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História Faça sorrindo,senão,não faça - Testes


Escrita por: Gominha-chan

Capítulo 5 - Testes


-Então o que vai ser? Vai fazer o treinamento ou morrer?- interrogou o homem friamente.

-Eu aceito, vou fazer o treinamento- depois que eu disse isso ele me explicou onde seriam os testes e quando que o treinamento iria acabar.

-Você ficara um ano fazendo o treinamento, ate lá você só poderá sair quando for hora do treinamento ou se alguém te permitir sair. Agora vamos começar logo esse treinamento- ele foi andando para dentro de uma floresta imensa que era quase escura por causa da quantidade das arvores que ali tinha. Eu fiquei encarando-o enquanto andava, aquele cara parecia ter uns 20 anos, ele me lembra ela, os cabelos negros e os olhos cinzentos sem emoção alguma...

-Chegamos- falou ele me fazendo sair de meus pensamentos. Olhei ao redor e tinha varias armas- Escolha uma- eu fiquei olhando varias armas desde lanças, machados e pistolas mais nada chamava minha atenção ate que me virei e avistei uma espada preta com detalhes de prata em cima de uma daquelas mesas, me aproximei e segurei a espada

Não sei por que mais aquela espada me lembrava algo- Eu quero essa- falei com firmeza sem hesitar, quando eu a segurava parecia que eu poderia ser forte que poderia acabar com qualquer um e qualquer coisa.

-Vamos começar- ele se dirigiu a uma mesa e pegou uma pistola- Você terá que cortar as balas com a espada, caso erre uma ela atravessará sua carne ok?- falou ele e eu apenas confirmei com a cabeça- Vou começar a atirar. Ah e se você tentar desviar delas saindo do lugar eu mesmo prenderei você no chão com pregos se for preciso- engoli um seco, mais ignorei fiquei preparada e aguardando as balas virem, ele recarregou a pistola e começou a atirar aleatoriamente. As balas vinham muito rápidas não conseguia acompanhá-las, três atravessaram minhas pernas, mais ignorei aquela dor, as balas continuavam vindo cada vez mais rápidas varias perfuraram meu corpo ate que minhas mãos começaram a se mexer fazendo com que a espada corta-se as balas ao meio. Não sabia o que estava fazendo era pura adrenalina, mais eu gostei daquilo, gostei de ver os meus medos serem cortados por uma espada. Meu rosto já não estava com medo ou com expressão de raiva eu estava calma, eu estava seria, conseguia ver as balas em outra velocidade elas estavam lentas como se o tempo tivesse devagar.

Depois de um tempo as balas pararam, olhei para o céu e já estava ficando escuro, quanto tempo eu fiquei aqui? O teste acabou? Eu olhei para meu corpo e estava cheio de buracos feito pelas balas, tinha sangue em toda minha roupa, mais não me importei eu so queria ficar forte não importa quanto sangue meu eu tenha que derramar.

-Esse foi o primeiro teste e você passou nele, esteja aqui amanhã- disse ele quase saindo da floresta, antes de deixar a floresta ele se virou para mim- Tem um kit de primeiros socorros na sua casa vê se não fica com anemia- ele ficou preocupado comigo?- Eu não quero pagar um funeral, ou gastar meu tempo te enterrando se você morrer- ah claro... Ele disse isso e saiu da floresta, logo depois sai também e fui em direção a minha casa. Abri a porta e me deparei com o kit em cima da mesa, tirei aquelas roupas, e comecei a tratar dos ferimentos.

-O bom é que as balas atravessaram meu corpo em vez de ficar presas, não precisarei retirar- tratei os ferimentos, coloquei uma blusa grande que tinha naquele armário que ficava igual um vestido em mim e me joguei na cama, rapidamente cai no sono.

Logo acordei e olhei pro relógio... 8:00!? Me levantei assustada, eu tava 30 minutos atrasada.Corri ate o armário peguei qualquer roupa e coloquei, arrumei meu cabelo, lavei o rosto e sai correndo ate o lugar do teste.Cheguei e vi aquele cara que mais parecia um poste batendo o pé com força no chão impaciente, ate que ele percebeu minha presença.

-Atrasada!- ele estava bravo parecia que ia enfia uma bala em minha cabeça- O que estava fazendo?!Esqueceu do horário?!- ele queria uma explicação, e se eu desse uma errada certeza que me mataria.

-Eu acabei dormindo demais e estou sem despertador- falei sem medo e nem dando importância se ele iria me deixar de castigo ou algo assim.

-Tsc... hoje ira passar, que isso não se repita- ele disse enquanto se acalmava, antes que ele pudesse dizer alguma coisa minha barriga roncou de fome eu não tinha tomado café e ontem so comi uma torrada- Você não tem jeito mesmo em- ele retirou um sanduíche de uma bolsa que estava encostada na arvore e jogou-o em direção a mim- Se não comer não vai fazer progresso nenhum, será so peso morto em uma luta- uma hora ele é gentil e não outra ele é frio.

- Obrigada- “eu acho” eu disse no fim da frase so que baixo, mais ele me deu comida então quem sou eu pra recusar, eu me sentei no chão e dei uma mordida no sanduíche, so pela minha cara dava pra deduzir que estava bom. Depois de alguns minutos eu terminei o sanduíche, me levantei e fui em direção a ele.

-Podemos começar agora?- ele disse impaciente, eu fiz um “sim” com a cabeça- Hoje o teste não será aqui, será numa sala do laboratório- essa era a única coisa que eu não queria ouvir, mais não podia dar opinião sobre nada naquele momento, então eu simplesmente o segui ate o laboratório. Entramos naquele prédio e ele entrou em uma sala, praticamente vazia mais bem clara só tinha uma cama de hospital no meio da sala, eu não gostava de estar em um laboratório mais eu não estava com medo, não mais- Pode sentar aqui?- ele percebeu que eu estava incomodada- Esta com medo?- ele falou com uma voz confusa.

-Não- meu olhar ficava sem emoção quando entrava naquele laboratório, me aproximei da cama e sentei- O que vai ser esse teste?- eu perguntei enquanto fitava o chão

-Será um teste psicológico, eu vou injetar uma droga no seu corpo e você ira ficar inconsciente, todos os seus medos, pesadelos e ate mesmo memórias ruins serão usadas contra você. E então você vai ter que ver e reviver todos esses medos ou memórias, será como um pesadelo você so ira ficar vendo tudo acontecer não precisara fazer ou falar nada-ele pegou uma seringa que estava em cima da cama- É melhor você deitar- eu obedeci e dentei- Pronta?- balancei a cabeça confirmando e ele pois a seringa em meu braço fazendo com que a droga entra-se em meu corpo, logo me senti tonta e adormeci.

Abri meus olhos e já não estava mais no laboratório, estava naquela casa que passei a metade da minha infância, comecei a andar ate que me dirigi a uma escada eu descia aqueles degraus que pareciam que nunca iriam acabar, eu estava na metade da escada quando eu ouvi uma voz de criança que me fez ficar imóvel eu me virei e vi eu quando pequena, mais eu estava com um corte no rosto...Ah foi daquele dia, que ela lançou um copo de vidro com álcool em meu rosto.

-É perigoso descer as escadas, deixa que eu te ajudo- ela sorriu e me empurrou fazendo com que eu descesse aquelas escadas rolando.

 

 

Continua...

 

 



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