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História Fairy City - Priceless


Escrita por: Barthoviche

Notas do Autor


Amaram o outro cap?!

Espero que sim!
Para esses comentarios que enchem o meu peito!
Obrigada a todos <3

titulo: Sem Preço / Impagável / Inestimável!

Capítulo 30 - Priceless


Fanfic / Fanfiction Fairy City - Priceless

Quando eu te vi

Eu somente pensei em você

Quando eu te amo

Vou enterrar você em minhas memórias

Viverei apenas com essas memórias

Seus olhos, seu rosto

Se eu puder esquecer tudo isso

Eu poderei voltar?

[Bumkey]

Ano 251 da Nova Terra

Verão em Fairy City

Centro Comercial

 

Natsu ainda estava corado.

Notou isso quando ela tocou as suas bochechas, dizendo que ele estava quente, sorrindo como o sol para depois deixa-lo, com a desculpa de que tinha de vestir uma roupa melhor. O toque só o fizera corar mais. Mas, nesse preciso momento, a esperava, não entendendo porque as mulheres tinham a mania de vestir uma roupa para cada ocasião…sendo que ela ainda tinha a roupa suada e lamacenta.

Deve ter tido outro treino com a androide de agua.

Ela pediu dez minutos e já tinham passado nove. Bufou, rodando sobre si próprio, relembrando-se que, meninas também tinha a mania de se atrasarem mais do que o suposto. Por ela, esperaria meia-hora, mas tinha fome…muita fome.

— Natsu. — a voz da loira revibrou nos seus tímpanos, o fazendo rodar rápido demais e ficar paralisado logo a seguir.

Ao contrario dele – que usava uma t-shirt vermelha por baixo do fino casaco, Lucy usava um singleto azul, cheio de estrelinhas que brilhavam em contacto com o sol radiante, que, pelos vistos, ficava super apertado nela, deixando aqueles seios todos condecorados. A saia de um tom de amarelo o fez lembrar dos sorvetes de baunilha que ela adorava pôr nos shakes. Os cabelos soltos, de fazer inveja ao sol, soltavam o seu cheiro natural misturado ao do creme capilar de cereja.

Lucy ate usava um corante labial.

Ela também passou o dia todo escolhendo roupas?

Não, ela vestiu-se em apenas minutos, acabando por ficar linda assim porque era natural. Dragneel sabia que Lucy já era bonita, muito bonita, por sinal, mas, vê-la assim toda caprichada só para sair com ele deixou-o imerso em pensamentos inquisitivos sobre a anterior desconfiança que tinha sobre a mesma. Nem sabia ao certo porque a odiou tanto, porque fez uma criatura bela como ela chorar e porque ele, o rapaz mais destrutivo da escola teve que ficar contra a rapariga mais calculista e ardilosa – a mais sexy também.

Será que ela tinha pontos negativos?

— Luce. — respondeu, disfarçando a felicidade de vê-la.

— Estou atrasada? Pareces aborrecido! — indagou, ofegando, algo que o fez sorrir. Mal esperava o dia dela ofegar assim por ele, mesmo que fosse somente em sonhos.

— Não estou aborrecido e nem tu atrasada. — dizia, levantando-se da beira da fonte, onde estivera sentado e conferindo o relógio digital que flutuava acima da cidade, com números em néon.

Observou a loira outra vez, novamente sentindo o coração bater rápido demais e um suor frio brotar na sua testa. Já havia saído com muitas miúdas e ate levando um bom numero delas para o seu futon, mas sempre com um motivo secundário: o seu próprio prazer, novas ligações ou porque elas eram um desafio. A prima de Lissana, Yukino Agria, havia custado a sua popularidade e aumentou o seu descrédito na escola. E, naquele fatídico dia, que ele agora via como um dia glorioso, Lucy estendeu-lhe a mão… a menina mais linda, inteligente e doce (mesmo que ele preferisse que fosse só com ele) da escola.

Lucy contruía robôs, gostava de cozinhar e jogar videojogos.

Pessoas matar-se-iam apenas para tê-la nos braços e queria muito saber porque raios as pessoas eram más para ela. A desculpa dela ser uma herdeira não encaixava, porque ele também era e isso o rendeu uma desmedida faixa de amigos.

Porque o maior grupo da sala desdenhava dela?

Antes, ele iria socar meio mundo para saber a resposta, mas agora, estava mais preocupada em aproveitar o tempo com ela do que gasta-lo socando marmanjos. É. Amar alguém muda tudo!

Andavam rumo a praça de alimentação quando o telefone dela apitou.

Apertando o horológio digital, uma mensagem materializou-se uns centímetros acima do ecrã, deixando o resto codificado para os transeuntes.

— Uma mensagem? Quem era?

— Sim, é do Zach. — ela riu — Agora estamos em um grupo privado no sistema da escola. — informou-o, vendo que ele fechava a cara, desgostoso.

— Não deveria fazer um grupo com ele antes que eu possa reunir mais informações sobre ele. — desaprovava a atitude dela, cruzando os braços sobre o peito e sentindo vontade de socar o cretino novamente.

— Ele é simpático e sabe manter uma conversa.

 

[Zach: Lucy, onde estas? Podemos ter um encontro?]

 

Ela encarou o texto e depois o rosado ao seu lado. Natsu continuava carrancudo, mas isso não a afetou, ate a fez sorrir. Algo que o fez amassar a expressão. Ela bloqueou o aparelho e voltaram a caminhar.

— Acho que ele sobrevive sem uma resposta.

— Yah… — assentiu o dragão, com menos energia que podia, sorrindo porque Lucy não era do tipo que ficava colada ao aparelho de comunicação o dia todo — Vamos comer?

— Olha, Natsu! — ela berrou excitada, apontando para a loja de jogo milenares — Call of duty! Andei a procura desse jogo por anos e não havia sequer um dado sobre ele! — continuava com os olhos brilhando, estendo a mão para tentar tocar o flashdrive do jogo pelo painel de vidro.

Natsu, que nunca se interessou pela loja, permitiu-se analisa-la pela primeira vez. Era um prédio de vários andares, todos iluminado com varias cores, telas gigantescas expondo os trailers de filmes e jogos feitos pela maior empresa que existia – Acnologia Company. No piso térreo, que ele conseguia ver o interior da loja, haviam uma infinidade de prateleiras preenchidas de jogos ou outros afins.

Lucy penetrou o lugar, sem que ele sequer visse. Só a notou quando a loira passou a sua frente, pelo vidro da loja. Permitiu-se ficar um bom tempo a adora-la, e apreciando como ela pulava de estante em estante, tocando os armazenamentos e conferidos preços com as avaliações dos jogos, o tempo inteiro sorrindo e corando. Ela encarou-o pelo vidro e sorriu – apenas para ele – deixando-o agradecido por ter durado tempo suficiente para vivenciar aquele momento.

— Que brasa! — uns rapazes, de dentro da loja, sussurraram, apontando para ela, observando as formas curvilíneas do corpo dela desavergonhadamente.

— Espera por mim, Luce. — ditou, entrando também e ficando ao lado dela, bem próximo, vendo os rapazes encolherem e saírem as pressas da loja. O terror no rosto deles era anedótico… Zach não manifestava um pingo desse terror.

— Natsu, olha! Têm Fortnite também! — gemeu — puxando-o pelo braço. Ela abriu um sorriso ainda maior quando sentiu a palma ficar alargada ao máximo quando agarrou os bíceps dele — Fazem exatamente 789 dias que procuro por isto!

Natsu não via os jogos. Apenas o seu nome soando com tanta alegria naquela voz era a maior prova de territorialismo que ele podia ter. A maciez e o tom de voz não deixavam espaço para duvidas: ela era dele!

Leage Of Legends! Vi inúmeros testes para esse jogo, mas o papa nunca quis que eu participasse. — continuava, exalado alegria e excitação.

— E este? — Natsu pegou uma caixinha qualquer, analisando-a e depois estendendo-a para a loira.

— O código para entrar no maior servidor do World Of Warcraft! — ela berrou, para depois tapar a boca com os dedinhos e corar abrindo um sorriso envergonhado — Joguei todos os lançamentos! Este é muito novo e… — conferiu a caixa — Não esta a venda… O papa poderia dar-mo, mas ele negaria ate ao fim do mundo!

A loira pôs a caixa de volta na prateleira e andou para as outras, chiando desapontada. Natsu voltou os olhos escuros para a caixinha, como se ela fosse um potencial inimigo. Lucy não era uma herdeira direta, por isso não podia pedir favores a loja. Já ele era! Isso daria mais um motivo para Zeref diminuir a sua credibilidade na empresa, porem, o que importava agora era deixar Lucy feliz.

Ele já concebeu feitos hediondos por um carro de merda!

— Eu vou ver o que posso fazer. — asseverou o rosado, a voz caindo uma oitava.

— Quê!? — ela voltou-se rapidamente, quase derrubando os jogos que tinha nas mãos. Tinha uma mescla de felicidade e confusão na face feminina, o que fez o coração do rosado tropeçar um pouco — Não precisas fazer isso…

— É uma recompensa por toda a comida deliciosa que me deste. — voltou as costas a ela, andando ao balcão, afim de persuadir o gerente e, como é claro, impedi-la de ver o seu constrangimento.

Havia uma primeira vez para tudo.

Isso ele sabia.

Não sabia que essas primeiras vezes vinham todas juntas: o seu primeiro amor, era também a primeira mulher com quem ele se importou mais do que si mesmo e que a dava um presente, o primeiro presente que ele viria a oferecer na vida.

Com isso em mente, conseguiu que o empregado chamasse o gerente que, por sua vez, quase enfartou quando soube que os dois herdeiros da Acnologia estavam na loja. O homem quase que empurrava o jogo pela garganta do rosado, então, aproveitando-se disso, pegou mais alguns jogos de edição limitada para Lucy.

— Isso foi um gesto lindo. — o gerente contemplou-o, quando notou as reais intenções do rosado, que era adquirir os jogos para a sua namorada (pensou ele), quando ela ainda não tinha idade para os ter.

— Sim, sorte a dela.

— Acho que o senhor é mais sortudo. — piscou para ele.

— Yah… — engoliu a vergonha e saiu da loja, com todos os olhos nele e na bolsa que levava para a sua suposta namorada.

Mal chegaram na rua e Natsu pôs a bolsa entre as mãos da loira, esperando que isso o deixasse menos corado. Mas o efeito foi o completo oposto, uma vez que ela abraçou a bolsa como se fosse alguma joia preciosa e sorriu para ele, o rosto iluminado como um anjo. Dragneel viu-se obrigado a desviar o olhar.

— Natsu…obrigada.

— Não foste obrigada a nada. — murmurou arrogantemente, evitando olhar para o sorriso idiota que ela abria.

— Bom, acho que já estou satisfeita. — Lucy continuou sorrindo, vendo as pessoas começarem a abrir as barracas de comida — Vamos para casa? — indagou, deixando Natsu alarmado.

Ele não saiu com ela apenas para comprar jogos. Queria ficar mais tempo com ela – fora de casa, preferivelmente – uma vez que isso o instigaria a fazer outras coisas; julgando o modo como ela montou-o da ultima vez, teria de ser mais cauteloso.

— Escolhe um restaurante qualquer. — disparou o rosado — Degustamos os pratos e depois vais cozinhar para mim.

Acelerou o passo, ouvindo Heartfilia rir atras dele, mas seguindo-o obedientemente. Entraram num dos grandes restaurantes da praça, aquele que tinha ares da família dela – ouro, cetim branco e tapetes de peles. Ao avista-la, um dos serventes disponibilizou a melhor mesa e deixou dos folhetos de menu.

— Oh, Natsu, eles têm tantos pratos e ingredientes raros. — ela exasperou, estudando o menu, mas, em vez de fazer o mesmo, Natsu tinha os olhos pregados nela.

Aquilo era realmente um encontro. Estavam no restaurante mais fino da cidade, passearam e compraram coisas para ela, coisas que ele mesmo ofereceu a ela. Ele não sabia como fazê-la entender que aquilo era mais do que um ajuste de contas, mais do que uma amizade…queria fazê-la entender que se preocupava com ela e que cuidaria dela ate aonde a vida lhe permitisse.

— Há cem formas de pedir carne. — sussurrou maravilhada — Esparguete. Saladas gregas! Natsu, eles têm lasanha! — a frase o fez consultar o menu rapidamente — Mas têm tantos ingredientes refinados e baixos em calorias, acho que isso deve alterar o sabor. Não achas, Natsu?

— Decidiram o que querem jantar, senhor D. e senhorita H.? — o vocacionado falou próximo a eles, assustando a loira.

— Sim. — Natsu ultrapassou-a — O prato mais caro do menu.

— Com certeza, Senhor Dragneel.

A loira esperou que o homem fosse embora e voltou-se para o rosado. Perscrutou o restaurante, vendo todas as pessoas que certamente estariam presentes num dos jantares finos do seu pai ou num chá da sua mãe.

— Não gosto muito desse ambiente. — ela deu um sorriso fraco — Sem o quilo de roupas de grife que eu era obrigada a vestir, sinto-me nua aqui, no meio deles. Como se eu não estivesse usado uma capa de proteção. Nem gosto desses tipos de restaurante, tiram todo o gosto da comida… Eu ate comeria um ramén.

— Gostei da ideia. — ele sorriu, sentindo que havia conhecido mas um pedacinho dela — O que fazemos agora?

— Fugimos. — ela ditou, levantando da cadeira e andando rapidamente ate a porta de saída. Mas antes que atravessasse completamente o salão, sentiu as mãos quentes circundarem-na e a erguerem do chão.

— Eu sou mais rápido.

Com ela no colo, Natsu atravessou o restaurante rapidamente, projetando-se pela porta e ouvindo o resmungar dos mais velhos, que reprovavam aquela conduta. E mesmo que já estivessem a três quarteirões longe do restaurante, Natsu não parou de correr, cobiçando sentir mais dela nos braços e desejando ouvir mais daquele riso extasiado que ela soltava. Soltou-a quando alcançaram uma barraquinha japonesa com cheiro de carne de porco com molho de soja.

— É mais divertido quando estamos juntos! — ela continuou rindo, apoiando-se nele para recuperar o equilíbrio — Porque não eras assim antes? — indagou, vendo-o balançar os ombros.

Pediram cinco porções de ramén de porco, dois para ela e três para ele. Natsu suspirou aliviado, porque se tivesse de pedir comida para ele e uma acompanhante antes de uma foda, com certeza teria de ser a mais cara e, por cause do seu apetite, toda a sua mesada ia embora. Alem do que, a comida nem sempre era boa. Porem, Lucy, a herdeira mais rica, preferia comer massa na rua, de um copo de papel com pauzinhos descartáveis.

— Orgasmo de sabor. — ela gemeu profundamente, quando mastigava uma porção de carne, fazendo as calças dele ficarem muito apertadas — Natsu, é por isso que as meninas correm atras de ti, és um ótimo acompanhante. — ela disse depois de lançar a caixa de papel vazia no lixo.

Natsu, pela quantidade que tinha, teve de abrir todas as caixas – como se fossem grandes pratos – e despejou todas as massas num só, sorvendo tudo com vontade. Mal ela sabia que estava muito longe da verdade: ele nunca quis sair com ninguém e ele só ria caso visse algo divertido, mas o riso nunca saia completo. Nunca nenhuma menina riu de verdade com ele…era só fingimento, quando elas queriam algo.

— Vou fazer um grupo com nós os dois. Mas acho que vai ser na minha rede privada, alguém da escola pode invadir depois. — sorriu e sacou o telefone, digitado algumas coisas e depois o telemóvel dele vibrou — Já está!

— Como queiras… — murmurou com a boca cheia, sentindo o vento morno do cair da tarde. Estavam numa das mesas de madeira da praça, um pouco longe das pessoas, entre as Acácias Rubras.

Terminou de comer, fuzilado pela loira que descansava o rosto nos braços cruzados sobre a mesa. Se alguém o dissesse, há dois dias atras, que ele estaria num encontro com a sua cunhada e que ele iria amar isso, ele mesmo internaria o coitado num asilo. Decidiu leva-la para casa, e foi ela quem quebrou o silencio – que, por incrível que pareça, não era constrangedor:

— Agora que tenho os jogos que sempre quis, podes passar lá em casa para jogarmos as vezes. E podes ate trazer alguém. — dizia a loira, andando de ré para que o pudesse encarar, a brisa brincava com o seu cabelo — Só eu e Gajeel fica muito monótono.

— QUÊ?! — Natsu engasgou-se, parando subitamente de andar — Tu e Gajeel? Desde quando vocês são amigos? E desde quando ele vai jogar na tua casa?

— Desde quando isso te interessa? — ela riu, voltando de costas, esperando que isso cessasse as perguntas. Se soubesse que ele iria reagir assim, ficaria calada.

— Nem pensar! Vais dizer-me o que tu e ele fazem naquela casa, sozinhos! — pressionou o rosado, ficando ao lado dela, quase colado — Desembucha, loira!

— O mesmo que nós os dois fazíamos, Natsu: eu estou ajudando-o. Ele precisa de ajuda em algumas coisas do interesse dele e, pela minha posição nesse assunto, eu posso ajuda-lo. Ficamos amigos com o tempo.

— Desde quando? — indagou, engolindo o ciúme. Porque Lucy fazia o tipo que Gajeel gostava de caçar — Dá-me alguma informação e quem sabe eu possa ajudar.

— Bom, no segundo dia de aulas, ele já ia a minha casa…acho que ele quer conquistar a Levy. — Lucy disse, fazendo-o engasgar-se outra vez — Natsu, estou a dizer-te isso porque confio em ti, mas ele não, então, respeita este sigilo!

— Hay, hay! — ele assentiu, mordendo os lábios pela ordem deliciosa.

— Levy e Erza não são namoradas. Elas inventaram isso para se protegerem de potenciais… vagabundos e playboys. Gajeel soube disso, de alguma forma, e quer que eu o ajude a conquistar Levy. — admitiu, vendo o rosado, de olhos arregalados no horizonte.

— Eu sabia que elas não eram lésbias…

— Como?!

— Luce, Levy é minha prima. — disse apontado para o próprio cabelo, mas ela não entendeu. Natsu teve que balançar a cabeça de leve, estragando a pequena parte do penteado que se mantinha firme para que assim as mechas se soltassem.

Lucy percebeu agora.

A forma revoltada como o cabelo deles erguia rumo aos céus, repicando para todos os lados e formando mechas largas, mas suaves tal como a própria textura do cabelo deles. Alem da cor incomum, a franja comportava-se de forma estranha e… o nariz deles era igual. Como ela nunca reparou nisso?!

— Espera! Levy, digo isso pela cor do cabelo dela, é irmã de Wendy? — vociferou, vendo o rosado assentir com um meio sorriso — O nome delas também é meio parecido… E o sobrenome, o que houve com o sobrenome? McGarden e Marvel?!

— Levy é fruto do primeiro casamento da minha da tia Polluska…

O silencio voltou a cair sobre eles, com Lucy ponderando mais sobre essa estranha família do rosado. Sendo que a dela não ficava muito atras. Teria de confrontar Levy e saber porque raios reprovava tanto o próprio primo, levando em conta a lista de defeitos que ela fizera do primo, Lucy os julgou inimigos. Ou talvez, Levy o conhecesse tão bem que…

— Amanha estarei livre. — desta vez foi ele quem falou, vendo que estava próximos dos dormitórios femininos — Trago Gajeel comigo e tu trazes Levy. — disse, decidido a ajudar também e não pretendendo fiar a sós com ela.

Ficaram sozinhos por vários meses e foi tudo normal – dentro do possível, mas agora que soube que gostava dela, com certeza ficaria um clima estranho entre eles e que se deixariam levar por algo mais forte.

— Oh, sim! Isso seria ótimo! — ela gargalhou, mais relaxada e encarou o elevador do prédio delux — Bom…obrigada por tudo. Tu realmente serás um ótimo homem para se ter ao lado.

— Sim, acho… — assentiu, chutando uma pedrinha.

— Amanha, vens a que horas? — indagou, andando ate ao elevador, de ré e lentamente, sabendo que ele a ouviria de qualquer forma.

— Ao cair da tarde. — disse sem nem se dar conta.

— Perfeito. — disse digitando o piso e voltou-se para ele logo que estava dentro da caixa de metal — Obrigada outra vez, Natsu. Ah, talvez Zach venha almoçar aqui comigo, então não te aborreças caso sentias o cheiro dela na casa. Ate amanha, boa noite! — apressou a dizes, deixando que a porta fechasse antes de vê-lo fechar a cara.

Natsu rosnou alto, apercebendo-se de que era por isso que a loira estava a ser tão sorrateira. Obvio que ele não aprovaria a presença de Sting na casa dela, mas, Lucy era inteligente e deveria saber quando afastar-se. E, de uma coisa Natsu tinha a certeza, Zach Caine não sairia da casa dela ate que conseguisse o que desejava.

Gajeel seria um bom amigo para levar.

E se Levy estivesse presente, era bom mesmo que ele tivesse alguém para proteger a sua retaguarda.


Notas Finais


hehehehehehe

Cheiraram a treta?
Pois ela vai demorar.

No proximo falarei de August...


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