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História Eye Candy (Bonkai) - Incident


Escrita por: emmaxduval

Capítulo 3 - Incident


Fanfic / Fanfiction Eye Candy (Bonkai) - Incident

Mesmo estando de costas para ele podia sentir que seus olhos estavam em mim, entro no carro ignorando o desconforto que o olhar do policial me causava. Logo em seguida ele entra dando partida. 

Tento pensar em qualquer coisa que pudesse me distanciar do clima que está dentro desse carro, todo o trajeto foi silencioso e perturbador.

Ao tentar descer ouço o barulho das travas do carro sendo acionadas. 

Olho para ele com as sobrancelhas arqueadas em questionamento do porque diabos ele fechou o carro quando eu ia descer.

Ele simplesmente da um sorrisinho e fala:

– Não se preocupe nós iremos pegar a sua aberração – fala ainda com o sorriso no rosto.

Ouço de novo o barulho das travas e desço ignorando o comentário dele, acredito que ele quis dizer aquilo de maneira para me confortar mas acabou saindo como se ele estivesse zombando de mim.

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Acho que já faziam 30 minutos que eu estava sentada na parede em frente a porta de meu apartamento tentando criar coragem ou discernir tudo que aconteceu em apenas uma noite.

Desvio minha atenção dos meus pensamentos ouvindo um xingamento baixinho vindo da escadaria, logo posso ver a cabeleira de Caroline vindo em direção ao apartamento, em minha direção.

Ao me ver ela apressa o passo se jogando ao chão sentada na minha frente, ela nem precisa perguntar nada, apenas me abraça me passando conforto.

E então assim com ela me abraçando no meio do corredor eu me entrego ao choro

– Ele...

Tento falar mas o choro acaba sufocando minha fala.

– Shiii...vai ficar tudo bem – ela fala me apertando ainda mais em seus braços. 

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Eram 6:40 A.M quando Caroline me levou para dentro ficando ao meu lado até eu dormir, quando mais calma eu consegui explicar tudo a ela.

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Acordo sentindo tudo da noite passada me atingir, olho para o relógio vendo que não tinha dormido nem 4 horas.

Fiquei mais um tempo na cama mas pensando em tudo que houve achei melhor sair para comprar um novo celular.

Me vesti rapidamente sem fazer nenhum barulho para não acordar Caroline, no fim de todo o meu processo para ficar pronta sai ás 8h.

O meu apartamento não ficava muito longe da área aonde se encontravam as lojas então foi muito fácil achar uma qualquer para comprar um celular.

Com a caixinha do aparelho na mão passo por uma cafeteria e penso "Bom, por que não? além disso, eu fico um monstro sem cafeína" sento-me na pequena mesinha redonda de duas cadeiras.

Abro a caixinha começando a "montar" o aparelho colocando o cartão de memória que havia comprado junto com um chip novo.

– Bonnie.

Ouço meu nome e viro meu rosto confusa encontrando o mesmo policial de ontem a noite, só que agora sem farda, ele segurava um copo de café vindo em minha direção.

Sem perguntar se podia ou não apenas sentou-se á minha frente.

Nossos olhos travavam uma batalha, mesmo estando irritada com a ousadia dele eu estava tremendamente curiosa pelo motivo dele estar ali, já que ele não parecia estar a trabalho.

– Que celular bonito – fala pegando o aparelho de minhas mãos, abusado – Sabe minha irmã Olivia, tinha um desses...

– E então, o que está fazendo aqui? – corto-o não me importando com quem tinha o celular igual ou não – Presumo que não esteja aqui para discutir sobre o quanto de memória ou os megapixels que o celular tem, não é mesmo Oficial?

Ele parece se orgulhar de minha resposta, passando a língua nos lábios ele abre um sorrisinho e depois responde.

– Na verdade, adoraria discutir sobre o processador do celular com você. – como esse idiota irônico entrou para a policia? Meu Deus!

Assim que ele termina a frase eu já estou me levantando arrancando o celular de suas mãos tentando ir para o mais longe possível dele.

Mas sendo rápido ele pega meu pulso. 

– Senta – fala em voz cortante.

Sem entender por que meu corpo obedece, o que eu virei agora? um cachorro adestrado? reviro meus olhos internamente.

Lanço-lhe um olhar penetrante que ele sustenta começando a falar.

– Bom senhorita, vim não em nome da polícia, mas sim como um amigo de Damon avisar que a situação do seu caso não é muito boa, não temos nada contra a pessoa que se comunicou com a senhora, nem localizá-la não conseguimos.

– O que você quer dizer com "nada contra"? Você fala como se não estivesse óbvio o crime que ele cometeu

– Crime? – por que diabos ele está tão surpreso com o que eu disse?

– Sim, ele praticamente confessou na mensagem que disse que Damon estava sufocando, que o matou.

– Senhorita, essa mensagem não existe – QUE? ele está maluco, não há outra explicação.

Ele notando minha confusão logo explica.

– Senhorita, não há nenhuma mensagem que ele de certa forma confesse o crime, se há algum tipo de crime especificado naquelas mensagens é o de stalker, e sobre essa tal mensagem dele especificando que Damon está sufocando, ela não existe!

– Como assim "não existe" você está ficando louco?! eu a vi como ela pode não existir? – falo em voz alterada chamando atenção das pessoas sentadas próximas a nós.

Ele me olha com olhar repreensivo e continua a falar.

– A senhorita tinha acabado de vivenciar a morte de seu namorado e estava em choque não me deixaria surpreso, e nem a ninguém, que a senhora tenha fantasiado essa mensagem como se procurando um culpado pelo triste incidente.

Incidente? era assim que ele chamava a morte de um de seus "amigos"?

– Incidente? – falo deixando toda minha indignação soar em minha voz – Desculpe-me mas eu preciso ir embora, houve um "incidente" pensei estar falando com um policial mas estou na verdade falando com um babaca!

Levanto-me não dando tempo para ele fazer algo para me impedir, e caminhando a passos rápidos volto para casa, quem aquele idiota pensa que é para me tratar como uma alucinada? Argh, se acalme Bonnie, se acalme você sabe que a mensagem é real e é isso que importa.

Pelo jeito que ele falou é óbvio que a polícia vai descartar a possibilidade da pessoa das mensagens ser o assassino de Damon, porcos imundos!

E como sempre eles não me ajudaram em nada, pelo jeito eu mesma terei que encontrar o "bêbado maluco" rio amargamente me lembrando de tê-lo chamado assim.

Subo as escadas, mais uma vez o elevador estava quebrado, bufo pegando ás chaves do apartamento no bolso de minha jaqueta mas quando chego a porta noto que a mesma está aberta.

Já ficando apreensiva empurro ela e...
 



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