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História Extinct World (Reescrevendo) - Shock


Escrita por: SenhoraDixon

Notas do Autor


Oi oi gente como vai? Bom,já começo pedindo desculpas pela demora,mas é que nos últimos dias eu tenho andando muito desanimada com a fic (mas eu não vou desistir dela) E também essa semana foi muito agitada.
Quero agradecer todos que comentaram e favoritaram a fic,sério isso é muito importante para mim. Me desculpem qualquer erro e tenham uma boa leitura! Bjs!!

Capítulo 29 - Shock


Fanfic / Fanfiction Extinct World (Reescrevendo) - Shock

E quando luz já não mais houver e quando força te faltar, você tem que se lembrar quem é.

Pov's Ivy

Carl se despediu de mim e deu as costas, sumindo do meu campo de visão em poucos instantes. Encosto minhas costas na parede e solto um suspiro pesado, ter que me despedir dele foi como levar um soco estômago. Só de pensar nele sozinho, sem ninguém de confiança e em um lugar desconhecido, sinto que a qualquer momento irei surtar. Eu não queria ter que ficar nenhum instante longe dele, mas isso é um mal necessário, temos que seguir as regras desse lugar até damos um jeito de sair daqui. Eu sinceramente queria que, enquanto estive lá fora, Carl desse um jeito de fugir, mas o teimoso disse que não vai me deixar aqui sozinha. Isso me deixa ainda mais com medo porque foi por não querer me deixar que Billy morreu, e eu não posso deixar que isso aconteça o mesmo com  Carl, eu não vou deixar...

Ivy? – a voz de Rose me tira dos meus devaneios. Pisco os olhos duas vezes e a encaro. — Está tudo bem? Você parecia fora de órbita.

— Eu estou bem. – respondo rápido e acabo sendo mais grosseira do que queria.

— Que bom.  – ela sorri um pouco sem graça.– Ahn... O Sterling disse que você me ajudaria com a limpeza dos quartos. Tudo bem para você se for agora?  

— Tudo bem. – assinto de leve. 

Rose esboça um sorriso e me lança um olhar para eu a siga, assim faço. Caminhamos por mais alguns segundos pelo corredor, até que Adam surge caminhando em nossa direção contrária. Ele trazia um rifle nos ombros.

— Vai sair? – Rose pergunta a ele, parando de caminhar.

— Vou, hoje é dia de recrutar. – ele responde lançando um rápido olhar para mim.— Desculpa Rose, eu preciso ir andando. O pessoal já deve estar me esperando.

— Tudo bem.  – ela sorri e o abraça. —Tome cuidado querido.

Adam assente e volta a seguir seu caminhando, passando por mim e me cumprimentando com um leve aceno de cabeça, eu retribuo e volto a seguir Rose.

Continuamos andando pelos corredores, enquanto Rose cantarola uma canção qualquer. Eu começo a pensar em Carl e isso faz com que minha mente seja tomada por vários pensamentos ruins e meu coração se aperte, tenho tanto medo de que algo muito ruim aconteça com ele, sem o Carl, tenho certeza de que eu não aguentaria tudo isso.Tudo que eu mais quero é que esse pesadelo acabe logo, quero poder respirar tranquilamente de novo.

— É aqui.   – Rose diz parando em frente a uma porta e abrindo a mesma, dando espaço para que eu entrasse. — Vamos limpar esse primeiro.

O lugar não estava tão desorganizado, apenas a cama estava bagunçada e haviam alguns sapados espalhados. Esse quarto era bem diferente daquele onde Carl e eu estamos, aqui tem uma banheiro, um criado mudo ao lado da cama e um guarda roupas, e é também um pouco maior.

— O que quer que eu faça? – eu pergunto.

— Bom, eu vou buscar os produtos de limpeza. Você pode começar trocando o jogo de cama, os lençóis estão no guarda roupa. – diz ela apontando para o mesmo.— Tudo bem para você? – eu assinto.— Certo, eu volto em um minuto.

Rose diz e logo em seguida deixa o quarto. Vou até a cama e começo a tirar o lençol que estava nela, e então uma coisa me chama a atenção, uma foto no criado mudo. Pego a mesma em minhas mãos e a observo, era Adam na foto junto com uma menina ruiva muito bonita. Viro a fotografia e noto uma dedicatória, que dizia ''Para Adam Lahey,meu único e verdadeiro amor''.

— Ela era linda, não é? – a voz de Rose me pega desprevenida, fazendo com que eu desse um pequeno pulo.

—Desculpa,eu não queria ser intrometida. –Digo sincera,colocando a fotografia de volta no lugar.

—Tudo bem. –Ela diz fazendo um gesto banal com as mãos.

—Ela era a namorada dele? –Eu pergunto um tanto curiosa.

—Era sim...‒Rose suspira e se senta na cama,pegando a foto e esboçando um sorriso triste.—Essa era Samantha Grayson.

—Grayson?Então ele era sua...

—Minha filha.‒Ela confirma e eu posso notar que seus olhos  estão marejados.

Só pela cara de Rose,já posso deduzir o que aconteceu com a menina,provavelmente ela está morta.Eu não digo mas nada,não quero tocar em uma ferida.Me dirijo até o guarda roupa e o abro,pegando um lençol limpo,olho para Rose e ela já está de pé,com o seu habitual sorriso no rosto,e isso me faz lembrar de uma coisa que eu já havia percebido,o seu sorriso não é verdadeiro.

—Você se parece com ela. ‒Ela diz e eu franzo o cenho,eu não me pareço nenhum pouco com aquela garota.―Bom,não na aparência,mas sim no modo de agir.Adam também percebeu isso.

Continuo em silêncio,acho que já falei demais com essa mulher,não posso me esquecer de que ela é inimiga,e não é porque ela me contou algumas coisas que isso irá mudar. 

―Você é forte e determinada e ao mesmo tempo é meiga e doce. –Solto uma risada incrédula.Eu,meiga e doce?,essa mulher só pode estar de brincadeira com a minha cara.―Sei que agora você pode não gostar muito de mim mas,quem sabe no futuro a gente se torne grandes amigas?.

―Eu não sou meiga,nem doce e com certeza também não quero ser sua amiga.Vê se entende de uma vez,estamos em lados opostos.–Digo,sem me importar se estou sendo grossa ou não.

―Não é verdade,estamos do mesmo lado.O lado daqueles que ainda estão vivos.

―Errado,você está do lado do Jhonny,e quem está do lado dele jamais será meu amigo.

―Eu realmente não entendo o por que você o odeia tanto.–Ela diz e eu sinto uma grande raiva.Tenho mil motivos para odiar aquele cara.

―Porque ele MATOU pessoas inocentes,e ele vai MATAR pessoas inocentes.–Digo aumentando o tom da minha voz e enfatizando as palavras.―É só questão de tempo,e vocês sabem.Eu vi isso naquele refeitório,todos abaixaram a cabeça quando ele chegou,e por que?

―Porque nós o respeitamos.–Suas palavras soam um tanto quanto falsas.

―Não,vocês o temem.Ser temido e ser respeitado são coisas completamente diferentes. Sabe,eu achei que sentia ódio de vocês,mas agora percebo que o que sinto é pena.Ele oprime vocês,e o pior e que vocês deixam.–Balanço a cabeça em sinal de reprovação.

―E o que você quer que a gente faça? Nem todos aqui tem a metade da coragem que você tem.Somos apenas pobres coitados que mal sabem lutar e se submetem a todo o tipo de humilhação. Seu amigo tinha razão Ivy,tudo nessa vida tem um preço,e sabe qual é para mim?Ter que levantar todos os dias e me olhar no espelho sabendo que eu não fui capaz de proteger a minha própria filha,eu tenho pesadelos todas as noites com isso.Sabe,arrumar os quartos?Bom,isso não é nada comparado ao que é ser humilhada,violentada e depois jogada para o lado como um pedaço de carne podre.Você acha que isso foi por escolha minha? Não foi,eu preferia mil vezes a morte a isso,e sabe porque eu não desisti? Porque eu acredito que chegará um dia em que tudo isso irá acabar,a esperança é a única coisa que me mentém viva–Rose diz sem parar,como se estivesse tirando um grande peso dos ombros.

As palavras dela realmente me deixaram sem o que dizer.Rose e a maioria das pessoas aqui são apenas vitimas do Jhonny,pessoas inocentes que foram obrigadas a se submeterem a um cara que se acha Deus.E pela primeira vez eu consigo ver quem é Rose Grayson de verdade,a mulher com o olhar vazio que luta para manter a esperança.

―Quer mesmo que isso acabe? –Foi uma pergunta retórica,mas Rose assentiu.―Então comece a se impor e entenda um coisa,a vida é uma luta...viva,respire,sofra e enfrente seus medos enquanto está acordada e eles não lhe perturbaram durante o sono.

[...]

Rose e eu finalmente terminamos de limpar os quartos,nos conversamos bastante e eu percebi que ela não é uma pessoa ruim,porém ainda não confio nela. Agora eu estou no meu "quarto" lendo um livro que ela me deu,ou pelo menos tentando.Por mais que eu tente me concentrar na palavras,simplesmente não consigo,o meu corpo está aqui mas minha mente está em Carl,eu estou muito preocupada com ele.Estou com um pressentimento ruim,não que eu acredite muito nisso mas,realmente estou preocupada. Solto um suspiro de frustração  e desisto de ler o livro,me sento na cama e passo minhas mãos pelo rosto.Resolvo sair para perguntar sobre o grupo que saiu,mas antes que eu chegue até a porta,ela se abre bruscamente e Adam entra amparando Carl,os dois estão molhados e tremendo de frio,e Carl está mancando.

―O que aconteceu?–Eu pergunto desesperada,enquanto vou até Carl para ajuda-lo a chegar na cama.

―A gente estava fugindo de uma horda e tivemos que pular de uma cachoeira e...–Adam começa a passar as mãos pelos cabelos,sua voz era puro nervosismo.

―Tudo bem meu amor,vai ficar tudo bem.–Digo abraçando Carl.Olho para sua perna e vejo que a sangue nela,sinto como se o meu mundo estivesse caíndo,isso não podia estar acontecendo.―E-ele foi mordido? –Sinto um nó na garganta e as minhas lágrimas começam a cair sem que eu tenha controle.

―Não,um pedaço de madeira entrou na perda dele.–Adam diz e eu sinto um alivio,mas minhas lágrimas continuam rolando sem parar.―Ele precisa de pontos.

―E-eu estou bem...–Carl diz com a voz fraca.Tiro o meu casaco e coloco sobre ele,na tentativa de aquece-lo.

―Vocês tem um médico por aqui,não é? –Pergunto mas Adam não responde.―Adam por favor...ele está perdendo muito sangue.

―A Rose era enfermeira,ela pode fazer isso mas...

―Mas....? –Gesticulo com a mão para que ele continue.

 ―Não podemos pegar os recursos médicos sem a permissão do chefe.

A situação não podia ser pior,depois de tudo que aquele desgraçado fez eu ainda vou ter que pedir algo a ele?Apenas pensar nessa ideia já me causa náuseas,mas não é por mim e sim pelo Carl,e por ele eu faço qualquer coisa.

 ―Ei...–Seguro o rosto de Carl com as duas mãos.―Eu vou ter que falar com o Jhonny,mas eu volto logo. Vai ficar tudo bem,você vai ficar bem...–Encosto minha testa na dele.

―Ivy,não...–Ele faz uma careta de dor.―Você não precisa ir,eu estou bem....

―Eu preciso fazer isso. Não se preocupa comigo,eu vou dar um jeito.–Dou um beijo em sua testa e me levanto.

Olho para Adam e ele me observava com culpa,e isso me fazia ficar ainda mais nervosa.Ele abria e fechava a boca,tentando dizer algo mas,ele só conseguia gaguejar as palavras.

―Não foi sua culpa. –Digo sincera.―Mas eu vou precisar de uma favor seu,tudo bem? –Pergunto e ele assente. ―Cuida dele para mim.

Não espero a sua responta,me dirijo até a porta,a abro e saio dali o mais rápido possível.Não sei ao certo para onde estou indo,só preciso chegar a sala do Jhonny mas,todos os corredores desse lugar parece serem iguais.Eu caminho em passos rápidos,estou praticamente correndo.Chego até uma porta e a abro,me deparado com a grande escada,começo a subi-la rapidamente e logo chego ao segundo andar,onde posso ver a porta no final do corredor,ela estava sendo vigiada por um cara carrancudo com uma metralhadora nas mãos.

―Eu preciso falar com o Jhonny.–Digo ao  me aproximar do homem.

―O chefe não quer ser incomodado.–Responde ele sendo curto e grosso.

―É um assunto importante.–Eu insisto.

―O chefe não quer ser incomodado.–Ele repete a frase pausadamente.

―É caso de vida ou morte.Eu preciso falar com ele e...

―EU NÃO VOU REPETIR DE NOVO GAROTA! –Ele altera o tom de voz.―AGORA SAIA DAQUI ANTES QUE EU...

―O que está acontecendo?–A porta atrás do homem se abre e Jhonny aparece com uma cara de irritação.

―Essa guria ta querendo incomodar o senhor.

―Eu preciso falar com você,Jhonny.

Ele me encara por alguns segundo e depois olha para o homem e assente,o carrancudo então dá passagem para que eu entre.Adento a sala e Jhonny fecha a porta e depois se vai até sua mesa e se senta,apoiando seus cotovelos sobre a mesma.

―O Carl se machucou e eu preciso de recursos médicos.Digo sendo direta.

―Nossos recursos médicos são limitados.Desculpa Ivy,eu não posso fazer nada para ajuda-lo.

―Mas ele está sangrando!Você precisa ajudar ele.–Digo praticamente implorando.

―Preciso? E por que?–Ele arqueia uma sobrancelha.

―Porque você disse que mudou,então prove. –Tendo convence-lo usando seus argumentos.

―Com eu já disse,não posso fazer nada.–Ele dá os ombros.

―Ele vai morrer se você não ajudar. –Eu me desespero.

―Não é problema meu. –Ele sorri e se ajeita na cadeira.

Eu percebo que é impossível ter uma conversa civilizada com ele,e que me ver nesse estado,praticamente implorando,está o divertindo.Sinto uma grande raiva dentro de mim,e minha vontade era de matá-lo ali mesmo.

―Você é um desgraçado,Jhonny.–Digo entredentes.

―Como é? –Ele se levanta e bate as mãos sobre a mesa.

―É isso mesmo que você ouviu. –Digo de cabeça erguida.

―Você perdeu a noção do perigo,Ivy? –Ele diz com uma expressão de raiva.

―Eu não tenho medo de você. –Digo firme e um sorriso diabólico surge em seu rosto.

―Não? Então eu vou te dar motivos para ter.–Eu cerro os punhos e o encaro.―Martin! –Ele chama e logo o cara carrancudo entra na sala.―Leva essa vadia para a solitária.Ela vai ser punida com 15 descargas elétricas.

Eu continuo o encarando,não vou implorar nem muito menos me humilhar para esse desgraçado.Sim,eu estou com medo,mas não é medo dele,eu não resolvi a situação de Carl e é isso que me deixa com medo,dane-se o que acontecer comigo,mas ele precisa ficar bem.O cara agarra meu braço com força e me arrasta para fora da sala.

―EU VOU TE MATAR,JHONNY! OUVIU?EU VOU MATAR VOCÊ! –Eu o ameaço e me sorri debochadamente.

Travo minhas perna para que o cara não continue me puxando e tento soltar meu braço,mas não consigo.O homem me agarra por trás e me ergue,me levanto para um corredor diferente e me jogando dentro de uma sala vazia.Ele olha para mim e sorri,depois fecha a porta. 

―EI,ME DEIXA SAIR! –Eu grito enquanto distribuo diversos socos contra a porta. ―EU PRECISO CUIDAR DELE!ME DEIXA SAIR!  –Continuo gritando e socando a porta mas é inútil.―Eu preciso cuidar dele...–Sussurro para mim mesma e limpo a lágrima que escorre pelo meu olho esquerdo.

Me sento no chão e encolho minhas pernas contra o meu corpo,abraçando-as.Eu não estou mais aguentando isso,sinto como se eu estivesse morrendo aos poucos,estou me sentindo tão sem esperança e isso está me matando.Eu estou vivendo o meu passado novamente e isso é um pesadelo,parece que foi ontem que o Jhonny matou todos que eu amava. Eu vou mata-lo,eu preciso...não por vingança,mas sim por justiça,porque se a morte dele não for o preço,todas as vidas que ele tirou não terão valor,e eu não vou deixar que isso aconteça.

[...]

Já faz um bom tempo que eu estou presa aqui nessa sala vazia.Estou muito preocupada com o Carl,tenho muito medo do que pode estar acontecendo com ele. Não sei que Adam ainda está lá,e pensar que ele pode estar sozinho me destrói por dentro. Ouço o som de chaves e fico de pé no mesmo instantes,não demora muito para Sterling aparecer junto com o homem carrancudo e Adam.Olho para o garoto e ele baixa a cabeça.Balanço a cabeça em sinal de negação,eu não devia ter confiado nele de novo.

―Que droga garota...você não cansa de bancar a durona? –Sterling pergunta com um sorriso cínico na cara. ―Você achou que ia desafiar o chefe e sair impune? Realmente,você é muito idiota.–Eu continuo calada o encarando. ―Sabe o que é isso?  –Ele dá um passo a frente e me mostra um objeto que parecia uma lanterna. ―É um taser de 12 mil volts. Eu particularmente acho que é pouco, você merece bem mais.

―Faz o que tiver que fazer logo. –Digo firme. Tudo que eu quero é sair logo daqui e ver o Carl.

―Como quiser...–Ele aproxima o objeto da minha barriga e solta a primeira descarga.

Eu grito e caio no chão, sinto todos os músculos do meu corpo se contraírem.Todo ao meu redor começa a girar e eu não consigo me mexer,meu corpo começa a formigar.Ouço a risada de Sterling e o mesmo se ajoelha ao meu lado.

―Isso é bom,não é? –Ele ri.

―Vá para o inferno. –Digo com o fio de voz que me resta.

―Você é muito boca suja.Acho que a próxima devia ser na sua boca.

―Sterling,não foi isso que o chefe mandou fazer.–Ouço a voz de Adam. Sterling bufa e se levanta.

―Eu só estava brincando...não sou tão mal assim.E é por isso que eu não vou dar mais choques nela. –Ele diz e eu fico confusa. — Você vai.

— O que? Não,eu não vou fazer isso. ‒Adam diz e eu percebo o desespero em sua voz.

—É uma ordem do chefe,e você sabe o que acontece quando desobedecemos...

—Eu não posso fazer isso.

—Não só pode,como vai.Anda logo garoto e para de ser um marica.

Eles continuam discutindo enquanto  eu estou jogada no chão.Vejo então Adam que aproximar e fecho os olhos.Todo aquele papo de ''Ainda existem pessoas boas'' não passava de uma mentira.

—Eu sinto muito. ‒Ele diz e me dá mais um choque.

Dor...é isso que eu estou sentindo agora.Mas não é apenas dor física,e isso é o pior.Eu sei que essas descargas elétricas não vão me matar,mas elas irão deixar feridas para sempre em mim.Não na pele,mas no meu interior,e as feridas interiores são as mais difíceis de curar,e as vezes ela não curam.Mas eu nunca vou desistir,eu vou lutar até o fim,ou eu não me chamo Ivy Dixon.

 

 

 

 


Notas Finais


Esse Adam não escolhe logo em que lado está,foi muito cruel fazer isso com a Ivy.
Bom,espero que tenham gostando. Um beijo e até a próxima.


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