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História Fairy City - The Help


Escrita por: Barthoviche

Notas do Autor


Ola!

Tirei umas ferias de dois dias de Fairy City!

Então, o motivo dessa introduçãozinha é simples: EDEN’S ZERO, do nosso Hiro Mashima! Já viram?! É de matar! Eu amo a Rebecca e Shikki, este promete ser o novo Natsu no meu kokoro (uma vez que Hiro fedeu o final de Fairy Tail). E, de forma muito interessante, o tempo ou posso dizer, o ambiente onde a historia se desenvolve coincide muito com o de Fairy City – robôs e uma era pós-apocalíptica de ficção cientifica. Uma vez que eu criei Fairy City para trazer uma versão mais futurística de Nalu, vou inspirar-me e muito em Eden’s Zero!

Era só isso!

Obrigada pela atenção ❤
Título: A ajuda.

Boa leitura!

Capítulo 14 - The Help


Fanfic / Fanfiction Fairy City - The Help

Ajudar é sem segundas intenções

Sem pedir nada em troca

Sem esperar que façam o mesmo por ti

É oferecer o que podes dar


Ano 251 da Nova Terra

Primavera na Cidade de Fairy City

Apartamento de Lucy



Lucy havia saído do seu apartamento para comprar mais comida, visto que teria de ficar acordada ate tarde para que pudesse entregar o projeto logo de manhã. Porque ela tinha um companheiro que se recusava a ajuda-la nisso; os outros antes na verdade, não ajudavam realmente, mas pelo menos fingiam estar dentro do assunto e faziam-na companhia.

Ainda tentava descobrir porque Natsu passou a odia-la tanto.

Quando passava em frente a porta de Lissana, mesmo que a porta fosse isolante, ela pôde sentir a vibração da musica sob seus pés. Não era novidade não ser convidada para mais uma festa no campus. Então, ignorando o fato, andou ate ao próprio apartamento e entrou.

Meia-hora depois de ter arrumado os vários sacos de comida, trocou de roupa e deixou-se cair no sofá, próximo a tela tátil que exibia vários números e formulas. Suspirou, imaginando o quanto iria demorar e… bateram a porta.

— Dragneel? — indagou, depois de abrir a porta e ver quem esta ali, de pé, molhado da cabeça de cima a baixo e parecendo um demónio sexy dos infernos — O que fazes aqui? — ela foi ignorada, quando Natsu a empurrou para o lado e entrou na casa.

Tirou os sapatos próximo a porta e foi ate a sala de estar.

O som da porta sendo trancada invadiu o espaço.

Ele ignorou o pequeno suspiro que ela deixou escapar e sentou no sofá a sua frente, assumindo uma posição completamente a vontade. Analisou a tela acesa sobre a mesa de centro. Pegou o aparelho e analisou por alguns segundos. Lucy engolia o riso de cada vez que ele inclinava a tela para um lado e para o outro, rosnando e fazendo umas caretas estranhas.

— Meu pai não vai voltar ate ao próximo feriado. — ela disse, puxando o objeto das grandes mãos do rosado, ele nem reagiu — Podes ficar aqui se não tens mais aonde ir.

Ele voltou os olhos para o aparelho.

— O projeto…

— Sim. — afirmou a loira antes que ele pudesse terminar a frase — Estava armando todas as equações, mas fiquei com fome e parei para ir comprar. — calou-se outra vez, achando divertido a forma como ele tentava desmistificar o que estava na tela — Eu já desconfiava. Uma vez ouvi-te a explicar a matéria para Gray, e estava tudo correto, mesmo assim, tu falhaste no teste.

Natsu analisou a loira inexpressivo. Não fazia a mínima ideia do que estava ela a falar.

— Se não te deixares abalar pela tua visão e manteres a calma, vais entender tudo.

Deixou o aparelho ao lado dele e foi a cozinha, murmurando algo sobre trazer comida. Ele aproveitou o momento para entrar na plataforma da escola e procurar pela foto de que estavam a falar. E, para sua surpresa, havia já um separador aberto justa na foto dele.

Ele podia apostar que Lucy tinha amado a sua situação.

E a foto era má.

Tal como um idiota, pálido e parecendo um maldito fantasma, o seu rosto expressando desapontamento e surpresa quando ele ficava de olhos postos no casal que se beijava a sua frente.

Foi então que ele notou quem tinha feito a foto: Ultear!

Ela estava na festa?

Ele nem a viu ou cheirou!

Estava sim, Afinal, foi ela quem postou a foto e ela estava tão tramada. E ele que pensou que era Lucy quem seria a próxima noticia vergonhosa, não ele.


NATSU DRAGNEEL REJEITADO!


Era o titulo da foto.

Quase mil visualizações em meia-hora?

Muitos dos que visualizaram, favoritaram, todos menos Lucy.

Quatrocentos e muitos comentários!?

Rolando e arfando, ele não conseguia ler todos os cometários, mas com certeza, pelo tamanho mínimo de cada um, eram ofensas. Pelo menos ele via as miniaturas de cada um, muitos das raparigas que iam arrastar-se aos seus pés e outros dos seus atuais namorados. Mas, ele imediatamente ficou mais calmo quando viu a miniatura da foto de Lucy.

Respirou fundo, acalmando-se – mas com certeza não seguindo concelho dela – e então ele conseguiu ver os contornos das letras, das palavras e, por fim, das frases.

Lucy Hearty: Chegaste assim tão baixo, Ultear? Devias tirar a foto antes que arruínes a vida dele, porque ele, ao contrario de ti, tem que zelar pela imagem da família. Todos têm uma fase vergonhosa destas na vida, e tu, mais do que ninguém deves saber disso, porque tu ainda estas nela!

Pouquíssimas pessoas suportaram as palavras de Lucy, a maioria eram outros comentários ofensivos a mesma. Gray havia favoritado o comentário dela. Mas Natsu não entendia porque ela estava do seu lado! Fê-la chorar mesmo hoje de manhã e ela merecia dizima-lo em publico também.

— Dragneel?! — ela gritou da cozinha e ele desligou o aparelho as pressas.

— O que queres?

— O que queres? — ela indagou de volta, rindo — Queres sanduiches?

Natsu voltou-se para a pequena cabeça dourada do outro lado da sala, parte do corpo dela escondido pelo balcão da kitchenette.

Ela cozinha? Ela esta a cozinhar para mim? — pensava, arregalando os olhos mais a cada segundo — S-sim!

Uns minutos mais tarde ela voltou com dois pratos, um com dois sanduiches e outro com uma montanha deles. Ambos comeram, Natsu com mais apetite e achando a comido extremamente deliciosa para uma nerd. E então, satisfeitos, começaram a resolver as equações.

Lucy tinha sempre que explicar ao rosado que números estavam na tela para que ele os compreendesse e assim fizesse as contas necessárias. Ela sabia. O melhor Dragão da Acnologia Company tinha um defeito que nem mesmo ele sabia. Natsu era disléxico. Mas isso não afetou em nada o seu desempenho cerebral, porque, mesmo assim, ele continuava um ser humano com capacidades extraordinárias.

Terminaram o trabalho em uma hora.

E ele tinha de admitir, era de longe o melhor projeto daquela escola.

Mas Natsu ainda tinha um grande problema sobre os ombros: como ele ia safar-se dos problemas que vinham junto da foto? Temia ir ao próprio apartamento e encontrar Zeref a espera dele com uma arma. E ir ao dormitório de Gray estava fora de questão, ele ressonava tanto que ele ficaria acordado por dez dias imaginando aquele som horrível.

Já Lucy, estava sonolenta. Quase dormiu na mesa por duas vezes logo, ele não podia ficar mais nem um segundo ali. Deveria ir para o seu quarto e morrer.

— Precisas contactar alguém? — ela perguntou, estendendo imediatamente o seu telefone. Foi então que ele notou o que ela vestia: um casaco e uma calça de moletom, todos cor-de-rosa e ele apenas com as calças de harém.

Teve vontade de despi-la e vestir-se a si mesmo com as roupas. Mas ele apenas discou o numero de Makarof, tinha de explicar tudo a ele antes que fosse expulso.

— Natsu?! Onde estas que não te encontraram no teu quarto?! Tens ideia do quão tarde estas para estares fora…

— Velhote…

— Zeref, o teu irmão, contactou-me irritado, rapaz! Volta o mais depressa possível para o teu apartamento ou eu vou…

— Velhote! — tentou outra vez, vendo que era ignorado.

— Sem mencionar que violaste umas quantas regras da escola! Pensei que te tinha avisado que era a ultima vez que eras perdoado!

— Velhote!!! — berrou, assustando Lucy que ficou ereta e quase de afundou no encontro do sofá com um gritinho.

— É uma menina?! — Makarof perguntou do outro lado da linha e Natsu entrou, finalmente, em pânico. Qual desculpa seria capaz de acobertar aquela? Como iria convencer o Vice-diretor Dreyar que estava fora do seu quarto, naquela hora da madruga com uma menina?

Lucy, mais rápido do que Natsu esperava, tirou-lhe o aparelho das mãos e começou a falar com o outro.

— Excelentíssimo Vice-diretor Makarof? Que prazer falar consigo!

Natsu tentou alcançar o telefone outra vez, mas Lucy escorregou para longe e ele estava quase paralisado no seu medo interior: era a oportunidade perfeita para Lucy acabar de vez com a vida académica de Natsu Dragneel.

— Ola, quem fala?

— Sou Lucy! Lucy Heartfilia, o meu pai esteve aqui no campus semana passada. Pedi ao Natsu para ligar porque ele disse que o senhor é ótimo na cozinha e eu queria muito a sua receita de Lamen de Porco e Soja. Natsu não parava de falar dos seus pratos de carne e eu pensei em cozinhar para experimentar também. Podia dizer-me qual o seu segredo?

— S-sim, claro! Minha menina, dou-lhe a receita mas o segredo, terá de descobrir por si mesma. — o mais velho ria envergonhado pelas palavra dela.

— Oh, muito obrigada, Senhor Dreyar! E, se não se importasse, queria que Natsu tivesse permissão para ficar no meu apartamento por tempo indeterminado, visto que temos trabalho para fazer em equipa! Prometo mantê-lo na linha, visto que este idiota anda abusando da sua boa vontade! — Lucy continuava, sob o olhar esbulhado de Dragneel.

— Claro, claro. Como posso negar algo a doce Lucy? Conto contigo para o educares.

— Posso ajuda-lo com os estudos.

— Oh sim, isso seria de grande ajuda! — Makarof apreciou.

— E mais uma coisa: eu tenho namorado… aqui… no campus… — mentiu, pensando que o fato de August estar fora não ajudava nesse momento — Então, não se preocupe, vou mantê-lo distante de mim. E tenho cinturão negro, logo ele não tem chance!

— Que menina mais fofa! — Makarof rica com ela — Obrigada, Lucy. Eu realmente fiquei preocupado com o fato de teres um outro rapaz sob o teu teto. Disseste algo ao teu pai?

— Sim, sem problemas, senhor! — disse nervosa.

— Natsu realmente falou dos meus cozinhados?

— Oh, sim! — Lucy dramatizou e Natsu apertou os cabelos entre os dedos, exasperado — Não parou de falar deles desde que começamos a jantar!

— Isso foi inesperado…

— Ah! A fotografia que o senhor recebeu… aquela que esta na plataforma social da escola, é uma foto que montamos para brincar com o Natsu, mas ele não gostou da brincadeira então vamos tira-la do ar o mais depressa possível.

Makarof riu a plenos pulmões.

— Ainda bem. — ele disse aliviado pelo telefone — Ele estaria em grandes problemas se essa foto saísse pela rede exterior.

— Sim, por isso ele não gostou. — Lucy riu, procurando algo nos olhos assustados do rosado — Se precisar de algo, chame para este numero. Natsu perdeu o seu telemóvel.

— Ok, querida. Muito obrigada e entrarei em contacto para saber mais sobre essa vossa parceria e, diga ao Natsu, que farei rolo de carne na próxima semana e vocês podem vir. — ele convidou, ainda rindo, parecendo imensamente feliz com as ultimas descobertas da noite — Vou enviar-te a receita em dois minutos.

— Obrigada, Senhor Dreyar. Tenha uma boa noite.

— Igualmente.

Desligou e voltou-se para o rosado, que estava mais pálido do que neve. Foram precisos vários segundos para que ele finalmente fechasse a boca e parasse de furar Lucy com os olhos arregalados de terror. Ainda estava difícil de acreditar que Lucy havia acabado de salvar o que restava da sua vida.

E ele nem sabia que ela era tão boa atriz.

Lucy sabia que ele comia na casa do Vice-diretor?

— Tu?! — chamou — Como sabes que eu como na casa do velhote e que eu gosto de carne?

— Eu adivinhei. — mentiu. Na verdade havia posto Aires, um dos seus andróides, a seguir o rosado. Ainda queria saber mais sobre ele — E comes carne todos os dias.

— E… Se eu não comesse na casa dele?!

— Estaríamos lixados!

— QUÊ?!

Ele teve de gritar desta vez. Como ela podia ser tão casual com um assunto tão delicado? Se fossem flagrados a mentir para o Vice-diretor, era melhor nem sequer estarem mais nos limites da escola.

— E tu chamaste-me idiota! — Natsu lembrou-se.

— Já me chamaste isso incontáveis vezes.

Calou-se.

Ela tinha razão.

Porem, ele ainda não sabia onde passar a noite. E Makarof poderia telefonar a Gray e, o moreno que não sabia de nada, podia arruinar toda a mentira que o mantinha agora. E porque raios ela disse que o iria controlar?!

— Bom… — Lucy ergueu-se e espreguiçou — Vou buscar-te uma almofada la em cima. Dormes no sofá!

Ela ainda queria ajudar.

— Não, sua estupida Heartfilia, eu não preciso da tua ajuda! — brandiu antes de andar para a porta, abri-la e sair batendo os pés furiosamente no piso polido de metal dos corredores.



Não demorou muito para que ele voltasse.

Bateu na porta e Lucy abriu-a.

Eu não preciso da ajuda dela! — dizia mentalmente, quando viu a carinha de sono da loira — Yo…

— Yo. — ela respondeu de volta.

Ela podia manter a sua estupida casa que ele não precisava dela. Tinha milhares de amigos com apartamento igualmente bons, e que o deixariam dormir com eles naquela noite. Ele não podia ir ao próprio apartamento visto que Makarof pensava que ele estava com ela.

Ainda recusava tudo dela nos seus pensamentos conflituantes, isso enquanto entrava dentro da casa e voltava a tirar os sapatos e o casco molhado. Andou ate a sala de estar, encontrando o sofá aberto em forma de uma larga cama e com cobertores e almofadas.

A porta foi fechada com aquele familiar som do sistema hidráulico das fechaduras. Ele sorriu para a cama improvisada.

— Tu sabias que eu voltaria.

— Sim.

Ela disse simplesmente, passando por ele e sentando-se numa enorme poltrona cor-de-rosa. Natsu ainda se perguntava porque tinha ido ali e não aos apartamentos dos seus milhares de amigos. Ou talvez ele pensasse que não tinha amigos.

Durante a hora que ele passou na rua, percorreu todas as ruas e sentou-se num banco, analisando um dos androides de Lucy que estava de guarda. Loke. Um androide alto, de cabelos castanhos e olhos escuros. Ele sentou-se ao lado de Natsu e falou da loira durante uma hora inteira. Natsu quase que o queimava ali, mas estar sozinho não era algo que o deliciava agora. Então, paciente, ouviu tudo e, quem sabe ainda podia descobrir algo útil.

Soube que ela gostava de batido de café com chocolate.

Então, não porque queria agrada-la, ele comprou um dos batidos de café com chocolate mais deliciosos da cidade estudantil, recomendação do androide que acabava de apanhar uma nova vítima para ouvi-lo falar dela.

— Podes vestir essas calças. — um par de calças aterrou na sua cabeça e depois uma t-shirt.

Ele pegou as peças com a mão livre e as analisou. O tecido era confortável e não o tecido ergonómico que Acnologia produzia.

— São teus? — indagou, observando que as roupas eram muito, mas muito largas para ela alem do que, eram de rapazes: cores neutras e escuras, diferentes das dela.

— São de… um amigo. Ele esqueceu dessas roupas porque ele vem lava-las todas as semanas aqui em casa.

Ele pousou a sua pequena carga e vestiu as roupas, depois de ter ficado completamente nu a frente dela. Mas Lucy nem pode apreciar isso uma vez que estava ocupada demais digitando algo no computador.

— Porque raios tens roupas do meu tamanho na tua casa?

— Eu gosto de roupas largas. Não sei porquê, mas são muito confortáveis. — ela continuava digitando enquanto falava com ele — Já esta.

— O quê?!

— Eu e Happy invadimos o sistema e deletamos a foto de todo os aparelhos e redes sociais que poderiam existir! — ela sorriu para a tela, sem olhar para ele.

— A foto? Serio? E que é Happy?

— Sim, a foto de hoje. Serio. E Happy é o meu computador central. Ele fica fora do campus logo é muito fácil derrubar qualquer firewall daqui.

Ele não quis perguntar mais nada. Já sabia que ela era um hacker dos infernos, uma vez que o seguiu com as camaras de vigilância uma vez, mas não sabia de esse computar fora do campus. Logo, era uma informação de ouro.

Aproximou-se dela e viu melhor. Comida. Pacotes e pacotes de comida espalhados pelo chão, alguns abertos e outros ainda intactos. Natsu sentou-se no sofá-cama e estendeu-a o pequeno pacote que trazia consigo.

— Comprei café.

Ela o encarou confusa.

— Tem veneno?

Ele reprimiu em riso e estendeu o copo alto cheio de batido fresco para ela. Pegou o seu e descobriu que também adorava aquela bebida. Enquanto bebericava e devorava alguns dos sacos de comida, esticou o pescoço e viu que Lucy conversava com Gray.

Boa.

— QUÊ?! — ele quase engasgou-se com a bebida, e impedindo um ataque cardíaco pela terceira vez naquela noite. Lucy voltou-se para ele preocupada.

— O que houve?!

— Não me venhas com essa carinha inocente, Heartfilia! Porque raios estas a conversas com Gray?!

— Ele perguntou por ti. Eu estava dizendo para que ele telefonasse para o meu numero assim vocês podem conversar melhor. — ela respondeu calmamente.

— Porquê?!

— Porque estas sem telefone, idiota! — foi a vez de ela rolar os olhos.

De repente o telefone rosa e cheio de adesivos alfanuméricos começou a tocar sobre a mesa e Natsu praticamente voou sobre o aparelho.

— Ola, Lucy.

— Sou eu, cérebro de gelo!

— Oh, sim, Natsu. Eu queria mesmo falar contigo! Mas aparentemente estas incontactável!

— Meio que perdi o meu telefone. — dizia, ignorando a presença da loira ao lado dele, esticando-se para ouvir a conversa.

— Certo…? Então porque o velhote telefonou-me?!

— Oh, merda!

— Eu disse a mesma coisa! Eu estava perto de ir dormir quando ele telefona dizendo que Lucy é a tua nova parceira e que vais dormir na casa dela. VAIS DORMIR NA CASA DA GOSTOSA DA LUCY HEARTFILIA?!

— É uma longa historia, conto mais tarde.

— OK, mas quero todos os detalhes quando voltares para a escola. Todos os detalhes, Dragneel! Por exemplo, o primeiro abraço, o primeiro beijo, ate ao primeiro…

— Cala a boca e isso é nojento, ate mesmo para ti!

— Brincadeirinha! Vou dormir e sonhar com uma gostosa dessa ao meu lado. — ele desligou e Natsu pousou o telefone suspirando ao lado da loira.

Aparentemente, ela digitava algo para alguém. E, espreitando a conversa, esse alguém se chamava Dan. E quem era ele? Se fosse um aluno do campus, só podia ser das classes mais avançadas porque ele não conhecia esse. Mas Natsu não se importava para quem era, então só leu a conversa.

Dan: Estas livre no sábado, linda?

Lucy: Yeah :-)

Dan: Boa! Isso vai ser divertido! Lembra-te, as oito.

Lucy: Eu sei e mal posso esperar!

Dan: Ah! E sobre aquilo…?

Lucy: Resolvemos quando eu sai das aulas amanha!

Dan: Há que horas?

Lucy: 6:30 da tarde.

Dan: Vou buscar-te.

Lucy: ok

Dan: No meu Lexus  ;-)

Lucy: Claro, claro -_-

Dan: bricadeira.

Lucy: Então, amanha resolvemos aquilo e sábado na tua casa?

Dan: Sim.

Lucy: Isso será incrível!

Dan: EU SEI!

Lucy: Eu devia vesti algo bem bonito.

Dan: A tua cara.

Lucy: Muito divertido, mas agora devo ir porque tem um idiota a ler a nossa conversa.

Dan: Um rapaz na tua casa a essa hora?

Lucy: Primo.

Dan: Posso bater nele?

Lucy: Não vale de nada.

Dan: Ok. Boa noite.

Lucy: Txau :-*

Ela desligou tudo antes de erguer-se e pegar o seu telefone. Emborcou o batido todo na boca e bebeu-o em três goles. Voltou-se para as escadas, subindo cada degrau devagar e calculadamente.

— Quem era esse? — ele murmurou mas Lucy parou de subir, indicando que havia ouvido o que ele havia dito.

— Um amigo. — ela respondeu, sem se mover sequer um centímetro, como se esperasse a sua reação depois disso.

— E porque ele falou assim contigo?

— Assim como?!

— Aonde vais no sábado? — ignorou a pergunta dela.

— A uma festa.

— Com ele?

— Sim.

— Ele é o teu novo namorado? Já trocaste o August já?

— Não!

— Estas a mentir!

— Não estou!

— Estas a mentir, porra!

— E porque eu faria isso?!

— Ele é o teu namorado ou não?!

— Merda, Natsu! Porque te importas? — ela gritou depois de subir os degraus de faltavam a correr e fechar-se no seu quarto.

Ela tinha razão.

Porque ele se importava?!



Notas Finais


Porque ele se importa gente? 😂


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