revistando Jun com cautela, mantive meus olhos atentos a qualquer movimento. quando tive certeza que ele não havia escondido nenhum brinquedinho perigoso consigo e o liberei.
Namjoon:-limpo, se for uma armadilha. juro que vou enfiar um bala na sua cabeça. digo o encarando profundamente.
Jun:- não duvido. mas precisamos ir, S/n precisa de ajuda. disse, podia ver seu corpo tremer nervosamente.
Namjoon:- me guie ate lá. deixe as mãos onde posso ver. falo indicando para ele andar em frente.
ele fez oque tinha pedido, caminhou rápido apesar de seus ferimentos.
Namjoon:- o que houve contigo?. pergunto incomodado com aquilo.
Jun:- só o que os traidores recebem. descobriram que entreguei a todos, ai pode imaginar. mandaram alguns brutamontes darem um jeito em mim. disse calmo, como se apenas estivéssemos falando do tempo.
Namjoon:- oque aconteceu com eles?, e por que agora trocou de time?. falo encarando suas costas.
Jun:- Culpa, cansaço, arrependimento,amor. passei muito tempo cego, apenas me segurando num pequeno fio de esperança. pode imaginar, ver isso em outra pessoa e no momento seguinte assistir enquanto aquilo se desfaz. enquanto o brilho se apagar dolorosamente. estou sentindo o cansaço em meus ossos, o esgotamento da minha alma. éo que torna pior e ser o causador e permitir que fizessem isso a S/n. disse me olhando sem realmente me ver, ele parecia reviver algo obscuro e doentio. resumimos nossa caminhada em silêncio, cada qual com seus pensamentos. o corredor que havíamos entrando era sem saída, enfiei o cano da arma nas costelas dele pronto para atirar.
Jun:- calma e uma parede falsa, ela está mas a frente. disse me olhando.
Namjoon:- okay, apenas tire ela da frente. falei dando um passo para trás.
observei Jun pressionar a parede com o corpo, uma tábua se desprendeu, Jun empurrou a tabua para o lado como uma porta deslizante. pelo o ombro dele pude ver o resto do armazém.
Jun:-: eu a deixei mais ao fundo. Z.T encheu ela de tranquilizantes, S/n ainda está em choque e tem febre. quando estiver com ela a leve para um hospital urgentemente. falou sério.
Namjoon:- Por que não disse logo, se apresse e me mostre onde ela está!. falei sentindo minha raiva avançar novamente.
Jun se apressou, acho que minha cara expressava o suficiente para dar medo nele. um grande portão de ferro enferrujado me separava de S/n. Jun abriu o suficiente para uma pessoa, me surpreendeu que aquilo não fez o barulho. seguir sentindo o acelerar do meu coração. aquele lugar tinha sido feito de oficina a muito tempo atrás, mas hoje era um depósito cheio de caixotes por todo lado.
jun me levava com passos rápidos e forte, os sons de nossos sapatos estavam sincronizados num ritmo feroz.
S/n estava encolhida entre duas caixas, pálida e trêmula. corri para seu lado sem me importar com Jun. me ajoelhei ao lado dela tocando seu rosto levemente. o calor que emanava dela me assustou.
Namjoon:- S/n estou aqui...S/n acorde. digo a pegando no meu colo.
seus olhos se abriram um pouco, estavam fora de foco. sua testa franzida com o esforço para entender oque acontecia.
S/n:- Nam...Namjoon? e você mesmo?.perguntou incerta
Namjoon:- sim, estou aqui pra te buscar S/n. digo beijando suas bochechas.
S/n:- verdade!??... não, não . vá embora. ele..ele vai..te matar. não posso ver, não quero mais ... fuja.. corra corra corra. falava freneticamente, enquanto se movia loucamente.
Namjoon:- shh tudo bem, vamos correr os dois. confie em mim. dizia em seu ouvido.
o som de ferro batento assustou a todos nós.
Jun:- vocês devem ir agora, vou segurar o máximo que puder. tem que forçar as janelas com tábuas presas nelas, podem seguir em frente serão fáceis de achar. disse olhando em volta.
Namjoon:- e você, vamos todos juntos. digo o pegando pelo o pulso.
Jun:- vá, apenas cuide dela por mim OK. falou sorrindo levemente.
Namjoon:- então ao menos fique com sua arma. falo lhe entregando a arma .
Jun:- agradeço. disse pegando a arma e saindo sem nos olhar.
agarrei as pernas de S/n e comecei a carregar-la. podia sentir S/n segurando minha camisa com dedos fracos quando começamos a ouvir os sons do combate a nossas costas.
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