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História Explosive Nany! - Bakudeku - Gatilhos;


Escrita por: Nayomiwa

Notas do Autor


YAY! mais um capítulo novo, e eu realmente espero que gostem :)
Não tenho muito o que dizer hoje de início, então aproveitem a leitura!
Nos vemos nas notas finais!

Não revisado. Desde já, peço perdão por qualquer erro ortográfico, logo estarei corrigindo.

Capítulo 12 - Gatilhos;


Midoriya não demorou para correr até seu quarto quando chegou junto ao Bakugou no alojamento da U.A, querendo apenas se poupar das perguntas que iria receber de seus amigos. 

Teriam o resto do dia livre, por uma reunião extra curricular dos professores. Então ficar nas suas quatro paredes não seria uma má opção. Tinha suas revistas do All Might, internet, e além de está - de certo modo - longe de um loiro explosivo que é seu amigo de infância.

— Eu definitivamente preciso pôr meus pensamentos em ordem. — Resmungou para si mesmo, enquanto entrava no próprio quarto.

Izuku nunca escondeu pra si mesmo que tinha um certo interesse em Katsuki. A realidade, é que viver seguindo ele quando era criança, mesmo sendo tratado de uma forma não tão amigável, a admiração que sentia por ele, sempre foi maior.

Tudo relacionado a Bakugou para Midoriya sempre foi ao extremo. O coração sempre saiu pela boca ao bater quando o outro se aproximava, e mesmo que boa parte das vezes fosse pelo susto das coisas que era submetido, tinham seus momentos mais calmos, e neles, sempre que observava o amigo, ficava do mesmo jeito.

Era como se apesar de tudo, tivessem que ficar junto um do outro. Como se só Izuku pudesse aguentar tudo que Katsuki tinha a oferecer. E isso nunca o incomodou, pelo contrário, se sentia um tanto especial por ser o único a realmente entendê-lo.

— Sorte que sair correndo antes de ele dizer algo. — passou a mão no rosto em frustração. — "Kacchan é meu" sério Midoriya? Tem como ser mais idiota não? 

O esverdeado resmungou uns palavrões antes de se jogar na cama e afundar a cara em um de seus travesseiros, que foi rapidamente tirada ao sentir um cheiro agradavelmente familiar impregnado em seu lenço.

— Sério? Você tá até aqui! — Gritou indignado. Encarando sua cama por uns segundos, notando que nela tinha um travesseiro que não se lembrava de ter.  — Espera, o que é isso?

— De onde isso surgiu? — perguntou a si mesmo, tentando força na sua memória de como tinha ganhado aquilo.

Os dedos foram de encontro à almofada fofinha, a pegando e apertando entre seus braços, inalando o cheiro de glicerina que ela tinha. Céus, como Bakugou conseguia ter um cheiro tão agradável?

E como um gatilho, Midoriya novamente sentiu a cabeça latejar. Vendo todas as memórias do dia do parque serem reveladas, o fazendo ter um rubor nas bochechas com toda aquela situação que passou.

— K-Kacchan dormiu aqui, porque e-eu pedi! — Falou para si mesmo desesperado, levantando da cama com tudo. — Como eu vou olhar na cara dele? Será que eu devo desculpa?! 

O desespero que Izuku sentia era inacreditável, o fazendo murmurar diversos pensamentos que envolviam não morrer nas mãos de seu melhor amigo de infância. Estava tão nervoso, mas por que seu coração palpitava tanto por lembrar de tudo aquilo.

Midoriya acabou indo parar no banheiro, tentar lavar o rosto e deixar todos aqueles pensamentos de lado de quando uma criança era a melhor solução. Bakugou não tinha feito mais que sua obrigação, certo?

— Céus, tem mais alguma coisa que o universo quer me mostrar e eu não sei?! — implorou olhando para o próprio espelho, que refletia a sua caixa de primeiros socorros. Novamente a dor latejante invadiu sua cabeça. — Não é possível!

Sentou-se no aparelho, respirando fundo enquanto esperava aquela dor horrível sumir de sua mente. Mas ao fechar os olhos, pode novamente visualizar tudo que tinha acontecido naqueles dias.

Doente. Midoriya lembrou que tinha ficado doente, mas não sabia qual era o motivo. Só lembrou de Bakugou cuidando de si, das mãos cálidas passando pelo seu rosto, medindo sua temperatura, e lhe dando remédio.

Sorriu bobo, pois lembrava da sensação da mão quente do outro, e como era reconfortante tê-la pelo seu rosto. Dá enganação fajuta de achar que ele lhe daria leite com chocolate, sendo que na verdade era chá.

— Credo, eu odeio chá. — Murmurou para si mesmo, enquanto passava as mãos pelos cachinhos já embaraçados. — Mas porque em todas as lembranças, ele parecia tão… Doce?

A dúvida surgiu, após todos os gatilhos na qual tinha presenciado até agora. Katsuki parecia tratá-lo de uma jeito um pouco diferente desde que voltou ao normal, e achava que era por Aizawa ter chamado sua atenção.

Mas após todos os baques que Midoriya teve naquele dia, esse processo vinha desde que tinha retornado a ser criança novamente. Só tinha lembranças de Bakugou sendo doce consigo, e mesmo que não achasse ruim, precisava saber o por quê.

— Que eu não me arrependa de fazer isso, que eu não me arrependa de fazer isso. — Ditou para si mesmo, saindo do banheiro, enquanto ia em direção a porta de seu quarto.

Respirou fundo antes de girar a maçaneta, se preparando para sair do quarto e se encontrar com Bakugou, pelo menos, era o que planejava nesse seu pico de coragem aleatória.

Que foi logo evaporado quando deu poucos passos e deu de cara com o peitoral de alguém. Sentindo as pernas tremerem por reconhecer tudo apenas pelo cheiro, sentindo-se um psicopata por isso.

— Não, eu não consi-

— Mas que po-

Os olhares se encontraram mais uma vez naquele dia, dessa vez, a vermelhidão nos rostos foi impossível esconder. Trazendo um Midoriya totalmente mais nervoso, e um Bakugou sem qualquer tipo de reação.

— O que você tá fazendo aqui? — perguntou Bakugou no tom ríspido de sempre.

— O que você tá fazendo aqui? — Midoriya fez a mesma pergunta, mas com mais confusão por conta de toda aquela situação.

Perguntaram ao mesmo tempo. Se encarando novamente um tanto constrangidos, principalmente Katsuki que estava pronto para dar o pé o mais rápido de conseguisse dali. Tinha sido uma péssima idéia.

— Eu já vou- 

— ESPERA! — Izuku gritou desesperado, segurando o pulso do amigo com força. — E-eu preciso falar com você.

Bakugou sentiu seu rosto esquentar mais ainda com aquele contato, tendo como defensiva puxar o seu braço com força do outro para o soltar, pondo as mãos no bolso de sua calça, pois elas estavam suando, pelo nervosismo que sentia.

— Você quer treinar? — perguntou a primeira coisa que lhe veio à mente. Pois nem para isso que tinha ido pra lá.

— ISSO KACCHAN! Q-quer dizer, c-claro! — a coragem tinha evaporado, e Deku se deu ao luxo de ir na conversa de Kacchan. — Eu passei muito tempo sem treinar e precisava de alguém para me ajudar! 

As pernas de Izuku se moviam de frente para trás, seu olhar foi para o chão, esperando o "não" que pela primeira vez na vida queria levar de Katsuki. Aquela ideia de treinar seria loucura, pois quanto mais distância dele, melhor.

— Tudo bem, te vejo às 19:00 no local de sempre. — Disse com seu costumeiro estalar de língua ao céu da boca.

Midoriya levantou o olhar um tanto surpreso, encarando Bakugou, que tentou com todas as forças evitar olhar tanto para o olhar profundo de Deku. Principalmente, pois o conhecia desde criança, e sabia quando ele estava mentindo.

E Katsuki sabia que Izuku estava mentindo naquele momento. Mas também não era como se não estivesse fazendo a mesma coisa.

— T-tudo bem, até às 19:00. — Midoriya confirmou ainda em estado de choque, entrando no quarto e batendo a porta com força.

Se encostando atrás da porta, arrastando as costas lentamente para baixo, dando-se ao luxo de sentar-se no chão. Midoriya puxou as pernas para o peito, virando uma pequena bola para enfiar a cabeça por ali.

Extasiado com tudo que acontecia em seu peito e sua mente, parecia ter virado uma banda de rock de tão alto que todos eles se expressavam naquele dia. O quão óbvio poderia ser?

O sentimento que tentou reprimir por anos, que jurava ser apenas uma admiração pelo amigo, foi totalmente quebrado em apenas um dia. Em apenas um dia, cogitou dar um chute em uma garota por ela estar tão próxima de Katsuki.

Onde agora, o vendo de perto, e segurando seu pulso, teve a mesma sensação de desejar pelo toque alheio. Izuku queria sentir o mesmo toque cálido e reconfortante que teve a chance de sentir quando era mais novo.

— Eu realmente amo o Kacchan. — Repetiu pela primeira vez, aquelas palavras em voz alta para si.

O peito se pôs a bater forte, as bochechas tomaram um tom rosé e um sorriso abobalhado brotou em automático de seus lábios. Naquela tarde, após todos os gatilhos que teve de si mesmo, Midoriya admitiu para si mesmo que o amava.

Midoriya amava Bakugou.


Notas Finais


Eu acho que já tava na hora de focar um pouco no Midoriya, apesar de esse história ser algo contando em uma visão geral (narrado em 3° pessoa) é bom que a gente consiga mostrar o sentimento de ambos os personagens, e como já está bem claro os do Bakugou, eu queria deixar os sentimentos do Deku também. (Já que só tínhamos a visão dele criança, e que é algo bem mais puro doq um adolescente de 17/18 anos)
Enfim, eu espero que estejam gostando da história e que tenham gostado do capítulo.
Nos vemos em breve;3

Alguma angústia, lamentação ou opinião construtiva? Me digam o que acharam nos comentários. Vocês sabem, amo ler eles ;3

Meu twitter para você ainda quiser interagir comigo, lá posto uns Headcanos ^-^: https://twitter.com/Nayomiwa_?s=09


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