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História Expurgo Dourado - VII - Relatos


Escrita por: KevinHenri

Notas do Autor


Bem bem, me senti inspirado pra essa história em particular, acho que tinha gente esperando esse capítulo, mas ele não explica tudo, ainda há coisas a serem explicadas.

É isso, boa leitura a todos \o/

Capítulo 7 - VII - Relatos


Fanfic / Fanfiction Expurgo Dourado - VII - Relatos

 Ele acordava devagar, seus olhos se abriam devagar, se acostumando com o ambiente ao seu redor, virou a cabeça, sentindo a maciez do travesseiro, levantando-se devagar, sentia seu corpo dolorido, olhando para baixo ele viu seu peito enfaixado, assim como os braços, sem perder tempo ele rasgou todas as faixas, percebendo que não havia nenhum ferimento, sequer uma marca ou sequela deles, levantando-se logo em seguida, levemente tonto, vestia calças negras, e, mais importante, roupas íntimas, como uma cueca box cinza, tanto tempo no selvagem o fizeram esquecer o quão diferente era estar usando aquilo.
   Depois de se estabilizar, concentrou-se, enquanto que seu corpo levemente brilhava, revelando pelos dourados ao redor de seu corpo, uma juba branca em seu pescoço, orelhas longas da cor de seu cabelo em sua cabeça, as marcas dos bigodes surgindo em suas bochechas, e os olhos, agora azulados, tinham a fenda em negro no rosto, as unhas eram garras, os dentes afiados, e a longa cauda na base de suas costas era felpuda e fofa, ele acariciou o pelo dourado da cauda, enquanto que, diferente de antes, o pelo dourado cobria, com uma fina camada, os pêlos de seu busto, caminhou até a porta sem fazer barulho e saiu, indo para o jardim.
   Ao chegar lá, sentou-se em posição de e lótus, começando a meditar, fechando seus olhos e se desprendendo do mundo ao seu redor, realizando sua projeção astral, como nessa forma ele conseguia acessar uma forma etérea invisível aos olhos e impossível de ser detectado, ele flutuava, então decidiu dar uma certa explorada no local ao seu redor, o céu estava claro e sem nuvens, mesmo não havendo um sol no submundo tinha luz, semelhante à estrela, a mansão mudou pouco, Sirzechs era conservador demais, e Grayfia não estava muito longe disso, olhou ao redor de si, a vida selvagem estava mais fértil e presente do que antes, e isso o alegrou, porém, sentiu alguém se aproximar de si, ao olhar para seu corpo, viu Grayfia ajoelhada ao seu lado, esperando-o pacientemente, logo resolveu voltar para seu corpo.

   - É bom vê-lo bem, Naruto-Sama - Para uma leve surpresa da platinada, o loirinho sorriu, inclinando seu corpo para o dela, se apoiando na mesma, e, sorrindo, mas ainda surpresa, rodeou Naruto com seu braço, trazendo-o para mais perto dela.

   - Eu senti falta dos seus abraços - O jovem levou sua mão até a dela, rodeando-a com carinho, enquanto que a empregada sorria levemente, apesar de já ser mãe, ainda não sabia como lidar com diversas situações, já que seu filho, Millicas, estava com Sairaorg Bael, um dos mais fortes demônios jovens do submundo, ele fechou os olhos e sentiu a brisa lhe beijar a face, trazendo o cheiro de natureza no ar, ele podia ficar assim o dia inteiro.

   - Todos pareceram ficar preocupados com você - A voz dela era levemente rígida, mas nunca questionou os motivos que Naruto teve para partir para um mundo de violência e mortes, onde somente os fortes sobrevivem, Cócito era um lugar brutal, selvagem e quase completamente inexplorados pelo submundo, para muitos, o local era somente gelo corrupto, que não podia ser comido por infectada os seres que incomodam e os faziam se tornarem cada vez mais selvagens.

   - Para me testar contra a minha raiva, o ódio que havia dentro de mim, e aprender a controlá-lo, mergulhei fundo até quase não voltar, eu precisava ver até onde a toca do coelho me levaria, foi um túnel cumprido e longo, e, mesmo que eu estivesse completamente sujo de gelo, feridas e sangue, eu saí iluminado - Sua voz era mais mansa do que antes, com uma paz incompreensível e inigualável para ela, parecia que ele falava dormindo, que dormia acordado, que era um sonho real de alguém em coma, era quase divino o jeito com que ele desdobrava as palavras em suas boca.

   - Eu fui fundo, entrei em lutas que achava que iria morrer, me rendi ao meu "eu" mais selvagem, algo que faria milhares preferirem se matar do que ficar em minha presença por alguns segundos, fui escravo, fui líder, guerreiro, besta, fui inspiração para os mais fracos, ameaça para os mais fortes, perdi muitas certezas do que era certo e errado, uma vez que eu lutava para sobreviver, comer, me abrigar, até mesmo dormir - Grayfia se lembrava de quando treinou lá, ela ficou na fronteira, nunca, jamais, adentrando ao fundo do lugar, tal local a assustava e perturbada profundamente, mesmo nos dias atuais, servindo como empregada da família Gremory, às vezes tinha sonhos com isso, pesadelos terríveis, tanto que que ela só se dava conta de que foi um sonho quando o quarto inteiro estava destruído por seu gelo.

   - Teve um tempo, em que eu pensava em vocês, Kuroka, Koneko, Kunou... Quando eu pensava e voltava à razão, sentia saudade, queria muito voltar, mas se voltasse, tudo seria perdido, então voltava para a loucura e insanidade do meu lado animal, até descarregar toda a sede de sangue que tinha, agora ambos os meus "eus" estão em paz - Deu um mínimo sorriso, Grayfia sabia como aquele lugar sabia ser brutal, mais do que qualquer coisa, ele sabia te quebrar por inteiro, mas, ironicamente, era isso que Naruto queria, se quebrar inteiro como um pedaço de vidro, para remontar os seus pedaços, caco por caco, par arrepios se entender melhor, e ficar mais forte, a platinada sorriu levemente, sentindo-se confortável ali, enquanto mal havia percebido que Sirzechs já estava ali, atrás dele.

   - Não mudou nada vermelhão, o mesmo jeito meio desleixado de sempre - Foi até o Maou, lhe dando um aperto de mão firme enquanto ambos sorriam um para o outro, Naruto tinha o Gremory mais velho como uma figura querida em sua vida, assim como sua amada esposa, que lhe acolheram e lhe ensinaram sobre aquele mundo completamente novo para si, ambos sempre teriam sua simpatia, não importasse o que ocorresse.
   - Fico feliz em ver que está melhor - Levou um leve susto ao ouvir a voz de seu marido, punindo-se mentalmente por ter baixado sua guarda por um instante, Naruto abriu seus olhos, levantando-se, e, gentilmente, puxando a mais velha consigo, até ambos ficarem completamente eretos.

   - Fico feliz em ver que estás bem, agora vamos entrar, tenho que atualizá-los e me atualizar sobre os últimos três meses -

   - Só depois que alguém matar as saudades - Disse o ruivo carmesim, deixando o loirinho em dúvida, ele tinha que encontrar alguém quando voltasse ? Não se lembrava se sim ou não, foi quando o Maou deu um passo para o lado, revelando Kuroka atrás dele, ela sabia ia muito bem como se esconder, e isso deixava Naruto feliz, se alguém arrumasse problemas com ela enquanto ele estivesse fora, saberia se cuidar, e também saberia que Sirzechs cuidaria dela.
   A mesma foi até ele, ficando de frente para o loiro, vestindo aquelas mesmas roupas de quando se encontraram pela primeira vez, a mesma olhava-o nos olhos, mas aquelas orbes castanhas estavam um pouco diferentes de antes, e, assim que encarou seus olhos, pareceram voltar a brilhar novamente, como se a vida voltasse aos seus olhos.
   Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, a gata preta o abraçou fortemente, rodeando seu pescoço com seus finos e macios braços, forçando-o contra ela, o mesmo sorriu enquanto rodeava a cintura da mesma, retribuindo o ato gentil, ficaram assim por alguns segundos, aproveitando o reencontro, o loiro não imaginava que ela sentiria sua falta, bem, pensou errado, Kuroka nunca confiou em ninguém além de sua irmã, mesmo em Vali, Bikou ou Cao Cao, ou seja lá quem fosse, estava sozinha, mas depois de perceber tudo o que Naruto fez para limpar sua ficha, e permitir que ela vivesse junto de sua irmã, decidiu confiar nele, mesmo sua vida, pois o que ele fez pela Nekoshou negra, ela jamais poderia retribuir.
   
   - Oi gata preta - Sussurrou em seu ouvido, com carinho em sua voz, enquanto a realização para mais perto dele, apoiando sua cabeça na curva de seu pescoço, enquanto a ouvia respirar devagar e compassada, ele via as caudas dela se agitarem, e sentia as orelhas em sua cabeça se movendo rapidamente.

   - Oi raposa loira nyah - Ele riu baixinho, tinha sentido falta desse jeito peculiar dela de falar, depois de um tempo, ele descobriu que o Senjutsu causa essa diferença nas fala dos Nekoshous, e não ficava ruim anexo verdade, ficava extremamente fofo da parte dela, eles se separaram, e ele pôde olhar, com mais clareza, os olhos delas, acariciando a sua bochecha de forma carinhosa.

   - Vem comigo, vai gostar de ouvir o que eu tenho a dizer - Sorridente, a Nekoshou o acompanhou até a sala de reuniões de Sirzechs, um local próprio com encantamentos do mais alto nível que impediam que informações vasassem, para qualquer um.
  
   [...]

   - Cócito é um lugar inóspito, tudo, até o próprio clima está contra você, lugar do nascimentos e bestas que ousariam desafiar todos os quatro Maous juntos por conta de sua agressividade, apesar de não serem muito inteligentes, compensam em força, velocidade, magia, na primeira semana, eu quase morri cento e oitenta e sete vezes, até me acostumar, e começar a realmente aprender - Ele estava sério, qualquer um ficaria, Grayfia, em todo o seu treinamentos quase morreu vinte e nove vezes em uma semana, e, apesar de estar ao lado de Sirzechs, em pé, era possível ver, se você fosse detalhista, a surpresa e horror no olhar dela, ela, que era a rainha mais poderosa do submundo, não imaginava o quão terrível deveria ter sido viver lá.

   - Enquanto construía minha força, fui capturado por uma besta, que dominava um exército em guerra com outro, ele é conhecida como Baal, já que aqui é o inferno por natureza, lá eles usam os mesmos nomes, mas da forma deles , e ele lutava contra Belial - Baal, na história original, um dos sete príncipes do inferno, comandante das Tropas do Inferno, ou seja, uma das maiores potências militares dentre os demônios, já Belial, seu nome deriva do hebraico e significa Rebelde, Profano, O Desprezível e/ou Desobediente, é um anjo destruidor, acaba com tudo: casamentos, negócios, saúde e a felicidade em geral, comanda as forças infernais contra as forças de Deus e é tido como o mais importante príncipe dos infernos, braço direito de Lúcifer, possuindo ao seu dispor oitenta legiões de demônios, ele é responsável pelo pecado, orgulho, arrogância e pelo bando de loucos, antes da revolta contra Deus, Belial era o primeiro arcanjo da criação na hierarquia celestial, Sirzechs sabia bem disso, para ter seus nomes semelhantes às aquela que habitam o inferno real, deveriam ser equiparáveis.

   - Por um tempo, eu fui algo como o "trunfo" de Baal, até que Lilith chegou, na distração eu me libertei, me aproveitando também de uma pequena ajudinha interna da minha... Aprendiz... Alguém que enxergava além da minha loucura, e contra todas as possibilidades, uma garota puramente equilibrada naquele mundo louco, mas também puramente boba - Riu baixinho enquanto se lembrava de quando ela ia até sua gaiola conversar com ele, mesmo envolto naquele manto de trevas e loucura, ela conseguiu enxergar luz nele, mesmo em seu momento mais sombrio, e, por isso, ela ganhou mais do que sua simpatia, ganhou sua amizade e sua tutela.

    Por que alguém tão diferente não merecia ser tratada igual ao meio em que nasceu.

   - Eu não lhe ensinei nenhuma técnica, nem habilidades, mas, antes e voltar, depois de conseguir passar pelo meu teste particular, a convidei para vir sua do quisesse buscar algo maior do que havia ali, mas enfim, depois de sair, rondei aquele lugar, devorando e absorvendo a força dos devorados, foi quando encontrei uma... Tribo... - Eles estavam curiosos, ninguém mais falava, Naruto contava sobre a tribo conhecida como "Nazguil", homens e mulheres de pele azulada, quase congelada, olhos vermelhos, que viviam como nativos, conhecedores de magia, mas com poucos guerreiros, quando o viram, o reverenciavam como um deus, lhe alimentando, aquecendo, o adorando, e claro, apesar de estar em seu momento mais selvagem, Naruto ainda tinha sentimentos, e, caçando a maior besta do lugar, algo em torno de vinte metros de altura, os agradeceu e partiu, ali haveria comida para meses, só pra eles.
   Cruzando toda Cócito, de uma batalha para a outra, Naruto criou muitos laços, e esses laços se tornaram lendas no local, sobre um lobo de várias caudas, pelo negro e selvagem como somente o inferno sabia ser se fosse desafiado, um destruidor que sabia como aproveitar a destruição para construção, algo que parecia fazer você sentir que estava vindo em sua direção, e somente seu olhar levava vários à loucura, foi por isso que começaram a chamá-lo de Al Vashir, algo como "fantasma que anda", aquele que pude com morte os cruéis e injustos, aquele que nasceu selvagem, para nunca ser domado, a força destrutiva da natureza, natural e sobrenatural, que tomou forma para se defender daqueles que a prejudicavam.

   Um demônio assassino de demônios.

   O loirinho sempre ria, achando graça dos boatos engrandecidos sobre ele, explicou como conhecia mais de si mesmo agora, e tinha achado algo melhor do que poder, havia achado auto-conhecimento, como antes, separados, Naruto era impulsivo, crescendo sem nenhuma figura paterna era exuberante, ousado, desatento, descuidado e indiferente para a formalidade ou posições sociais, apesar dessas peculiaridades, foi dito ter uma personalidade que atrai as pessoas a ele, tendo uma amizade inspiradora e lealdade que a maioria das pessoas encontram nele através de seus atos de bondade e sinceridade genuína que pôde mudar toda visão do mundo de um homem.
      Já Kurama era um indivíduo cínico e astuto, possuindo um senso de humor um pouco distorcido, Ele também era muito orgulhoso, pois acredita que a força de um Bijū é determinada pelo número de caudas que o mesmo possui, fato que a faz ganhar a desaprovação de seus irmãos, especialmente de Shukaku, a junção desses dois pólos, completamente opostos, criou algo novo que se conflitavam, agora, com esse "auto-conhecimento", existe algo novo, e mesmo Kuroka percebia que aquele não era o mesmo "Naruto Kurama" que havia saído antes.
   A presença dele era tão mais gentil que parecia que sua cabeça era constantemente acariciada pelas suas mãos gentis, e sua energia tão serena que a fazia querer fechar os olhos e não dizer nada na presença dele, somente aproveitando sua companhia, o Senjutsu era tão mais harmonioso do que qualquer coisa que ela havia sentido, e estava tão relaxada ali que se fechasse os olhos dormiria, mas sua curiosidade sobre o que ele falava era maior do que aquela calma.

  - Eu defendi um vilarejo uma vez conte Belial, a luta durou quase uma semana, declaramos empate e, como agradecimento pela luta, ele deixou o vilarejo em paz, apesar de serem loucos por guerras, alguns deles são honrados, os outros dois meses eu fiquei decorando o gelo de Cócito - Todos prenderam a respiração, sabiam das consequências de devorar aquele gelo corrupto, ele maximização as emoções negativas, somente uma lasca pura o suficiente conseguiria fazer muitos irem a loucura, muitos, mas Naruto estava ali, são, ou pelo menos parecia.

   - Com ninguém ali perto, eu pude ir bem fundo na escuridão que havia dentro de mim, e a cada vez que parecia que eu voltaria para a sanidade, devorava mais, até que houvesse uma cratera do tamanho de um estádio de futebol, foi quando senti algo mudar, fiquei tanto tempo sendo o mais selvagem possível, que eu entendi-me com meu lado civilizado, me acostumei, me adaptei, houve... Equilíbrio - Ele sorria, um sorriso pequeno em seus lábios, um sorriso de satisfação própria, foi quando ele olhou para a própria mão, garras cristalinas começavam, lentamente, a crescer e se esticar, até voltarem a ser unhas.

   - Assim como o Yin-Yang, cujas duas metades representam o mal no bem, e o bem no mal, minhas duas partes se entenderam, e criaram algo novo, o terceiro mês foi o pior - Seus olhos se tornaram escuros, como se ele se lembrasse de algo que queria esquecer, mas iria contar.

   - A guerra entre Baal e Bellial se intensificou, e eu lutei no meio deles, não porque um estava certo e outro errado, era uma guerra entre três, lutei semanas contra os dois exércitos, quase morri quatrocentos e vinte vezes nessa luta, como um animal irracional, matei muitas almas ruins lá, muitas mesmo, não contei, meu estado no momento não me permitia, eu me banhei em sangue, a abri com todas as oitenta legiões de Baal e Bellial, sem contar os mais fortes - Ele parecia fazer um esforço para se lembrar, enquanto via a cara surpresa de todos ali naquela sala, poucos se sabia de Cócito, era inóspito demais para quase qualquer um ir lá conferir e relatar, hordas e hordas de mortes mais do que imorais, muitos morreram e sequer viram quem os matou, e muitos tentaram fugir quando perceberam "Al Vashir" ali, mas não foram longe também.

   - Nesse último mês inteiro eu lutei até meus ossos se partirem, minha carne quase derreter, minha pele cair, lutei e lutei, oitenta legiões de um lado, oitenta do outro, e eu, nos três em um conflito que, se o mundo conhecesse, teria entrado pra história com certeza... Agora que já contei minha parte, me atualizem - Ele se debruçou na mesa, olhando para eles, ainda meio atônitos para tudo o que ele lhes contou, era difícil imaginar sem dúvidas, mas se era Naruto quem estava lhe dizendo, então deveriam acreditar.

   - A nobreza de Rias enfrentou novamente Cao Cao, e surpreendentemente o venceram, Issei demonstrou um maior controle sobre sua Sacred Gear, claro, ele não está no nível de Cao Cao, mas a surpresa o permitiu ganhar, além do mais o desafio dos jovens demônios está se aproximando, além do mais, houve um... Evento inesperado, que permitiu à Issei ativar seu Juggernaut Drive, e inesperadamente, Vali ajudou a controlá-lo -

  - Quem o vê falando assim não imagina que você tem vários álbuns de fotos da Rias, sei maluco com complexo de irmã - Naruto sussurrou, mas com intenção de ser ouvido, ele percebeu uma veia de irritação na testa de Sirzechs, que realmente havia ficado irritado por Naruto demonstrar que sabia,  mas nada fez, não naquele momento, Grayfia sorriu pela brincadeira de Naruto para com seu marido.
     
   - Enfim, o evento dos jovens demônios está chegando, Issei e Rias irão participar, e o primo dela, Sairaorg também - Naruto conhecia esse cara, Sairaorg Bael é o próximo herdeiro do Clã Bael, ele é o filho mais velho de Lord Bael e o único filho de sua primeira esposa, Misla Bael, o meio-irmão mais velho de Madgaran Bael, e primo de Rias Gremory e Sirzechs Lúcifer, ele é conhecido como o mais forte jovem diabo, Sairaorg é um homem jovem e bonito, com cabelos negros e olhos violetas, ele é muito alto e tem uma estrutura muscular devido ao treinamento extremo que ele fez, sua altura é [194 cm] e o peso corporal é [135 kg].
   Sairaorg tem uma personalidade nobre e calma e respeita muito seus oponentes, ele também gosta de lutar com pessoas fortes, ao ponto que Rias Gremory, sua prima, o chama de maníaco de batalha, ele é mostrado para ser uma pessoa de bom coração e compassivo e tem uma personalidade muito simples, ele até mostra bondade incondicional ao seu meio-irmão distante, Sairaorg é extremamente dedicado a realizar seu sonho de criar um submundo onde qualquer demônio, independentemente de seu passado, pode realizar seu sonho, como mostra sua inquebrantável determinação em proteger a Academia de Auros, que é um importante trampolim para seu sonho, Sairaorg se orgulha muito de sua força e do fato de que ele treinou para isso, isso é mostrado quando ele se sentiu insultado pela oferta de Bedeze Abaddon de lhe dar um King Piece.
   Ele possui muito orgulho e honra como herdeiro e guerreiro, embora não possua a arrogância que seu clã possui, ele é muito maduro e composto o suficiente para lidar com as coisas, embora ele e sua mãe tenham sido evitados do resto do seu clã devido ao abuso que ele recebeu de seu pai e outros membros do clã.
   Naruto sabia como era isso, ser desprezado por não ter habilidade, ou dons, e sabia o orgulho que Sairaorg tinha por suas habilidades, que ele mesmo se esforçou muito para refinar e chegar ao nível em que estava, isso era o que o loirinho mais entendia.
   Algum tempo se passou, claro, demorou para Sirzechs explicar tudo para Naruto, ao término, ele se levantou, chamando Kuroka para acompanhá-lo.

   - Bem, vou voltar para o meu apartamento, até logo vermelhão, Grayfia - Abraçou ambos os dois, que não esperaram para retribuir o ato do loirinho.

   - E você Kuroka, você vem comigo, estou com saudade de comida decente, sushi por minha conta hoje - Os olhos hospital felinos da gata preta brilharam como se fossem mil sois, ela comeria como se não houvesse amanhã.

  [...]

 

- Então Kuroka, como vão as coisas com a sua irmã ? - Perguntou o loirinho, enquanto a via de boca cheia, era incrível como ela adorava sushi, mas Koneko gostava de doces, de qualquer tipo, só precisava ser doce, o metabolismo dela era diferentes trabalhava muito mais rápido, filtrando rapidamente o açúcar, por isso ela não ficava doente.
   
   - Ela vai bem, apesar de não gostar de peixe, ela é tudo o que eu queria que fosse, apesar de não mostrar muito suas emoções, ela é fofa, e tem personalidade nyah - Ele sorriu, estava feliz por saber que a morena estava se dando bem com sua irmãzinha, mas, com o olhar dela, percebeu eu algo, percebeu o quanto ela o olhava, o encarava, e, apesar de ter um sorriso no rosto, sentia algo... Esquisito.

   - Você está diferente nyah - Disse enfiando mais um sushi garganta a baixo, enquanto que Naruto, comendo pouco, sorveu um gole do chá que o restaurante servia, era o restaurando preferido dele, não pela comida, e sim pelo chá, o ambiente era ótimo, e lhe dava um certo momento de paz, principalmente quando o estabelecimento to estava vazio assim, chovia levemente, uma chuva fina e confortável, daquelas que ao ouvir o barulho, se deseja estar em casa, embrulhado no cobertor, pronto para dormir como se fosse um urso à hibernar.

   - Eu sei, não sou mais aquele que foi, perdido na minha própria mente, eu descobri muito sobre o que eu achava que sabia, mas... Você acha ruim ? - Ele lhe encarou, com aqueles olhos azuis que sempre a arrepiavam de tão bonitos e brilhantes, agora, exalando um brilho maduro e robusto, se quisesse, com certeza Naruto conseguiria fisgar qualquer mulher comum com aqueles olhos, que tinham uma selvageria contida, uma civilidade irracional, uma fúria controlada que nunca saia dos trilhos, energia e controle, um equilíbrio que poderia fazer as mulheres irem à loucura somente com uma piscada.

   - Não, é que eu gosto mais agora Nyan - Ela se aninhou ao seu lado, sentando-se, apoiando-se ao seu lado, o mesmo acariciou levemente sua cabeça, enquanto que a mesma fechou seus olhos, aproveitando aquele carinho, e, apesar de alguns dos funcionários observarem o casal, achando-os fofos, e as vezes cochichando sobre os dois estarem juntos, não havia nada entre eles além de uma amizade forte, tanto Naruto não estava atrás de um relacionamento, quando Kuroka ainda estava com a ideia de restaurar a sua raça, e se fosse o caso, e era, os principais alvos eram os dragões celestiais, e como ela queria que suas crias fossem fortes desde o nascimento, eles era a primeira escolha.

   - Como anda o plano de trazer os Nekoshous de volta ? - Apesar de Ser um restaurante no mundo humano, eles não ouviam o que era falado, já que ali havia uma barreira ilusória, que fazia todos os humanos comuns escutarem uma conversa comum paralela, logo, estavam protegidos em seus assuntos.

   - Parado, apesar de estar realmente interessada em ter filhotes com o dragão vermelho, sempre acontece alguma coisa... - Ela parecia chateada, e o loirinho entendia, ficava da mesma forma quando dizia que seria Hokage e ninguém acreditava, ou pior, o xingavam e o perseguiam, por suas palavras serem uma afronta aos Kages anteriores.

   - Acho que devia abandonar essa ideia de restaurar a espécie - Ela abriu os olhos, olhando para ele, se desvencilhando de seus braços, encarando-o com seus olhos brilhantes, como se lhe perguntasse com eles, Naruto sorveu mais um gole do chá, sem pressa, pressão ou ansiedade.

   - Kuroka, saiba que é um conselho, cabe a você escutá-lo ou não, e não quero ofender seus ideais, mas seguir esse caminho não lhe trará felicidade, qualquer coisa que não seja feita com o coração, não terá o retorno equivalente, por mais que Issei tenha um bom coração, se você não fizer isso porque o ama, não será amada, se algo não for feito por amor, então amor não será devolvido - Ele parecia pensativo, enquanto falava, sem olhar para a morena, sem olhar para lugar algum, encarando o vazio, parecia refletir sobre cada palavra, descrevendo detalhadamente, pois Naruto conhecia o sentimento de ter seu amor retribuído por amor, e era bom, muito bom.

   - Como eu disse, é apenas um conselho Kuroka.... -

   - Então eu devo deixar a minha raça morrer ? Ser extinta ? Quando eu a poderia ter salvo ? - Seu olhar estava sério, ela não queria que as provas de sua existência desaparecessem, que os Nekoshou desaparecessem e jamais fossem vistos novamente, atualmente só existiam duas fêmeas conhecidas, ela e sua irmã menor, é extremamente difícil de se haver machos, sempre foi, havia probabilidade de apenas dez por cento, em cada gravidez, de a criança ser um menino.

    - Olhe ao seu redor Kuroka, o mundo é maior do que os Nekoshou, do que o submundo, do que você e eu, quantas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo, eu sei o que é ter uma raça extinta, uma "família"... -

   - Fala sobre as Kyuubis nyah ? - A pergunta dela fazia sentido, Naruto era o único Kyuubi macho conhecido, mas ele não pertencia a esse mundo, não, ele se referia à família original.

   - Minha família, do meu mundo, pessoas especialistas em selamento e técnicas de aprisionamento, eram tão poderosos que criaram uma ação própria, o clã Uzumaki, vivendo em uma ilha, mas os continentes ficaram com medo, e se juntaram e os exterminaram, quando vim para esse mundo, existiam apenas dois, eu e mais uma garota, eu sei o que é perder a única coisa semelhante à uma família Kuroka, acredite, mas temos que seguir em frente, no aqui e no agora, sem se focar no passado, já passou, e não podemos adivinhar o futuro, pois ele depende do agora, até onde sabemos, o clã está morto, eles não se importam mais, siga com sua vida, conheça pessoas, faça o que gosta, apaixone-se, ame, case-se, tenha filhos com quem ama, a vida é isso Kuroka, não viva pelo clã, viva por você - Ele continuou falando, rodeando o pescoço da garota, trazendo-a para mais perto dele, em um abraço que seria considerado comum, mas a sensação entre aqueles braços não, Naruto sabia o que ela sentia, toda a vida ele viveu por Konoha, querendo respeito, poucas vezes sequer procurou pelos pais ou perguntou ao terceiro, que sempre se desviava do assunto, sempre quis defender todos da folha para aderir admirado, viveu para eles, daria a vida por ele, como quase aconteceu algumas vezes, e agora ele não tinha nada.

   - Ah Kuroka... Eu sei o que é perder tudo e querer de volta... Mas isso não volta, na verdade começa conosco - O abraço dele a apertou em seus braços, a trazendo para ele, ele gostava de abraços, e depois de Cócito, onde somente o frio e a morte são os seus companheiros, mais ainda, apoiou a cabeça na dela, que fechou os olhos, rodeando Naruto com seus braços pequenos, apenas sentindo a temperatura e o aroma do corpo dele.
   Ele a deixava tão... Quieta, como se, durante o pior das torturas, ela tivesse uma pequena pausa, uma pequena hora de sono na melhor das camas, ele era um pequeno sonho em muitas sequências de pesadelos, o Senjutsu dele, a energia dele, havia alguma coisa ali, havia uma sensação que a fazia ficar completamente serena.

   Era aceitação.

    - Você é alguém espetacular Kuroka, não merece dedicar sua vida para restaurar o clã, ele se foi, já acabou, o que houver daqui em diante é o que conta - Ele apoiou sua cabeça na dela, sentindo o cheiro e a maciez de seus cabelos, pouco se importava se .estava sentindo os volumosos seios da nekoshou em seu busto, ele só queria que ela soubesse que estava ali, para o que ela precisasse.

   - É... Eu gosto mais de você assim - Disse, afundando seu rosto nas roupas do loirinho, que riu baixinho dela, mas, dessa vez, ela não fez o seu característico "nyah", consequência do seu Senjutsu, nesse mundo, Senjutsu afetava as criaturas de forma diferente, principalmente os Nekoshou, que começavam a falar "nyah" depois de ter aprendido a somar a energia da natureza, que aflorava o seu lado felino, o que explicava as caudas e orelhas, além das características verbais de tal felino, além da agilidade e flexibilidade.

   - Eu também gosto de você assim... Nyah - Brincou com ela, sussurrando em seu ouvido, seu rosto avermelhou um pouco pela fofura dele falando "nyah" pra ela, e só pra ela ouvir, apertou-o em seus braços afundando ainda mais sua cabeça na curva de seu pescoço, com um sorriso nos lábios, ele era tão confortável, e a fazia se sentir confortável.

   - Ei Kuroka, mas o conselho foi sério, siga seu coração, ele sempre está certo, mesmo quando parece estar errado - Falou baixinho, só pra ela, enquanto ela se aninhada ainda mais à ele, usar roupas civis escondiam o corpo escultural dela, mas ainda assim ele podia sentir, mas não se importava, depois de tanto tempo sozinho, aprendeu a apreciar, ainda mais, a companhia das pessoas.
   
   - Vou pensar nisso... nyah - Ela não olhou para seu rosto, apenas se permitiu sentir, ainda mais, o calor daqueles braços que a rodeavam.

[...]

    - Como é bom estar de volta - Ele se jogou no sofá, havia sentido saudades daquele apartamento, estava tudo no lugar, e ainda mais, tudo limpo, Naruto não sentia sequer o rastro do cheiro de poeira, afinal fazia três meses que estava fora.

   - Suponho que você arrumou tudo Kuroka - Ele olhou para ela, com aqueles olhos que sempre a arrepiavam ao olharem pra ela, ela fechava a porta e a trancava, devagar, quase sem fazer barulho, essa porta costumava ranger um pouco, ela melhorou algumas coisinhas pra ele enquanto estava fora.

   - B-Bem, eu quis deixar tudo como estava, é o mínimo que eu posso fazer fazer.... Depois do que fez por mim.... - Sussurrou a última parte, mas ele ouviu, sendo assim, se levantou devagar, sorrindo, sempre olhando pra ela, levando a mão até a sua cabeça, lhe fazendo um doce cafuné, lento e suave, deslizando pelos seus fios negros, ela liberou suas caudas e orelhas, enquanto aproveitava aquele carinho tão gentil.

   - Como está tudo em ordem, que tal vermos um filme ? Vem, você escolhe - Os olhinhos dourados dela brilharam, ela adorava animações, por mais da radioso que fosse, adorava a história da princesa Mononoke, amava de paixão, lógico que a resposta era essa, e como nenhum dos dois tinha hora para dormir, aproveitaram uma companhia do outro.



    Amanheceu, Naruto acordou devagar, olhando para baixo, vendo a Nekoshou negra aninhada à ele, coberta por um cobertor, acariciou seus cabelos em um carinho doce em sua cabeça, vendo-a enterrar ainda mais a cabeça  suas roupas, Kuroka certamente era uma boa companhia pra ele, e uma boa amiga também, olhou para a janela, deveria ser por volta das nove da manhã, o sol brilhava forte, o céu sem nuvens, o tempo limpo.
   Olhou para a morena em seus braços, acariciando sua testa enquanto ela respirava e dormia profundamente, ela parecia tão e defesa, com a guarda tão baixa, mas aquela pose não o enganava, ela podia bater de frente com um demônio de classe Ultimate, dado seu histórico, é quase impossível pegá-la de surpresa, ele lhe beijou a testa, devagar e com cuidado, sentiu-se ronronar um pouco, manhosa, enquanto abria os seus olhos castanho-claros devagar, Se acostumando com a luminosidade, e não se importando nem um pouco de estar tão próxima de Naruto.

  - Bom dia gata preta, hora de levantar - Com um sorriso gentil, ele a viu se levantar devagar, esticando seu corpo inteiro com um olhar sonolentos bocejando devagar, enquanto ainda se acostumava com a luz ao redor dele, encoberta pelo cobertor, ela não gostava do frio e da ventania que a manhã trazia para saudá-los.

   - Bom dia raposa loira - Ela lhe disse sorrindo enquanto coçava os olhos e finalmente os abria por completo, olhando aqueles olhos azuis a encarando em um tom doce, tão tranquilo e Seberi que a seduzia à deitar ali de novo e dormir até a fome a acordar.

   - Vem, eu vou fazer o café da manhã, me acompanha ? - Se levantou devagar, tirando um pedaço da coberta que o rodeava e o jogando em cima de Kuroka, que ficou um segundo sentindo aquele pano, tão perfeitamente e aconchegantemente aquecido, brigando consigo mesma para não deitar de novo e pegar no sono, ela se livrou da coberta e se levantou.

   - Sempre - Com um sorriso felino, ela seguiu Naruto até a cozinha, onde o viu começando a vestir um avental rosa, avental esse que geralmente ela usava, ficou engraçado nele, riu baixinho do amigo, mas esse sorriu também, liga do o fogão, lhe colocando uma frigideira, em seguida quebrando dois ovos, o som do ovo estalando preencheu a cozinha, enquanto ele pegava uma espátula e começava a remexer a panela, indo para as geladeira logo em seguida.
   Ela estava bem cheia, Kuroka era muito responsável, apesar de suas manias mostrarem o contrário, esperando os ovos fritarem, ele se virou, apoiando-se na mesa, olhando para a gata preta, que o encarava.

   - Sabe... Eu gosto quando você encara com esses olhos, Kuroka... - Ela ficou surpresa por ele falar desse assunto tão de repente, tanto que quase perdeu o equilíbrio na parede, aproximando-se da mesa, apoiando-se na cadeira, ainda o olhando, com um sorrisinho no rosto.

   - É mesmo Naruto-kun? Por que ? - Disse de uma maneira lenta e sensual, a sensualidade sempre foi uma das maiores armas de persuasão de Kuroka, claro, nunca dormiu com ninguém, mas conseguia fácil fácil fazer um homem ir à loucura com um simples olhar.

   - Porque através dele eu entendo você, quando te olho, e você me olha de volta, vejo que você é alguém gentil que sempre está pronta para se sacrificar por aquilo que ama, sem pensar, além de que você é uma boa amiga pra mim, e alguém que eu quero sempre por perto pra salvar a minha pele se precisar - Riu baixinho enquanto via o sorrisinho dela, antes sexy, agora se tornar um sorriso alegre, enquanto ela corria para abraçá-lo com força, fazendo o loirinho rir desconcertado pelo ato inesperado da linda morena, ele rodeou sua cintura, aproveitando aquele momento deles, apenas eles, ali, sem ninguém.

   [...]

   Era de tarde, por volta das duas, o clube de ocultismo estava silencioso, Kiba olhava a janela, Koneko comia uma barra de chocolate me seu canto no sofá, local em que quase sempre estava, Xenovia e Irina, que foi para a escola como uma representante do céu, jogavam cartas, Akeno servia chá, Asia lia um livro, Rias estava em sua mesa, lendo uma pilha de papéis, como presidente do clube, deveria exercer suas funções, mesmo que fossem entediantes, e Issei conversava algo ao lado de Kiba, foi quando todos viram um círculo mágico se formar no chão, um círculo que não viam havia muito tempo, e, em um pilar de chamas carmesins e douradas, surgiu Naruto, vestindo roupas comuns, uma camisa negra, calças cinza escuro e tênis escuros também, o mais engraçado era ver Kuroka vestida assim também, uma camisa de mangas curtas, uma saia preta que alcançava o joelho e sandálias brancas, com seu cabelo amarrado em um rabo de cavalo, cortesia de Naruto.

   - E aí, sentiram saudades ? - Todos olhavam para ele, como se não acreditassem, estava por meses desaparecido e voltava assim do nada ? Issei estava desapontado, agora seria mais difícil fantasiar sobre peitos, a primeira a fazer alguma coisa foi Koneko, que se levantou, deixando seu chocolate de lado e indo até o loiro que surgiu à sua frente, lhe dando um abraço tímido, ele lhe acariciou a cabeça, devagar e de forma gentil, até a jovem olha-lo nos olhos, e perceber que eles estavam diferentes de antes.
   Depois de algum tempo em silêncio, a jovem Koneko se separou dele, voltando para seu lugar, ninguém, apenas um certo loiro, percebeu a mesma disfarçando uma pequena lágrima, escondendo seu rosto atrás da barra de chocolate para disfarçar o pequeno sorriso em seus lábios.

   - N-Naruto ? Quando voltou ? - Perguntou Rias, surpresa pela volta repentina do loiro, mas sequer teve tempo de ter sua resposta quando alguém bateu na porta e logo em seguida abriu a porta, o loirinha ficou surpreso ao ver quem era, e ela também ficou surpresa ao vê-lo ali.

   Era Rossweisse, a Valquíria de Odin.

   - Ora, que surpresa, você por aqui... E ainda como professora... Uma agradável surpresa, ahm... -

   - Rossweisse, e você deve ser Naruto Kurama, muito prazer - Ela o cumprimentou com uma leve saudação logo após fechar a porta, o loirinho fez o mesmo, enquanto ele olhava fundo nos olhos dela, a fazendo se sentir desconfortável com os seus olhos, mas, logo lhe deu espaço para falar com a ruiva, sentando-se na ponta oposta do sofá, Kuroka sentou no meio, e Koneko, já sentada em seu lugar característico, se escorou na irmã, enquanto que todos pareciam olhar para eles, Rias começou a conversar com a ex-valquiria, mas durante a conversa, escutaram a voz de Naruto perguntar algo.

   - Se eu chamar vocês de gatinhas, estarei dizendo o óbvio ou estarei elogiando ? - Todos pareceram olhar para eles, enquanto que Kuroka dava uma leve risada pela dúvida do loirinho do seu lado, Koneko não se pronunciou, já que mais da metade do seu nome significava, literalmente, gato, "Neko", viram a gata Negra de escorar nele, enquanto o loiro rodeava a sua cabeça com seu braço apenas para fazer um carinho na cabeça de Koneko.
   
   - Os dois Nyah - Kuroka ria enquanto que o loirinho também, eles pareciam tão bons amigos ali, dando um ar divertido ao ambiente do cliente de ocultismo, todos olhavam para ele, enquanto aproveitavam aquele clima de amizade no ar, logo Rossweisse e Rias voltaram a conversar, os três não deram muita bola, continuaram conversando por um bom tempo.

   - Fiquei sabendo que lutaram contra Cao Cao e venceram, bom trabalho Nyah - Todos pararam ao ouvir isso, olhando para Naruto, que tinha suas orelhas e raposa no topo de sua cabeça, imitando uma patinha de gato com a mão esquerda, olhando para Koneko e Kuroka, que tinham seus rostos vermelhos pela fofura e surpresa do momento, um silêncio... Vergonhoso, se fez ali.

  - N-Naruto-san... Faz de novo ? - Pela primeira vez, Asia se dirigiu à ele, com aqueles olhos verdes brilhando como dois sóis, olhou ao seu redor, todos olhavam para ele, e mesmo com um leve vermelho em suas bochechas, ele atendeu ao pedido da ex-freira.

    - N-Nyah ! - Miou ele, enquanto suas orelhas se moviam levemente no topo de sua cabeça, Adia ficou vermelha, enquanto que um leve avermelhado surgiu no rosto de todas as garotas, que o olhavam, Kuroka o abraçou, dizendo que foi fofo, a conversa parou por um tempo enquanto todos viam a gata preta pedir pra ele fazer de novo, já ele negou, "guardando" as orelhas.
    Koneko o olhava com os olhos brilhando, então, liberando duas caudas, enrolou seu pequeno corpo, e mesmo com seu rosto levemente vermelhos, a mesma se permitiu cair naquele mar de fofura mais uma vez, já quase dormindo pela maciez dos pelos de suas felpudas caudas a rodeando.

  - Faz comigo também Naru-Nyah - Atendendo ao pedido da morena, o jovem liberou três caudas, que a enrolaram completamente, todos a ouviram dar um leve gemido de prazer pelo contato com as caudas douradas e fofas dele, Xenovia e Irina continuavam seu jogo de cartas, logo ambas dormiram com a fofura dos pelos dele, enquanto que Rias e Rossweisse pareciam conversar um pouco mais de perto.
   Limpando a garganta, Rias chamou a atenção dele, o mesmo baixou suas caudas, dando uma leve piscadela pra ela, indicando que havia entendido, ele estava chamando muita atenção, soltou ambas as gatas no sofá, apoiadas uma na outra, dormindo, enquanto ele começou a prestar atenção na conversa que Rias tinha com a ex-valquiria.
   
   - Obrigado Gremory-san, farei o meu melhor - Curvou-se levemente em sinal de respeito para com a ruivinha, enquanto se virava para Naruto, olhando-o, tentando o encarar nos olhos, mas ela era muito tímida para esses assuntos.

   - Por gentileza Naruto-san, seu nome estava na lista de alunos, mas nunca apareceu na salas, poderia me responder porquê nunca compareceu ? - naquela hora ela parecia outra pessoa, afinal de contas era uma professora, e deveria sempre cumprir seus deveres, sempre foi muito séria quando era aula Valquíria, e não é agora que mudaria.

   - Bem, Rossweisse-sensei, eu estive em uma viagem de treinamento para me aperfeiçoar, vivendo três meses em Cócito, lutando, matando, "morrendo", sobrevivendo - Ela sentiu um arrepio pela resposta rápida do loiro para si, e olhando aqueles olhos brilhantes, sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo, mas não foi uma cosia boa, não, não mesmo, foi como se ela estivesse prestes a morrer, sentiu uma sensação percorrer seu estômago, um frio que só sentia em batalhas de vida ou morte, e sentiu isso apenas olhando nos olhos claros do loirinho, e seu tom e rosto sérios apenas evidente criavam que ele não mentia.
   Ah sim, ela conhecia Cócito, uma terra de gelo a qual quase ninguém conhecia, era possível se contar nos dedos de uma única mão as pessoas que entraram neste inóspito ambiente e voltaram vivas, ou pelo menos com a maior parte do corpo, e isso incluía o próprio Naruto, com o loirinho, eram quatro, todos eles deram relatos de criaturas mais do que demoníacas, de um campo de batalhas onde a norte reinava, uma ou duas tribos de viajantes que, se saíssem de Cócito, morriam, e sim, Naruto viu tudo isso, já fez seu relato para Sirzechs e Grayfia, e isso seria gravado na biblioteca do Maou, o loiro viveu por lá tempo o suficiente para entender como as coisas funcionavam, mesmo estando completamente rendido à própria loucura.

   - Eu lembro de você, é uma Valquíria né ? Ouvi Odin se referir à você como "A Valkyria que nunca teve um namorado" ou alguma bosta assim - Rias olhou feio para ele, sei palavreado havia sido sujo insuficiente para gerar uma leve irritação, já que não era comum à ninguém ver Naruto baixar um pouco seu calão de palavras, e isso estranhou todos que ouviram, menos a professora, que não o conhecia o suficiente para dizer qualquer coisa.

   - Sim, Odin costumava ser assim... Desde que fui demitida, Rias-san "mexeu os pauzinhos" junto de Sona-san, e me arrumou um emprego, além de me ter oferecido uma posição de torre em sua nobreza, então posso dizer que estou bem melhor... -

   - Estaria se não fosse o Issei ficar te olhando com a cara que ele está agora... - Issei olhou-o, indignado, Naruto nem precisava olhar pra ele, na verdade ninguém precisava, isso já era sabido de todos ali, a perversão dele era uma de suas maiores marcas, a maior pra falar a verdade, ele logo tratou de mudar a cara, mas já era tarde demais, além do mais todos sabiam.

   - A propósito Issei, meu estado anterior não estava bem equilibrado, sei que às vezes fui maldoso com você nas provocações, peguei muito no seu pé e coisa assim, e queria me desculpar - Ele se levantou, indo à frente do Hyoudou, lhe estendendo a mão, surpreendendo a todos, era uma atitude que o loirinho nunca tinha tido em relação ao tarado, mas seus olhos demonstravam a sinceridade de suas palavras.

   - Amigos ? - Ele olhou para Kiba enquanto o loiro maior continuava estendendo a mão, como se esperasse alguma confirmação para o que fosse fazer, ele lhe acenou com a cabeça, indica do que deveria aceitar, o moreno apertou firmemente a mão de Naruto, que sorria levemente, apertando a mão dele firmemente, como deveria ser, Rias estava olhando para ambos, surpresa, Issei sempre se sentiu inferiorizado pelo poder que Naruto tinha, e o loiro nunca foi com a cara dele.

   - E Rias, sei que não tenho sido a melhor das pessoas, principalmente com você, eu implicava, não gostava de você, te achava arrogante, mas sabe, estou disposto a deixar isso pra trás e começar do zero... o que me diz ? - Ela estava sentada em sua cadeira, enquanto todas as outras olhavam para ele, nem mesmo Kiba esperava por isso, chegando a estar de olhos arregalados enquanto via a cena, a escarlate se levantou do local onde estava, ficando a frente dele, sorrindo, envergonhada, mas sorrindo.

    - Eu também errei em lhe julgar antes, mas, quando conversei com Grayfia, e ela me explicou sua história, eu... Senti vergonha, e sim, quero recomeçar - Ela lhe estendeu a mão, devagar, de forma quase graciosa, o loirinho sorria, antes de puxar gentilmente a mão da garota e rodear sua cintura com seus braços, a capturando em um abraço gentil, Dos ficou levemente vermelha pelo susto, e Issei ficou indignado, como ele ousava ficar tão próximo assim da presidente ? SUA presidente ?
   Ao terminar, ele lhe sorriu, encarando os olhos claros da Gremory mais nova, se afastando dela, voltando para o sofá, sentia os olhos de Issei encarando-o firmemente, com chamas em seu olhar.

   - Seu nome está gravado em cada batida do coração dela Issei, por que está preocupado ? - Come tou em alto e bom som, enquanto acariciava a cabeça de Koneko de forma leve e gentil, enquanto sabia que o rosto de ambos os dois estavam mais vermelhos do que o cabelo da presidente do clube de ocultismo, Akeno olhava aquilo tudo com interesse, Naruto realmente estava diferente de antes, mais... Equilibrado, e mais aberto, sem toda aquela... Raiva.
   Logo todos ouviram batidas na porta, e ela foi aberta, a figura tinha cabelos loiros platinados e olhos violeta-rosados. Seu cabelo é penteado com um corte curto com várias pequenas franjas sobre a testa, olhos violeta-rosados, e orelhas pontudas, vestia um uniforme feminino da academia Kuoh, tinha um jeito tímido, e, assim que a permissão para entrar lhe foi concedida, olhou rapidamente para Naruto, se escondendo atrás de Rossweisse e Asia.
   Assim que seus olhos se conectaram, Naruto sentiu algo diferente, algo... Sinistro, ele olhou naqueles olhos tímidos, medrosos e reclusos, um sentimento de solidão, um passado que queria ser esquecido.

   - Aproveitando a situação vou apresentá-los, Gasper Vladi, esse é... - Ela parou ao olhar pra ele, todos pararam, ele se levantou devagar, olhando para ele com uma cara um tanto perdida, há muito aqueles sentimentos não se manifestavam em seu coração, e ele foi em direção às Gasper, andando devagar, à passos leves e silenciosos, ela se escondeu ainda mais em Asia, que estava desconcertada, ele parou a frente de Asia, mas nunca olhando em seus olhos, e, naquela distância, quando ele olhou para os olhos do maior, não se escondeu, e sim, aos poucos, saia de trás da loira.
   Ele se ajoelhou a frente de Gasper, sempre encarando seus olhos, a escuridão dele falava com Naruto, e o pior, era uma escuridão familiar.

   - Eu também tinha muito medo Gasper... - Ele começou, chamando a atenção da pequena loirinha a frente dele,  que antes tendo medo, agora tinha certo receio em tirar os olhos dele, de parar de encara-los, parecia que aqueles orbes brilhantes, que antes o assustaram, agora o chamavam, falavam com ele, e diziam para não desviar o olhar.

   - Cresci sem país, e nunca os conheci, nunca soube quem eram, todos me odiavam por motivos que eu não entendia nem sabia, e apesar de eu ter sido sempre alegre, eu sentia muito medo, de ficar sozinho... no escuro... Chorando... A escuridão que há em você, também há em mim - A cada palavra Naruto era sincero, ele sentia o medo que havia dentro de Gasper, e era tanto que chegou a assustá-lo, e quando Naruto ficava com medo assim, chegava a pensar em cortar os próprios pulsos para acabar com ele, mas tentou sempre lutar, e até hoje não soube por quê, podia ter desistido ali, jogar tudo para o ar, morrer, sendo odiado sem saber por quê.

   - Gasper me escuta, eu conheço o medo que você tem, eu conheço essa escuridão, eu sinto, você sente medo, eu sei reconhecer alguém que ficou muito tempo sozinho, mas eu também sinto a pequena fagulha dentro de você que é o carinho pela Rias, e sei o quão pequeno isso é em relação às escuridão que você tem, mas sei que é importante, se agarre a ele Gasper, se agarre e nunca solte - Ele olhou para a loira, que na verdade era um garoto que gostava de se vestir de garota por achar as vestimentas fofas, mas isso não importava, o coração sim, ele é, SEMPRE, o mais importante em todos os seres.

   - Eu tive uma infância igual Gasper... - Sentiu as pernas dele tremerem ao mencionar a palavra, ele nasceu entre o Lorde Vampiro Vladi e uma mãe humana; o último dos quais morreu pouco depois de dar à luz Gasper, que nasceu como uma massa de trevas que acidentalmente amaldiçoou sua mãe e vários servos até a morte, entre o medo incrível da verdadeira forma de Gasper dos superiores, sua incontrolável Sacred Gear, e o preconceito geral das pessoas para o mestiço, ele cresceu em isolamento e abuso.
   Ele se encontraria com Valerie Tepes e eles freqüentemente se encontrariam, Valerie obrigava Gasper a vestir-se de menina, o que levaria ao seu hábito, um dia, Gasper teve coragem de tentar escapar do castelo com a ajuda de Valerie e logo depois foi morto por caçadores de vampiros,Rias Gremory , que estava na área na época, encontrou o menino por acaso e com pena dele reencarnou-o como um de seus servos usando sua peça do bispo mutante.
   Quando Rias se mudou para o Japão e levou seus servos com ela, ela foi forçada a manter Gasper dentro de um quarto fechado no primeiro andar do Clube de Pesquisa Oculta para conter seu poder, enquanto Gasper foi dada a escolha de poder sair à noite, devido às circunstâncias do seu passado, ele tinha desenvolvido agorafobia grave, então ele optou por permanecer selado permanentemente, sendo solto somente agora.

      Apesar de não estar em seu mundo original, ainda usava o modo Ashura da mesma forma, e ainda sentia as emoções das pessoas ao seu redor se ele se concentrasse um pouco, e sentir o desespero adormecido dentro do coração de Gasper o assustou muito, sabia que ele precisava de ajuda, precisava muito, o medo mata, apesar de ele não ser ruim, de fazer parte de nós, mas o medo não é bom, ele cega, deixa impotente, e Naruto, assim que olhou nos olhos dele, entendeu que esse era seu maior medo.
   Então, em uma reação que ninguém esperava, ele se jogou no loiro, capturando seu pescoço em um abraço apertado, enquanto pequenas lágrimas percorriam seu rosto, o loiro maior devolveu o abraço, apertando o corpo do menor.

   - Tá tudo bem Gasper... - Sussurrou, não deixando ninguém ouvir, ele sabia como era estar sozinho, sem ninguém, era uma dor que não queria que ninguém mais sentisse, a dor de se estar sozinho e você por dentro, devagar, mas com muita dor.

   - Quando e sentir melhor, venha falar comigo, estarei com Sirzechs - De dentro de sua jaqueta, Naruto tirou um lenço, dando-o à ele, levantando-se enquanto afagava seus cabelos devagar, enquanto dava um pequeno sorriso, sob o olhar de todos, ele foi até o sofá, vendo as duas irmãs dormindo, apoiadas uma na outra, Rias já estava sentada em sua mesa, olhando curiosa, queria ver o que ele faria a seguir.
   Ele se ajoelhou a frente delas, observando-as, dormindo de mãos dadas, observou-as por alguns segundos, com um sorriso nos lábios e um brilho diferente nos olhos, antes de se aproximar de Kuroka, acariciando levemente o rosto da mais velha, aproximando-se dela, dando um rabudo beijo em sua testa, enquanto que a morena acordava lentamente, olhando nos olhos deles tombando levemente para frente, sua testa caiu na curva de seu pescoço.

   - Eu tô com sono-nyah - Falou a garota gato, enquanto ele segurava a sua cintura e a levantava com cuidado, sempre com um sorriso no rosto, enquanto que ainda assim todos olhavam para eles, com os rostos vermelhos pela intimidade entre os dois, ele tratou de deixá-la de pé, enquanto que Koneko ainda dormia no sofá.
    Ele se ajoelhou a frente dela, acaricia do seu rosto devagar, leva do suas mãos até a mão dela, se aproximando dela.

   - Ei, Koneko, hora de acordar - Sussurrou, logo depois de dar uma pequena mordidinha na orelha da pequena Nekoshou, fazendo-a abrir os olhos lentamente, com o rosto levemente vermelho, enquanto desviava o olhar, alcançando a barra de chocolate inacabada e se levantando devagar enquanto Naruto.

   - N-Naruto! N-Não seja tão íntimo! - Alertou Issei, enquanto que o loiro olhava para ele com um sorriso cortez em seus lábios, enquanto que Koneko já abria outra barra de chocolate e a mordia, Kuroka sorriu com a visão de sua pequena irmãzinha, alegre com seus doces.

   - É assim que se acorda com uma garota Issei, com carinho - Sua voz foi leve, enquanto que todos olhavam, bem, quase todos, tirando Xenovia e Irina, que prestavam atenção em um jogo de cartas, olharam para ele, a única calada era Akeno, que sempre acompanhava tudo com um sorriso em seus lábios, junto com seus olhos violetas e curiosos.

   - Ora ora Issei-kun, ciúmes ? - Provocou ela com um tom sexy em sua voz, mesmo ela já sendo naturalmente sensual, fazendo o jovem corar, Kuroka se despedia de sua irmã menor acariciando sua cabeça, acenaram para todos e logo em seguida desapareceram nos círculo de invocação, em meio às labaredas e chamas vermelhas e douradas.

   - É impressionante como Naruto-senpai entra no coração das pessoas - Disse a gatinha dando mais uma pequena mordida na barra de chocolate, com um pequeno sorriso no rosto, feliz por ter o loirinho de volta.

  


Notas Finais


É isso, comentem, opinem, critiquem (positivamente) e compartilhem, isso sempre motiva o autor.

Até a próxima \o/


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