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História Extinct World (Reescrevendo) - Killers


Escrita por: SenhoraDixon

Notas do Autor


Oi oi meus amores!!! Bom,já quero começar agradecendo aos 164 favoritos e aos 13 comentários do cap anterior. Sério,eu me surpreendi,afinal eles nunca passavam de 7 e 13 para mim é uma grande evolução!! Estou muito feliz,vocês não tem noção!!!! To aqui pulando de alegria!!! Amo muito vocês!! To tamanho do infinito!!! Vocês são o meu motivo de sorrir todos os dias,sem vocês eu não seria nada!!<3

Então,em relação ao cap...um comecei com um pequeno POV'S do Carl,porque várias leituras ficaram preocupadas com ele no cap anterior,e eu não achei isso justo. Espero que gostem!! Um beijo e boa leitura!!

Ps:Não se esqueçam de comentar e fazer uma pessoa feliz!!(No caso euzinha aqui) Amo vocês!!!!

Capítulo 33 - Killers


Fanfic / Fanfiction Extinct World (Reescrevendo) - Killers


Ninguém vê toda a dor que ela traz em todos os lugares por onde ela vai.
Ninguém sabe todo o peso que ela suporta quando se sente sozinha. As memórias, elas á assombram

Pov's Carl

Eu corria por aqueles corredores com um pouco de dificuldade por causa da minha perna. Meu ferimento doía muito, tenho certeza que os pontos que Rose deu na mesma estouraram, mas a dor não importava agora, pois  a minha única preocupação era com Ivy, preocupação que só aumenta a cada passo que dou. Minha vontade é de dar meia volta e ir atrás dela, mas isso seria a mesma coisa do que marchar para a morte.

 Eu já não aguentava mais correr, então parei um pouco e apoiei uma das minhas mãos na parede, estou cansado e ofegante.

— Ora ora... O que temos aqui? ‒ ergo o meu olho e me deparo com Sterling parado em minha frente com um arma apontada para mim. Tento pegar a minha pistola discretamente, mas ele percebe. — Nem pense nisso, Caolho.‒ eu o encarro sem dizer uma palavra enquanto ele sorria de uma maneira debochada.— Cadê aquela vadiazinha? ‒ sinto a raiva crescer dentro de mim ao ouvir o modo que ele se refere a Ivy.

— Não ouse chama-la assim. ‒ digo entredentes.

— Ui, que medo.‒ ele debocha. — Como você prefere que eu a chame? Putinha?

— Seu...‒ cerro os punhos.

— Ficou irritadinho foi? O que você vai fazer? uh? Nós dois sabemos que você não passa de uma marica. O chefe quase fudeu sua namorada e você não fez porra nenhuma pra ajudar ela,não foi? Covarde. 

A cena daquele desgraçado tocando no corpo na Ivy vem em minha mente, a raiva dentro de mim cresce ainda mais, assim como a sensação de impotência. Estou sentindo raiva de mim mesmo. A garota que eu amo quase foi estuprada na minha frente e eu não pude fazer nada além de assistir aquela cena perturbadora e chorar feito uma criança.

— Ué, ficou sem palavras, Carl?‒permaneço em silêncio o encarando com toda raiva que estou sentindo em meu olhar. — Posso ser bem sincero com você? Você é um cara de sorte, aquela garota é gostosa pra caralho. Pode ter certeza que quando as coisas voltarem ao normal por aqui, eu vou fuder muito com ela. Espero que você não se importe.

— Você não vai viver para isso. ‒ digo com convicção.

— O que disse? ‒ o sorriso debochando dele some.

— Eu disse que você não vai viver para isso. ‒ digo com um sorriso de canto. — Você vai morrer Sterling, aqui e agora.

— Ora seu...‒ antes mesmo que ele terminasse de falar, o som de um tiro ecoa por todo o corredor e o corpo já sem vida de Sterling cai ao chão. 

Olho para a figura em minha frente com sua arma empunhada e esboço um sorriso. Eu jamais imaginei que seria salvo por ninguém mais ninguém menos do que Nathan Lightwood. Ele ainda estava com a arma levantada e encarava o cadáver de Sterling com uma expressão de choque.

—E-eu...‒Ele me olha pela primeira vez. —Eu matei alguém. 

—Tá tudo bem,Nate,você fez o que devia ser feito.‒Digo tentando acalma-lo.

—Eu sei mas...‒Ele chacoalha a cabeça. —Dane-se,isso não é importante. ‒Ele vem até mim e segura o meu braço,colocando-o em volta de seu pescoço e ombro. —Cade a Ivy?

—Eu não sei. ‒Digo e sinto um aperto no peito. —A gente precisou nos separar e...eu não sei. ‒A minha voz saiu tremula. 

—Nós vamos encontra-la. O grupo já conseguir entrar aqui,agora é só questão de tempo. ‒Nate tira algo do bolso,e logo consigo ver que é um walk talk.—Eu encontrei o Carl,mas ele não sabe onde a Ivy está,precisamos encontra. ‒Ele diz.

Entendido.  ‒A voz do meu pai diz do outro lado da linha.

Sinto um alivio tão grande,eu sabia...eles não desistiriam da gente tão fácil assim,afinal somos uma família.E família é sempre e para sempre. Parece que as minhas costas se libertaram de um peso muito grande,finalmente Ivy e eu sairemos desse lugar

 Pov's Ivy

A cada passo que dou,uma cena diferente vem em minha mente,a cada passo que dou,a morte de uma pessoa diferente vem em minha cabeça. Tantas pessoas...tantas pessoas inocentes morreram nas mãos daquele desgraçado do Jhonny,pessoas inocentes,cuja único pecado foi serem bons demais para esse mundo,porque isso aqui é o inferno sobre a terra,e os bons não sobrevivem.Eu não sou a mocinha da história, cheguei até aqui fazendo o que sempre fiz, sobrevivendo. No passando,eu deixei Jhonny vivo por um simples capricho meu,eu queria que ele sofresse,queria que ele sentisse a sensação de ter a pele rasgada pelos zumbis,eu queria que ele morresse de uma forma perturbadora. Mas agora,não importa a maneira,mas ele morrerá.Do mesmo jeito que eu o deixei vivo por um simples capricho meu,por um simples capricho meu irei matá-lo. 

Sou retirada por meu devaneios pelos sons de passos,rapidamente me escondo atrás de algumas caixas de papelão que se encontravam no corredor.Seguro a faca de Adam firmemente e fico preparada. 

—Como assim eles fugiram? ‒Ouço uma voz bem conhecida,a voz de Jhonny.

—O Lahey os ajudou,mas as coisas não acabaram bem para ele.Eu encontrei os corpos  do garoto e do Martin. ‒Uma voz que eu não conhecia dizia.

—Moleque filho da puta!  ‒A voz de Jhonny era pura irritação.—Olha aqui Eddie,eu quero que você esse lugar de cabeça para baixo,mas encontre aquela vadia e o caolho,ouviu?

—Mas chefe,estamos sobre ataque,precisamos ficar em aler...

—EU TE DEI UMA ORDEM! E você sabe o que acontece quando alguém me desobedece,não é,Eddie? ‒Ele diz num tom ameaçador.

—S-sim senhor.

Olho por cima para caixas discretamente e vejo que o tal Eddie se afastou de Jhonny,e que o mesmo ainda está parado no corredor.Ele olha de um lado para o outra,parece nervoso.Depois de alguns instantes imóvel,ele volta a caminhar.Espero que ele se afaste um pouco e começo a segui-lo,mantendo o meu corpo baixo e em passos calmos,para que ele não me note. Eu podia simplesmente sacar minha arma e atirar nele,mas isso seria fácil demais,eu quero mata-lo com a faca que Adam me deu,e assim vingá-lo.

Seguro a faca fortemente e corro o mais rápido que eu posso em direção a Jhonny,saltando em suas costas e fincando a faca na mesma. Ele grita de dor e agarra o meu cabelo com raiva,me jogando por cima de seu ombro.Bato as minhas costas com força no chão e tudo a minha volta começa a girar. Jhonny saca sua arma e aponta para mim,me levanto rapidamente e dou dois passos para atrás,na tentativa de correr,mas ele dispara duas vezes e um dos tiros acerta a minha barriga. Coloco a mão na mesma e abro a boca,assustada ao ver a mancha de sangue se formar em minha camiseta,mas o mais engraçado e que não está doendo,acho que porque o meu sangue está quente.As minhas pernas fraquejam e então eu caio de joelhos.

—Atacando por trás,Ivy? Que coisa má. ‒Ele segura o cabo da faca em suas costas e a arranca de uma vez,jogando-a em um canto qualquer.—Mas eu já devia saber,não é? Afinal,você é como uma raposa,e raposas são traiçoeiras. ‒Ele aponta a arma para minha cabeça. 

—Por que não atira logo? Já teve tantas chances. ‒Eu digo com um olhar desafiador. 

—Porque eu quero que você implore,se humilhe...e ai sim eu vou estourar os meu miolos,como um fiz com aquele garoto.

—Eu não vou implorar,nem me humilhar...não diante de você. ‒Digo firme.

—Eu acho melhor você ser educada com um homem armado.‒Ele diz com um sorriso cínico.

—Eu até poderia,se esse ''homem armado'' fosse um pouco mais inteligente.‒Digo num um tom de deboche.

—Como assim?‒Ele arqueia uma sobrancelha.

—Você é tão burro que,nem ao menos notou que a sua arma está descarregada.‒Dou um sorriso.

—Ela não está,quer ver? ‒Ele pressiona a cano da arma em minha testa

—Vá em frente.‒Digo com a maior convicção do mundo.

Ele sorri de canto e então aperta o gatilho,mas como um previa não acontece nada. A arma dele estava descarregada e o barulhinho provou isso.

—Droga! ‒Ele exclama. Sorrio vitoriosa e em um gesto rápido,tomo a arma dele com uma mão e saco a minha com a outra,atirando em sua perna.

Jhonny grita de dor e cai sentado no chão. Apoio uma das minhas mãos na parede e com muito esforço fico de pé e sinto uma dor muito forte na barriga.Respiro fundo e me mantenho firme,eu posso até morrer,mas não antes de matar o Jhonny.

—Isso te lembra algo? ‒Eu pergunto. —Eu estou sentindo uma sensação de...Déjà Vu. Aconteceu uma coisa bem semelhante há um tempo,você se lembra não é? Lembra que implorou pela vida? Lembra que eu poupei você? ‒Sorrio de canto. —Eu era inocente naquela época,eu não queria me tornar um monstro e foi por isso que eu não te matei.

—Ivy...calma...‒Ele levanta as mãos em sinal de redenção. —Podemos resolver isso,você não precisa...

—Cala a boca. ‒Digo calmamente.

—Você não precisa me matar...‒Ele diz desesperado.

Aponto a arma para o seu ombro e atiro no mesmo,sem dó nem piedade. Jhonny grita e começa a chorar.

—Eu mandei calar a boca. ‒Sorrio. 

—Por favor...por favor,Ivy...não me mata...nós podemos resolver isso...nós...meu Deus! ‒Ele coloca a mão no ombro.

—Doí não é? Eu conheço essa dor...a verdade é que eu estou sentido a mesma nesse momento. ‒Faço uma careta de dor. —Um tiro na barriga doí pra caralho,mas sabe,essa dor não é nada comparada a dor que eu senti quando o meu melhor amigo morreu,quando eu voltei para o meu acampamento e vi os meus amigos como zumbis,quando você me humilhou na frente do garoto que eu amo e bateu nele...essa dor não se compara ao que é ver uma pessoa boa tomar um tiro e morrer em seus braços.

—E-eu s-sinto muito,Ivy. Por favor,não me mata,por tudo que é mais sagrado nesse mundo...pela sua mãe.

A raiva toma conta de mim,usar a minha mãe para salvar a própria pele?Isso eu não aceito.Miro a arma na em sua outra perna  e atiro.Os gritos e os choros dele são como músicas para os meus ouvidos.

—Não fale da minha mãe. ‒Digo pausadamente. Vejo um sorriso se formar em seu rosto e eu fico sem entender o por que.

—Você acha que ela seria orgulho de você? Uma assassina.‒Ele diz na tentativa de me atingir.

—Você tem razão,ela não teria. ‒Digo sincera. Olho para todos os lados,em busca da faca de Adam e a vejo caída perto de uma cadeira velha. Dou uma rápida olhada para Jhonny e depois vou em direção a cadeira.

—O que vai fazer? Fraquejar de novo?‒Ele ri. —É bem sua cara.

—Eu não estou...fraquejando. ‒Digo com um pouco de dificuldade,a dor em minha barriga está muito forte. Chego até a cadeira e me abaixo,pegando a faca. —Eu só acho que morrer com um simples tiro é muito pouco para você.‒Sorrio e mostro a faca para ele,que arregala os olhos.

—Não,por favor...não faz isso.‒Ele implora.

—Está com medo Jhonny? Medo da raposa?‒Eu debocho. —O grande CHEFE,está com medo? Não se preocupe,eu te entendo. Você fez um castelo de cartas e se colocou no topo,mas se esqueceu que,quando se está no alto a queda é maior e que castelos de cartas caiem com um sopro. E o seu castelinho,meu amigo...caiu quando ouvimos aquele estrondo. Você cometeu vários erros,mas sabe qual foi o pior? ‒Vejo o medo em seus olhos e me sinto muito satisfeita. —Mexer com as pessoas erradas.  ‒Dou um passo em sua direção.

—Por favor...não me mata...eu imploro...‒Ele pisca os olhos varias vezes.

—Eu quero ver você implorar...‒Dou mais um passo em sua direção.

—Não faz isso,nós podemos resolver....‒Ele insiste.

—Eu quero ver você se humilhar...‒Mais um passo.

—Por favor...‒A voz dele sai embargada pelo choro.

—E só assim,eu vou fincar essa faca em sua cabeça e furar cada uma dos seus miolos,seu desgraçado de merda! ‒Digo entredentes.—Quais são as suas últimas palavras? 

—Por favor...eu...‒Antes que ele fale mais alguma coisa,finco a faca em sua garganta.

Eram palavras demais.‒Digo,enquanto ele cai para trás e se engasga com o próprio sangue. —Olha só para você...o desgraçado nojento. ‒Me ajoelho com dificuldade ao seu lado.A dor está aumentando cada vez mais,não sei quanto tempo ainda vou aguentar.—Não me parece tão durão agora.‒Olho no fundo de seus olhos. —Sabe,eu não sou tão má,então...que tal o gran finale?‒Seguro na faca com as duas mãos e a levanto no ar —Sofra muito no inferno,Jhonny. 

Finco a faca em sua cabeça diversas vezes,deixando toda a raiva que eu estava sentindo percorrer todo o meu corpo.Eu não sei explicar a sensação que estou sentido agora,saber que Jhonny está morto e que todos que morreram pelas mãos deles estão vingados deveria me trazer paz, mas eu não sinto nada,nem paz,nem pena...simplesmente nada. Sinto os meu braços ficarem cansados,solto a faca no chão e olho para as minhas mãos cobertas de sangue,o sangue que eu nem sei se é meu,do meu amigo,ou do meu inimigo. A dor começa a me corroer e então eu paro de resistir e deixo o meu corpo ir de encontro ao chão.Está tão frio...eu estou tão cansada.A minha visão começa a ficar embaraçada,fecho os olhos com força e logo os abro,na tentativa de enxergar melhor,mas é inútil. Eu não queria morrer aqui,mas se isso acontecesse,eu não teria arrependimento algum. Cada parte do meu corpo doía,como se um caminhão tivesse passado por cima de mim,eu já não aguentava mais,não me restava mais nada além de fechar os olhos e sucumbir a escuridão.


Notas Finais


Meio curto né? É que a minha pessoa não estava muito criativa hj,e meus queridos familiares não colaboravam...(Principalmente meu sobrinho,que toda hora me mordia sem motivo) Mas tudo bem,eu espero que vocês tenham gostado do cap,de verdade mesmo!! Me desculpem pelos erros,e se vocês acharem que Jhonny merecia uma morte mais sofrida! Um beijo e até o próximo cap!!! <3


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