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História Fada Por Acaso - Jeon Jungkook - Doces e alguns segredos


Escrita por: Eupraxia

Notas do Autor


Hellou povinnnn, n tem nada a ver com a fic mas eu sonhei q o Hobi n fazia mais parte do Bts. Serio acordei com depressao :')
Eu tinha dito pra vcs q a fic ia ter uns 30 caps mas agr nem eu sei quantos vao ter kkkk vou so deixar a vida me levar msm e ver no q da ae
Tbm to pensando em postar no wattpad mas n entendo quase como mexe la heueuee
Enfim, boa leitura ^-^

Capítulo 9 - Doces e alguns segredos


Fanfic / Fanfiction Fada Por Acaso - Jeon Jungkook - Doces e alguns segredos

JUNGKOOK

Parece que um caminhão tinha passado sobre mim, eu estava arrasado, detonado, destruído. Nem a vilã da Rapunzel deve ter se sentido assim. Até o ato de respirar fazia meu esqueleto se contorcer por inteiro. Que idéia merda essa de beber ontem ein?

Fui abrindo meus olhos aos poucos, me acostumando com a claridade e ficando estático graças a minha coluna de mal jeito. Tinha dormido no chão e ao que parece _____ dormiu do mesmo jeito. Ela estava jogada no meio do quarto vestindo minha jaqueta jeans com a camisola. Só então percebi que o encantamento das roupas se acabou e nós voltamos aos nossos trajes da Renner. Saudades de quando eu trajava Calvin Klein.

Fiquei tonto pra burro na primeira tentativa de me levantar, na segunda tive o mínimo de sucesso e conseguir ir até o banheiro jogar uma água na cara. Estava na pia lavando o rosto, tentando lembrar da noite passada.

O Escargot, bebida ruim, mercado, carrinho de compras, álcool e apelidos. Espera ai, apelidos?

Encarei meu reflexo, forçando meu cérebro a lembrar do que raios era essa história de apelido. Mas quando lembrei, desejei ter esquecido no mesmo instante. Por que raios eu falei que perdi o Ar e ia chamar ela de My? Puta merda, onde eu estava com a cabeça ontem. Jungkook burro.

-Aish.- Taquei mais água na minha cara pra ver se levava embora aquela lembrança vergonha. Porém, eu não podia mentir a mim mesmo sobre muita coisa. A primeira delas é que _____ realmente tinha ficado deslumbrante naquele vestido caro e a segunda era que a noite passada tinha sido uma das melhores da minha vida.

Saí do banheiro encontrando _____ sentada na cama olhando ao redor atônita. Me joguei na sua cama, porque subir o meu beliche com a tonteira que eu tinha estava fora de cogitação.

-A gente vacilou ontem.- Falei com a cara no colchão.

-Verdade.- _____ se joga também. -Quem foi que teve a idéia de bebermos?

-Sei lá. -Ok, eu menti mais uma vez. Essa idéia de girico tinha saído de mim, mas em minha defesa eu não sabia que ela ia embarcar junto!

-Quais são seus planos pra hoje?- Arrisquei perguntar tendo mais uma idéia, só que dessa vez era boa.

-Ficar em casa, ficar em casa e ficar em casa.- Ela respondeu.

-Tenho uma idéia melhor.-Falei.

-Se for comigo ficando em casa, aceito.

-Não. Quer tomar um café reforçado em uma cafeteria?- Propus. _____ me olha desconfiada, como e eu tivesse dito que a gente ia assaltar um banco.

-A gente tá morrendo de ressaca e você quer sair de novo?

-Ninguém bebe em uma cafeteria. Por favor, eu não quero comer seu bolo feito com cimento de novo.- Resmunguei.

-Sorte sua eu estar quebrada, se não te dava um tapa agora. - Ela falou. Tive que segurar o riso.

-Vamos, _____, por favor. Só vamos na cafeteria e voltamos, qual o problema?

Ela fica um tempo pensando. Espero que não demore muito porque já sinto meu estômago roncar, não comemos praticamente nada ontem a noite e se álcool fosse comida os cachaceiros seriam os mais saudáveis.

-Eu sou muito idiota de sempre embarcar nas suas idéias- Ouvi ela resmungando. -Vamos, antes que eu me arrependa.

[...]

Escolhi uma cafeteria bem bacana e bonita, para que _____ reclamasse menos das minhas idéias mirabolantes e como elas sempre dão errado. Mas hoje tinham tudo para dar certo!

Sentamos em uma mesa próxima a janela, _____ estava com maquiagem no rosto pra esconder os rastros da noite passada e eu vim com a cara que tinha mesmo. Ficamos olhando o cardápio por um bom tempo, afinal o meu plano era surpresa.

-Tudo parece bom, mas é meio caro não acha?- _____ disse sem tirar os olhos da tabela de preços.

-Não para nós. Vamos comer de graça. -Achei que ela ia ficar surpresa e orgulhosa pelo o que eu disse, não que ia começar a de tremer de novo.

-Que?! Tá pensando em roubar? Quer que eu conheça minha alma gêmea na cadeia?!- Ela ficou desesperada de novo. Acho que a alma gêmea dela é Coragem o Cão covarde.

-Pelos deuses! Não é nada disso. Por que eu nunca tenho moral com você? A gente vai fazer algo melhor. -Remexi o bolso da minha jaqueta jeans e tirei um anel de lá. _____ olha curiosa sem entender, depois ri.

-Uau, vai pedir a gerente em casamento?- Ela gargalha e eu sorrio malicioso. Até que seu riso se desfaz quando ela por fim entende tudo.

-Não me diga que... Ah, não, Jungkook...

-Espero que seja uma boa atriz.- Falei sem esperar uma resposta, apenas me levantei e comecei a bater o garfo em um copo de vidro para atrair a atenção de todos. _____ se encolhe desesperada, mas já é tarde demais porque todos os olhares da cafeteria estão direcionados para nós.

-Sinto muito estar incomodando o café de vocês, porém tenho um anúncio a fazer. Na realidade, soa mais como um pedido.- Fingi abaixar a cabeça e rir fraco.

-Faz algum tempo que eu tenho estado a fim de uma garota. Certa vez, ouvi dizer que se quiser ficar com alguém em definitivo, fique com seu melhor amigo, e hoje esta é a escolha que eu faço. -Sorri para ela da melhor forma que pude.

-Quero transformar a nossa relação em um relacionamento. Aceita ser a minha namorada, Gigliola?- Menti o nome dela pra ninguém nos reconhecer depois. _____ estranhou no mesmo instante, comecei a rezar pra ela encarnar uma atriz antes que desse com a língua nos dentes. Talve ela fosse realmente negar meu pedido, se uma série de burburinhos e "ownns" não fossem ditos pelas pessoas ali presente. Todos nos encaravam, enquanto eu esperava que ela percebesse que era só parte de um plano pra comermos de graça.

Quando tudo parecia estar perdido, _____ sorri para mim e diz:

-É claro que eu aceito, Sr.Fudécio.

So pode ser brincadeira que ela me deu esse nome. No momento, não estou em posição de exigir ou brigar então apenas nos abraçamos porque um selinho não ia rolar. Uma euforia se inicia dentro da cafeteria.

-Você vai me pagar por isso.- _____ sussurra em meu ouvido.

-Vou pagar com comida.- Retruquei. Acho que ela ia me bater com a sua chinela, então a gerente do lugar chega.

-Ai minha nossa, nunca tinha visto um pedido tão bonito em toda a minha vida! É uma honra a nossa cafeteria estar fazendo parte da vida de vocês desse jeito.- Ela enxuga uma lágrima sorrateira. -Quero que comam a vontade por conta da casa, não se preocupem. Felicidades pra vocês.

Completou a gerente. _____ ficou surpresa quando finalmente entendeu o meu plano. Ela é conselheira escolar mas também meio lerda.

-Ah, obrigada!- _____ agradeceu radiante. A gerente saiu.

_____ encarava o seu anel de falso namoro, eu tinha que fingir que estava ok com as pessoas ainda olhando para nós de vez em quando. Mas pior que lidar com os olhares, era tentar entender a mim mesmo e por qual razão o meu simples plano está me deixando estranho nessa exato momento. Isso tudo foi só pela comida, não tem nada demais.

-Isso aqui é lindo! Aposto que foi caro. É diamante de verdade?- _____ perguntou.

-Claro.- Pode colocar mais essa mentira ai na minha conta, porque peguei um anel de plástico e o transformei usando aquele mesmo das nossas roupas do encontro em um anel que eu vi numa revista. Quando ela descobrir que é falso, minha cabeça vai rolar.

Nem cinco minutos depois, chegou um mini bolo confeitado escrito: "Gigliola e Fudécio. Amor eterno ♡" em cima. Tive que me segurar para não acabar rindo junto com _____.

-Uma foto do casal!- A gerente maluca voltou. Droga, eu só queria comer!

_____ e eu nos entreolhamos, sem saída ficamos um ao lado do outro para tirar a foto em uma câmera instantânea. A foto ficou conosco e admito que ficou boa.

Seguimos o café desse jeito, comendo de graça e tendo que atuar de vez em quando.

[...]

Logo após enchermos a pança, voltamos para casa e _____ não parava de rir no caminho.

-Diz aí, eu fui genial lançando aquela de Fudécio. Não quer mudar o seu nome, Jungkook?

-Não, e se me perturbar muito eu mudo o seu para Gigliola mesmo.- Resmunguei depois de ter que aguentar ela no caminho de volta inteiro me chamando de Fudécio.

Agradeci ao Todo Poderoso quando chegamos em casa e eu ia poder me trancar no banheiro enfim. Porém, assim que abrimos a porta, demos de cara com a mãe de _____ esperando a filha com uma cara de poucos amigos. Sorte minha ter voltado a ser invisível. _____ congelou ao meu lado, nem precisei perguntar para sentir que o clima na casa não era nada bom.

-Jungkook, vai para o quarto. -Ela disse apenas para eu ouvir.

-Mas por...

-Por favor, sobe agora para o meu quarto.- Falou mais firme e autoritária dessa vez. Definitivamente a áurea dessa casa ia de mal a pior. Resolvi não contestar e subir até o quarto. No caminho das escadas, consegui ouvir um pouco do assunto:

-Pra onde você foi tão cedo?- A mãe pergunta.

-Tomar café.- _____ diz de forma bem mais baixa da que falava comigo minutos atrás. Todo e qualquer resquício de alegria em seu rosto, sumiu.

-Tomar café? Você também saiu com o Jin ontem, mas nunca mais foi comigo para lá. -A mãe rebate. O que ela queria dizer com "Para lá"? Com certeza não era o restaurante que fomos ontem.

Não resisti ao ímpeto de esgueirar no parapeito das escadas, para ouvir tudo sem que _____ me visse. Ela estava ficando mais triste.

-Eu não quero mais ir àquele lugar, mãe. Estar ali me deixa ainda pior. -Respondeu _____. Seja do que for a conversa, é exatamente pessoal esse lugar do qual elas estão conversando.

-Estar sem você me deixar pior também. Poxa, as pessoas tem sentido a sua falta, não aguento mais ter que justificar sua ausência!- A voz da mãe se elevou.

-Cadence, deixa a menina em paz. Não vê que ela não quer mais ir?- O pai de _____ surge tão desconfortável com a situação quanto ela.

-Não, Roland! Pare de encobrir os erros dela, porque você sabe que nós todos precisamos disso. Estou me sentindo sozinha nessa, todos vocês parecem aéreos a situação !- Cada minuto a tensão aumentava.

-Eu vou, mãe. -_____ fala sem vontade alguma na voz. Cadence finalmente se acalma um pouco mais, porém Roland não fica muito contente ao ver sua filha ceder.

-Tudo bem, suba e se arrume então. -Cadence fala por fim.

Percebo que estou ali mais tempo do que devia e volto correndo para o quarto, subo em meu beliche e finjo estar jogando Free Fairy de novo. _____ chega sem olhar para mim, vai direto ao banheiro e se retira novamente como se eu nunca estivesse ali. Pela janela, percebo o carro com _____ e seus pais sairem todos com expressões entristecidas.

O que raios acaba de acontecer? E que lugar é esse?

Tenho muitas perguntas, porém sei que não é o melhor momento para indagar coisas para _____. Seja lá o que for que a tenha deixado triste. Minha cabeça está confusa, tanto pelo lance da cafeteria quanto pelo o que acaba de acontecer. Estou mais inquieto que o planejado, principalmente porque essa é a primeira vez que fico sozinho na casa da minha cliente.

Para não ficar no tédio, resolvi ligar para minha mãe e eu precisava conversar com ela afinal. Nunca fiquei tanto tempo longe de casa, ela deve estar preocupada. Disquei seu número e nem precisei esperar muito para ela atender.

-Jungkook?! Aí meu Deus, quase morri de preocupação querendo saber como você estava.

-Desculpa ter demorado, é que eu tive muitos problemas aqui.- Respondi feliz por estar ouvindo a voz da minha mãe.

-O importante é que você ligou. Como estão as coisas aí? Está gostando do mundo humano?

-Tem suas qualidades e seus defeitos, mas no geral é bom. Descobri que tem um negócio chamado Doritos aqui que é muito gostoso.- Falei já com água na boca, porém tomar Doritos com café não era uma boa combinação.

-Quando eu ia para o mundo humano, também gostava muito de comer as guloseimas. Não esqueça de escovar os dentes! Você pode ter cárie, lembre se disso. Tomou café?

-Tomei e já escovei os dentes. -A tranquilizei.

-E o seu cliente? Como é?- Aquela pergunta me cortou o coração, porque uma coisa era mentir para os meus amigos, outra coisa era mentir pra a minha mãe. Não sei como ela reagiria, se ficaria com medo ou assustada. Ainda assim, não tive coragem de ser honesto com ela, porque queria que ela ficasse tranquila.

-Bem, ele é chato as vezes, misterioso quando quer e...- Tentei pensar em algo mais de _____, quando lembrei que a foto que batemos mais cedo estava em meu bolso. Tirei o pedaço de papel e fiquei encarando nós dois ao lado um do outro e sorrindo sem jeito para a foto.

-E tem um belo sorriso.- Falei aquilo sem querer.

-Um belo sorriso?

-Ahm... Sim. Quer dizer, ele não tem cáries no dente e tal. É um sorriso bonito.- Tentei disfarçar o que falei na impulsividade.

-Enfim, mãe, eu queria te perguntar algo.

-Pode dizer.

-Quem é o meu pai?- Soltei a bomba. A linha permaneceu em silêncio por um bom tempo, não pude dizer nada porque eu também estava. O nervosismo aflorava minha pele a cada segundo de silêncio da minha mãe.

-Pra quê quer saber disso agora?- Ela desvia do assunto.

-Porque estou mais perto dele, nesse momento, do que jamais estive em toda a minha vida. Entendo que falar dele é difícil para a senhora, mas da mesma forma é comigo. -Expliquei na calma para a minha mãe. Comecei a cogitar que ela não responderia de fato nada que eu perguntei, mas então sua voz surge baixa:

-Song Kang. -Ela diz num quase sussuro. -Mora na mesma cidade em que você está, próximo ao ginásio de esportes, numa casa azul, número 130.

Fiquei assustado quando percebi a quantidade de informações que minha mãe tinha dele, mesmo não falando com o mesmo. Ela sabia de todas essas coisas o tempo todo e não me contou.

-Ah. Bom saber.- Não soube mais o que devia dizer, porque não queria chatear ela.

-E a vovó e o vovô? - Foi a minha vez de mudar o foco da conversa.

-Eles estão bem. Acredita que a sua avó tentou fazer um bolo e assar ele com mágica? Mas ela errou o feitiço e o bolo explodiu em toda a casa! Tinha que ter visto a sujeira. -Mamãe se animou bem mais.

Prosseguimos nossa conversa de forma normal, ou pelo menos tentando, já que ambos sabíamos o que eu faria depois.

[...]

Song Kang. Song Kang. Song Kang. Esse era o nome dele, da pessoa que esteve ausente durante toda a minha vida. Entretanto, estou mais perto dele do que nunca e mesmo assim não tenho coragem nem para dizer um "oi".

Fui até a casa do meu pai, não demorou muito para que eu encontrasse um homem de traços coreanos aparando a grama despreocupado. Ele nunca imaginaria quem o estava encarando sem que pudesse enxergar. Perdi todo meu fôlego conforme via o homem se movimentar despreocupadamente pelo gramado da frente de sua casa.

Aquele era ele, era meu pai. Fiquei tão aéreo que não podia me mexer ou ousar pensar em algo que não fosse aquilo. Song Kang era um pouco como eu havia imaginado, ao mesmo tempo em que conseguiu me surpreender. Minhas mãos suavam frio, enquanto eu me debatia com um dilema terrível:

Vou até ele ou fico aqui?

Era meio estúpido estar em dúvida agora, porque quando eu era mais novo sempre me imaginei nesse mesmo cenário onde eu sairia correndo para os seus braços e tudo ficaria bem. Entretanto, atualmente percebo o quanto meu mundo difere com o do meu pai, o quanto aquela cena irreal não passou de um sonho.

Ele nem sequer sabe que tem um filho, muito menos um fada. É possível desenterrar essa história toda sem causar dor nenhuma? Song Kang seguiu sua vida toda não sabendo que tinha um filho, relembrar tais coisas não fariam bem pra nenhum de nós, principalmente para a minha mãe.

-Papai!- Ouvi alguém gritar me assustando. Assim que olhei para o lado, percebi duas crianças de uns 5 anos sairem de um carro correndo em direção ao meu pai. Ele sorriu abertamente e os abraçou de volta. Achei que desmaiaria ali mesmo.

Irmãos. Eu tenho irmãos.

Depois uma mulher veio até meu pai e lançou um selinho em seus lábios. Qualquer perspectiva minha se dissipou ali mesmo.

Song Kang, meu pai, seguiu sua vida normalmente e construiu uma família (que eu não estava incluso). Revelar que ele tem um filho perdido agora, causaria mais dor e confusão para alguém que já solidificou uma família.

O fato de eu ser fruto de um acidente já é terrível, não vou incomodar nenhum dos dois com essa história. Respirei fundo, e então voltei para casa com um misto de tristeza e alegria.

[...]

Encontrar meu pai foi um fiasco total, o dia hoje estava sendo uma catástrofe. Com _____ sumida com seus pais pra sei lá onde, meu pai reaparecendo, essa ressaca do cacete e minha mãe nervosa. Não tem como piorar, porém se eu ficar lembrando muito de tais assuntos posso enlouquecer.

Decidi partir então para o plano B, que consistia em pegar meu avental de guerra ( no caso, era aquele com um bíceps estampado) e uma vassoura para limpar o quarto da _____. Afinal, agora eu morava lá e tinha que ajudar em algo, e o quarto precisava de um limpeza de qualquer forma. Resolvi por a mão na massa, ligar o som e começar tudo. Talvez fosse meio errado estar olhando as coisas da _____, mas era por uma boa causa.

Quando fui até a sua estante de livros que estava empoeirada, lembrei que tinha esquecido o espanador e fui buscar. O encontrei numa estante no corredor.

-A-há! Você estava aí. - Exclamei assim que o vi, contudo algo ainda maior chamou minha atenção.

Uma porta enorme no corredor roubou todo o meu foco, a porta que _____ tinha dito que eu não deveria entrar. Mas, analisando o tamanho da porta, devia ser algo bem grande que ela guardava. Merda, não posso pensar nessas coisas, _____ disse que eu não devia entrar. Porém meus pés ficavam imóveis.

Quieto, Jungkook. Nesse cômodo secreto deve ter um segredo que não é da sua conta.

Provavelmente era o segredo de _____, o que quer que ela estivesse escondendo. Infelizmente, minha curiosidade só aguçava a medida que eu pensava mais naquela maldita porta. Chegou em um ponto, que duas vozes já conversavam entre si sobre entrar ou não ser certo. Mas eu tenho que ficar quieto! _____ vai ficar chateada se eu entrar.

Porém... Ela nunca vai saber se eu der só uma olhadinha, não é?

Quando menos percebi, já estava com mão na maçaneta dizendo:

-Destranquelux.

A porta se abriu aos poucos e eu perdi o fôlego. Me perdoe, _____. Assim que pude visualizar o que aquele cômodo escondia, não soube se ficava surpreso ou preocupado.

Era um cômodo hospitalar, igual uma ala. Haviam aparelhos, uma maca, armário de remédios e tons de azul decorando a parede, porém estava sem ninguém. Que merda era aquela?

Parecia que eu tinha aberto um portal para o hospital, mas porque _____ tem essas coisas em casa? Nem consegui pensar direito, quando ouvi o carro da família chegar na garagem. Me desesperei e fechei a porta novamente, corri feito uma bala para o meu quarto e subi no beliche na velocidade que conseguia.

Mal deitei e _____ abriu a porta do quarto, fingi estar lendo um exemplar de Os grandes feitiços de Randinny tentando ser natural. Mas eu estava cagado de medo. Quase tomei um susto assim que _____ resolveu subir no meu beliche mágico pela primeira vez e me fitou.

Santo Rumpelstiltskin me ajude.

-Oi. Como foi passar o dia sozinho?- É a primeira coisa que _____ me perguntou. Em seguida, ela consegue subir na minha cama flutuante e sentar ao meu lado.

-Foi estranho.- Não tinha outra palavra pra definir. Pensando bem, péssimo seria um ótimo sinônimo.

-O meu também. -Ela se remexe um pouco, parecendo estar constrangida pelo show que teve mais cedo.

-Desculpa ter te deixado aqui sozinho, é que a minha mãe as vezes é um pouco... exagerada. -_____ diz. Nego com a cabeça.

-Não se preocupe, estou de boas.

-Trouxe uma coisa pra você. -Falou sorrindo bem mais. Ela tira um pacote de Doritos que estava escondido em suas costas.

-Não é grande coisa, mas...

-Obrigado. -Praticamente ataquei o pacote assim que o vi. Um Doritos num dia tenebroso com o esse salva vidas! _____ ri.

-Você é a melhor cliente do mundo.- Falo com as mãos vermelhas graças ao corante do salgadinho.

-Eu sei. Quer ver Shrek comigo?- Agora sim ela parece a _____ que eu conheço.

-Claro.- Respondi com a boca cheia.

Não tocamos no assunto sobre o que fizemoa durante o nosso dia, era algo íntimo de nós dois. Mesmo assim, estávamos felizes sem um clima estranho atrapalhando tudo. Confesso as vezes ainda pensar no meu pai, mas não sei como ficar com _____ tornava tudo bem mais suportável. Como se o peso dos nossos problemas se tornasse menor. Foi desse jeito que um dia bosta se tornou agradável com _____.

Senti que ela estava ali por mim e eu por ela, ter esse pensamento comigo me fez feliz. 


Notas Finais


Eu fiz piada com a Renner, mas quero deixar claro q as roupas de lá tao um horror de caro ta?
Oq sera q o segredo da nossa protagonista? Heheheh

Playlist da fic: https://youtube.com/playlist?list=PLF8KX27-wp1AuXd6jWtWXL1vY-WX8AIcE

Betado por: @EverMochi


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