e depois aproximei meu corpo do seu, ele me olhava, sem fazer nenhum esforço para fugir, seu corpo estava imóvel, sua boca estava ficando branca. O suor escorria por sua testa.

- E isso, baby...É por me deixar fraca. - Enfiei a faca em seu estomago, fazendo o mesmo tossir sangue. Seu olhar vagou pelo meu, procurando... Mas ele não iria encontrar nada. Seu sangue escorria por minhas mãos, junto com a maior mentira da minha vida.
 

Justin Point Of Views. 

A dor alucinante preencheu a região onde a faca se encontrava, meu corpo desabou no chão e senti o gosto de sangue nos lábios. Minha cabeça pendia para trás. 

Estava acabado. 

Estava tudo acabado.

Eu me enganará, acho que no fundo sempre soube. Não havia soma naquela equação. Não existia eu e Edline. Detetive e Beleza. Sempre foi ela.

E isso ela havia deixado claro.

Meu ouvido começou a zumbir e fechei os olhos. Meu corpo estava cansado, era difícil tentar ficar acordado, eu não tinha porque ficar acordado. Eu só queria dormir. Senti mãos acariciarem meus cabelos e franzi a testa, tentei abrir os olhos, mas não tinha forças para tal. 

Lábios roçaram minha orelha e uma voz, aquela voz falou:

- Você me conhece Detetive - Ela fez uma pausa, suspirando. - Eu sou uma péssima mentirosa. 

Aquela frase deu voltas em minha mente, o vazio em meu coração inflamou, em chamas. A raiva me consumiu, mandando ondas de adrenalina pelo meu corpo, abri os olhos, mas Edline não estava lá, olhei ao redor e a encontrei parada perto da porta, de costas para mim, sua mão na maçaneta. 
Será que estava imaginando, tais palavras? Fechei os olhos e quando voltei a abri-los, avistei a arma que havia caído, estiquei meu braço, sem fazer bazer barulho e rastejei alguns centímetros. Peguei a mesma, e apontei para a porta.

Meu coração começou a bater mais rápido, senti todo meu corpo ficando dormente, mas antes que tudo aquilo me consumisse, falei entre dentes: 

- Não tão rápido, Beleza - Ela se virou e antes que pudesse responder, atirei. 

O tiro ecoou pelo local, alto e claro, acertando o meio de sua testa, seu corpo sem vida caiu no chão e soltei arma.

Senti minha respiração falhar e cada vez mais, ia ficando difícil de respirar. 
Olhei para seu corpo, jogado no chão, seus olhos cor de gelo me encaravam sem vida, o sangue em sua testa escorria pelo chão, sorri, do jeito que ela sorria para mim e disse para ela, minhas ultimas palavras:

- Te vejo no inferno, Edline
 


Notas Finais


tchanam! FIM! Demorou, mas chegou! Desculpem eu e a Caju pela demora! DESCULPEM MESMO! Culpa minha! Mas olha, demos nossa alma, eu escrevi o cap, mas não saiu com o final que esperavamos, então adiei, adiei, até que consegui escrever. Acho que estava com medo, pq não queria fazer isso com eles dois, mas tendo feito, meu deus, achei um final digno! Espero que gostem!
PEÇO DO FUNDO DO MEU SER, PARA Q LEITORES FANTASMAS, APAREÇAM!
COMENTEM MT, EXPRESSEM SUAS OPINIÕES, XINGUEM, SURTEM! mas queremos terminar essa Fic com MUITOS E MUITOS COMENTARIOS! Pelo menos um vez! Agradeço a quem comentar! Agradeço a quem ler!

E gente, terá mais o epilogo caju disse que até domingo ta ai! E depois nossos agradecimentos!

COMENTEMM! E OBRIGADA POR TUDO! POR NOS ACOMPANHAR E TER PACIENCIA!

Xoxo, Maracuja e Caju <3


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