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História Extinct World (Reescrevendo) - My Youth is Yours


Escrita por: SenhoraDixon

Notas do Autor


Hey amores, como você estão? Espero que muito bem^^ Desculpem a minha demora, mas gente...eu simplesmente perdi a noção do tempo! Quando dei por mim,notei que já estava 8 dias sem postar e fim ''WHAT?'' Então corri para escrever esse cap que está cheio de...surpresas ksks !! Espero que gostem ! Beijinhos, SraDixon.

Capítulo 53 - My Youth is Yours


Fanfic / Fanfiction Extinct World (Reescrevendo) - My Youth is Yours

Eu e você. Nem mesmo os deuses lá em cima podem separar nós dois.

Pov's Carl 

Um silêncio constrangedor se estendia por todo o carro. Ninguém dizia absolutamente nada, pareciam totalmente perdidos em seus próprios pensamentos. Ivy estava com a cabeça encostada na janela do veículo observando a estrada como se aquilo fosse a coisa mais interessante no momento.

Nenhuma palavras seria capaz de explicar o tamanho do meu amor por essa garota, desde de a primeira vez que á vi eu soube que estaria ligado a ela de todas as formas possíveis. Eu cometi um erro e talvez ela nunca me perdoe por isso, mas eu sei que, não importa se estamos juntos ou separados, eu sempre, honestamente e verdadeiramente, amarei Ivy Dixon. 

— Tente ser um pouco mais discreto. Você está quase babando.  – Jesus diz em meu ouvido me despertando dos meus devaneios. 

— Não estou babando. – eu o encaro e murmuro num tom baixo para que apenas ele escute.

— Eu disse QUASE, não que estava. – ele dá ênfase no ''quase'' 

Solto um riso anasalado e volto a minha atenção a Ivy, que nos encarava com uma sobrancelha arqueada. Era incrível como ela conseguia ficar ainda mais bonita quando estava curiosa. Esboço um sorriso e desvio o meu olhar observando a estrada pelo vidro dianteiro do carro. 

Para cada um ai fora que adorava o obeso idiota como eu, só quero dizer algumas palavras. – a voz de Negan ressoa pelo Walkie-Talkie que Jesus havia pegado da base dos Salvadores. Encaro o objeto prestando atenção em cada palavra do desgraçado. — Joey Gordo não era o filho da puta mais fodão, mas ele era leal. Ele tinha ótimo senso de humor. De fato, estávamos brincando sobre sexo oral com a Lucille outro dia. As coisas não serão mais as mesmas agora que ele morreu. Sem o Joey Gordo, Joey Magro é só... Joey. Então, é uma tragédia maldita. Vamos fazer um momento de silêncio.

O movimento do veículo cessa. Olho para a estrada a frente e vejo que ela está bloqueada por vários carros.

Alguém está tentando bloquear o caminho.Devem ser os Salvadores. – Jesus deduz. 

— Veja. – Ivy chama a atenção de todos.  — Acho que é a base deles lá. – ela diz se referindo a alguns prédios afastados de onde estávamos.

— Sim, deve ser isso. – meu pai concorda.

— Tentando dificultar a aproximação. –Jesus constata.

— Temos que continuar. – meu pai fala olhando o pequeno engarrafamento á nossa frente. — Vamos tirar os carros e coloca-lós de volta.  Não precisam saber que estivemos aqui.

Todos assentem. Ivy abre a porta e desce, faço o mesmo.  Em seguida o restante do grupo também saem do carro. Meu pai, Jesus, Michonne, Sasha, Tara e Rosita se dirigem até os veículos para tirá-los do nosso caminho, enquanto eu e Ivy esperamos.

Ela estava sentada no grand rail da estrada olhando para os próprios pés, imensa em seus pensamentos. Me aproximo dela calmamente me sentando ao seu lado, ela ergue a cabeça e olha para mim esboçando um sorriso.

— Dia difícil? – pergunto a primeira coisa que me vez em mente. Eu queria conversar com ela, mas não sabia ao certo como começar uma conversa.

— Na verdade é só mais um dia de merda. – rimos juntos.

— Dias de merda é o que mais estamos tendo ultimamente. – digo e ela assente. 

— O mundo é um grande oceano de merda. – ela diz com um sorriso no rosto. —Abraham sempre dizia isso.

— Sinto falta dele. – eu digo sincero. — Ele era o único que dizia coisas que te faziam sorrir e tremer ao mesmo tempo. – falo e ela solta um riso anasalado.

— Eu também sinto falta dele. – ela encole os ombros. — Sinto falta de ouvir as verdades que ele dizia em tom de brincadeira.

— Abraham era um bom homem.  E Glenn também. – sinto uma pontada de tristeza no peito.

— As pessoas boas sempre morrerem. – ela diz num tom melancólico. — As más também, mas as pessoas fracas herdam a terra.

Fico alguns segundo em silêncio refletindo o que ela acabou de dizer. Na verdade eu não sabia ao certo o que responder, Ivy sempre dizia coisas que me faziam refletir muito, sua inteligencia era apenas uma das coisas que eu mais admirava nela.

— É. – foi a única coisas que eu pude dizer no momento.

Depois de alguns minutos o pessoal conseguiu retirar a maioria dos carros que bloqueavam a nossa passagem. Tara, Rosita e Sasha terminavam de retirar os últimos veículos.

— Rick. – Michonne chama pelo meu pai. Ela estava olhando ao longe por um binóculo e parece ter visto algo. — Venha ver isso. 

Me aproximo dela assim com o resto do pessoal, meu pai pega o binoculo de suas mãos e olha pelo mesmo.

— Vamos ver de perto. – ele diz abaixando o binóculo.

[...]

Meu pai olhava fixamente para o longo fio que aço cheio de explosivos que estavam presos em dois carros, formando uma linha reta.  Me lembro de ter ouvidos alguns Salvadores falarem sobre isso quando estava no caminhão, um deles disse que aquilo era para deter uma possível horda de errante que passassem por ali.

— Pra que tudo isso? – Michonne pergunta observando os explosivos.

— Quando eu estava no caminhão, ouvi alguns deles falando sobre isso. É para um bando. – digo a eles.

— Por isso o cabo de aço. – Ivy deduz. — Não é para um zumbi. É para muitos. 

Ficamos em silêncios por alguns instantes observando todos aqueles explosivos, eles seria muito úteis em nossa guerra contra os Salvadores, precisamos deles.

— Precisamos desses explosivos. –Sasha diz parecendo ler os meus pensamentos.

— Sim. – meu pai assente. — Mas temos que descobrir como desarmá-los primeiro. 

Rosita anda calmamente até uma pequena grade que havia no chão puxando a mesma com cuidado e revelando vários fios e baterias ligados aos explosivos, todos á observamos um tanto curiosos. 

 — Ahn... Certo. – Tara dá um passo para trás, se afastando.

— Se afastar não vai fazer diferença se isso explodir. – Rosita diz num tom ríspido.

Ela começa a mexer nos fios, provavelmente tentando encontrar um jeito de desarmar os explosivos. 

— Temos uma situação vermelha. – a voz de Negan vinda do walkie talkie chama a atenção de todos. — Preciso de um grupo de buscas pra ver que o Daryl foi correndo para casa como o bicho idiota que é. – Jesus tira o walkie talkie do bolso para que pudéssemos ouvir melhor. — Esteja lá pro almoço. Vire aquele burgo dorminhoco de ponta-cabeça.

— Temos que ir. – Michonne diz. —Temos que chegar lá antes deles, mas precisamos disso. Temos que limpar o caminho mesmo.

— É. – meu pai concorda. — Rosita?

Rosita continua mexendo nos fios tomando o máximo de cuidado, pois bastava apenas um movimento em falso e estaríamos completamente ferrados. Depois de alguns instantes ela finalmente consegue retirar uma grande bateria do meio dos fios.

— A primeira parte está pronta. – ela diz para o meu pai. 

— E agora? – Ivy pergunta apreensiva. 

— Soltar os explosivos secundários.  A dinamite, os lança- granadas. – ela diz, apontando para cada item respectivamente. — Garantam que os cartuchos estejam bem e então os estraguem.  Isso ainda pode explodir.

— Vocês a ouviram. Vamos. – meu pai manda.

Seguro a minha faca firmemente e caminho em passos rápidos até os explosivos, me ajoelho e começo a cortar os fios que os prendiam tomando o máximo de cuidado. O clima era tenso, todos estavam concentrados no que faziam, pois precisávamos de total atenção para desarmar os explosivos, todo cuidado ainda era pouco. Consigo soltar todos os fios que prendiam os dinamites e vejo que os outros também conseguiram. 

— Podem por os explosivos no porta-malas se estivessem em boa condição. – Rosita avisa. — Sem amassados, nem rasgos. Não estão ativos. Precisam ser detonados para explodir. – ela explica. — Essa não. Não gosto da cara dele. – ela diz pegando uma das dinamites que estava perto de Tara e às levando para longe

Pego os explosivos que o pessoal já haviam desarmado e os levo até o carro, colocando-os no porta-malas. Vejo uma movimentação estranha ao longe e então noto que se trata de uma grande horda de mortos.

— Pai. Veja. – eu o alerto. 

— Certo. Lá estão eles. – meu pai diz se levantando. — Mas estão longe. Ainda temos tempo.

— Tem certeza? – Michonne pergunta. 

— Precisamos disso. E precisamos colocar os carros de volta na frente da rampa. – ele avisa.

— Vão saber que pegamos os explosivos. Isso importa?  –Jesus pergunta.

— Queremos que o bando fique na estrada. – meiu pai fala.

— Por quê? – Tara pergunta.

— Podemos precisar dele. – meu pai responde.

— Certo. Tara, Ivy, Carl , vamos ! – Rosita nos chama.

Termino de colocar mais alguns explosivos no porta-malas e entro no carro rapidamente, sendo seguido por Rosta e Ivy. Tara então dá a partida e não demorou nenhum minutos para chegarmos até os outros carros que estavam parados á alguns metros de onde meu pai estava. O carro então parou e nos saltamos para fora do mesmo. Corremos até um dos carros e Rosita adentrou o mesmo, Ivy, eu e Tara começamos a empurrar o veículo, o levando de volta para a frente da rampa.Os zumbis já estavam bem próximos, não demoraria muito para eles nos alcançarem, então tínhamos que ser rápidos. 

Conseguimos empurrar os carro de volta para a fila, mas os errantes já estavam próximos demais, então tivemos que correr.  

— Droga! – eu digo ao ver que estamos praticamente encurralados pelos errantes. 

— Vamos dar uma jeito. – Ivy diz abrindo a porta do nosso carro e entrando rapidamente.

Eu, Tara e Rosita fazemos o mesmo.  Os errantes se aglomeram em cima do carro, batendo incessantemente contra o vidro, loucos pela nossa carne.  Solto um longo suspiro, eu estava preocupado com meu pai e  Michonne.

— Vai ficar tudo bem. – Ivy diz segurando minha mão. Esboço um sorriso sincero, ouvir aquelas palavras vindas dela fizeram com que eu conseguisse me acalmar um pouco.

O som de buzinas ecoam, olho para o vidro dianteiro no carro na tentativa de ver o que estava acontecendo, mas os errantes bloqueavam a minha visão. Depois de alguns minutos os zumbis começam a se afastar  e eu consigo ver que eles estão indo para cima de Michonne e meu pai, que lutavam contra os mortos e tentavam chegar até o carro.  Eles empurravam os errante para longe, correndo em direção ao veículo. Quando Michonne finalmente conseguiu chegar até o carro, Ivy rapidamente abriu a porta e a mesma entrou muito ofegante. Meu pai permaneceu em sua ''luta'' contra os vários mortos que tentavam a todo custo ataca-lo por mais alguns segundos,  mas ele logo conseguiu se desvencilhar  deles entrando no mesmo e fechando a porta. Tara deu a partida e então saímos as pressas dali.

— Onde estão a Sasha e o Jesus? – Ivy pergunta com um tom de preocupação na voz.

— Eles estão bem. Voltaram para Hilltop a pé. – Michonne responde enquanto tenta acalmar meu pai, que respirava com certa dificuldade.

Ouço o som de alguma coisa explodindo e então olho para trás vendo uma grande coluna de fogo onde os errantes estavam. 

— É, eu não gostei nada da cara daquele. – Rosita comenta.

— Eu abusei. – meu pai diz balançando a cabeça de um lado para o outro, ofegante. — Eu abusei.

— Estamos aqui. – Michonne coloca a mão em seu ombro. — Pode sorrir. Conseguimos. Podemos conseguir. – ela diz com um grande sorriso.— Podemos. – meu pai respira fundo e deita sua cabeça no ombro de Michonne. — Somos os que sobrevivem.

Ivy e eu nos entreolhamos e sorrimos um para o outro. Michonne estava certa, nós podemos conseguir, porque somos aqueles que sobrevivem.

Pov's Ivy 

A viajem de volta para Alexandria não demorou muito. Quando já estávamos próximos a comunidade, Rick achou melhor seguirmos á pé e deixarmos o carro em um lugar seguro e todos nós concordamos com isso. Aos nos aproximarmos da comunidade,os portões logo foram abertos e nós entramos rapidamente.

— Perderam o carro?  – Tobin pergunta caminhando ao nosso encontro. 

— Está em um lugar seguro. – Rick responde.

— Não achou nada? – ele questiona.

— Não. – Rick diz caminhando rapidamente. — Ouça, preciso que todos se preparem...

Rick mal acaba de falar e um rouco de um motor chama nossas atenção. Olho em direção de onde o som partiu e vejo vários caminhões dos Salvadores se aproximarem. Cruzo os braços abaixo dos seios e observo enquanto eles entram na comunidade. Rick caminha até o lugar onde eles pararam e nós o seguimos. Haviam vários homens e mulheres bem armados, eu reconhecia um deles, era o maldito Simon.

— Rick! – ele abre os braços e diz animadamente. — Olá. – ele se aproxima com um sorriso debochado no rosto. — Olá de novo.

— Achei que demoraria mais. – Rick diz.

— Acha que viemos buscar um tributo? Acha? – Simon diz colocando as mãos na cintura. 

— Há outra razão? – Rick pergunta se fazendo de desentendido.

— Há. Estamos aqui atrás do Daryl. – ele diz e eu sinto um arrepio percorrer por todo o meu corpo.

— Bem, Negan levou o Daryl. – Rick fala normalmente.

— Hum... Mas o seu filho... – rle aponta para Carl. — apareceu e o Daryl sumiu. – ele gesticula com as mãos. — Será que há uma ligação? 

— Não há. – Rick responde rapidamente. — Não sabíamos que ele tinha fugido até agora. 

— Então, isso vai ser fácil. – Simon o encara com um sorriso debochado. — Cada um ache um companheiro. Vão ter que nos seguir por aí. Se ele estiver aqui, precisamos que todos os vejam morrer.  

Simon olha para mim e arqueia as sobrancelhas com o sorriso debochado ainda estampado no rosto. Depois caminha até Carl e bate em seu chapéu. Nós dois nos entreolhamos e balançamos a cabeça em sinal de negação.

[...]

Seguimos os Salvadores por toda a comunidade enquanto eles evadiam casas, quebravam coisas e assustavam todos que viam pela frente. Eu não tinha palavras para expressar a minha raiva por aqueles malditos, eles se achavam o centro do universo e aquilo me irritava profundamente. O meu ódio pelos Salvadores era tão grande que, quase nem cabia em mim.

— Au, que estantes vazias. – Simon diz entrando na dispensa, que estava literalmente vazia, não havia um enlatado se quer. —Fizeram uma churrascada e não nos convidaram?  – rle debocha. — Sério, isso é triste. Espero que não estejam escondendo nada de nós, porque isso normalmente não acaba bem.

— Temos muita gente. – Aaron se pronuncia. — Está ficando mais difícil de achar coisas, e nosso foco tem sido achar coisas que o Negan possa querer. Estamos nos ajustando ao novo sistema.

— Íamos sair para ir atrás de coisas hoje. – Rick diz e Simon o encara. — Se quiser esperar, traremos alguma coisa. Vamos achar mais.

— Relaxe. – Simon se debruça sobre a prateleira vazia. — Não vim buscar nada. Que bom. Mas esse dia está chegando, é melhor fazer o que precisar. Vá fundo. – ele diz e Rick assente. — Esforce-se mais. – ele bate com as duas mãos sobre a prateleira. — Corra alguns riscos!

— Faremos isso. – Michonne diz firme. 

— Nós ficaremos gratos. – ele diz caminhando até ela.

Simon então saí da dispensa e nós o seguimos. Ele e os outros Salvadores estavam indo em direção á saída de Alexandria, para a minha alegria. Eu já não aguentava mais olhar para a cara dessas pessoas.

— Obrigado pela cooperação, Rick. – ele diz passando o braço por volta do pescoço de Rick. — Desculpa pela bagunça que deixei, mas temos uma porrada de coisas para cuidar.  – os caminhões dos Salvadores passam por nós indo em direção ao portão. —Você também, acredito. – ele sorri debochadamente.  — Ei, você. – ele se afasta de Rick e vem em minha direção parando em minha frente. Eu o encaro com a cabeça erguida, mostrando não ter medo. — Eu me lembro de você. Você é aquela garotinha que chorava enquanto Negan arrebentava com os seus amigos. 

— O que você quer de mim? –Pm pergunto sendo curta e grossa. Simon solta uma risada sarcástica. 

— Você é a filhinha do Daryl, certo? – ele pergunta, mas eu permaneço calada. — Com certeza é. – ele começa a dar voltas ao redor de mim. — Quero que dê um recado pro seu papaizinho caso o encontre. Diga a ele que, o fim que o espera será pior do que o fim que ele deu ao Joey Gordo. – permaneço o encarando sem esbouçar nenhuma reação. Simon sorri de canto e segura o meu queixo, afasto meu rosto bruscamente tentando me livrar de suas mãos e espalmo minhas mãos contra deu peito, o empurrando. Dou às costas e saio dali o mais rápido. Ouço o som de sua risada e sinto o ódio em cada célula do meu corpo.

A essa altura os meus olhos já estão cheios de lágrimas, tento conte-las a todos custo, mas é quase impossível. Começo a correr em direção a minha casa, tudo que eu menos queria era que as pessoas me vissem chorar, eu odiava aquilo, odiava mostrar o quanto era fraca. Depois de alguns minutos, que pareceram uma eternidade finalmente chego em casa. Subo a escada em passos rápidos e entro em meu quarto, batendo a porta. Me sento entre o criando medo e a parede, encolhendo as pernas contra o meu corpo e as abraço. Fecho os olhos e abaixo minha cabeça. As lembranças do dias em que Negan matou Abraham e Glenn invadem minha mente e sem ao mesmo perceber eu já estava me desfazendo em lágrimas. Os meus ombros subiam e descia, enquanto os meus soluços preenchiam todo o silêncio que havia naquele quarto. Fico alguns minutos na mesma posição, depois ergo minha cabeça, encostando a mesma na parede e soltando um logo suspiro.  Abro os olhos olhando para minha foto com Carl que estava sobre o criado mudo, pego a mesma em minhas mãos e a observo. Eu me lembro bem daquele dia, nevava muito e Nate teve a brilhante ideia de brincar de guerra de bolas de neve, ficamos a tarde inteira correndo por Alexandria. Nate tirou a foto quando eu pulei nas costas de Carl, irritada por ele ter zombado do meu aquecedor de orelhas.

Sou despertada dos meus devaneios por batidas na porta. Devolvo a foto para o criado mudo e sussurro um ''entre'', a porta então se abriu e Rick passou por ela.  

— Oi.– ele diz e eu sorrio em resposta. — Você está bem?

— Estou. – forço um sorriso e me levanto. — Eles já foram?

— Sim. – assinto vagamente e fito os meus próprios pés. — Ivy? – ergo os meus olhos e o encaro. — Daryl ficará bem.  Todos nós ficaremos.

— Eu sei. – eu digo sincera. — Confio em você.

— Fico feliz em ouvir isso. – ele sorri. — Preciso ir agora.

— Ir aonde? – pergunto curiosa. Rick solta um longo suspiro e coloca suas mãos na cintura apoiando o peso em uma só perna. 

— Gabriel sumiu junto com todo o nosso suprimento. – ele balança a cabeça em sinal de negação.

— Você acha que ele fugiu? 

— Não. Gabriel não é assim. Deve haver outra explicação.  – balanço a cabeça mostrando concordar com ele. Gabriel foi um tremendo babaca no passado, mas ele mudou. — Eu, Michonne, Tara, Aaron e Rosita vão procurar por ele.

— Deixe-me ir também. Eu quero ajudar. – peço, mas Rick nega.

— Não. Eu preciso que você é Carl fiquem aqui. – penso em questionar, mas desisto. Rick sabe o que é melhor, então se ele diz que eu devo ficar aqui, assim farei.

— Boa sorte então. – me aproximo dele e o abraço, ele retribui. Ficamos assim por alguns instantes e então ele se afastou, depositando um beijo em minha testa. 

— Se cuide. – ele diz antes de deixar o quarto.

[...]

Me mantinha estática olhando fixamente para o teto de meu quarto, enquanto pensava em diversas coisas. Pensava em meu pai, Nate, Maggie, Sasha e até mesmo em Enid. Eu gostava dela, mas uma amiga de verdade jamais faria o que ela fez. Eu não a odeio, apenas estou profundamente magoada com ela. Talvez um dia eu a perdoe, mas nossa amizade jamais voltará a ser a mesma.

Suspiro profundamente e resolvo me levantar, até porque ficar o resto do dia olhando para o teto não adiantaria em absolutamente nada. Pego minha faca guardando a mesma em minha bota, depois pego minha mochila e coloco algumas HQs dentro dela, juntamente com uma lanterna, para caso eu precisasse. Desço a escada, indo em direção á cozinha.

— Carl? – chamo por ele mas não obtenho resposta. 

Vou até a geladeira pegando uma garrafa de água e colocando a mesma em minha bolsa, depois saio de casa, caminhando até a parte do muro onde sempre costumo pular. A caminhada não durou dois minutos, logo em já estava em frente ao grande muro de tom avermelhado. Sem delongas, começo a escalar o mesmo.

— Onde vai? – voz tão conhecida por mim indaga, era a voz de Carl.

— Eu preciso sair daqui. –digo sem olhar diretamente para ele. 

— Por quê? – ele questiona e eu solto um suspiro.

—Porque sim. – digo sendo evasiva em minha resposta.

— "Porque sim" não é resposta, Ivy.

— Para mim é, porra. – acabo soando um pouco grosso. — Desculpa.

— Eu vou com você. – ele diz começando a escalar o muro.

— Carl, não.  – eu digo agora olhando para ele.

— Você não pode me impedir. – ele diz com um sorriso de canto e eu reviro os olhos.

— Que seja. – digo pulando para o lado de fora da comunidade. Espero alguns segundos e logo Carl pula também. — Só um aviso, eu não estou nem um pouco afim de conversar, então... Calado. – ele ergue as mãos em sinal de redenção. Dou às costas caminhando em direção a mata.

[...]

— Por que Nate resolveu ficar em Hilltop? – Carl pergunta e eu bufo, que parte do ''Eu não estou afim de conversar'' ele não entendeu?

— Ele acha que é melhor ficar lá até que sua perna fique boa. – digo desviando de alguns arbustos. Uma das minhas mãos segurava a alça da mochila, enquanto a outra apertava firmemente o cabo de minha faca.

— Eu queria ter visto ele, mas não deu tempo. – ele diz e eu solto uma risada sarcástica.

— Claro. Porque você estava muito ocupado conversando com a Enid. – digo tentando soar o mais indiferente possível, mas isso não funciona muito. Carl para de caminhar bruscamente, mas eu continuo andando. 

— Ciúmes, Ivy Dixon? – ele diz num tom debochado. Interrompo os meus passos e me viro calmamente para ele. 

— Ciúmes? – arqueio uma sobrancelha. — Por que eu teria ciúmes de você, Carl? Não somos mais namorados, lembra? – tombo a cabeça para o lado. 

— Claro. Você faz questão de lembrar de um em um minuto. – ele passa por mim, parecia irritado. 

— Carl... – sussurro num tom quase inaudível. 

— Sabe, eu sinceramente não entendo você. Uma hora segura a minha mão e diz que vai ficar tudo bem, outra hora me trata como um merda. – ele caminha de costas olhando para mim.  — Eu realmente não sei qual é o seu problema.

— Você não sabe? – solto uma espécie de risada. — O meu problema é você, idiota. Sabe por que eu faço tanta questão de lembrar que não estamos mais juntos? Porque a cada minuto que olho em seu rosto, eu lembro da cena do seu beijo com a Enid, e isso me destrói, por dentro e por fora. –praticamente cuspo essas palavras. — Dói demais. – sinto os meus olhos arderem por conta das lágrimas que começaram a se formar.

— E você acha que em mim não dói? Eu sei que eu errei, mas eu amo você. Amo você como nunca amei ninguém antes. – uma lágrima escorre pelo seu olho. — Eu só queria poder te beijar de novo sem correr o risco de levar um tapa na cara. 

— E eu só queria poder esquecer aquela cena. Mas não consigo. – permito que as lágrimas caiam. Noto que agora Carl está parado á alguns metros de mim. — Não dá. 

Um silêncio se instala entre nos dois, um silêncio que logo foi quebrado pelo som de grunhidos irritantes. Carl rapidamente pegou sua faca e caminhou em passos firmes até o morto prensando o mesmo contra uma árvore e cravado a fica em sua cabeça diversas vezes, descontando toda a sua raiva no cadáver.

— Carl, já chega. Ele morreu. – eu digo, mas ele me ignora. — Carl. – insisto, mas ele parece não ouvir. Começo então a caminhar em sua direção, e quando já estou perto o suficiente, eu o abraço por trás fazendo com que ele largasse sua faca no chão. — Já chega. – peço com a voz embargada pelo choro. — Por favor.

Ele não dizia nada. Sua respiração estava ofegante e eu podia notar que ele estava chorando. Aquilo me devastava, odiava vê-lo chorar. Carl era sempre tão forte, e ver que ele estava chorando, por mim, acabava comigo. Permanecemos assim por um bom tempo, apenas ouvidos os soluços um dos outros, até que o som de vários grunhidos nos alertou, indicando que mais errantes se aproximavam.

— É melhor irmos. – Carl diz se afastando dos meus braços e pegando sua faca. Limpo as minhas lágrimas com a barra do meu casaco e o sigo. 

[...]

Caminhávamos a algum tempo em completo silêncio. Carl não havia dito nenhuma palavra desde daquele ''episódio'' e eu também não. Normalmente eu gostava do silêncio, mas naquela ocasião estava sendo mais do que constrangedor. Suspiro profundamente olhando para o céu e notando as nuvens cinzentas, indicando que logo começaria a chover. 

— Temos que chegar em Alexandria antes que comece a chover. – comento. Carl caminhava á minha frente. Ele não disse nada, parecia indiferente ao que eu acabará de dizer.  — Fala sério, você vai me ignorar agora?

— Pensei que você não estivesse afim de conversar. – ele diz enquanto dá os outros. Abro e fecho a boca na tentativa de dizer alguma coisa, mas acabo desistindo.

— Ótimo. – murmuro irritada. Eu odiava ficar sem resposta.  Andamos mais um pouco e então eu sinto estranha sensação de estar sendo seguida, olho por cima dos ombros, e arregalo os olhos ao me deparar com uma horda a uns 10 metros da gente. — Carl! – aperto os meus passos e agarro seu braço. 

Começamos a correr o mais rápido que podíamos, como se nossas vidas dependessem daqui. E na realidade, realmente dependiam.  A minha respiração estava ofegante, o meu peito subia e descia em uma velocidade absurda na medida que eu corria, minhas mãos estavam entrelaçadas a de Carl, que se encontra ofegante assim como eu. Corremos por longos minutos e quando já não aguentávamos mais paramos para recuperar o fôlego. Ainda não havíamos despistado a horda, e logo teríamos que voltar a correr.

— O que... Vamos fazer? – Carl pergunta com a voz falha. Olho ao redor em busca de algum lugar onde pudéssemos nos esconder e então noto que estamos perto da cabana que Nate e eu havíamos encontrado.

— Vamos. – pego sua mão novamente e então voltamos a correr.

A cabana não ficava muito longe, para nossa sorte. Logo já estávamos na varanda da mesma. Deposito alguns socos contra a porta para garantir que não há nenhum errante dentro da casa e então Carl e eu estramos rapidamente, depois de ter certeza de que não há nenhum morto.

— Essa porta não vai segurar uma horda daquele tamanho. – Carl diz enquanto olha pela janela e observa os errantes se aproximarem.

— Eu sei. – penso por alguns instantes, então me lembro do abrigo que havia embaixo da cabana. — Carl, me ajude. – me ajoelho perto do lugar onde a entrada do abrigo ficava e começo a desencaixar as madeiras. Carl se ajoelha ao meu lado e faz o mesmo, depois abrimos a pequena porta que o fechava. Coloco minhas pernas para dentro do buraco e sem pensar duas vezes, pulo. 

— Ivy, você está bem? – Carl pergunta. 

— Estou. – digo num tom alto para que ele escute. Tiro minha mochila das costas e abro a mesma pegando a lanterna. — Ei, pula. – Carl impulsiona o corpo para dentro do buraco e pula. 

— Temos que fechar a porta. – ele diz subindo em uma cadeira velha. Ele então fecha a pequena porta, mas antes de pudesse descer da cadeira a mesma cede fazendo com que ele fosse ao chão.

— Carl! – me ajoelho ao ser lado. Ele não se mexia, estava desacordado. — Carl! – o chamo sentindo o desespero tomar conta de mim. — CARL! 

— BUH. – ele abre os olhos e segura os meus ombros fazendo com que eu gritasse por causa do pequeno suspiro.

— Idiota. – me levanto rapidamente. com a mão sobre o peito. —Eu achei que...  Sei lá. Meu Deus, não faça mais isso. – digo e ele começa a rir da minha situação e isso me deixa ainda mais brava. — Não tem graça!

— Você precisa ver a sua cara. – ele diz se levantando. — Isso tudo é medo de me perder? 

— Não seja ridículo. – digo balançando a cabeça em sinal de negação. Prendo a lanterna nos chifres de umas das cabeças de alces presas na parede e começo a analisar cuidadosamente o lugar.

— Que lugar é esse? – Carl pergunta olhando ao redor. 

— Um antigo abrigo de um caçador ou algo do tipo. – digo indo em direção a um baú que havia no canto da parede. — Nate que encontrou. – falo e Carl murmuro em resposta. Me ajoelho em frente ao baú e abro o mesmo encontrando várias HQs, sorri ao vê-las, Carl adoraria aquilo. — Ei Cowboy, venha ver isso. 

— O que foi? – ouço a voz dele atrás de mim. — Fala sério! – ele diz empolgado e se ajoelha ao meu lado pegando várias HQs. 

— Acho que você encontro o pote no fim do arco-íris, ou melhor, o baú. – eu digo e nós rimos juntos. Começo a tirar todas as revistas de dentro do baú para ver o que mais havia dentro do mesmo. Abro um grande sorriso ao me deparar com uma pistola 380, pego a mesmo e retiro seu pente notando que ela está carregada. — Parece que teremos mais uma arma contra o Salvadores. – digo olhando para Carl, que sorria. 

Me levanto, fechando o baú e indo em direção ao velho e surrado sofá empoeirado que havia ali. Me sento no mesmo e observo a arma. Ela estava intacta, parecia que nunca havia sido usada. 

— Olha só isso. – Carl se senta ao meu lado e estendo uma HQ para mim. Deixo a arma na cabeira do sofá e pego a revista. Solto um riso anasalado ao notar que é a continuação da HQ que Carl lia na noite em que tivemos nossa primeira vez. — Eu li o final. – ele diz e eu o encaro. — O mochinho e a mocinha ficam juntos. 

— É. – esboço um sorriso.

— Ivy... – ele diz com a voz rouca fazendo com que todos os pelos do meu corpo se arrepiassem. — Talvez na vida real não exista um final feliz, mas eu quero tentar ter um.

— Carl... – eu não sabia o que dizer, estava surpresa com suas palavras. O meu coração batia em um ritmo frenético, as batidas eram tão altas que eu não ficaria surpresa se Carl as ouvisse.

—Por favor, me deixe ser o seu final feliz.

Antes que eu pudesse responder, Carl capturou os meus lábios, dando inicio a um beijo urgente. A medida em que aprofundávamos o beijo, ele se tornava mais intenso, logo eu já estava sentada sobre seu colo, o beijando vorazmente. Nossa línguas se entrelaçavam em um ritmo sincronizado, enquanto as mãos de Carl  estavam em minha cintura, puxando-a contra o seu quadril. Ele então quebrou o beijo, segurando o meu rosto entre suas mãos.

— Você não sabe como eu sinto falta disso. – diz ele com um sorriso malicioso nos lábios. 

— Eu amo você. – digo, deixando todo o meu orgulho de lado. O sorriso de Carl aumentou ainda mais, então ele selou nossos lábios novamente.

O beijo se tornava cada vez mais intenso e eu já sabia muito bem aonde aquilo iria parar. Carl inverte nossas posições, ficando entre a minhas pernas, beijando e mordendo o meu pescoço, causando deliciosos arrepios.

— Você tem...? – pergunto me referindo ao preservativo. Carl sorri maliciosamente e tira um pacotinho do bolso. O encaro com uma sobrancelha arqueada.

— É melhor prefinir do que remediar. – ele diz e eu solto uma risada. 

— Você é um rapaz bem precavido. – digo enquanto desabotoo os botões de sua camisa azul, retirando a mesma. — Sorte a minha. – faço o mesmo com a camiseta branca que ele usava por baixo da outro. Envolvo os meus braços ao redor de seus pescoço e volto a beijado intensamente. 

— Sorte a nossa. – ele diz parando o beijo. Carl retira o meu casaco e desce suas mãos até a barra da minha camisa, tirando a mesma e me deixando apenas de sutiã. Ele me observa por longos segundos, fazendo com que eu corasse. — Eu já disse que você é linda? – ele beija a minha bariga nua e vai subindo até os meus lábios. Envolto minhas pernas ao redor de seu tronco e cravo minhas unhas em suas costas, fazendo com que ele soltasse um pequeno gemido. — Eu amo você, Ivy Dixon. – ele diz mordendo o lábio inferior.

— Eu também te amo, Carl Grimes. – digo descendo minhas mãos até sua calça, desabotoando a mesma. Carl então se afastou, retirando rapidamente os sapados e a calça, ficando apenas com sua boxer preta, depois voltou a se deitar entre minhas pernas. Espalmo minha mãos em seu peitoral, o emburrando e ficando por cima. — Eu já disse que você é lindo? – sorri maliciosamente, depositando um beijo em seus lábios e depois mordendo os mesmos.

— Eu adoro ouvir isso. – Carl diz empurrando meu corpo para trás, voltando a nossa antiga posição. Ele volta a beijar minha barriga fazendo com que o meu corpo inteiro se arrepiasse. Fecho os olhos e aproveito aquela deliciosa sensação. As mão dele escorregam pela minha perna e quando a ela chega até minha órtese, eu seguro a mesma. Carl e eu nos entreolhamos. — Acho que seria mais fácil se você tirasse isso. – ele diz e eu solto um riso anasalado.

— Vá em frente. – digo com a voz rouca e baixa. Carl sorri e começa a abrir as fivelas que prendiam a órtese em minha perna deixando a mesma no chão. Retiro minha bota com a ajuda dos meus pés. Carl então desabotoou minha calça, tirando a mesma com pressa.

— Cara, você é mesmo linda. – ele diz jogando minha calça em um lugar qualquer do cômodo e voltando a me beijar em um beijo caloroso. 

— Eu adoro ouvir isso. – inverto nossas posições, ficando por cima novamente.  Levo as minhas mãos até o feixo do meu sutiã, abrindo o mesmo e o retirando. Carl sorriu ao olhar para os meus seios, fazendo com que eu corasse novamente. Suas mãos apertavam minhas coxas, enquanto eu beijava seu pescoço, morde-o de leve. Eu podia sentir sua o volume em sua boxer e aquilo me fazia sorrir, saber que ele me desejava do mesmo jeito que eu o desejava me deixa extremamente feliz. — Eu amo você, cosplay do xerife Woody. – digo e ele sorri. —Eu preciso de você, agora. – eu digo em seu ouvido. Ele então sobe suas mãos até minha cintura, me tirando de cima e me deitando cuidadosamente no sofá.

— Espera um segundo. – ele se senta no sofá. Assinto mordendo o lábio inferior. Ele pegou o pequeno pacotinho e abriu o mesmo, retirando sua boxer o colocando o preservativo. Aproveito para tirar a ultima peça que ainda restava em meu corpo.  Carl voltou a me deixar sobre mim com um sorrio, o sorriso que eu tanto amava. Ele selou nossos lábios em meu beijo calmo, mas ao mesmo tempo cheio de desejo. — Saiba que eu nunca imaginei um final feliz ao lado de outra pessoa que vão fosse você. – ele diz olhando no fundo dos meus olhos. — É você, Ivy Dixon. Sempre foi e sempre será você. – ele beijou minha testa ao terminar de falar e eu sorri.

Segundo depois, o senti me invadir, causando um gemido simultâneo de nós dois. Minhas unhas cravaram em suas costas, enquanto eu sussurrava palavras desconexas, implorando por mais daquilo. Carl pareceu entender o recado, acelerando ritmo de seus movimentos. Seus lábios estavam sobre o meu pescoço, enquanto minhas pernas estavam entrelaçadas ao redor seu quadril e minhas mãos em suas costas, arranhando as mesmas. Gemidos baixos escapavam de nossos lábios e o prazer nos preenchia. A sensação de ter o meu corpo colando ao de Carl era simplesmente inexplicável. Eu o amava com todas as minhas forças, e esse tempo que estivemos separados fez com que eu tivesse certeza disso. Carl Grimes era o homem da minha vida. Ele me completava, quando estava com ele sentia que nada no mundo pudesse me abalar. Carl era como um imã que me atraia de todas as formas possíveis, o que eu sentia por ele era mais forte do que qualquer coisa. Eu o amava, eu o queria cada vez mais, eu precisava dele. Carl era como um droga na qual eu estava viciada e não conseguia viver sem.

Depois de alguns minutos, senti minhas pernas babearem, indicando que eu havia chegado ao meu ápice, logo sendo acompanhada por ele.  Seu corpo quente e soado caiu sobre mim, com o sua cabeça enterrado em meu pescoço.  Fecho os olhos e começo a fazer cafuné em seu cabelo. Um sorriso bobo surgiu em meus lábios, eu estava realmente feliz. Feliz como não me sentia a muito tempo.


Notas Finais


Me sinto uma pervertida depois desse cap...mas, a vida segue. Espero que tenham gostando e espero também que eu não tenha pegado muito pesado na parte do hot e o tornado muito vulgar, até pq essa nunca foi a intenção! Não sei se ficou muito bom, mas espero que tenha ficado no minimo aceitável ksks. !


Música do cap...

https://www.youtube.com/watch?v=xo1VInw-SKc
Beijinhos amores e até o próximo cap !


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