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História Extinct World (Reescrevendo) - Don't Loose Your Fight


Escrita por: SenhoraDixon

Notas do Autor


Oi oi gente! Olha eu aqui de novo!☺☺ Bom, quero agradecer todos os que favoritaram e comentaram a fic. Vcs são demais! Quero pedir desculpas pela demorar para postar. Esse cap mexeu muito com o meu psicologia por isso eu tive que reescrever-lo. Bom, é isso... Espero que gostem. Boa leitura!

Capítulo 18 - Don't Loose Your Fight


Fanfic / Fanfiction Extinct World (Reescrevendo) - Don't Loose Your Fight

Lutar? Sempre. Vencer? Talvez...

Desistir? Jamais!

~ Ivy Dixon ~

Achei que tudo estava perdido quando Sam começou a chamar pela mãe, mas Ron deu um jeito de tapar sua boca. 

Ainda estamos no meio dessa infinidade de zumbis, parece que isso não tem fim e está muito difícil chegar no arsenal.

 Paramos atrás de alguns arbustos.

— Mudança de planos. – Rick fala num tom baixo para não chamar a atenção dos mortos. — Sinalizadores de poucas armas não bastam. São muitos errantes, estão bem espalhados. Não vamos ao arsenal. Precisamos dos veículos lá da pedreira. Todos dirigimos. Precisamos reuni-los. Vamos partir, mas voltamos.

— Está bem. –  Jessie fala — Mas a Judith... Ir até à pedreira e voltar, eu... –  ela balança a cabeça em sinal de negação. Jessie está certa. Judith não pode ir com a gente, é perigoso demais e ela é apenas um bebê.

Rick parece pensar no assunto. Sei que ele também concorda com Jessie, afinal, além de ser arriscado para Judy também é para a gente. Ela pode chorar e isso colocaria a vida de todos em risco.

— Eu a levo. –  Padre Gabriel se oferece. Fico surpresa com essa atitude vinda dele. —  Fico com ela na igreja até levarem os zumbis embora.

— Consegue fazer isso?  –  eu pergunto. Fazer isso não será fácil, ele não pode desistir no meio do caminho, então é melhor saber se ele realmente irá conseguir.

— É meu dever.  – ele responde. — Tenho de fazer. – ele olha para Rick. —  Eu farei. – encaro Rick, esperando sua resposta.

— Está certo. – ele permite e Carl entrega Judy ao padre. Ela está com uma carinha de assustada, coitadinha.

— Leve o Sam. – Jessie pede.

— Não. – ele se nega.

— Sim. É mais seguro.

— Eu não vou deixar você.

— Sam...

—Mãe,eu não vou. Eu consigo continuar.

— Sam.

— Eu consigo continuar. Por favor, apenas vamos logo.

— Está bem. – eu o compreendo, em uma situação como essa, eu também iria querer ficar com a minha mãe.

— Irei mantê-lá segura. – o padre diz a Rick, se referindo a Judy.

— Obrigado. – ele agradece. O padre assente e começa a se afastar de nós.

— Ei? - Jessie o chama. — Ele vai conseguir. Está bem?  Sei disso. Rick nada diz.

—Sam. – ele chama,e menino pega em sua mão e na da mãe.
Pego na mão de Carl,e estendo a outra para Ron,e ele hesita.

— Agora não é hora de frescura. – digo num tom baixo para que apenas ele ouça. Ele me encara e depois de alguns instantes pega na minha mão.  Michonne fica por último, segurando na outra mão de Ron.

Voltamos a caminhar no meio dos zumbis.

[...]

~ Nathan Lightwood ~

 — Calma mãe, tudo ficará bem. – digo enquanto abraço minha mãe que está muito assustada.

— Filho, apenas me abraça. Eu estou com muito medo.

— Apenas precisamos ficar em silêncio, assim eles não vão tentar entrar na casa. Não precisa ter medo. – eu tento tranquilizá-la.

— Precisamos orar e pedir para que Deus nos salve e salve esse lugar. – ela diz e eu concordo esbouçando um sorriso, era bom saber que minha mãe não deixou sua fé ser abalada mesmo depois da morte de Simon.

— E no que uma oração vai nos ajudar? Você acha que Ele vai nos ouvir? – meu pai diz num tom ríspido. — Pare de ser patética mulher. 

— Não fale uma blasfêmia como essa Finn! Deus está cuidado de nós. Ele nos ouve sim!

— Está cuidado? Então por que deixou o mundo se transformar nessa merda? Por que deixou nosso filho morrer? Se ele cuida tanto assim, por que permite que passamos por tanto sofrimento?

— Para nos fortalecer. – digo com convicção. — Ele só nos deixa passar por aquilo que sabe que podemos vencer. Independente se é algo grande ou pequeno, não importa. Se estamos passando por algo ruim é porque vamos conseguir superar

— E o que você acha que sabe em, seu moleque?  Você nunca matou um zumbi na sua vida! Só fica o dia inteiro dentro de casa, jogando videogame e sendo um inútil de merda!

— Isso pode até ser verdade, mas sei o suficiente para saber que nada acontece por acaso. Foi preciso o grupo do Rick chegar aqui para percebermos que o mundo não é mais como antigamente. Antes deles, nós apenas fingíamos que sabíamos como era sobreviver, mas agora eu consigo ver as coisas com clareza. Sem aquele grupo estaríamos mortos.

— Aquele grupo? – ele riu sem humor. — Desde que eles chegaram apenas desgraças aconteceram! Foram eles que trouxeram a desordem para esse lugar!  Sheila, você deveria orar para Deus matar logo aquelas pessoas!

— Chega pai. Você está errado. Entende de uma vez, não é culpa de ninguém. Com eles ou sem eles, uma hora ou outra isso ia acontecer. Nós estaríamos perdidos sem eles, isso é um fato. Você, eu e a mamãe... Nós mal sabemos pegar em uma arma!

— Garoto petulante. Eu só não deu outro murro em você porque isso chamaria atenção daquelas coisas! – ele então sai batendo os pé e sobe a escada. Olho para minha mãe que apenas observava a cena e balançava a cabeça em sinal de negação.

— Desculpa mãe. Eu não devia ter provocado ele, mas eu não podia deixar que ele falasse aquelas coisas. Ivy e Carl são meus amigos.

— Filho, está tudo bem, mas não faça mais isso. Eu não quero que ele machuque em você novamente. Então é melhor evitar discussões.

— Eu sei, mas ele...

— Ele é seu pai. – ela me interrompe. — Um pai que precisa de uns bons puxões nas orelhas, mas mesmo assim seu pai. Vocês não podem ficar brigando assim.Está bem?

— Se ele parar de encher o meu saco com aquele papo, por mim tudo bem. – dou os ombros e ela esboça um sorriso.

— Está bem, eu vou conversar com ele. Mas agora, vamos orar. Você pode fazer isso? – apenas assinto. — Ótimo, pode começar.

— Senhor, nos livre de todos os nossos medos e nos ensina a ser mais corajosos. Nos perdoe por todas as palavras contrárias que saem de nossas bocas. Coloque sua mão protetora sobre essa comunidade e não deixe-a perecer. Nos livre do mal que se estabeleceu no nosso lar Pai. Não se esqueça de seus filhos. Senhor, tua palavra diz que Tu és bondoso e sua misericórdia dura para sempre, então peço que tenha misericórdia e salve nossas vidas. Desde já te agradeço, amém.

Pode não parecer grande coisa, mas orar é a única coisa que posso fazer agora. Eu não sou esperto como a Ivy e nem corajoso como o Carl, mas eu tenho fé que Deus e isso basta. Tenho fé que Ele salvará Alexandria.

[...]

~ Ivy Dixon ~

A noite já caiu e até agora não conseguimos sair da comunidade. O número de zumbis só vem aumentando conforme horas. Sair daqui está sendo mais difícil do que pensávamos, pois temos que andar lentamente para não chamar atenção dos errantes e isso nos atrasa muito.

A sensação de ter tantos zumbis passando por você é angustiante. Parece quea qualquer instante um deles vai grudar em seu pescoço. Não consigo ficar tranquila com isso, tenho certeza que os outros também não então tranquilos.

De repente, Sam para de andar e solta a mão de Rick, ele está tremendo e se mostra muito assutado. Todos param para ver o que está havendo com ele.

— Sam? Vamos. – Jessie fala com ele. — Querido? Sam?

— Você consegue. –  forço um sorriso para tentar tranquilizar o garoto, mas não funciona muito.

— Sam, você consegue. – Ron tenta fazer o mesmo que eu, mas também não adianta.

— Venha Sam. – Rick o chama.

— Você consegue. Sam, olha para a mamãe. – Ron tenta novamente.

— Querido, você consegue. Sam, venha comigo. Você precisa vir comigo.

— Mãe eu não consigo. – ele chora.

— Precisamos que seja forte...

Jessie mal acaba de falar e os errantes atacam Sam. O menino grita, eu desvio o olhar para não ver aquilo. Meus olhos se enchem de lágrimas. Sempre é muito difícil ver alguém morrer dessa forma, ainda mais sendo uma criança. Consigo retomar a compostura, pois não é hora para lamentações. Não há mais nada a que possa ser feito por Sam.

—Jessie? – chamo. — Vamos.

— Jessie. – Carl tenta puxa-la. — Jessie. Venha conosco. – ela não solta a mão do filho. — Vamos, precisamos ir.

Vários errantes vão para cima dela e começam a devorar-lá. Rick fica em choque com a cena, assim como Ron.

— Droga! – Carl exclama. Só agora percebo que Jessie não soltou sua mão. — Pai, vamos. – Carl tentava puxar seu braço, mas Jessie não o soltava. — Pai!

Rick pega o machado em começa a amputar o braço de Jessie. Depois de duas tentativas, ele consegue. Carl acaba se desequilibrando e cai sentado no chão. então me agacho e o ajudo a se levantar.

— Tudo bem? – pergunto num tom baixo, Carl assente.

Encaramos Rick que tinha seu olhar focado em alguma coisa atrás da gente.Viramos rapidamente para ver o que era e nos deparamos com Ron, ele apontando uma arma para Rick.

— Você. – ele fala entre dentes e olhando fixamente para Rick — Você. – felizmente, antes que ele fizesse qualquer coisa, Michonne chegou por trás de Ron e enfiou sua katana no peito do mesmo. A arma que ele empunhava acaba disparado, pois provavelmente seu dedo estava sobre o gatilho. O corpo do garoto cai ao chão já sem vida e é devorado pelos zumbis.

O que aconteceu foi muito triste, mas temos que continuar...

Carl se vira lentamente e eu sinto um calafrio percorrer o meu corpo inteiro ao ver sangue escorrendo do seu olho direito.

—  Pai... ? – ele caiu no chão, desacordado.

— C...Carl? – digo sem reação. Sinto que minhas pernas se afrouxarem, o desespero toma conta de mim e em questão de instantes meu rosto fica inundado de lágrimas.

— Carl. – Rick pega ele no colo e sai disparada seguido Michonne. Pego minha faca e vou atrás deles.

Empurro os zumbis para que eles não chegam até Rick. Precisamos chegar na enfermaria logo, Carl precisa de um médico urgente!

[...]

Conseguimos chegar até a enfermaria e Denise logo abriu a porta. Entramos rapidamente e Rick colocou Carl sobre a maca que havia ali.

— Isso foi um tiro? – Denise pergunta.

— Pistola. A queima roupa. – Michonne responde.

— Salve meu filho, por favor. – Rick implora.

— Por favor Denise... Não deixe que ele morra. – peço entre soluços.

Desabo a chorar, eu não consigo imaginar a minha vida sem Carl, eu simplesmente não consigo! Ele não pode morrer! Ele não pode... !

Sinto alguém perto de mim, olho para a pessoa e vejo que se trata de Aaron. Ele me ajuda a tirar o lençol sujo de sangue que estava sobre mim.

— O...obrigado. – agradeço com o fio de voz que me resta.

Dirijo meu olhar para Rick. Ele pega o machado e abre a porta.

— O que vai fazer?  – ouço Michonne pergunta,mas ele não responde.

— Rick! – ele sai e fecha a porta. — Rick! – o que devo fazer agora? Não posso deixa-lo lá sozinho. Eu devo a minha vida a ele, não posso abandona-lo agora. Olho para a minha faca, minhas mãos estão trêmulas e eu estou realmente com muito medo, mas não é hora de fraquejar. Abro a porta e saio também, ouço Michonne me chamar, mas apenas ignoro. Eu preciso fazer isso!

Corro até Rick cravando  minha faca na cabeça de um errante que estava prestes a atacá-lo.

— O que está fazendo aqui? – ele pergunta, sem abaixar a guarda. — Volte para dentro!

— Não. Eu não vou te deixar.

— Ivy!

— Não insista Rick. – agarro o pescoço do errante e cravo a faca em seu crânio. — Eu não vou te deixar. Carl não deixaria!.

Ele nada mais diz, apenas faz um sinal de positivo com a cabeça. Fico de costas para ele, cobrindo sua retaguarda. Michonne e os outros chegam para ajudar. Eu então me afasto de Rick e vou caminhando de costas, atenta a tudo ao meu redor. Paro de caminhar ao esbarrar em Aaron. trocamos um breve olhar e então chuto a perna do errante que estava na minha frente, ele cai no chão e eu piso com toda a minha força em sua cabeça.

— Empurrem eles para longe! Não parem! – Rick grita. Começo a empurra-los  como Rick mandou. — Podemos derrota-los. Nós podemos! – isso! Podemos fazer isso juntos!

Mais e mais pessoas começam a se juntar a nós, parece que a maioria dos moradores estão aqui. Volto a caminhar de costas, mas acabo tropeçando em um cadáver e caio sentada no chão. Um zumbi começa a vir para cima de mim, tento me afastar dele, mas seu corpo cai no chão, revelando Nate com uma faca nas mãos.

— Agora estamos quites. – ele estende a mão para mim,pego e ele me puxa. — Onde está o Carl? – sinto um aperto no coração.

— Concentre-se. Eu explico depois. – digo e volto minha atenção ao zumbis, tentando ao máximo ignorar as lágrimas que existem em cair.

Começo a matar os errantes em movimentos rápidos. 

— Não acredito que o Carl está perdendo isso. – fala empolgado. Nate não faz ideia do que houve.

— Por favor. Para de falar nele. – peço. Ficar pensando em Carl tira a minha concentração.

Chuto o errante, que cai em cima do outro. Cravo a faca em suas cabeças e vou me afastando.

De repente uma luz muito forte surge, parece fogo. Todos param espantados. Quem pode ter feito isso?

— Não parem! – Rick grita e todos voltam a lutar contra os errantes.

Eu estava enganada. Essas pessoas não não fracas como pensei, acho que nem elas sabiam a força que tinham. Afinal, nunca sabemos a força que temos, até que a nossa única alternativa é ser forte.


Notas Finais


Então, o que acharam? ☺


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