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História Extinct World (Reescrevendo) - Shadows from the past


Escrita por: SenhoraDixon

Notas do Autor


OI OI MEUS AMORES!! COMO VOCÊS ESTÃO? ENTÃO,JÁ QUERO COMEÇAR AGRADECENDO TODOS QUE COMENTARAM E FAVORITARAM A FIC!! VOCÊS SÃO DEMAIS!!!

MUITO,MUITO MAS MUITO OBRIGADO PELOS 111 FAVORITOS!!!! AMO TODOS VOCÊS!!!

Capítulo 25 - Shadows from the past


Fanfic / Fanfiction Extinct World (Reescrevendo) - Shadows from the past

Tentar ser forte a todo e a cada amanhecer.

Pov's Ivy

Abro meus olhos e sinto uma dor muito forte em minha cabeça. Apoio minhas mãos no chão e  me levanto. Olho ao redor, tentando reconhecer o lugar onde eu estava, era uma sala não muito grande, as paredes eram cobertas por azulejos bracos, haviam também duas janelas seladas com tábuas de madeira e não tinha nada dentro além de uma velha cama encostada na parede.

Minha cabeça está latejando e meus pensamentos estão todos confusos. Fecho os olhos novamente e tento me lembrar de como vim parar aqui, então tudo vem como flashes em minha mente, a loja de conveniências, aqueles dois homens, Carl…

— Carl. ‒ digo a mim mesma.

Corro até a porta de e tento abri-la várias vezes, mas ela estava trancada. Começo a distribuir socos desesperadamente contra á mesma enquanto grito.

— EI?! ‒ grito na esperança que alguém atrás daquela porta me ouça. — ALGUÉM?! ‒ distribuo socos e mais socos  contra ela. — EI! ALGUÉM?! ‒ continuo batendo várias e várias vezes, até os meus pulso doerem.

Encosto minhas costas na porta e vou deslizando até o chão devagar, encolho minhas pernas contra meu corpo e às abraço o mais forte possível. Eu estou com medo do que pode ter acontecido com Carl, se algo de ruimacontecer a ele eu jamais vou me perdoar.

— Até que enfim você ficou quieta. ‒ uma voz masculina me tira dos meus devaneios. Fico de pé no mesmo instante e encaro a porta. A voz não parecia ser de nenhum daqueles dois homens que vimos antes.

— Quem é você? ‒ eu pergunto.

Meu nome é Adam. – ele responde do outro lado.

— Cadê ele? ‒ pergunto entredentes. Estou me referindo a Carl.

Ele quem? ‒ ocara  tinha um tom de interrogação na voz. — Ah sim, você deve estar falando daquele seu amigo caolho.

— CADÊ ELE?! ‒ repito a pergunta aumentando o tom da minha voz.

Calma ok?  Está tudo bem com ele.

— Eu quero vê-lo.

Eu não posso deixar.

— Por quê?

— Porque não. Confia em mim, certo? Seu amigo está bem.

— Confiar em você? – solto uma espécie de risada. — Só pode estar de brincadeira. Eu nem conheço você.

— Eu sei, mas vai por mim, eu sou o mocinho aqui.

— Não existem mais mocinhos. ‒ meu jeito de falar acaba sendo grosso. 

O cara  fica quieto por um tempo, mas eu conseguia ouvir o som de sua respiração atrás da porta.

É... Talvez não exista mocinhos. – diz ele em um tom baixo, quase sussurrando.

— Adam? O quê diabos está fazendo? ‒ outra voz pergunta. Ela era familiar e com certeza pertencia a um daqueles desgraçados que nos trouxeram para esse lugar.

— O quê? Só estou conversando com ela. ‒ o tal Adam diz num tom inocente.

— Ela não está aqui para bater papo com você, entendeu?

— Eu sei, mas…

Sem mais. Anda logo e abre a porra da porta!

Ouço o som de chaves balançando e em questão de instantes a porta se abre. Um garoto loiro entra no cômodo acompanhado do mesmo homem que prendeu Carl em uma chave de braço.

— Você. – verro os punhos tentando ao máximo manter a calma. A minha vontade era matar esse desgraçado agora mesmo, mas preciso manter o controle, pois não posso fazer nada insano, não antes de achar o Carl e encontrar um jeito de sair daqui.

— Como vai? ‒ o cara pergunta com um sorriso sínico. — Eu sou o Sterling e esse é o Adam. ‒ ele aponta para o garoto loiro, que faz um cumprimento com a cabeça. — E você? Como é seu nome?

— O que vocês querem? ‒ pergunto entredentes.

— Eu fiz uma pergunta. E quando EU pergunto... ‒ ele dá ênfase no ''eu''. —... é melhor responder.  ‒ seu tom foi ameaçador.

— Você não me assusta. ‒ digo sincera. 

— Não? – ele sorri de canto e dá um passo em minha direção, involuntariamente, dou outro passo para trás. — Não é o que parece.

Eu o encaro com raiva e ele sorri vitorioso. Lanço um olhar para o garoto loiro e o mesmo desvia seu olhar, fitando um ponto fixo no chão.

 — Eu quero ver o meu amigo.  ‒ digo voltando o meus olhos para Sterling novamente.

— Todos nós queremos alguma coisa, certo? E no momento, eu quero saber qual é o seu nome.

Permaneço o encarando séria. O cara ainda mantinha um sorrisinho no rosto, como se tudo fosse uma grande brincadeira e isso era extremamente irritante.

— Ivy. ‒ digo por fim ainda o encarando.

— Ivy.  ‒ ele balança a cabeça em sinal de concordância. — Sabe Ivy, não era a nossa intenção machucar nem você nem ao seu amigo, mas sabe com é, vocês eram completos estranhos e em um mundo como esse não se pode confiar de ninguém, não é mesmo?

— Claro. ‒ cruzo os braços e dou uma breve olhada para o garoto loiro, que se mantinha calado. — Já dizia o ditado  “Não confie em ninguém, pois até sua sombra abandona você no escuro”.

Eu sinceramente não acho que esse ditado realmente certoa, afinal, existem várias pessoas que eu confio. Carl, meu pai, Rick, Maggie e os outros...  Eles são as pessoas que eu tenho absoluta certeza que são confiáveis.

— Você é esperta. ‒ ele afirma. — Eu gosto disso. Mas agora, voltando ao que interessa, eu gostaria de saber para onde vocês estavam levando todos aqueles remédios? – solto minhas mãos começarem a suar, eles não podiam saber sobre Alexandria. — Vocês tem um lugar? Mais pessoas?

— Não. Carl e eu estamos sozinhos no mundo. – respondo tentando parecer natural. — E aqueles remédios... – pondero por alguns segundos. —... é sempre bom ter coisas de sobra.

— Até mesmo vitaminas pré-natais? – ele arqueia uma sobrancelha.

— São vitaminas e não temos muitas opções hoje em dia ‒ dou os ombros torcendo para que ele acredite nessa desculpa idiota.

— Espero que esteja falando a verdade.

— Não tenho motivos para mentir.

— É, não mesmo. Não somos pessoas ruins Ivy, apenas buscamos sobrevivência a qualquer custo. Você entende e sabe o que isso significa, não é mesmo?

— Claro que sim. ‒  finjo concordar.

— Ótimo. ‒ ele sorri. — Agora, como recompensa por você ter sido uma boa garota, eu vou deixar você ver o seu amigo. ‒ ele se vira para o garoto e diz alguma coisa em seu ouvido, o mesmo assente e me encara. — Adam vai te levar para conhecer o lugar e ver o seu amigo. Eu mesmo faria isso, mas agora preciso ir.

— Que pena. ‒ finjo estar decepcionada.

— Não se preocupe, teremos muito tempo para conversar depois. ‒ diz ele sorrindo e logo depois o mesmo sai da sala, deixando apenas eu e o garoto ali.

— Estou muito ansiosa. ‒ digo a mim mesma em um tom sarcástico.

O garoto permaneceu parado me olhando. Ele aparentava ser bem novo e não parecia perigoso, mas mesmo assim era um completo estranho e eu não podia confiar.

— Olha... ‒ ele leva a mão até o coldre em sua perna e pega uma arma. — Eu não gosto nem um pouco de ter que fazer isso, mas se você fizer alguma gracinha eu vou ter que atirar em você.

— Eu só quero ver meu amigo. ‒ digo sincera. Por hora é apenas isso que eu quero, depois quando eu encontrar Carl, daremos um jeito de sair logo desse lugar.

— Me siga. ‒ ele movimento a cabeça apontando para a porta. Eu assinto e começo a segui-lo.

[...]

Seguimos por um corredor comprido com varias portas. Havia pouca iluminação no ambiente, o que deixava o lugar com uma cara sombria e assustadora.  Está um completo silêncio aqui e o único som que podemos ouvir são os sons dos nossos próprios passos. 

— Que lugar é esse? ‒ eu pergunto.

— Era um antigo senatório. ‒ responde ele.

Sinto uma sensação estranhando ao ouvir suas palavras, mas acho que é apenas coisa da  minha cabeça, afinal, lugares não são do mal, as pessoas são.

Andamos por mais alguns minutos até que Adam para em frente a uma porta. 

— É aqui. – ele tira chave do bolso e a abre. Sem pensar duas vezes adentro a sala.

— Carl! ‒ digo ao vê-lo.

— Ivy! ‒ ele vem em minha direção e me abraça fortemente.  — Meu Deus, você está bem? Eles machucaram você – ele pergunta com um tom de preocupação na voz enquanto se afasta e avalia meu rosto, provavelmente procurando por ferimentos ou algo do tipo.

— Não, eu estou bem. – analiso seu rosto também, notando um pequeno corte em sua testa. — O quê foi isso?

— Isso? ‒ ele leva a mão até o ferimento e faz uma careta de dor. — Um deles me deu uma coronhada quando eu tentei escapar para encontrar você.

— Você não devia ter feito isso. Eles podiam ter machucado você ainda mais. ‒ digo em um tom de desaprovação. Eu não queria que ele se machucasse por minha causa.

— Eu sei, mas fiquei com tanto medo que eles fizessem alguma maldade com você. ‒ ele me olha profundamente e eu esboço um sorriso.

— Eu também fiquei com muito medo. ‒ digo e volto a abraça-lo bem forte. —Precisamos sair daqui Carl, precisamos sair daqui o mais rápido possível. 

— Como? – ele se afasta e apoia suas mãos em meus ombros. — Você estava desmaiada e eles colocaram um saco na minha cabeça. Não fazemos ideia de onde estamos. Podemos estar a quilômetros de distância de Alexandria.

— Mesmo assim, temos que dar um jeito, não podemos ficar aqui com essas pessoas. Eles estão bancando os bonzinhos,  mas não são! Eles são pessoas ruins Carl, eu sinto isso. ‒ digo sem parar e até perco o fôlego, mas continuo. — Estamos por conta própria agora, nosso pessoal não tem como saber onde estamos. Estamos sozinhos e vamos morrer aqui se não fizermos nada! 

— Ei, ei, ei... Calma. ‒ ele segura minha mão e me guia até uma cama que havia aqui encostada na parede. Nos sentamos e ficamos de frente um para o outro. — Vamos dar eu jeito, eu prometo. Olha, nosso pessoal vai procurar pela gente. O seu pai é muito bom em rastrear, talvez ainda tenha uma chance deles nos encontrarem. Precisamos ser fortes agora, ok? – ele afaga minha bochecha com o dedo. 

— Eu vou ser forte. ‒ afirmo. — Por você.

— Você precisa ser forte por nós dois. ‒ ele deposita um beijo em minha testa. —Confia em mim, tudo vai ficar bem.

— Eu confio em você, até mais do que em mim mesma. ‒ esboço um sorriso. — Mas tem outra coisa...

— E o que é?

— Um deles, um tal de Sterling, fez algumas perguntas. Ele perguntou se tínhamos um lugar e mais pessoas, eu disse que não e que somos só nós dois. ‒ ele prestava atenção em cada uma das minhas palavras. — Aconteça o que acontecer, não podemos falar sobre Alexandria.

— É...‒  ele passa as mãos por entre seu cabelos. — Você tem razão.

Forço um sorriso e  o observo, enquanto ele olha para a parede. Eu sei que Carl está tão preocupado quando eu, estamos sozinhos aqui e sem saber o que nos espera. Mas mesmo assim, quando estou com ele me sinto em segurança, é como se ele fosse a âncora que me mantém firme.

Carl então se vira para mim e sorri, eu retribuo e encosto minha cabeça em seu peito. Ele passa seus braços por volta do meu corpo e acaricia minhas costas. Fecho os olhos e fico ali aninhada em seus braços.

— Vamos ficar bem. ‒ ele diz em meu ouvido. 

De repente, o som da porta sendo aberta bruscamente nos assusta, fazendo com que ficássemos de pé no mesmo instante. Logo Sterling, seguido por Adam, aparecem

— Beleza, acabou o tempo para o namorico. O chefe quer falar com você. ‒ ele se aproxima de mim e segura o meu braço com força.

— Solta ela! – Carl diz entredentes. 

— Ah cala a boca, garoto. ‒ ele responde  enquanto me puxa para fora da sala. 

Travo minhas pernas, para que ele não continue a me puxar e puxo meu braço com força, me soltado dele. 

— Eu sei andar sozinha. ‒ dgo o encarando com os olhos semicerrados. Lanço um olhar para Carl e movimento os meus lábios, formando um ''tudo bem''. Ele assente mesmo relutante e então eu deixo a sala.

Vamos caminhando em passos rápidos pelo longo corredor. Adam caminha à minha frente, enquanto Sterling caminha ao meu lado. De vez ou outra ele faz alguma pergunta boba  e eu apenas respondo com um simples ''hum''. Sinceramente, não estou com nenhum pouco de vontade de conversar com esse idiota. 

— Então vocês e o garoto são mais do que amigos? – Sterling pergunta, mas faço questão de ignorá-lo completamente. — Sabe, não é bom ter esse tipo de relação em um mundo com esse. Não tem espaço para o amor aqui. ‒ continuo o ignorando. 

Foco meu olha na figura de Adam e uma coisa me chama a atenção, ele carregava uma bandana com estampa camuflada presa em seu braço esquerdo. Eu lembro que há alguns anos, quando saí em minha primeira ronda com o tio Peter, eu encontrei uma igual e presenteie Billy com ela quando o mesmo fez 14 anos. Ele a amarou na testa e quase nunca tirava. Ele a usava quando morreu e o pano da mesma ficou encharcado com seu sangue...

Quando me dou conta dos meus pensamentos, balanço a cabeça e tento espanta-los, pois não é hora para ficar relembrando o passado.

— A qualquer momento um de vocês podem morrer e isso acabaria com o outro. – Sterling ainda falava e eu já estava começando a ficar irritada. — Talvez hoje mesmo isso possa acontecer. Se você e seu ''amigo''. ‒ ele representa aspas no ar. — Fizerem alguma coisa que desagrade o chefe, o resultado não vai ser muito legal. Sabe, temos muitas regras por aqui e quem as quebra recebe uma punição um tanto... Severa.  O chefe vai conversar com vocês e se não aceitarem o nosso jeito de fazer as coisas, ele os mata. ‒ fechos os olhos e cerro os punhos. Esse cara está me irritando tanto que estou prestes de perder minha paciência. — Talvez ele obrigue você a matar o garoto, apenas para testar sua força. Ou eu mesmo estore os miolos dele...

Uma onda de raiva correr pelas minhas veias e por impulso me viro bruscamente e o empurro conta a parede com toda a minha força. 

— Se relar um dedo nele eu juro que não importa como, mas eu mato você! – digo tentando  ser o mais ameaçadora possível. 

Pela visão periférica percebo que Adam parou de caminhar e agora observa a cena. Já  Sterling me encara com um sorriso um tanto debochado.

— Você é corajosa. – ele me empurra com força, fazendo com que eu batesse minhas costas na outra parede. Ele se aproxima rapidamente e segura o meu pescoço. — Mas mesmo assim, ainda é uma garota.

— Chega Sterling! – Adam intervem. 

— Você se acha muito forte, não é mesmo? Mas é fraca. ‒ ele praticamente cuspe as palavras em minha cara.

— Eu não sou fraca!. ‒  eu retruco firme.

— Ah é sim. E  sabe por quê? Porque você ama aquele garoto e amor é fraqueza.

— Só se for para você. ‒ ele está errado, amor não é fraqueza. O amor que eu sinto pelo Carl é o que me faz permanecer forte nessa situação.

— Sabe, eu poderia matar você agora. ‒ diz ele com um sorriso psicopata, apertando o meu pescoço.

— N-não me... Subestime. ‒ digo com um pouco de dificuldade e dou uma joelhada eu sua barriga, fazendo-o se afastar de mim no mesmo instante e fazer uma careta de dor. Me afasto rapidamente dele e ando até Adam.

— Vadia desgraçada! ‒ ele esbraveja de raiva.— Eu vou matar você!  ‒ ele se recompõe e começa a vim em minha direção.

— Calma cara. ‒Adam se coloca entre mim e Sterling.

— Sai da minha frente. ‒ ele diz entredentes.

— Não.

— Adam...

— Não.

— Se não vai por bem, vai ser por  mal. – ele gruda Adam pelo pescoço e choca sua cabeça contra a parede com força, fazendo o mesmo cair desmaiado.  

Arregalo os olhos, estou completamente abismada com a cena. Esse cara só pode ser louco e agora ele provavelmente vai me matar.

— Agora somos só nos dois. – aquelas palavras me fazem estremecer. — Então, eu ainda não assusto você? ‒ ele agarra meu pescoço com força, tirando os meus pés alguns centímetros do chão.

Eu o encaro com raiva e cuspo em sua cara. Ele fecha os olhos e sorri diabolicamente, pegando sua faca logo em seguida. Sinto o meu coração se descompensar e o meu corpo se gela por completo, eu estou realmente com muito medo. Ele começa a analisar o meu rosto, inclinando a cabeça de um lado para o outro, depois ele posiciona sua faca em minha bochecha.

— Vamo ver se você ainda vai ficar bonita com um puta de um rasgo no cara.  ‒ mesmo com muito medo do que ele está prestes a fazer, eu não fecho os olhos nem mesmo por um instante. Se eu tiver que morrer, que seja com dignidade. — Você não me parece muito durona agora, não é mesmo? 

— Vai para o inferno. ‒ digo entredentes. Agarro seus braços e cravo minhas unhas neles, mas isso não parece surgir efeito.

— Ainda não desistiu? Acho melhor acabar com isso de um vez por todas... ‒ ouço o som de uma arma sendo destravada e vejo Adam atrás de Sterling com uma pistola apontada para sua cabeça.

— Solta ela. ‒ Adam diz pausadamente.

— Fica fora disso. ‒ Sterling manda.

— Coloca a garota no chão ou eu atiro em você. ‒ Adam o ameaça.

— Você não teria coragem. ‒ ele diz duvidando do garoto.

—Quer apostar?

Sterling pensa por alguns instantes, provavelmente pensando se Adam realmente atiraria nele.

— Bundão.– ele diz por fim e me empurra, fazendo com que caia sentada no chão. Coloco a mão em meu pescoço e tosso um pouco.

— Você tentou matar uma garota com a metade da sua idade e eu que sou o bundão?

Eles se encaram. Adam ainda está com a arma apontada para Sterling.

— Dane-se. Você não sabe com quem se meteu. – ele aponta para mim e dá as costas.

Solto um suspiro de alivio e encaro Adam. Não entendo por que ele me ajudou, esse garoto nem me conhece. Não fazaria  nenhuma diferença para ele se eu morresse .

— Você está bem? ‒ ele se agacha em minha frente.— Deixa eu ver o seu pescoço. – ele tenta tocar em mim, mas eu dou uma tapa em sua mão. — Eu só estou tentando ajudar.  – ele levanta a mão em sinal de rendição.

—Eu não preciso da sua ajuda. ‒ digo grosseiramente.

— Não aparecia a um minuto atrás.

— Se espera que eu agradeça, pode esquecer. ‒  digo me levantando.

— Tudo bem. ‒ ele suspira e se levanta também. — Temos que ir, já estamos atrasados. O chefe quer ver você e ele odeia esperar. ‒  diz ele voltando a caminhar.

— Espera. ‒ eu peço e ele olha para trás.— Por quê me ajudou?

— Talvez não exista mocinhos, mas inda existem pessoas boas Ivy. – ele me encara por alguns instantes. — E eu meio que me tornei seu fã depois que você acertou aquela joelha no Sterling. ‒ ele responde em um tom brincalhão.

Balanço a cabeça, mostrando ter entendido e volto a caminhar o acompanhando. Talvez Adam não seja tão mau, pelo menos é o que parece. Se eu estiver certa, ele pode ser a minha chance e a de Carl de sair daqui.

[...]

Caminhamos por um bom tempo pelos corredores desse lugar, e até agora não vi nenhuma saída. Adam abre uma porta, revelando uma grande escada que dava para o segundo andar. Ele começa a subi-la e eu o sigo. Chegamos ao segundo andar e continuamos a caminhar pelo longo corredor, até que chegamos em uma porta no final dele. Adam deposita leves socos contra a porta e logo ouvimos a voz atrás dele dizer um ''entre'''.

— Espera um pouco. ‒ Adam diz entrando na sala em seguida.

Confesso que estou um pouco nervosa. Eu não sei quem é esse cara e o que ele quer comigo, mas alguma coisa me diz que conversar com ele não vai ser nada agradável.

Ela está com você? ‒ a voz pergunta.

Sim senhor. ‒ responde Adam.

Mande ela entrar.

Está bem.

Depois de alguns instantes, Adam volta e me encara profundamente.

— Pode entrar... – ele suspira. — Boa sorte.

Assinto. Respiro profundamente e entro na sala, logo Adam fecha a porta. Vejo a figura de um homem sentado atrás de uma mesa de costas para mim. Ele tinha os cabelos até o pescoço e usava uma jaqueta de couro preta.

— Sabe, o mundo é cheio de surpresas, não acha? ‒ ele diz. Sua voz era grossa e bem familiar.

Engulo seco, sinto meu sangue gelar e meu corpo ficar paralisado. Aquela voz... Não podia ser...

— Algumas agradáveis, outras nem tanto. Mas está... Bom, essa é mais do que agradável.  – ele se vira para mim e então as minhas suspeitas se confirmam. — Há quanto tempo, Ivy.

— Jhonny!

 

 


Notas Finais


Então pessoas,o que acharam??
O desgraçado do Jhonny voltou,e agora? O que a Ivy vai fazer??
Bom,espero que tenham gostando do Cap!! Um beijão para todos vocês!!

Esse aqui é o Adam.
http://www.lahiguera.net/cinemania/actores/lucas_till/fotos/11036/lucas_till.jpg


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