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História Explosive - Be mine tonight


Escrita por: ImagineJ

Notas do Autor


Consegui restaurar a fanfic, mas ainda estou em duvida se irei continuar ou não. Isso depende unicamente de vocês.

Capítulo 14 - Be mine tonight


Fanfic / Fanfiction Explosive - Be mine tonight

Meus passos eram vagarosos e hesitantes, ainda não estava certa de que encontrar o professor liam no estacionamento era algo sensato de se fazer.
Apertei meus livros contra o peito com mais força à medida que me aproximava da saída da escola, o estacionamento exclusivo para professores era coberto, a porta que dava acesso a ele não era monitorada. Consegui facilmente entrar sem ser percebida, não que houvessem muitas pessoas na escola; a maioria já havia ido embora a muito tempo.

O local estava praticamente vazio, apenas alguns poucos carros ainda estavam estacionados. 
E somente agora percebi que não fazia ideia de qual era o carro do professor Liam. Feliz, apeguei-me a essa desculpa e dei meia volta para retornar quando um farol piscou em minha direção. Merda.

Com um aceno, confirmei que havia visto seu sinal. Respirei e inspirei inúmeras vezes para tentar me acamar. 

 

Que besteira.


Só iríamos conversar e esclarecer que aquele "incidente" jamais se repetiria, e que, a partir de agora, nossa relação seria unicamente voltada para a finalidade estudantil.
Tomando coragem, caminhei determinada até o Audi preto. 
Apertei minhas mãos em volta do caderno para conter meus tremores quando o vi.
Liam já havia saído do carro e agora encontrava-se encostado no capo do mesmo, sua postura era descontraída e ao mesmo tempo tensa. Pelo menos não sou só eu.

-Acho melhor conversamos dentro do carro. -Essas simples palavras fizeram meu coração disparar, o controle já estava fora de meu alcance a tempos.

-Tudo bem. -Não tenho certeza de que proferi o murmuro. Os limites entre ato e pensamento são tênues.

Mentalmente suspiro aliviada quando meu professor abre a porta do carona fazendo sinal para que eu entrasse. Segui suas instruções e adentrei o Audi.
De repente, estamos aqui. 
Sozinhos. Tensos. Receosos.

Dois.

Quatro.

Seis segundos se passaram e nenhuma palavra é dita, estou incerta de que sou eu quem devo começar a falar.
Estamos apenas nos encarando, não consigo sequer olhar para ele por mais de dois segundos, ele me intimida. Talvez o que ele representa me intimide.

-Bem.... -Liam não sabe como começar. Fico calada, concentrada demais em manter um espaço seguro entre nós. -Me desculpe pelo que aconteceu no outro dia, estaria mentindo se dissesse que não foi intencional, porque foi. Mas tenho plena consciência de que jamais deveria ter acontecido, e você pode ter certeza de que não voltará a ocorrer.

Não sei de que maneira suas palavras me afetaram, sinto-me parte aliviada e parte decepcionada. Afinal, eu tinha expectativas sobre esse momento. Em minha mente se passaram uma infinidade de possibilidades. Confesso que um beijo avassalador estava entre elas.

-Tudo bem. -Idiota, idiota, idiota. Eu definitivamente preciso parar de falar "Tudo bem", isso soou tão passivo.

-Então é isso? Você não tem nada a dizer?

-Não foi o que eu imaginei. -Martirizo-me mentalmente por ter dito isso. Dou uma espiada rápida em Liam que está passado o indicador nos lábios, acho que está tentando conter um sorriso.

-E o que você imaginou Barbara?

Minhas bochechas esquentam e tenho total certeza de que estou vermelha como um tomate. 
"Nada demais", essa deveria ser minha resposta, mas minha racionalidade está em desarmonia com meu senso de loucura.
Resultado: Eu falando idiotices.

-Considerei um beijo uma possibilidade.

Meu coração para. A vergonha me consome inteiramente, aperto os olhos com força e peço para que isso seja apenas um pesadelo. Mas é real, infelizmente é real. Arrisco uma olhada rápida para meu professor, e arrependo-me instantaneamente por ter o feito.
Liam está de olhos arregalados e boca parcialmente aberta, permanece imóvel, simplesmente não suporto imaginar no que ele está pensando nesse instante. 

-M-me desculpe, eu..... -Não consigo achar nenhum motivo suficientemente decente para explicar o porque de ter dito aquilo. Um ato imbecil, extremamente imbecil e impensado.

Merda. Merda. Merda.

-Você queria um beijo? 

Respiro fundo virando-me na direção de Liam e tomo um susto ao notar uma proximidade perigosa entre nos. Ele está perto, perto demais, mas por alguma razão não consigo me afastar. 
Seu hálito bate contra meu rosto causando-me um arrepio e aquele famoso frio na barriga.
Estou quase fechando os olhos quando meu professor se afasta bruscamente parecendo tomar consciência do que nós estávamos prestes a fazer. 

-Não podemos. -Liam passa ao mãos pelo cabelo evitando a todo custo olhar-me. -Barbara, é exatamente isso que estou tentando evitar. Não devemos nos envolver.

-Eu sei, é só que..... É difícil evitar.

-Não me leve a mal, você é uma garota linda e inteligente mas ainda sim, uma garota. E pior ainda, minha aluna. Jamais me perdoarei em aproveitar-me da sua ingenuidade dessa forma. -Merda. Ele estava certo, nunca isso iria ser aceitável.

-E também.... -Liam fechou os olhos num ato aparentemente doloroso.
-E-Eu estou noivo.

Prendi a respiração enquanto procurava palavras para expressar toda minha indignação, e até acho que as piores palavras não poderiam colocar toda minha incredulidade para fora.
Não conseguia encara-lo, sabia que se o fizesse não conseguiria conter o impulso de dar-lhe um belo tapa na cara, porque era exatamente isso que meu professor merecia.
Apertei meus dedos em volta da alça de minha bolsa e alcancei a alavanca do carro para abrir minha porta.

-Espere, Barbara por favor....-Liam segurou meu pulso impedindo-me de sair. Sua expressão era receosa e arrependida. E eu simplesmente não dava a mínima.

-Tire suas mãos de mim. -Cerrei os dentes sentindo meus olhos arderem. -Nunca mais toque-me. -Puxei meu braço brutalmente e sai do Audi correndo para a segurança da rua movimentada. 

"Isso não podia ter acontecido"
É até irônico o quanto essa frase tem se repetido em minha vida.


[...]


Dois dias depois...


POV. Justin Bieber


Observei enquanto Barbara corria os olhos pelo salão, a testa franzida, o ar compenetrado, como se procurasse alguém. Um garçom parou e lhe ofereceu vinho, e ela apanhou uma das taças, mas não a levou aos lábios. Usava um vestido sexy que lhe marcava as curvas bem delineadas, complementadas por sapatos sensuais e os cabelos presos num penteado que praticamente implorava a um homem que o desmanchasse. Mechas escuras flutuavam suavemente em torno de seu pescoço chamando a atenção para as linhas graciosas que imploravam pelos lábios de um homem. 

Me senti tentado a atravessar o salão e cobri-la com meu casaco de maneira que ninguém mais visse o que considerava meu. Céus, e se não era aquilo que me deixava mais louco. Ela não era nem um pouco minha. 

Mas isso iria mudar.

O seu vestido de festa sem alça chamava a atenção para os seios, e eu certamente não queria mais ninguém olhando. E os homens estavam olhando. Ela já chamará atenção dos outros. Eles a observavam -como eu- com olhares predatórios. 

Barbara usava um cordão delicado com um pingente de diamante em torno do pescoço e brincos de diamante adornavam as orelhas. Ambos os presentes dados por mim e por Angelina algum tempo antes. 
Fiquei satisfeito ao vê-la usando as jóias essa noite, considerei o gesto como uma bandeira branca já que ela tem me evitado desde nosso ultimo beijo, só não conseguiu evitar-me hoje porque tínhamos de comparecer ao evento juntos. Foi inevitável.  

Beberiquei minha taça de vinho e ouvi educadamente o grupo com o qual conversava. Ou melhor, com o estava socializando, um vez que raramente discutia algo além das amenidades de praxe enquanto circulava pelos grupos de pessoas. 
Tentei inúmeras vezes interessar-me pelos assuntos de negócios que eram discutidos entre os empresários, mas era impossível. Meus pensamentos voavam até a garota que ria nervosamente em meio a várias meninas fúteis com quem era obrigada a conversar.

Jamais imaginei um dia estar vivendo uma situação como essa, esse sentimento proibido e insano. Sempre achei que Angelina era a mulher da minha vida, a mulher com quem queria passar o resto dos meus dias, isso até Barbara aparecer. Com seu jeito meigo e bruto, uma contradição ambulante que reunia todas as belezas possíveis em uma só mulher.
Foi uma atração inexplicável desde o segundo em que a vi, a garota que me chamou de arrogante sem ao menos medir suas palavras, e isso me atraia de maneira surreal.

Passei tempo demais me sentindo como o pior tipo de criminoso por desejar a filha de minha noiva.
E agora, por mais errado que isso seja, eu queria beijar Barbara todos os dias, queria senti-la por inteiro e ouvir seus sussurros sedentos por mim. Ela era como uma droga em minhas veias, da qual não sentia a menor vontade de me curar.
Estava disposto a te-la, custe o que custasse. 

-Controle-se, acho que você não quer que todos descubram sobre sua atração pela filha de sua namorada. -Ryan me alertou de maneira silenciosa e fez um gesto com a cabeça indicando o bar ali próximo.
Assenti com um aceno e me despedi dos homens presentes na mesa, retirando-me em seguida. Ryan me acompanhou até o balcão pedindo nossas bebidas e começou seu interrogatório/Lição de moral. 

-Você precisa por um fim nisso! Não enxerga o quanto é insano sentir isso por ela, será que preciso lembra-lhe que além de menor de idade, Barbara também é sua enteada?

-Acha que eu não sei de tudo isso? Se houvesse uma maneira de obrigar-me a parar de sentir isso por ela, eu já teria o feito. Simplesmente aconteceu, não tenho como mudar o que sinto. -E nem quero, completei mentalmente.

-Pode acreditar, sei pelo que estas passando, mas Justin, isso nunca poderá acontecer. -Percebi a veracidade e sinceridade de suas palavras.

-É só que.... Eu preciso disso Ryan. Preciso de pelo menos uma noite.

Observei Barbara rir constrangida e percebi o quanto seu sorriso é fascinante. Tudo nela me fascina.
Sem dúvidas pelo menos um noite com ela valeria a pena, era tudo que eu precisava.
Seu olhar encontrou o meu e imediatamente Barbara enviou-me um olhar como pedido de socorro, sorri de lado e dei um ultimo gole em minha bebida.

-Não vá fazer nada de que irá se arrepender, e não a magoe. Você sabe que ela não merece. 

Assenti com a cabeça em um olhar confortador. Essa era a última coisa que eu faria, magoa-la estava fora de questão, mas quanto à mim.... Eu não poderia dizer o mesmo.


POV. Barbara Palvin


Definitivamente eu deveria ter ficado em casa.

Ouvi pela terceira vez as garotas comentarem as marcas de suas roupas e jóias, era ridículo.
Preferia ter que ouvir falar sobre bolsa de valores à isso, era extremamente assustador o quanto essas meninas valorizavam coisas tão fúteis como sapatos, diamantes e dinheiro. Eu já estava prestes a golpear-me com uma faca.

Olhei para o lado na tentativa de alienar minha mente apenas por alguns instantes e me surpreendi ao ver lindos olhos castanhos vidrados em mim. Uau.
Justin continuava escorado no balcão de bebidas olhando fixamente para meu rosto, ele bebericava seu drinque com um sorriso presunçoso, enquanto fingia ouvir algo que Ryan comentava. Senti um frio na barriga ao encarar-lhe diretamente nos olhos, sua íris castanha estava sombria, bem mais escura que o normal, como se alguma ideia pervertida flutuasse em seus pensamentos. E isso era o bastante para me fazer teme-lo, não que eu estivesse com medo, só estava um pouco preocupada com a intensidade de suas expressões.
Ele parecia possessivo.

-E então Barbara, porque Angelina não veio? -Perguntou Milena enrolando uma de sua mechas douradas. 

-Ela está muito ocupada com o trabalho. -Respondi sem prestar muita atenção, só queria que o tempo passasse mais depressa.

-Que sorte a sua, não? Aproveitar a noite sozinha com um padrasto como Justin Bieber não é pra qualquer uma. 

Rosalie mordeu o lábio inferior observando juntamente com as demais garotas Justin sorrir, provavelmente de algo que Ryan tenha falado. Controlei-me para não revirar os olhos ou demostrar qualquer outro ato de deselegância na frete daquelas patricinhas, apenas forcei um meio sorriso acenando com a cabeça. 
Os sorrisos nos lábios das meninas ficaram ainda maiores quando Justin começou a caminhar em nossa direção. Já não era sem tempo!

-Com licença senhoritas, tenho que apresentar Barbara á algumas pessoas. Logo trago-a de volta. -Meu padrasto disse arqueando uma sobrancelha quando ninguém se pronunciou. 

As garotas sequer prestavam atenção no que ele dizia, apenas devoravam-o com o olhar.
Tomei a iniciativa praticamente enxotando as mulheres de perto dele, e mandei-lhes um olhar amedrontador.
Justin riu baixo enquanto eu bufava de raiva e me tomou pela cintura conduzindo-me até a pista de dança.

-O que você está fazendo? -Pergunte confusa, mas estranhamente empolgada.

-Não fomos às aulas de dança a toa. -Justin sorriu incentivando-me a ceder, rolei os olhos e dei um sorriso involuntário. -Me dá a honra?

Pensei por alguns segundos, mas acabei por estender-lhe minha mão ainda um pouco receosa, e mandei à ele um olhar de aviso. Justin piscou tocando minha palma e me puxou para mais perto de seu corpo.
A pista de dança estava repleta de outros casais, alguns mais velhos, e outros com a idade de Justin. Não vi uma única pessoa da mesma faixa etária que a minha, a maioria dos convidados era daquela classe extremamente rica e esnobe na qual a grande parte das jovens de 17 anos ainda não havia entrado.

Senti um calafrio quando Justin colocou sua mão em minha cintura eliminando por completo o espaço entre nós, meu corpo ficou rígido apenas com aquela singela proximidade. 
Respirei fundo quando sua outra mão entrelaçou-se a minha, seus movimentos foram alcançando o ritmo aos poucos, tenho tamanha paciência com a minha falta de habilidade para dançar.

Os tons sedutores de um saxofone misturado com notas de piano e a batida suave de um baixo, compuseram a melodia da música "You are not alone". As notas percorreram minhas veias enquanto Justin abraçava meu corpo junto ao seu. Meus sentimentos se afloravam, e de repente eu não queria mais soltá-lo, queria ter o seu cheiro em mim, descobrir o poder de seu toque em meu corpo. 

Ele escorregou a mão por minha costa, o toque cálido de seu dedos era inebriante, e fazia-me sentir como se estivesse no meio de um sonho bem vivido. Suas mãos repousaram na parte detrás exposta pelo recorte acentuado do vestido, enquanto as minhas permaneceram em sua nuca, sentindo seus pelos se arrepiarem a cada novo toque.

Abrimos os olhos quase que no mesmo instante, tomados pelo sentimento proibido e insano que nos perseguia. Acariciei seu rosto delineando seus contornos, minha palma suava adequando-se ao perfeito formato de sua face. Ele fechou os olhos apreciando o carinho, não só apreciando.Era como se aquilo fosse sua perdição, mas também sua salvação.
O senti aproximar-se lentamente de meu rosto, eu permanecia parada, recusando-me a recuar ou mandar tudo pelos ares.

Engulo a seco quando nossos lábios estão praticamente colados, mas não é seu beijo que me faz fechar os olhos, e sim a consciência que insiste em me afligir.
Dou um passo para trás, o calor por estar tão próxima a ele, em ter seus braços ao redor de mim, as mãos em meu corpo, se dissipando lentamente. 
Dançar com Justin foi uma má ideia em vários sentidos. Como conseguiria superar minha paixão se ficava me colocando em situações de tamanha proximidade com ele? 
Não deveria ter vindo à festa. Fora estúpido achar que conseguiria me conter diante disso. 

Ele estreitou os olhos avaliando minha reação, e então, soltou um suspiro. Sem nenhuma palavra, Justin abruptamente virou-se quase me arrastando da pista de dança na direção do terraço. As portas estavam abertas, deixando entrar o ar fresco da noite, e ele saiu, puxando-me de maneira protetora para a curva de seu braço.
Então eu estava aqui, novamente envolvida por seus braços, por seu calor. 
Podia sentir seu perfume, e era tão bom.

Justin só parou quando quando estávamos bem afastados da porta, sob as sombras que se projetavam sobre o terraço. As luzes da cidade cintilavam no céu, e os sons distantes do trânsito interrompiam a quietude. 

-Barbara eu.... -Ele suspirou, passando as mãos pelo cabelo enquanto procurava as palavras certas.

E então, quando nenhuma foi suficiente... Nossas bocas se uniram.
Justin arrastou seus dentes sobre meus lábios, mordiscando-os de leve. E abrandou os gestos, passando a língua com sensualidade por minha boca e cobrindo-a com beijos suaves. Ele estava se segurando, podia sentir o calor emanando de seu corpo, ele queria mais... Nós queríamos mais.
Enrolei minhas mãos em seus cabelos forçando-o a me beijar, ele desliza seus braços até a minha cintura colando-me a ele.
Estamos nos beijando com um novo tipo de desespero, um novo tipo de paixão, uma necessidade ardente. 

Minhas mãos puxão seus cabelos, seus lábios tão macios, tão urgentes contra os meus, como fogo e mel explodindo em minha boca. Meu corpo inteiro está ardendo pulsando com uma corrente elétrica que envia excitações por minha espinha. Tenho a impressão que estou derretendo em sua boca. Estendo a mão em direção ao seu corpo.

Justin recua um pouquinho, mordendo meu lábio inferior por segundos. Sua pele está 100 graus mais quente do que estava um momento atrás. Seus lábios estão posicionados em meu pescoço e minhas mãos estão numa jornada decrescente pela parte superior de seu corpo. Provoco seus lábios a retornarem aos meus.

-Barbara... -Diz ele. Um suspiro. Um beijo. Dez dedos provocando minha pele. -Seja minha está noite.
 

 



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